Vagueando na Notícia


Participe do fórum, é rápido e fácil

Vagueando na Notícia
Vagueando na Notícia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Ecologia regional

2 participantes

Página 1 de 4 1, 2, 3, 4  Seguinte

Ir para baixo

Ecologia regional Empty Ecologia regional

Mensagem por Kllüx Sex Fev 12, 2010 7:05 am

Biodiversidade: Vila Real vai proteger borboleta azul e outras espécies ameaçadas



A Câmara de Vila Real arranca até abril com um programa de preservação da biodiversidade que quer envolver os produtores de gado e restaurantes na proteção das espécies, algumas delas ameaçadas como a borboleta azul

O vereador Miguel Esteves disse hoje à Agência Lusa que o programa inclui dois projetos - "Seivacorgo" e "Proteger é conhecer" - contando com um financiamento de 1,7 milhões de euros, aprovado no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte).

Nos próximos dois anos, a autarquia quer transformar Vila Real num concelho "emblemático" na preservação da biodiversidade.

Com o "Proteger é Conhecer", a autarquia pretende proteger as várias espécies que vivem neste território, algumas delas ameaçadas, nomeadamente o lepidóptero maculinea alcon, vulgarmente conhecido como borboleta azul, que possui uma colónia no Parque Natural do Alvão (PNA) e se encontra ameaçada em muitos países do Centro e Norte da Europa.

Para o efeito, o projeto inclui a construção da Estação da Maculinea, na zona da Campeã, onde vai ser possível observar o ciclo biológico desta espécie.

Trata-se um de lepidóptero bastante frágil e com baixa tolerância a variações no ecossistema, necessitando de condições ecológicas específicas.

Necessita designadamente da presença da sua planta hospedeira, a genciana (gentiana pneumonanthe), onde coloca os ovos, assim como da formiga do género myrmica que a alimenta no seu formigueiro durante as últimas fases larvares.

As maiores ameaças para esta espécie são o homem e o gado, que destroem os lameiros onde cresce a genciana.

Por isso, segundo Miguel Esteves, a ideia é também envolver os produtores de gado de raça maronesa do Alvão, para que se associem à preservação da espécie, respeitando a agropecuária tradicional e aplicando técnicas amigas do ambiente.

Em consequência será concedido um "selo de qualidade" à carne maronesa e incentivados os restaurantes a servirem este produto.

O "Seivacorgo" destina-se à proteção das margens ribeirinhas dos rios Corgos e Cabril e dos seus afluentes.

"No fundo é preservar as margens, a biodiversidade, quer a fauna quer a flora, que aqui habitam e fazem parte destes ecossistemas", salientou o vereador.

O programa inclui a realização de rogas do rio (ações de limpeza dos cursos de água), e a colocação de câmaras subaquáticas nos rios para que, no centro de monitorização, se possa acompanhar a evolução de algumas espécies piscícolas.

Serão organizados acampamentos ecológicos, "biopercursos" com guias, criado o "biomóvel", um veículo equipado com laboratório móvel sobre a biodiversidade que irá percorrer o concelho e aplicadas técnicas de engenharia biofísica para a recuperação das margens do rio Corgo.

Miguel Esteves referiu ainda a criação do "Fundo da Biodiversidade de Vila Real", o qual será aplicado na continuidade do projeto.

A autarquia conta com a parceria da Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, a associação Parques com Vida, a Quercus, o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Kllüx
Kllüx

Pontos : 11230

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Cidades transmontanas distinguidas pela qualidade ambiental

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 07, 2010 6:45 am

Bragança e Macedo

Ecologia regional Bandeira_verde

Cidades transmontanas distinguidas pela qualidade ambiental

As cidades de Bragança e Macedo de Cavaleiros voltaram a ser contempladas com a Bandeira Verde ECO XXI.

O município de Macedo subiu na tabela classificativa e é agora o quarto do país com maior qualidade ambiental.

O presidente da Câmara Municipal de Macedo, refere que este galardão “está cada vez mais consolidado e confirma a estratégia de aposta na qualidade ambiental em todos os aspectos”.

“Mais uma vez conseguimos superar largamente os objectivos do projecto” salienta Beraldino Pinto.

O autarca enumera os factores que contribuíram para a obtenção do galardão e sublinha que a existência de duas bandeiras azuis na Albufeira do Azibo ajudou a somar pontos.

“A qualidade da água, do ordenamento do território, a aposta na valorização dos recursos naturais e a conservação da natureza são aspectos que estão presentes no projecto” afirma, acrescenta que “o facto de termos praias certificadas com qualidade também ajuda e traduz-se em pontuação”.

Quanto ao município de Bragança, é o quarto ano consecutivo que arrecada este galardão, que distingue as boas práticas de sustentabilidade implementadas.

O autarca local diz que este prémio resulta da estratégia de sustentabilidade seguida pelo município e que quer intensificar nos próximos anos.

“Esta distinção serve para trabalhar de forma que no próximo ano possamos conseguir bastante mais e o município já tem no seu curriculum imensas referências” realça Jorge Nunes, “tanto no âmbito das tecnologias de informação e comunicação como no âmbito da competitividade no plano da energia”.

A Bandeira Verde ECO XXI, que premeia a qualidade ambiental, associada ao desenvolvimento sustentável.


Brigantia, 2010-06-07
In DTM

Ecologia regional 000203E4

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Animais à boleia dos transportes

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 21, 2010 6:21 am

Animais à boleia dos transportes

Ecologia regional Borboleta__azul

Vila Real quer mostrar à população animais da região à beira da extinção

A salamandra, o sardão, a borboleta azul ou a gralha de bico vermelho vão apanhar a boleia dos autocarros urbanos de Vila Real, no âmbito de uma campanha que visa dar a conhecer espécies em risco de extinção no concelho, escreve a Lusa.

João Queirós, responsável pela concessionária dos transportes públicos urbanos, a Corgobus, referiu que vão ser disponibilizados 10 autocarros da frota, os quais vão ser ocupados, nas partes laterais exteriores, com imagens dos animais mais emblemáticos do concelho.

A iniciativa é lançada pela autarquia e está inserida no Programa de Preservação da Biodiversidade de Vila Real que conta com um financiamento de 1,7 milhões de euros, aprovado no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte).

Com a Corgobus vão viajar a salamandra, o sardão, um morcego, a borboleta azul e a gralha de bico vermelho, entre outras espécies que habitam no Parque Natural do Alvão (PNA) e no rio Corgo e seus afluentes.

Este programa inclui dois projectos, o «Seivacorgo», que se destina à protecção das margens ribeirinhas dos rios Corgos e Cabril e dos seus afluentes, e o «Proteger é conhecer», que visa proteger as várias espécies que vivem neste território, algumas delas ameaçadas.

O vereador do pelouro do Ambiente, Miguel Esteves, referiu que nos próximos dois anos, a autarquia quer transformar Vila Real num concelho «emblemático» na preservação da biodiversidade.

Se até as espécies em extinção utilizam os serviços, a Corgobus lança o desafio à população da cidade: «porque não experimenta também?».

Em tempo de aulas, a empresa contabiliza cerca de 7500 viagens dia, numero que desceu para as 5700.

O número de passageiros que utilizam o transporte público urbano de Vila Real tem, segundo João Queirós, «vindo sempre a crescer»

Lusa, 2010-07-21

Ecologia regional 000204AC

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty EDP pretende criar área protegida

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 21, 2010 8:39 am

Baixo Sabor e Foz Tua

Ecologia regional Edp_logo

EDP pretende criar área protegida

Trás-os-Montes poderá vir a dispor de uma das maiores áreas protegidas do país, no Baixo Sabor e Foz Tua, como forma de compensação pela construção das barragens. O parque «autosustentável» contará com uma verba de um milhão de euros anuais.

O parque regional Baixo Sabor e Foz Tua, para onde estão previstas duas barragens, terá mais de 60 mil hectares, com um centro interpretativo em Felgar, Moncorvo. A ideia está em elaboração. O parque natural será dos maiores do país, completamente auto-sustentável. “Um caso raro”, realçou Aires Ferreira, autarca de Moncorvo.

O projecto «agregará todos os compromissos ambientais no domínio dos projectos Sabor e Tua, e será gerido por uma associação de desenvolvimento regional e não pela EDP», adiantou Ferreira da Costa, administrador da EDP Produção.

O financiamento será através das verbas de compensações da construção dos dois empreendimentos, durante 75 anos. O equivalente a 3% da receita líquida de produção de energia das barragens, que está a ser provido desde o início da construção, cerca de um milhão de euros por ano.

A gestão do dinheiro ainda não está definida. As câmaras do Baixo Sabor constituíram uma Associação de Municípios para tratar da administração das compensações ambientais, mas a autarca de Alfândega da Fé, Berta Nunes, admitiu ontem, durante uma visita de eurodeputados ao Baixo Sabor, que as barragens “não têm trazido as riquezas esperadas” para a região, e por isso é preciso discutir “melhor” o assunto.

Glória Lopes in JN, 2010-07-21


Ecologia regional 000201CF

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty UTAD devolve corujas e águias à natureza

Mensagem por Joao Ruiz Sex Ago 06, 2010 6:01 am

.
UTAD devolve corujas e águias à natureza

Devolveu 15 aves

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) devolveu 15 aves à natureza, entre corujas do mato e águias de asa redonda, depois de serem tratadas e recuperadas no hospital de fauna selvagem, anunciou esta terça-feira a instituição, citada pela Lusa.

Entre o dia 22 de Julho e hoje, foram devolvidas à natureza várias aves que foram tratadas no centro Hospitalar de Recuperação de Fauna Selvagem - Hospital Veterinário da UTAD e que foram levadas feridas por militares, parques naturais, autarquias, caçadores e pessoas anónimas.

A academia transmontana refere, em comunicado, que possui a única unidade hospitalar para a recuperação de fauna selvagem no país, aberta 24 horas por dia, com um Túnel de Voo Octogonal onde as aves selvagens reeducam a sua sobrevivência.

As acções que visam a libertação das aves decorreram nos locais onde os animais foram recolhidos e na presença das pessoas que as encontraram e ainda de crianças e jovens, com vista à sua sensibilização ambiental.

A maioria das aves em causa são corujas do mato (Strix aluco), quer foram libertadas nas zonas de Sanfins do Douro (Alijó), Goujoim em Armamar, Abreiro (Mirandela), no Lugar da Estrada, (Peso da Régua), Fermentões (Sabrosa), Bobadela, (Boticas).

Foi ainda devolvida à natureza uma águia de asa redonda (Buteo buteo) no campus universitário de UTAD.

Hoje foram desenvolvidas três acções com libertação de corujas do mato em Cerva (Ribeira de Pena), Leomil (Moimenta da Beira) e Vila Nova de Paiva.

TVi24, 2010-08-06

Ecologia regional 000203CD

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Investigador mede, pesa e vê sexo dos morcegos

Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 08, 2010 5:09 am

.
«Caçada» no rio Tâmega

Investigador mede, pesa e vê sexo dos morcegos

A noite estava de feição: nem vento, nem luar. Paulo Barros estava com as expectativas altas. «Mal a noite comece a cair, vão começar a aparecer. É só esperar», diz, enquanto fuma um cigarro.

Antes, já dera o litro. De catana na mão, para desbravar vegetação indesejada, montou no rio uma rede, uma espécie de campo de voleibol aquático, mas com uma rede muito fina. De regresso à margem, montou o resto do estenderete. Numa pequena mesa colocou uma balança digital, um estojo com pinças, tesouras…alguns formulários…

Paulo Barros é investigador no Laboratório de Ecologia Aplicada da Universidade de Trás-os-Montes e anda a caçar morcegos. Para os estudar. Para já, o projecto é individual, mas Paulo Barros esperar vir a conseguir uma bolsa para um futuro doutoramento na academia.

Em Portugal, sabe-se muito de morcegos, mas dos cavernícolas, dos florestais há falta de informação, sobretudo a Norte, e é essa lacuna que eu estou a tentar colmatar?, explicou, anteontem à noite, durante uma caçada no rio Tâmega, em Chaves.

Junto da rede, Marco Fachada, amigo de Paulo Barros, interrompe a explicação. “Já está aqui um”, grita. Paulo, com um frontal luminoso na cabeça, corre para lá. “Já está a morder a rede”, anota Marco. Paulo dá uma ajuda para desemaranhar o morcego da rede. Quando consegue, mete-o num pequeno saco. “Vai ficar aqui cerca de 15 minutos para se acalmar”, explica.

De regresso à mesa e passados os 15 minutos, Paulo começa o estudo. Marco anota o que Paulo vai dizendo: “É um morcego anão, é um macho adulto, pesa 4,6 gramas e nas observações põe que está sexualmente activo”. Há gargalhadas. Paulo explica: “Sim, isso vê-se porque tem os testículos dilatados”. “E biopsia?”, pergunta Marco. “Não, desta espécie não é preciso”, esclarece Paulo. Com os testes feitos, Paulo abre a mão e solta o morcego. “Vai à tua vida”, diz-lhe

Margarida Luzio in JN, 2010-08-08

Ecologia regional 000201D1

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Serra do Alvão registou mais de 50 horas de concentração de ozono superior ao habitual

Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 08, 2010 5:13 am

.
Alerta à população

Serra do Alvão registou mais de 50 horas de concentração de ozono superior ao habitual

A Serra do Alvão, Vila Real, registou este ano mais de 50 horas de concentração de ozono acima do habitual, valores superiores aos do ano anterior e que poderão estar relacionados com os incêndios, revelou fonte da CCDRN.

A fonte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) disse à Agência Lusa que as concentrações de ozono acima de 180 microgramas por metro cúbico de ar obrigam a uma informação ao público.

Quando a concentração média ultrapassa os 240 microgramas por metro cúbico de ar as autoridades lançam um alerta à população.

Lusa, 2010-08-08
In DTM

Embarassed Rolling Eyes

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Libelinhas e Libélulas: vorazes predadoras de insectos

Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 22, 2010 6:43 am

.
Libelinhas e Libélulas: vorazes predadoras de insectos

por Joana capucho
Hoje

Ecologia regional Ng1333237

Quatro novas espécies foram encontradas no Parque Natural do Vale do Guadiana. A qualidade da água e a destruição da vegetação localizada junto às margens são a principal ameaça a estes seres que chegam a voar a 30 km/hora

Moscas, mosquitos, borboletas, abelhas e besouros são verdadeiros petiscos para as libelinhas e libélulas - consideradas por alguns especialistas autênticos "dragões voadores". Os Odonata, ordem a que pertencem, habitam a terra há aproximadamente 300 milhões de anos. Seres esplendorosos, de variadas cores e formatos, são inofensivos para o ser humano e têm uma função ecológica muito importante, uma vez que consomem uma grande quantidade de insectos, muitos deles bastante prejudiciais para o homem.

São conhecidas a nível mundial cerca de seis mil espécies da ordem Odonata, que se dividem em duas subordens: Zigoptera (libelinha) e Anisoptera (libélula). Em Portugal está confirmada a presença de 65. Há cerca de um ano atrás, foram recolhidas e identificadas 12 espécies no âmbito de um estágio no Parque Natural do Vale do Guadiana, quatro delas novas para a região: Sympecma fusca, Coenagrion caerulescens, Gomphus graslinii e Libellula quadrimaculata. Gomphus graslinii tem o estatuto de espécie "em perigo" no Livro Vermelho dos Invertebrados de Espanha e Coenagrion caerulescens está classificada de "vulnerável".

As libelinhas e libélulas ocupam ambientes diferentes nas duas fases de vida: enquanto ninfas habitam rios, ribeiros e lagoas, e os adultos são facilmente observados a sobrevoar os cursos de água e nas suas margens. Dentro do território do Parque Natural do Vale do Guadiana é na ribeira do Vascão que estes Odonatas fazem a postura dos ovos.

As maiores ameaças a estas eficazes predadoras de insectos ocorrem na sua fase larvar. "A principal ameaça para a conservação destas espécies é a poluição da água", refere Cristina Vieira, bióloga que realizou o estágio no Parque do Vale do Guadiana e a responsável pela identificação das espécies. "A agricultura e o pastoreio são também factores de ameaça à sobrevivência das libelinhas e libélulas", acrescenta.

A agricultura é responsável pelo desaparecimento de uma parte importante da vegetação, essencial para as ninfas se desenvolverem. Por outro lado, essa actividade é agravada pelo "comportamento agressivo do gado que, ao pisar as margens da ribeira, destrói a vegetação tão importante para os Odonatas".

Cristina Cardoso, bióloga e técnica superior do Parque do Vale do Guadiana, salienta que a "permanência do gado nas linhas de água e a consequente presença de excrementos (carregados de nitratos) agrava as condições do sistema aquático, prejudicando estas espécies". Por esta altura do ano, em que as secas são uma constante no Baixo Alentejo, nas pocinhas de água (pegos) concentra-se toda a vida, tanto os animais como os nutrientes, mas também os factores de ameaça, tornando as populações mais frágeis. A extracção de inertes, a captação de água dos pegos, a construção de açudes e as alterações climáticas são também ameaças a este grupo de insectos.

No que respeita a medidas de conservação destas espécies, Cristina Vieira refere "a manutenção da qualidade das linhas de água, com especial atenção para a preservação da vegetação ribeirinha existente".

As vigorosas asas permitem às libelinhas e libélulas um voo extremamente rápido (superior a 30 km/hora) e em todas as direcções. Os olhos, compostos por milhares de lentes microscópicas, permitem-lhes ter um campo de visão de quase 360º. Características que facilitam a captação de presas, mas que, ainda assim, não as livram de predadores como as andorinhas, os abelharucos, as garças e os guarda-rios.

In DN

Ecologia regional 000201CD

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Governo recua e inclui câmaras transmontanas na gestão do fundo do Sabor

Mensagem por Joao Ruiz Sex Nov 05, 2010 11:30 am

.
Gestão do fundo ambiental

Ecologia regional Barragem_baixo_sabor_st

Governo recua e inclui câmaras transmontanas na gestão do fundo do Sabor

Saiu fumo branco da reunião de ontem entre os autarcas da associação de municípios do Baixo Sabor e os Secretários de Estado do Ambiente e da Cultura e o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade.

Em causa estava a gestão do fundo ambiental criado por três por cento das receitas da barragem do Sabor, ou seja, cerca de meio milhão de euros por ano.

No final do encontro, que ontem decorreu em Vila Nova de Foz Côa, Aires Ferreira, presidente da Associação de Municípios, não escondia a satisfação.

"Estamos satisfeitos, agora é preciso concretizar a proposta avançada pelo Governo. A parte importante é a gestão de proximidade que a associação de municípios pode garantir. O conselho estratégico não tinha poderes e agora vai ser alterado, passando a ter pareceres vinculativos."

Uma das alterações acordadas passar por dar mais força ao conselho executivo que vai ajudar a gerir o fundo, que até aqui só tinha um carácter consultivo.

"É que as autarquias só tinham um representante. Depois é constituído pela CCDR, ONGs, universidades e não tinha um representante do ministério da cultura. E os municípios aceitam que seja o presidente do ICNB que continue como presidente do Fundo, dado que depois são criados mecanismos de proximidade."

O Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, admite que o Governo vai rever algumas das suas posições.

"também reconhecemols que a composição do conselho estratégico merece revisitação. Mas uma porposta nossa de vir a haver um contrato de gestão do fundo para haver uma gestão próxima das pessoas foi bem acatadas."

Outro dos pontos em cima da mesa foi a criação de uma área protegida, que poderia integrar as zonas do Sabor e do Tuas mas, sobre esta questão, Aires Ferreira explica que não houve consenso.

"falou-se mas não há consenso. É uma situação que mais tarde pode ser novamente vista. A associação de municipios defende uma área protegida para o Sabor, que vai até ao Maçãs." Mas defendem que seja de gestão regional e não sob a alçada do ICNB.

A reunião de ontem deixou a garantia de que o fundo ambiental da barragem do Sabor será gerido na região e por gente da terra, e não apenas pelo Instituto de Conservação da Natureza.

Brigantia, 2010-11-05
In DTM

Ecologia regional 0002053F

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Valor Douro quer acabar com lixeiras clandestinas na regiã

Mensagem por Joao Ruiz Seg Nov 29, 2010 4:15 am

.
Projecto «Valor Douro»

Valor Douro quer acabar com lixeiras clandestinas na região

É mais uma tentativa para acabar com as lixeiras clandestinas na região duriense.

O projecto “Valor Douro” foi apresentado em Carrazeda de Ansiães.

Abrange sete concelhos e representa um investimento de cerca de um milhão de euros.

A sua execução está a cargo da empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste, nos concelhos de Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor e Vila Nova de Foz Côa.

Durante dois anos vão ser corrigidas intrusões e disfunções paisagísticas provocadas pela falta de civismo de muitas pessoas.

“Infelizmente devido a más práticas pois as pessoas ainda não usam os ecocentros e não fazem reciclagem, vão abandonando os resíduos pela paisagem o que é um factor negativo para o desenvolvimento turístico da região” afirma director da Resíduos do Nordeste acrescentando que “o projecto Valor Douro vai fazer a remoção desses depósitos clandestinos de resíduos que ainda existem”. Por outro lado, “vai fazer também acções de sensibilização ambiental”.

Paulo Praça acrescenta que todo o lixo vai ser removido, com destaque para o da construção civil que neste momento constitui o principal problema.

“Os resíduos de construção e demolição são os que nos têm causado porque é um conjunto de resíduos que não estão separados, mistura betão com tijolo, com plástico e vidro”.

A empresa que recolhe o lixo dos concelhos do distrito de Bragança e ainda do de Foz Côa aguarda também o desenvolvimento de uma solução definitiva para os resíduos da construção e demolição.

Para o efeito existe já um compromisso com a CCDRN.

Até lá, apenas conta com a boa vontade dos empreiteiros.

“São alternativas distantes mas existe o ecocentro e o aterro sanitário onde se podem depositar os inertes, só que as pessoas não estão dispostas a fazer a separação em obra” explica o responsável.

O projecto Valor Douro só abrange sete concelhos da região, mas já foi aprovado um outro semelhante que permitirá limpar também os restantes.


Brigantia, 2010-11-29
In DTM

Ecologia regional 12489

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty A iniciativa é da Frauga contemplada

Mensagem por Joao Ruiz Sex Dez 24, 2010 10:51 am

.
Fundo EDP Biodiversidade 2010

A iniciativa é da Frauga contemplada

Quatro projectos nacionais sobre aves migradoras, árvores ribeirinhas, algas do fundo do mar e saberes associados às espécies do Parque Natural do Douro Internacional vão partilhar 500 mil euros, no âmbito da terceira edição do Fundo EDP Biodiversidade 2010.

A Spea (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) é uma das entidades que recebe financiamento, com o projecto de criação de um atlas das aves invernantes e migradoras de Portugal. A iniciativa pretende promover o conhecimento da distribuição e abundância das espécies de aves no período de migração pós-nupcial e de Inverno, em todo o país.

Saber mais sobre a biodiversidade genética das espécies de árvores ribeirinhas é outro dos projectos financiados, desta vez nas mãos do Instituto Superior de Agronomia. O objectivo é permitir melhorar o sucesso das acções de conservação nesse tipo de habitats.

O projecto do Centro de Ciência do Mar Algarve é outro dos vencedores, com o projecto Findkelp, dedicado às algas castanhas que ocorrem no fundo do mar e que dominam os habitats marinhos rochosos de baixa profundidade das regiões temperadas. Em Portugal existem sete espécies destas algas.

Preservar e valorizar o património natural e cultural associado ao Parque Natural do Douro Internacional – com especial destaque para os usos, práticas e saberes associados às espécies – conquistou a distinção. A iniciativa é da Frauga - Associação Desenvolvimento Integrado de Picote.

O Fundo EDP Biodiversidade foi criado em 2007 para financiar projectos associados à promoção e recuperação da biodiversidade, a um ritmo de 500 mil euros anuais até 2011.

Este foi o segundo ano consecutivo que sete organizações não governamentais de Ambiente – Associação Cívica Pró-Tâmega, Associação de Defesa da Praia da Madalena, Associação Amigos do Vale do Rio Tua, Centro de Estudos da Avifauna Ibérica, COAGRET (Coordenadora de Afectados pelas Grandes Barragens e Transvases), FAPAS (Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens), GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental), GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente) e Quercus - boicotaram o concurso, prescindindo de se candidatar ao fundo, como protesto contra “os impactes negativos das grandes barragens”, disseram num comunicado de final de Junho deste ano. “Abdicamos do Fundo EDP Biodiversidade enquanto persistirem na mentira de que as grandes barragens constituem um benefício para a Protecção da Natureza.”


Helena Geraldes, 2010-12-22
In DTM

Ecologia regional 0002053F

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Municípios do Baixo Sabor e ICNB chegam a acordo para gestão partilhada do fundo ambiental

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jan 21, 2011 8:29 am

.
800 mil euros anuais

Ecologia regional Baixo_sabor_tunel

Municípios do Baixo Sabor e ICNB chegam a acordo para gestão partilhada do fundo ambiental

Cerca de 800 mil euros anuais para investir em projectos de e para a região.

Foi essa a conclusão da reunião de ontem, que juntou à mesma mesa, em Alfândega da Fé, a Associação de Municípios do Baixo Sabor e o presidente do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).

Recorde-se que inicialmente estava previsto que fosse Tito Rosa a gerir os cerca de 800 mil euros que anualmente vão ser transferidos para um fundo de conservação da natureza, uma das contrapartidas para a construção da barragem do Baixo Sabor e que se vai manter pelos 75 anos de concessão do empreendimento à EDP.

Mas o protesto dos autarcas transmontanos fez o Governo recuar nessa intenção e criou um conselho estratégico que integra os municípios e outras instituições da região para gerir o dinheiro.

Ontem, o presidente do ICNB prometeu manter-se à margem desse processo e não criar problemas à região.

“Isto vai funcionar articuladamente com uma grande autonomia de escolha. Não vamos criar dificuldades nem opinião sobre o que vai ser feito aqui” garante o presidente do ICNB, acrescentando que “o que vai ser feito aqui vai ser decidido por quem está aqui que vai ser gerido por uma estrutura de apoio que vamos criar”. Tito Rosa explica ainda que “nós faremos o acompanhamento dos objectivos e os processo de auditoria do fundo”.

O recuo do Governo já tinha ficado decidido no dia 3 de Novembro, numa reunião em Vila Nova de Foz Côa mas ontem foi delineado o esboço de um protocolo que será assinado já em Fevereiro e que vai formalizar essa decisão.

“Acordámos os termos gerais do protocolo que deverá ser assinado no dia 1 de Fevereiro e delineámos uma estratégia para começar a fazer o plano de investimentos que apresentaremos ao conselho estratégico convocado para 1 de Março” afirma.

Actualmente já estão disponíveis cerca de 1,6 milhões de euros.

A presidente da câmara de Alfândega da Fé explica que poderá haver várias vantagens para a população com a gestão do dinheiro na região.

“A vantagem é envolver as populações e os seus representantes pois quando há uma gestão muito centralizada não se tem a percepção das reais necessidades e ás vezes tomam-se decisões que as pessoas aceitam mal” afirma Berta Nunes. “Esta gestão de proximidade tem essa vantagem: são as populações e os seus representantes que vão decidir onde se vai aplicar este dinheiro e isso dá logo à partida a garantia de uma melhor aceitação das decisões que são tomadas a nível local” salienta.

Um dos primeiros projectos a avançar poderá ser a criação de uma área protegida de âmbito regional na zona envolvente à barragem do Sabor.

Mas o fundo deverá estar aberto também à iniciativa privada.

“Á partida essa gestão vai ser feita com a abertura de candidaturas dirigidas aos municípios e a particulares pois é importante que uma fatia desse dinheiro possa fomentar também iniciativas privadas, dentro do espírito deste fundo” adianta a autarca.

Os municípios do Baixo Sabor comprometeram-se agora a estudar projectos que possam ser financiados por este fundo de conservação da natureza.

Brigantia, 2011-01-20
In DTM

Embarassed Rolling Eyes

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Resíduos do Nordeste aumenta 8% os materiais retomados em 2010

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 16, 2011 3:55 am

.
Tendência de crescimento

Resíduos do Nordeste aumenta 8% os materiais retomados em 2010

Desde o início da actividade da Resíduos do Nordeste a recolha selectiva tem registado um aumento gradual nos valores retomados. Em 2010 esse aumento traduziu-se em 8% face ao ano anterior.

Esta tendência de crescimento reflecte o esforço desenvolvido pela empresa a vários níveis, nomeadamente a existência de 14 ecocentros; o aumento da rede de ecopontos, com 580 unidades instaladas; e o reforço de campanhas de sensibilização e informação, desenvolvidos no âmbito dos Planos de Sensibilização anuais.

O esforço da Resíduos do Nordeste ao nível da recolha selectiva será reforçado em 2011 com a entrada em funcionamento do Roadshow de Sensibilização Ambiental, uma exposição interactiva móvel que pretende sensibilizar toda a população da área de intervenção da empresa.

Outro elemento fundamental para o aumento da recolha selectiva será também a entrada em funcionamento da Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico por Digestão Anaeróbia do Nordeste Transmontano, que permitirá reduzir significativamente a quantidade de resíduos depositada em aterro para níveis inferiores a 50% do total de RSU produzidos, aumentando assim a quantidade de materiais encaminhados para reciclagem.

Resta-nos agradecer o contributo de todos os intervenientes neste processo, nomeadamente os Municípios, as Escolas e toda a população que, cada vez mais, aderem à recolha selectiva, e utilizam os nossos ecopontos e ecocentros.

Jn, 2011-02-15

Ecologia regional 10000

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty ]«As realidades ambientais das duas regiões são diferentes»

Mensagem por Joao Ruiz Qui Fev 17, 2011 9:10 am

.
Tua e Sabor separados

«As realidades ambientais das duas regiões são diferentes»

Presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor rejeita parque ambiental Sabor-Tua. O presidente da Associação de Municípios de Baixo Sabor (AMBS), Aires Ferreira rejeita a criação de um parque ambiental que envolva a área dos rios Sabor e Tua, tal como defende o secretário de Estado do Ambiente.

A posição do autarca foi divulgada no decurso da assinatura do protocolo para a gestão do Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade para o Baixo Sabor, que ontem teve lugar em Torre de Moncorvo.
Para Aires “as realidades ambientais das duas regiões são diferentes”, pelo que a criação de um parque regional único para o Sabor e Tua seria colocar “o carro à frente dos bois”.

“Ainda não se criou a área protegida do Sabor, tal como é definida, pelo que estar a falar em unir duas áreas, uma das quais ainda em fase de início da obra, é extemporânea. Essa avaliação e possibilidade só se poderão fazer daqui a três ou quatro anos,” justificou Aires Ferreira.

O responsável relembrou ainda que, o Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade para o Baixo Sabor “não é imenso”, sendo certo que o dinheiro terá de ser investido, nesta fase, num estudo para a criação da futura área protegida.

Recorde-se que, em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, mostrou-se confiante na possibilidade dos municípios “convergirem na ideia um parque regional, cobrindo o Tua e o Sabor”, até porque é intenção dos autarcas criarem áreas protegidas em cada uma das barragens.

“Haveria um claro ganho de escala e as sinergias poderiam ser melhor aproveitadas”, considerou o governante, ressalvando que, nesta matéria, “o papel é dos municípios”.
A proposta da criação daquele que poderia ser uma das maiores áreas protegidas do país foi lançada em Julho de 2010, pela EDP, a concessionária das duas barragens.

Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2011-02-17

Embarassed

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Javalis ameaçados

Mensagem por Joao Ruiz Qui Fev 24, 2011 9:26 am

.
Javalis ameaçados

Ecologia regional 11494_jn

Investigador defende planos globais para gestão conjunta da actividade

Investigador defende planos globais para gestão conjunta da actividade
O investigador da Universidade de Aveiro (UA), Carlos Fonseca, defende que é urgente começar a pensar em planos globais de gestão da caça, tendo em vista um melhor aproveitamento dos recursos cinegéticos no território nacional.

Carlos Fonseca, investigador na área dos recursos silvestres na UA, afirma que houve uma preocupação por parte dos caçadores, nos últimos 30 anos, em ordenar cinegeticamente o território.

Actualmente, o perito defende que é necessário apostar “numa gestão conjunta das zonas de caça”, de forma a fazer “a manutenção” das espécies existentes em determinada área, em determinada época do ano.
“Há concelhos no País em que 90 por cento do seu território está ordenado do ponto de vista cinegético, com ênfase nas zonas de caça associativa, turísticas, municipais ou reservas nacionais, e com bons resultados”, avança o investigador.

Carlos Fonseca relembra que, actualmente, em caso de devastação ou danos causados por animais de caça grossa, já se pode pedir responsabilidades a organismos que tutelem determinada zona de caça, não só a nível local, mas também a nível nacional.

“A actividade cinegética está num patamar elevado, onde cerca de 80 por cento do território nacional está ordenado através de figuras como zonas de caça associativa, zonas de caça turística ou reservas nacionais”, acrescenta.

Depois deste passo, será “imperioso” apostar “na gestão cinegética”, em conformidade com o tipo de espécies e habitats de que cada uma das regiões dispõe, “no sentido de haver mais e melhor caça”.

Investigador estima que dentro de uma década os javalis seja uma espécie em vias de extinção

“É importante saber o que estamos a gerir, ou seja, ter uma estimativa do número de animais existentes. Se não soubermos o que estamos a gerir, não estamos a realizar uma actividade de forma sustentada e melhor planificada a cada ano cinegético”, sublinhou Carlos Fonseca.

O investigador, com base numa estimativa da população de javalis existente em território nacional, exemplificou que a espécie está a ser “perseguida” por não haver uma gestão criteriosa e partilhada das manchas onde se pode caçar.
“As zonas de caça terão de respeitar um território mais amplo do que aquele que lhes está confinado. O plano poderá ser estabelecido pelo Estado ou por uma estrutura supra-associativa”, defende o técnico.
Há zonas do País muito próximas nas quais decorrem montarias em simultâneo, sendo “impossível que os animais aguentem a pressão”, considera.
No território nacional existe um efectivo global de javalis que ronda os 50 a 60 mil animais, o que significa que dentro de uma década haverá poucos animais para caçar.


Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2011-02-24

Embarassed

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Os lobos são uma espécie animal cada vez mais «ameaçada» pela ação humana

Mensagem por Joao Ruiz Seg Mar 14, 2011 6:28 am

.
«Evitar» a sua extinção»

Ecologia regional Lobo_sombra

Os lobos são uma espécie animal cada vez mais «ameaçada» pela ação humana

Informar e desmistificar a «animosidade» criada em torno dos lobos foi o objetivo de uma série de atividades que hoje terminaram em Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro.

O lobo é uma das espécies cuja área de distribuição mundial tem sido a mais reduzida. Esta situação tem motivado «enormes» esforços com a finalidade de «evitar» a sua extinção.

Segundo Mónica Almeida, representante do grupo «O Lobo», não se pode atuar de uma forma concreta e positiva, perdendo-se assim mais uma espécie animal, e todo o ecossistema fica mais pobre.

“Há zonas no país onde praticamente já não existem lobos. Temos de abordar a espécie de uma forma mais científica e menos empírica, de forma a evitar a extinção do predador”, relatou a ambientalista à Agencia Lusa.

Os impactos ambientais como é caso das autoestradas ou parques eólicos são elementos que por vezes levam à “ausência das alcateias” junto dos centros mais populosos ou rurais.

Não opinião dos técnicos, o lobo tem um papel “muito útil” na natureza, já que se trata de “um predador de topo”, visto que a sua principal função é a “limpeza” do ecossistema de animais fracos ou doentes.

“Os animais domésticos são as espécies mais fáceis para um predador como o lobo. Por esse motivo é preciso estar atento às suas investidas,” considera Mónica Almeida.

A existência do grupo “O Lobo” resulta da necessidade de divulgar novos fatos sobre o lobo. O predador que “nos habituaram a ver como demoníaco”.

“Hoje em dia estes conceitos estão completamente desatualizados mas, infelizmente, os novos conhecimentos sobre este animal estão pouco divulgados junto da opinião pública e por este motivo é necessário sensibilizar a opinião pública para o efeito,” considera Mónica Almeida.

A população do lobo está divida por duas regiões a nível nacional importantes. Ou seja a parte norte e sul do rio Douro.

“Na parte sul do rio Douro, a população está ameaçada, enquanto na região a norte do curso de água, no entanto a mesma cruza com as espécies que habitam o lado espanhol tornando – se assim num habitat com mais elementos e a população lopícula estável,” considera a ambientalista.

“Na região norte do país, o lobo alimenta-se essencialmente do corso, veado ou javali. No Minho os ataques dos lobos são efetuados sobre animais que são pastoreados ao ar livre tais como os cavalos ou vacas,”disse a especialista.

Na opinião do veterinário e membro da associação ALDEIA, João Rodrigues, desde os anos 30 aos anos 80 do século passado houve uma recessão das espécies de lobos, já que a mesma era considerada como “cinegética”.

“Em tempo quem abatesse um lobo era bem visto do seu da população onde residia, porque se considerava que a pessoa que matasse um lobo tinha feito algo de bom para a comunidade ” especificou.

No entanto, os técnicos consideraram que existem cerca de 400 animais espalhados por todo o país.

“Tem de se perceber que cinco ou seis animais como o lobo podem patrulhar uma área de 150 quilómetros quadrados”, afiançou João Rodrigues.

Lusa, 2011-03-14

Embarassed

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty «Há cerca de 300 lobos no nosso país agrupados em 63 alcateias»

Mensagem por Joao Ruiz Seg Mar 14, 2011 6:34 am

.
«Não é fácil ver um lobo»

Ecologia regional Lobo_z3

«Há cerca de 300 lobos no nosso país agrupados em 63 alcateias»

Demonstrar que é possível coexistência pacífica entre lobos e pastores é a cruzada de Sílvia Ribeiro, bióloga e responsável pelo programa «Cães de Gado». Sempre teve animais em casa, sobretudo cães, como o «Dique» (um pastor alemão que morreu velhinho).

Na década de 70, havia lobos no Alentejo, mas hoje estão, no essencial, acantonados entre o Gerês e Trás-os-Montes. De acordo com o último censo, há cerca de 300 lobos no nosso país agrupados em 63 alcateias, das quais 54 a norte do Douro, e apenas nove a sul, onde a espécie está mais ameaçada - o rio é uma barreira importante.

Ameaçado pelo ódio ancestral dos pastores (que não lhes perdoam os prejuízos dos seus ataques aos rebanhos), pelas auto-estradas e parques eólicos, que lhe invadem o habitat, e ainda pela escassez da sua alimentação tradicional (veado e corço), o lobo ibérico muito provavelmente já estaria extinto em Portugal se não fossem os esforços para o proteger desenvolvidos pelo Grupo Lobo, uma ONG fundada há 26 anos por Francisco Petrucci- -Fonseca, professor Faculdade de Ciências de Lisboa.

\"Não temos qualquer tipo de apoio regular por parte do Ministério do Ambiente\", esclarece Sílvia Ribeiro que mal acabou o curso de Biologia, em Lisboa, se mudou para Vila Real, onde está o quartel-general do programa Cães de Gado do Grupo Lobo - que vive dos prémios que ganha (um dos mais recentes foi o Biodiversidade, atribuído pelo BES) e dos projectos que consegue aprovar.

Sílvia - que acaba de ser distinguida pelo prémio europeu Terre des Femmes 2011, instituído pela Fundação Yves Rocher para premiar mulheres empreendedoras na área do ambiente - nasceu e cresceu no Seixal, onde se habituou a lidar com animais, pois os avós tinham cães de caça e criavam coelhos, porcos, burros e vitelas.

Sempre teve animais em casa, sobretudo cães (que prefere aos gatos), como o Dique (um pastor alemão que morreu velhinho), o Ameijoeira (um castro laboreiro vitimado em 2004 por um ataque cardíaco). Agora tem uma cadela serra da estrela que, \"para ser original\", baptizou Estrela. Não espanta por isso que na hora de escolher o curso o seu coração tenha balançado entre Veterinária e Biologia.

Demonstrar que é possível a coexistência pacífica entre lobos e pastores é a cruzada da Sílvia. Ressuscitar o método tradicional de uso de cães de gado para proteger os rebanhos, é a sua principal arma para aumentar a tolerância das comunidades rurais face ao lobo.

\"Não é fácil ver um lobo. Em 15 anos só os vi três vezes. O lobo tem um comportamento furtivo. Não arrisca um ferimento e por isso não entra à maluca num rebanho guardado. Se pressentir um cão, tem o cuidado de se pôr contra o vento, para o cheiro não denunciar a sua presença. E só ataca pela certa, apanhando uma ovelha ou cabra, doente ou coxa, que fica para trás\", explica Sílvia, que escolheu almoçarmos na Proa, o único edifício desalinhado do plano riscado a régua e esquadro por Siza Vieira para revitalizar Matosinhos Sul, uma zona à beira-mar outrora ocupada por fábricas conserveiras e armazéns.

Bebeu apenas um copo de Evel branco, a acompanhar a entrada de polvo e o arroz de peixe, partilhamos, e acabou com uma sericaia (desprovida de ameixa e de molho) uma refeição em que falou do seu trabalho de criação de cães de gado e de diplomacia em favor do lobo junto dos pastores.

São quatro as raças nacionais adequadas para cão de gado. Castro laboreiro, serra da estrela, rafeiro alentejano e cão de gado transmontano. Sílvia selecciona os cães, adquire-os (cada um pode custar entre 350 e 500 euros), coloca-os nos pastores, ajuda a educá-los e nunca os perde de vista.

\"É preciso tempo e dedicação para criar um cão de gado. Por volta dos dois meses, logo após o desmame, o cachorro é posto a viver no curral com o rebanho, para criar laços sociais com o gado, evitando--se o contacto desnecessário com pessoas, em especial crianças. Só depois de um período de habituação, nunca inferior a 15 dias, é que pode começar a acompanhar o pastoreio\", conta Sílvia, que sabe de cor o nome de 300 cães de gado que colocou, mas admite que por vezes não se recorda à primeira do nome de um pastor


Jorge FielL, Sílvia Ribeiro in DN, 2011-03-14
In DTM

Embarassed Rolling Eyes

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Ministra lança peixes ao rio Alcabrichel

Mensagem por Joao Ruiz Dom Mar 27, 2011 4:19 pm

.
Ministra lança peixes ao rio Alcabrichel

por Lusa
Hoje

Ecologia regional Ng1486820

A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, disse hoje que é necessário combater a extinção de espécies ao associar-se à ação de repovoamento no rio Alcabrichel, Torres Vedras, da Boga do Oeste que esteve a ser reproduzida em viveiros por estar ameaçada.

"Não podemos compactuar com situações que voltem a pôr em causa a presença do ruivaco [também conhecido por Boga do Oeste] nos rios do Oeste", afirmou à Lusa a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro.

A governante reconheceu que o modelo de desenvolvimento nacional "desajustado nos últimos anos levou a que esta espécie ficasse em estado crítico e em risco de extinção", disse, sublinhando a necessidade de ter em conta a preservação das espécies nos actuais e futuros modelos de desenvolvimento.

O projecto de repovoamento da Boga do Oeste, com a intervenção da associação ambientalista Quercus, de privados e do Centro de Biociências do Instituto de Psicologia Aplicada (ISPA), foi iniciado há cerca de dois anos com a recolha de exemplares, a realização de acções de limpeza das margens do rio e com a reprodução em cativeiro da Boga do Oeste.

In DN

Ecologia regional 0002009D

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Autarquia aposta na fiscalização às transgressões ambientais

Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 20, 2011 9:30 am

.
Acções mais efectivas

Autarquia aposta na fiscalização às transgressões ambientais

\"Em vez de serem utilizados os serviços ao dispor das pessoas como Ecopontos, Caixa Compactadora (no Bairro da Brangada), Recolha Porta-Porta no Comércio/Indústria ou a Ecolinha (tel: 800 203 472), o que está a acontecer é que esses materiais recicláveis estão a ser depositados em grande número nos contentores de lixo doméstico ou indiferenciado\", diz a autarquia em comunicado.

Os serviços de fiscalização às transgressões ambientais vão passar a ter acções mais efectivas pelo significativo aumento das transgressões ambientais. O cenário de invasão de contentores de resíduos sólidos urbanos com materiais recicláveis já começa a ser alarmante, tal é a frequência com que se verificam as transgressões ambientais, e com maior incidência nas áreas comerciais.

Apesar dos esforços da Câmara Municipal e da empresa Resinorte em minimizar estas situações, designadamente já com o aumento de circuitos de recolha porta à porta em áreas de comércio/indústria e também um ponto de recolha fixo, o facto é que o cenário de transgressões ambientais é frequente e diversificado. A má utilização das caixas “monstros” é outra das transgressões recorrentes.

Com o intuito de sensibilizar as pessoas, está em curso a campanha “Ao separar, está poupar” em que é pedido ao munícipe para que “Utilize os meios de recolha selectiva que o Município coloca ao seu dispor: Ecopontos | Recolha Porta à Porta no Comércio/Indústria | Caixa compactadora no Bairro da Brangada | Ecolinha 800 203 472 | Ecomail recicláveis@cm-vpaguiar.pt

, 2011-04-19
In DTM

Embarassed

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Voluntários colocam abrigos para morcegos em árvores

Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 20, 2011 9:47 am

.
Caixas de madeira

Voluntários colocam abrigos para morcegos em árvores

O Parque Natural do Alvão (PNA) está a colocar abrigos de madeira em árvores para acolher morcegos, uma iniciativa que ocorre devido à diminuição de floresta velha, com troncos ocos e cavidades onde usualmente estes mamíferos se escondem.

O técnico de ecologia aplicada Luís Braz disse hoje à Agência Lusa que, por causa dos incêndios ou da ação humana, o número de árvores velhas tem vindo a regredir na área do PNA, levando também à diminuição dos abrigos dos morcegos arborícolas.

Preocupado com esta situação, o parque, conjuntamente com o Núcleo de Estudo e Protecção do Ambiente (NEPA), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), começou a construir caixas de madeira que visam melhorar as condições de habitat destes mamíferos.

Lusa, 2011-04-19

Ecologia regional 00020427

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Cabra preta de Montesinho em risco de extinção

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Abr 23, 2011 11:46 am

.
Efectivo de cerca de 600 animais

Ecologia regional Cabra_preta_montesinho

Cabra preta de Montesinho em risco de extinção

Esta raça autóctone foi reconhecida há cerca de um ano, abrindo perspectivas optimistas de aumento do efectivo, mas agora a decisão de suspender as candidaturas às medidas agro-ambientais do PRODER veio defraudar as expectativas dos produtores que não têm recursos financeiros para manter o efectivo.

Depois de dez anos de espera, a cabra preta de Montesinho foi finalmente reconhecida pela direcção-geral de veterinária como raça autóctone, em 2010. Esta espécie de caprinos estava seriamente ameaçada de extinção, havendo, apenas 15 produtores com um efectivo de cerca de 600 animais concentrados nos concelhos de Bragança e Vinhais.

Após o reconhecimento, a Associação Nacional de Caprinicultores de Raça Serrana (ANCRAS) passou a ser a gestora do registo zootécnico da raça, com os técnicos a procederem ao registo dos animais com vista à sua inscrição no livro genealógico e dessa forma permitir um melhor acompanhamento destes animais, de forma a tentar preservar a raça e até aumentar o seu efectivo para potenciar todo o valor de produtos, como o leite utilizado na confecção de queijo ou a carne de cabrito.

Para tal, os 15 produtores foram incentivados a apresentarem candidaturas às medidas agro-ambientais no âmbito do PRODER, só que recentemente, o Governo decidiu suspender os apoios às raças autóctones, deixando desiludidos os produtores e a ANCRAS, como entidade gestora.“Quando nos foi dado o livro genealógico desta raça os nossos funcionários começaram a abordar os criadores desta raça para tentar aumentar o efectivo dizendo-lhes que poderiam candidatar a estas ajudas, mas depois quando fomos fazer a inscrição, estavam canceladas e os criadores não ficaram muito satisfeitos” refere o presidente, Arménio Vaz.

Caso fossem aprovadas as candidaturas, os produtores poderiam vir a receber cerca de 30 euros por cabeça por se tratar de uma raça ameaçada de extinção. Com esta suspensão dos apoios, o secretário técnico da raça, Manuel Amândio, teme que os produtores venham a desistir e dessa forma a raça da cabra preta de Montesinho corre sérios riscos de extinção.“Estávamos à espera do reconhecimento da raça há dez anos.

No ano passado ainda houve a indicação por parte da Direcção-Geral de Veterinária de que os criadores poderiam vir a candidatar-se às medidas agro-ambientais. O processo acabou por não decorrer a tempo” recorda o responsável. “Este ano, as pessoas iam poder candidatar-se pela primeira vez” salienta, mas “não há novas candidaturas às medidas agro-ambientais e põe tudo completamente em causa, podendo vir a receber 30 euros por cabeça”. “O seu interesse vai esmorecer e parte das pessoas vão desistir” lamenta.

A cabra preta de Montesinho corre o risco de extinção, depois de terem sido cancelados os apoios às raças autóctones.

Entretanto, a ANCRAS já apresentou um protesto por esta situação à comissão parlamentar de agricultura, esperando que o novo Governo possa voltar atrás nesta decisão de suspender os apoios.

Também Agostinho Lopes, deputado do PCP na Assembleia da República, já fez chegar ao Ministro da Agricultura o seu descontentamento sobre esta questão e pergunta ao titular da pasta da Agricultura porque não foram consideradas soluções de reprogramação do PRODER permitindo a continuação das candidaturas às medidas agro-ambientais.

Brigantia, 2011-04-21
In DTM

Embarassed Rolling Eyes

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Câmara vai intensificar fiscalização para apanhar quem coloca lixo fora dos contentores

Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 26, 2011 6:04 am

.
Aumentar a fiscalização

Ecologia regional Recolhadelixo

Câmara vai intensificar fiscalização para apanhar quem coloca lixo fora dos contentores

A Câmara Municipal vai apertar o cerco aos que transgridem no que toca à deposição do lixo, aumentando a fiscalização. Os que forem apanhados a prevaricar, como por exemplo, a colocar lixo fora dos contentores, serão punidos com multas de acordo com o regulamento da autarquia para o efeito.

Apesar das campanhas já levadas a cabo, em Vila Pouca de Aguiar, a reciclagem ainda não entrou na rotina da maioria dos munícipes. A constatação é da própria autarquia que, em comunicado de imprensa, garante que “muitos materiais recicláveis estão a ter o destino errado”. “Em vez de serem utilizados os serviços ao dispor das pessoas, como sejam Ecopontos, Caixa Compactadora (no Bairro da Brangada), Recolha Porta-Porta no Comércio/Indústria ou a Ecolinha (tel: 800 203 472), o que está a acontecer é que esses materiais recicláveis estão a ser depositados em grande número nos contentores de lixo doméstico ou indiferen-ciado”, pode ler-se na nota de imprensa, que acrescenta que “o cenário de invasão de contentores de resíduos sólidos urbanos com materiais recicláveis já começa a ser alarmante (…) e com maior incidência nas áreas comerciais”. Além disso, segundo a autarquia, também os contentores de grandes dimensões para recolha dos denominados “monstros” (electrodomésticos, mobiliário, colchões…) não estão a ser utilizados correctamente, sendo que muitas vezes o lixo é colocado fora do contentor, o que também acontece nos contentores de lixo normais.

Para pôr cobro à situação, a Câmara garante que vai aumentar a fiscalização das transgressões ambientais, pondo os fiscais mais tempo na rua e nos locais onde se verifica maior reincidência deste tipo de práticas. A autarquia assegura que a medida surge depois de terem falhado “os esforços” para “minimizar” essas prevaricações, nomeadamente “com o aumento de circuitos de recolha porta à porta em áreas de comércio/indústria”.

No entanto, a par do aumento da fiscalização, a autarquia pôs igualmente em marcha mais uma campanha de sensibilização, denominada “Ao separar, está a poupar”, e que apela ao munícipe para que “utilize os meios de recolha selectiva que o município coloca ao seu dispor: Ecopontos | Recolha Porta à Porta no Comércio/Indústria | Caixa compactadora no Bairro da Brangada | Ecolinha 800 203 472 | Ecomail reciclá veis@cm-vpaguiar.pt.

Margarida Luzio, ST, 2011-04-26
In DTM

Ecologia regional 00020205

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Duas águias de asa redonda, alvejadas e feridas por caçadores

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 03, 2011 9:28 am

.
Águias devolvidas à liberdade

Duas águias de asa redonda, alvejadas e feridas por caçadores

Tratadas e recuperadas, duas águias de asa redonda foram libertadas e devolvidas à natureza no concelho valpacense por uma equipa da UTAD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

No dia após a comemoração dos 37 anos do Dia da Liberdade, na passada terça-feira, 26 de Abril, duas águias de asa redonda, alvejadas e feridas por caçadores e, posteriormente tratadas, foram libertadas nas freguesias de Vassal e Fornos do Pinhal.

As duas aves foram salvas da morte pelo Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (CRAS-HVUTAD), depois de alvejadas por caçadores que as confundiram com aves de caça.

Após serem recolhidas há vários meses por populares nas referidas freguesias foram entregues às autoridades e depois à UTAD, onde foram recuperadas e tratadas, com várias intervenções cirúrgicas e fisioterapia.

Depois do tempo de adaptação e reaprendizagem do processo de caça e reabilitação para o voo, o CRAS considerou-as em condições de sobreviverem em liberdade.

A sua restituição à Natureza decorreu nos lugares onde foram encontradas, com a presença das crianças das escolas locais, que viveram uma verdadeira aventura logo no primeiro dia após as férias da Páscoa, acompanhadas de professoras e auxiliares. Uma das águias, uma fêmea, foi lançada em Vassal, e a outra, um macho, em Fornos do Pinhal. Nesta localidade, o médico veterinário Roberto Sargo, do Serviço de Animais Exóticos e Selvagens da UTAD, conversou com os alunos do ensino pré-escolar e primeiro ciclo, explicando a importância destas espécies para a saúde e equilíbrio da Natureza, o seu habitat, os seus hábitos alimentares, a sua reprodução, as suas características físicas principais, etc. Um regalo para os olhos das crianças presentes, que tiveram a oportunidade de ver de perto pela primeira vez uma águia “ao vivo e a cores”, apesar de na região ser possível avistar vários exemplares, mas sempre “à distância”.

Cátia Mata, 2011-05-03
In DTM

Ecologia regional 000204AA

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Crianças vendem compotas para salvar milhafre

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 10, 2011 10:14 am

.
Recupera na UTAD

Crianças vendem compotas para salvar milhafre

Quarenta crianças do Colégio Efanor, situado em Matosinhos e pertencente à Fundação Belmiro Azevedo, venderam compotas caseiras com o intuito de angariar fundos para salvarem a vida a um milhafre ferido na asa. A missão foi cumprida: o animal está já aos cuidados do centro veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Com idades compreendidas entre os quatro e os cinco anos, as crianças desenvolveram a ação no âmbito do plano de atividades do colégio, que procura incutir nos mais novos o respeito pela biodiversidade, alertando para o papel fulcral das espécies selvagens no equilíbrio dos ecossistemas.

O milhafre, encontrado num pinhal de Coimbra há alguns meses, com diversos traumatismos e incapaz de voar, foi sujeito a várias cirurgias no Centro de Recuperação de Animais Selvagens da UTAD, mas já está restabelecido e pronto a ser devolvido à Natureza.

Em comunicado, a UTAD refere que o montante angariado será utilizado na compra de equipamento para ajudar a salvar outros animais selvagens em perigo.

No dia 13 de maio, as crianças do colégio Efanor vão assistir à libertação do milhafre e também de uma águia de asa redonda, que entretanto foi igualmente recolhida e tratada pelos técnicos do Centro de Recuperação de Animais Selvagens.

, 2011-05-10
In DTM

Ecologia regional 000204AA

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Primeira feira ibérica da sustentabilidade urbana mostra soluções «amigas» do ambiente

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 24, 2011 7:55 am

.
Entre 07 e 09 de junho

Ecologia regional 1feira_sustenta

Primeira feira ibérica da sustentabilidade urbana mostra soluções «amigas» do ambiente

A cidade de Bragança acolhe, entre 07 e 09 de junho, a primeira Feira Ibérica da Sustentabilidade Urbana que vai mostrar as mais diversas tecnologias e soluções «amigas» do ambiente, anunciou hoje a organização.

No evento estarão presente 50 empresas e entidades portuguesas e espanholas para dar a conhecer \"boas práticas, serviços, produtos, tecnologias e projetos\" relacionados com a sustentabilidade urbana, explicou o presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes.

A autarquia de Bragança é a promotora do evento que surge no âmbito de um projeto transfronteiriço mais vasto com um total de cinco parceiros de Bragança, em Portugal, e Salamanca e Zamora, em Espanha.

O autarca de Bragança pretende que esta feira sirva para a \"transferência de conhecimento das áreas do ecoturismo, eco-energia, ecoprodutos e eco-construção\", para empresários, projetistas, construtores, organismos públicos e o cidadão em geral.

\"Mostrar os desenvolvimentos que estão a ocorrer nestas quatro áreas\" é o propósito da iniciativa que, além do espaço expositivo, na Praça Camões, ao ar livre, tem um programa paralelo de palestras com especialistas da Península Ibérica nestas áreas.

Esta feira ibéria representa um investimento de 40 mil euros financiados pelo programa de cooperação transfronteiriça -- POCTEP - e resulta de uma parceria que envolve a Câmara de Bragança, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), a Associação Empresarial do Distrito de Bragança (Nerba), a \"diputación\" de Zamora e o Instituto de Recursos Naturais e Agrobiologia de Salamanca.

Cada um dos parceiros tem também em curso um projeto próprio na área da sustentabilidade, no caso de Espanha, em Salamanca trabalha-se no apuramento de uma planta para fabrico de biocombustíveis, e em Zamora num plano de eficiência para os edifícios públicos.

Em Portugal, o IPB dedica-se às energias renováveis, o Nerba à execução de um manual de eficiência energética para distribuir aos empresários e a Câmara de Bragança, além da feira ibérica, um plano de eficiência energética.

O município está já a aplicar algumas medidas que visam também poupar 20 mil euros por ano em iluminação pública.

Este é o valor que a autarquia estima reduzir na fatura da eletricidade com uma medida, já em vigor, que passa por desligar parte das lâmpadas que iluminam as ruas da cidade a partir da meia-noite.


Lusa, 2011-05-24

Ecologia regional 14199

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Vila Real apresenta «Rogas do Rio» e lança Banco de Voluntariado Ambiental

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 12, 2011 11:04 am

.
«Proteger é conhecer»

Vila Real apresenta «Rogas do Rio» e lança Banco de Voluntariado Ambiental

A Câmara de Vila Real apresenta na quinta-feira \"Rogas dos Rios\", que contempla ações de limpeza dos cursos de água, e o Banco de Voluntariado Ambiental, projetos que estão inseridos no plano de preservação da biodiversidade do concelho.

Anunciado no início de 2010, este programa de preservação inclui dois projetos - «Seivacorgo» e «Proteger é conhecer» - contando com um financiamento de 1,7 milhões de euros, aprovado no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte).

O \"Seivacorgo\" destina-se à proteção das margens ribeirinhas dos rios Corgos e Cabril e dos seus afluentes, quer da fauna quer da flora que fazem parte destes ecossistemas.

O vereador Miguel Esteves disse hoje à Agência Lusa que este programa inclui a realização de rogas do rio, que são ações de limpeza dos cursos de água (Corgo e Cabril e ribeiros do concelho), e pretende envolver as comunidades na sua preservação e proteção.

O nome para este projeto foi inspirado nas tradicionais rogas do Douro, em que muitas das vindimas eram feitas pelas rogas ou grupos de homens e mulheres que desciam do alto de Trás-os-Montes ou subiam das Beiras para cortar as uvas, carregá-las para as adegas e fazerem a pisa nos lagares à noite.

Com o Banco de Voluntariado Ambiental, segundo o vereador, a autarquia pretende juntar voluntários para a realização de ações regulares de limpeza e de proteção da natureza em todo o concelho.

Com o \"Proteger é Conhecer\", a autarquia pretende proteger as várias espécies que vivem neste território, algumas delas ameaçadas, nomeadamente o lepidóptero maculinea alcon, vulgarmente conhecido como borboleta azul, que possui uma colónia no Parque Natural do Alvão (PNA) e se encontra ameaçada em muitos países do Centro e Norte da Europa.

Para o efeito, o projeto inclui a construção da Estação da Maculinea, na zona da Campeã, onde vai ser possível observar o ciclo biológico desta espécie.

Por isso mesmo, a ideia é também envolver os produtores de gado de raça maronesa do Alvão, para que se associem à preservação da espécie, respeitando a agropecuária tradicional e aplicando técnicas amigas do ambiente.

Será ainda criado o \"Fundo da Biodiversidade de Vila Real\", que será aplicado na continuidade do projeto.

A autarquia conta com a parceria da Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, a associação Parques com Vida, a Quercus, o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).


Lusa, 2011-06-09

Ecologia regional 00020541

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Fundo Florestal prestes a nascer em Vinhais

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 01, 2011 4:27 pm

.
Fuga em frente

Fundo Florestal prestes a nascer em Vinhais

Em Vinhais pode vir a surgir o primeiro Fundo Florestal do país. Uma estratégia para tentar colmatar as graves dificuldades financeiras que atravessa a empresa Ecolignum - Madeiras Nobres de Vinhais.

As quotas da maioria das Juntas de Freguesia já foram compradas pela empresa TecVinhais, que em conjunto com o proprietário, Nuno Costa Gomes, detém 51 por cento da sociedade.

Nuno Costa Gomes procura, agora, viabilizar a Ecolignum, que está a funcionar há cerca de dois anos e meio.

“A Ecolignum atravessa dificuldades financeiras e económicas graves, existem dívidas avultadas, nomeadamente à Segurança Social e às Finanças. Estamos a fazer um plano de reestruturação da empresa que passa pelo saneamento económico e uma injecção de capital, que já aconteceu para as situações mais urgentes, mas o nosso interesse maior é fazer um plano estratégico que dê sustentabilidade à empresa a curto, médio e longo prazo”, explica Nuno Costa Gomes.

A estratégia passa agora pela entrada em Vinhais do primeiro Fundo Florestal criado no País.

O Fundo Floresta Atlântica gere património florestal e já fechou contrato com algumas juntas de freguesia do concelho de Vinhais.

O gestor do Fundo, António Nora, diz que agora pretende aumentar a área para gerir, através da celebração de novos contratos com autarquias e comissões de baldios.

“Em Vinhais já temos algumas áreas contratadas, que abrangem cerca de mil hectares.

O negócio florestal só faz sentido se houver alguma economia de escala, portanto o que pretendemos é aumentar a área. Era desejável que fizéssemos arrendamentos ou aquisições até cerca de 5 mil hectares, era esse o nosso objectivo”, adianta António Nora.

O Fundo prevê investir 2 milhões de euros nos próximos dois anos, mas o investimento poderá chegar aos 30 milhões de euros nos próximos 25 anos.

Caso esta entidade consiga gerir uma área florestal considerável, também poderão ser criados 200 postos de trabalho nos próximos três anos.

Para o projecto ter sucesso é necessário o envolvimento dos autarcas.

O presidente da Junta de Rebordelo, Francisco Cunha, representante das juntas de freguesia do concelho de Vinhais, garante que a maioria dos autarcas concordam arrendar a floresta ao Fundo Floresta Atlântica.

“É provável que seja muito rentável para as juntas e para o concelho, porque vão ser criados 200 postos de trabalho. Já estive a falar com algumas juntas e já concordaram.

Em Rebordelo temos pouca área florestal, mas entraremos em contacto com os agricultores e veremos no que vai dar isto”, afirma o autarca.

A madeira retirada da floresta gerida pelo Fundo será transformada e valorizada na Ecoligum.

Esta opção é mais rentável para a Floresta Atlântica, que poupa nas despesas com o transporte da madeira para o litoral.

A Câmara de Vinhais continua com uma quota de 14 por cento na Ecolignum.

A autarquia já abriu um concurso público para alienar a participação nesta empresa, mas continua à espera de propostas de investidores privados.

Brigantia, 2011-06-29
In DTM

Idea Arrow

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty O veterinário Válter Fernandes substitui Fernando Sousa no Livro Genealógico da Raça Mirandesa

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 01, 2011 4:38 pm

.
Novo Secretário Técnico

O veterinário Válter Fernandes substitui Fernando Sousa no Livro Genealógico da Raça Mirandesa

Válter Fernandes vai ser o novo secretário técnico do Livro Genealógico da Raça Bovina Mirandesa. Esta função estava a ser desempenhada, provisoriamente, pelo veterinário municipal de Miranda do Douro, António Pimentel, desde a demissão de Fernando Sousa, no início do ano.

A informação foi avançada pelo presidente da Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa, Arlindo Formariz, à rádio Mirandum FM, à margem do concurso concelhio da raça, que decorreu, durante o passado fim-de-semana, em, Miranda do Douro.

No entanto, o veterinário recém- licenciado, Válter Fernandes, natural do concelho de Miranda do Douro, recusou fazer comentários acerca do novo cargo.
Quanto ao futuro da raça, Arlindo Formariz garante que está no bom caminho e que será valorizada com a abertura da nova unidade industrial na zona industrial de Vimioso, que vai garantir o escoamento da carne, mesmo das partes menos nobres da carcaça.

Apesar do número de criadores ter diminuído, as explorações são cada vez maiores e com um maior número de animais, estando inscritos no livro genealógico cerca de seis mil exemplares. Arlindo Formariz afirmou à Mirandum que, antigamente, os agricultores não tinham mais de 20 vacas, mas, actualmente, há produtores que têm mais de cem animais.

Entre os produtores, as opiniões dividem-se quanto à rentabilidade da actividade. Para uns criar exemplares de raça mirandesa é uma tradição familiar que os vai mantendo ocupados, enquanto há outros que apostam forte na ampliação das explorações.

No concurso concelhio participaram cerca de 16 criadores e 50 animais, um número equiparado aos anos anteriores.

Jornal Nordeste, 2011-06-30

Embarassed

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Alcochete perdeu milhões devido às medidas preventivas

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 08, 2011 12:03 pm

.
Alcochete perdeu milhões devido às medidas preventivas

por Lusa
Hoje

Ecologia regional Ng1573323

O presidente da Câmara de Alcochete, Luís Franco, afirmou hoje à Lusa que o concelho perdeu "centenas de milhões de euros" em investimentos devido às medidas preventivas do novo aeroporto.

As medidas preventivas de salvaguarda dos terrenos para o futuro aeroporto terminaram no final do mês de Junho, não podem ser prorrogadas, e até ao momento não é conhecido nenhum diploma que estabeleça condicionantes nos municípios em causa.

"Em relação ao cidadão comum penso que houve concelhos mais prejudicados, mas Alcochete, devido a entendimentos jurídicos estapafúrdios, foi gravemente prejudicado, pois tínhamos Planos de Pormenor, alguns com vocação turística, de centenas de milhões de euros de investimento que se perderam", afirmou.

O autarca refere que não consegue compreender como é que se perdem "investimentos deste magnitude e qualidade" devido a "questões formais", tendo classificado as medidas como "proibitivas".

Luís Franco (CDU) defendeu ainda uma rápida aprovação da revisão do Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT), afirmando que este instrumento vem substituir quaisquer outras medidas que possam existir.

"Passaram quase nove meses sobre a proposta final do PROT e continuamos a aguardar uma resposta do Governo. Nós pugnamos por uma aprovação célere, pois ninguém percebe muito bem a actual situação", referiu.

Sobre os grandes projectos, o autarca garantiu que Alcochete não está dependente deles para evoluir, lembrando a existência de um projecto de ordenamento e desenvolvimento, o Alcochete 2025, onde estão contemplados os diversos cenários.

Apesar de não depender, Luís Franco defende que o aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete foi visto como a melhor solução para o país e espera que a situação seja rapidamente reavaliada.

"O Governo entende que são despesas, mas nós não temos essa opinião. O Novo Aeroporto e a plataforma logística do Poceirão podem ser factores de competitividade. Agora, se a reavaliação não for feita depressa o país pode perder mais uma oportunidade de se tornar competitivo", disse.

As medidas preventivas foram impostas nas áreas destinadas à implantação do novo aeroporto de Lisboa nos concelhos de Benavente, Salvaterra de Magos, Coruche, Montijo, Alcochete, Montemor-o-Novo, Vendas Novas, Palmela, Setúbal, Moita e Vila Franca de Xira.

As medidas foram fixadas em 2008, por dois anos, com possibilidade de prorrogação por um prazo não superior a um ano.

In DN

Rolling Eyes

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Burros não vão ao dentista por desconhecimento

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 11, 2011 7:58 am

.
«Aumento do seu bem-estar»

Ecologia regional Burro140704

Burros não vão ao dentista por desconhecimento

Cerca de 90 por cento dos proprietários de burros desconhece os cuidados a ter com a saúde dos dentes e da boca dos seus animais, ou seja preocupações patológicas que afetam a cavidade bocal dos animais.

Perante a situação, o veterinário João Rodrigues tem em curso na região raiana de Trás-os-Montes e Castela (Espanha) uma investigação científica que pretende divulgar o estudo «epidemiológico comparativo da patologia estomatológico-dentária presente nos efetivos da Raça Asinina de Miranda e Burro Zamorano-Leonês».

João Rodrigues disse à agência Lusa que o objetivo do trabalho prende-se com a aplicabilidade dos conhecimentos da Medicina Dentária Equina no estudo de raças asininas autóctones ibéricas ameaçadas e a obtenção de resultados pode contribuir com novos e importantes elementos que permitam um aumento do seu bem-estar.


Lusa, 2011-07-11

Ecologia regional 000203BB

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Ecologia regional Empty Re: Ecologia regional

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 1 de 4 1, 2, 3, 4  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos