Enfim, já há dois para o tango
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Enfim, já há dois para o tango
Enfim, já há dois para o tango
por FERREIRA FERNANDES
Passos Coelho foi eleito presidente do PSD, viva! Também escreveria "viva!" para Rangel ou Aguiar- -Branco. Qualquer dos "viva!" seria justo. O maior partido de oposição ter um líder para fazer oposição é um suspiro de alívio numa democracia. A democracia é conservadora, às vezes parece uma dessas danças modernas de discoteca, todos ao molhe, mas ela funciona bem é no tango. Precisa de dois. Olhem a Câmara dos Comuns, o berço disto. Governo de um lado e, em frente, como num negócio, a oposição. E o negócio de ambos é a disputa do poder. Ora, o que tínhamos em Portugal era o PS, governando (bem ou mal, mas governando) e o PSD, que não se assumia como opositor. Quer dizer, como opositor de criticar, sim, ele existia - mas, opor assim, qualquer juiz fornecedor de escutas o faz, o que é irrelevante para a necessidade de sermos governados. Ser opositor como alternativa é que não: o PSD tinha uma líder que se dera como principal objectivo - ela e um magma do partido, vago e poderoso - ser tampão entre um dos seus e a liderança. Esse, Passos Coelho, seria o mais provável líder se fosse a votos (como se provou), logo, protelar era a táctica. Seria assunto interno, não fosse ter impedido os portugueses de terem uma oposição. Isso acabou, daí o "viva!" Pena foi tantos meses perdidos.
por FERREIRA FERNANDES
Passos Coelho foi eleito presidente do PSD, viva! Também escreveria "viva!" para Rangel ou Aguiar- -Branco. Qualquer dos "viva!" seria justo. O maior partido de oposição ter um líder para fazer oposição é um suspiro de alívio numa democracia. A democracia é conservadora, às vezes parece uma dessas danças modernas de discoteca, todos ao molhe, mas ela funciona bem é no tango. Precisa de dois. Olhem a Câmara dos Comuns, o berço disto. Governo de um lado e, em frente, como num negócio, a oposição. E o negócio de ambos é a disputa do poder. Ora, o que tínhamos em Portugal era o PS, governando (bem ou mal, mas governando) e o PSD, que não se assumia como opositor. Quer dizer, como opositor de criticar, sim, ele existia - mas, opor assim, qualquer juiz fornecedor de escutas o faz, o que é irrelevante para a necessidade de sermos governados. Ser opositor como alternativa é que não: o PSD tinha uma líder que se dera como principal objectivo - ela e um magma do partido, vago e poderoso - ser tampão entre um dos seus e a liderança. Esse, Passos Coelho, seria o mais provável líder se fosse a votos (como se provou), logo, protelar era a táctica. Seria assunto interno, não fosse ter impedido os portugueses de terem uma oposição. Isso acabou, daí o "viva!" Pena foi tantos meses perdidos.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Enfim, já há dois para o tango
E eu a julgar que o "tango" era dançado entre homem e mulher!
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Enfim, já há dois para o tango
Vagueante escreveu:E eu a julgar que o "tango" era dançado entre homem e mulher!
Também. E poderia ter sido. Mas a D. Manela não era muito apelativa....
Viriato- Pontos : 16657
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