Indonésia

Avião saiu de pista na aterragem provocando 20 feridos

por Lusa
Hoje


Um avião com uma centena de pessoas a bordo saiu hoje de pista e mergulhou num curso de água na sua aterragem na Indonésia, fazendo pelo menos 20 feridos, indicaram várias fontes.

Ao aterrar o piloto não conseguiu controlar o aparelho, um Boeing 737 da companhia indonésia Merpati, devido à forte chuva que caía no aeroporto de Manokwari, capital da província da Papuásia-Ocidental, indicou Bhakti Singayuda, Director geral da aviação civil.

O avião "derrapou sobre a pista e uma parte do aparelho aterrou num curso de água", situado a cerca de 200 metros da pista, declarou.

"Os 103 passageiros e seis membros de tripulação estão vivos. Alguns estão feridos e foram transportados para o hospital", precisou.

O mau tempo poderá, em parte, ser responsável pelo acidente, acrescentou a mesma fonte, numa altura em que vários peritos foram enviados de Jacarta para investigar as causas do acidente.

"Cerca de vinte" pessoas foram transportadas para o hospital com fraturas ou feridas na cabeça, indicou Benget Hutagalung, enfermeira de serviço nas urgências do hospital de Manokwari.

Segundo testemunhas, a asa esquerda do avião partiu-se quando o aparelho atingiu algumas árvores no fim da pista.

O avião partiu da cidade Sorong, igualmente situada na província da Papuásia-Ocidental, a 340 Km de Manokwari.

A Indonésia é extremamente dependente das ligações aéreas para ligar suas cerca de 6.000 ilhas habitadas, algumas das quais cobertas de montanhas e de florestas.

Devido ao número elevado de acidentes, a União europeia colocou na sua "lista negra", em Julho de 2007, todas as 51 companhias aéreas indonésias, proibindo os seus aviões de aterrar nos 27 países da UE.

Em Julho de 2009, a UE retirou quatro empresas aéreas indonésias da sua lista negra, entre as quais companhia nacional Garuda.

In DN

Polícia prendeu Abdullah Sonata, o terrorista mais procurado

Hoje


A polícia indonésia deteve hoje Abdullah Sonata, o terrorista mais procurado do país, numa operação na ilha de Java na qual foram detidos outros dois presumíveis criminosos e um terceiro morreu no tiroteio, anunciaram as autoridades.

O chefe da polícia indonésia, Bambang Hendarso Danuri, confirmou a identidade do principal detido que é acusado de ser um colaborador estreito do falecido Noordin Top e de recrutar membros do grupo terrorista de Aceh, desarticulado recentemente.

"Os Densus 88 (polícia especial antiterrorista) prenderam Abdullah Sonata" garantiu Danuri numa cerimónia oficial.

A operação antiterrorista teve início na quarta feira e decorreu durante todo o dia nas localidades de Klaten, Cangkringtan e Boyolali, todas no centro da ilha de Java, explicaram as forças de segurança.

Em mais do que um local, o cerco aos suspeitos gerou trocas de tiros com as autoridades o que deixou, pelo menos, um polícia gravemente ferido.

Abdullah Sonata foi detido quando viajava sozinho de autocarro entre as cidades de Solo e Semarang.

O presumível terrorista, um dos líderes islâmicos da Indonésia tal como Umar Patek, foi condenado em 2006 a sete anos de cadeia por posse de armas e por ajudar Noordin Top, o terrorista mais procurado no sudeste asiático até à sua morte numa operação policial em Agosto passado, mas saiu da cadeia em Abril de 2009 por bom comportamento.

As forças especiais prenderam também dois outros presumíveis terroristas conhecidos como Sogir e Agus Mahmudi, ambos ligados à morte de três polícias em Purworejo e Kubumen há uns meses e um terceiro suspeito foi morto na operação.

Em buscas domiciliárias, os agentes encontraram vários componentes da fabricação de explosivos, incluindo detonadores e componentes electrónicos.

A Indonésia já deteve, julgou e executou cerca de 500 presumíveis terroristas desde os atentados de Bali em 2002 nos quais morreram 202 pessoas, na sua maioria estrangeiros.

O último atentado teve lugar em Junho de 2009 quando dois suicidas mataram sete pessoas em ataques simultâneos em dois hotéis de luxo no centro de Jaca

In DN

Delta 88 com licença para matar

por LUMENA RAPOSO
Hoje


Os atentados em Bali, em 2002, que fizeram mais de duas dezenas de mortos, na sua maioria turistas estrangeiros, levaram os Estados Unidos e a Austrália a ajudar Jacarta na criação de uma unidade de elite para lutar contra o terror. Todos os seus elementos são muçulmanos.

Não fossem as testemunhas da operação realizada a 12 de Maio último, em plena luz do dia e no centro de Jacarta, e a unidade Destacamento 88 continuaria a ser considerada como a mais eficiente - ou uma das mais eficientes - do mundo na luta contra o terrorismo. Só que, nesse dia, muitas foram as pessoas que viram os "rambos" indonésios em acção e não gostaram ...

Criada no rescaldo do violento atentado da Jemaa Islamiya - com ligações à Al-Qaeda - que, em 2002, fez mais de duas centenas de mortos em Bali, na sua maior parte turistas estrangeiros, o Destacamento 88 ou Delta 88 é uma unidade de elite constituída por 400 militares e polícias que foram especialmente escolhidos, treinados e armados para lutar contra grupos terroristas na Indonésia.

Estados Unidos e Austrália foram os dois países que, inicialmente, os treinaram, armaram e financiaram. França e Reino Unido dariam mais tarde uma ajuda à formação desta unidade, que, revela o jornal espanhol El Mundo, "tem licença para disparar a matar e utiliza-a". Mais: "Não responde perante nada nem ninguém, nem tão-pouco tem de justificar quem elimina e a razão por que o faz", garante ainda o El Mundo.

A Delta 88 - que é treinada em Megamendung, 50 quilómetros a sul de Jacarta, por elementos dos serviços secretos americanos - tem uma outra característica: todos os seus elementos são muçulmanos, o que facilita a sua infiltração nas células terroristas indonésias.

Nos seus sete anos de vida, a Delta 88 foi um elemento incontornável na redução do terrorismo na Indonésia. Mas a sua total independência acabou por levá-la a cometer excessos. A sua política do "atira primeiro e pergunta depois" tem prejudicado na recolha de informação importante para o desmantelamento de grupos extremistas. E, após uma série de incidentes - nomeadamente com independentistas na região da Papua e Maluku -, as críticas ao Destacamento 88 acabaram por vir à luz do dia e agudizaram-se após a operação de 12 de Maio. Mais uma a juntar à lista dos excessos cometidos pela unidade em causa.

Tudo aconteceu com uma rapidez assinalável: um comando sai de uma carrinha branca que, entretanto, barrara a via a um táxi, e manieta os três passageiros deste veículo. Um tentou fugir e foi mortalmente alvejado na cabeça, o outro foi atingido no peito e o terceiro, que foi levado pelo comando, apareceria morto horas mais tarde. Oficialmente seriam presumíveis terroristas, mas, para os transeuntes que presenciaram a cena, tratou-se de três civis que estavam desarmados, dois dos quais foram deixados a morrer no asfalto. E tudo se tornou mais difícil de aceitar quando, posteriormente, o general Bambang Hendarso Danuri, chefe da Polícia Nacional, assumiria que só um dos homens - o atingido no peito - fora identificado: tratar-se-ia de Maulana, que era acusado de envolvimento num campo de treino da Jihad na província de Aceh e numa tentativa de atentado contra o vice-presidente do Parlamento indonésio.

As organizações de defesa dos direitos humanos reagiram de imediato ao ocorrido, que classificaram como mais uma "execução extrajudicial" da referida unidade e exigem que seja investigada e julgada. "A polícia nem sequer sabia os seus nomes. Estes tipos atiram a matar. Porque não os imobilizaram, dando-lhes um tiro numa perna ou num ombro?", insurgiu--se o advogado Munarman ao ter conhecimento de que duas das vítimas foram sepultadas num cemitério que o Governo destinou a sem-abrigo ou a desconhecidos.

In DN

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E tudo se tornou mais difícil de aceitar quando, posteriormente, o general Bambang Hendarso Danuri, chefe da Polícia Nacional, assumiria que só um dos homens - o atingido no peito - fora identificado: tratar-se-ia de Maulana, que era acusado de envolvimento num campo de treino da Jihad na província de Aceh e numa tentativa de atentado contra o vice-presidente do Parlamento indonésio.

Pois é!

Onde há fumo, há fogo e, pelos vistos, pelo menos um dos ocupantes do táxi não era tão civil assim.....

Logo, diz-me com quem andas...

De resto as pessoas têm de convencer-se que o terrorismo só será erradicado, utilizando os mesmos meios de ataque - radicais! Morre o cão, acaba-se a raiva!

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Polícia detém islamita radical Abu Bakar Bashir

por Lusa
Hoje



Uma unidade antiterrorista de elite indonésia deteve hoje o islamita radical Abu Bakar Bashir por ligação a um grupo acusado de planear atentados contra estrangeiros e vários assassínios.

Bashir, que já foi detido duas vezes e já esteve preso vários anos, foi conduzido ao quartel-general da polícia nacional indonésia sob fortes medidas de segurança.

"Os Estados Unidos estão por detrás disto", gritou o islamita, que estava a usar a tradicional veste branca. "Esta detenção é uma bênção... Serei recompensado por Alá", acrescentou.

Abu Bakar Bashir é mais conhecido por ser um co-fundador da Jemaah Islamiyah, a organização com ligações à al-Qaida-linked considerada responsável por vários atentados suicidas na mais populosa nação islâmica, a Indonésia, incluindo os ataques de 2002 em Bali (202 mortos, a maioria dos quais turistas ocidentais).

Também construiu o colégio interno de al-Mukmin, que formou alguns dos mais notórios bombistas suicidas indonésios.

Bashir sempre negou ligações ao terrorismo.

In DN

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Pelo menos 36 mortos em colisão de comboios

por Lusa
Hoje


Pelo menos 36 pessoas morreram hoje na colisão de dois comboios na ilha indonésia de Java, indica um novo balanço divulgado por fontes oficiais.

Os dois comboios colidiram às primeiras horas da madrugada (hora local) na estação de Petarukan Pemalang, em Java, e as autoridades atribuem o ocorrido a um possível erro na gestão do tráfego, indicou um porta-voz da polícia nacional.

"Trinta e seis pessoas morreram e mais de 30 estão feridas com gravidade", segundo o mesmo porta-voz.

Um anterior balanço divulgado pelo Ministério dos Transportes dava conta de 43 vítimas mortais.

Uma equipa de investigadores foi enviada de Jacarta para conduzir um inquérito sobre o ocorrido.

"Todas as vítimas foram retiradas dos vagões e transportadas para o hospital", declarou um porta-voz do Ministério dos Transportes, Bambang Ervan.

Os 'media' locais noticiaram que os serviços de socorros chegaram tardiamente e não tinham equipamentos para resgatar as vítimas das carruagens.

Num dos comboios, proveniente de Jacarta, seguiam 336 pessoas e no outro, que estava parado na estação, estavam mais de 600 passageiros.

Os acidentes de transportes são frequentes na Indonésia devido a más infra-estruturas, a excesso de passageiros a falta de fiscalização

In DN

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Forte erupção desloca novamente milhares de pessoas

por Lusa
Hoje


As autoridades indonésias ordenaram hoje a deslocação de vários milhares de pessoas depois de uma nova erupção do vulcão Merapi, mais violenta do que aquela que matou 38 pessoas na semana passada.

"É, até ao momento, a mais forte erupção. Durou cerca de duas horas desde as 14:27 locaos (07:24 em Lisboa)", indicou Surono, responsável pela vigilância dos vulcões indonésios.

O mesmo responsável indicou que as autoridades decidiram aumentar o limite da zona de perigo de 10 para 15 quilómetros.

Mais de 70 mil pessoas foram já acolhidas em vários centros temporários, que foram abertos após a primeira erupção, registada no passado dia de 26 de Outubro.

Esta nova erupção aumentou a ansiedade entre os deslocados, a maioria agricultores que tiveram de deixar as suas casas e os respetivos campos de cultivo, segundo constatou um correspondente da agência AFP.

In DN

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Merapi matou 304 pessoas - novo balanço

por Lusa
Hoje

Pelo menos 304 pessoas morreram devido à entrada em erupção, há um mês, do vulcão Merapi na ilha de Java, segundo um novo balanço das autoridades.

Nas últimas horas foram encontrados vários cadáveres cobertos de cinza e outras vítimas pereceram no hospital devido a queimaduras e doenças respiratórias, informou o Centro Nacional de Gestão de Desastres.

Fontes oficiais também sublinharam que atualmente a actividade diminuiu para um nível que já não representa uma ameaça para a segurança das pessoas que antes viviam em redor do vulcão.

Cerca de metade dos 400 mil deslocados devido à erupção já pôde regressar a casa, apesar das casas mais próximas do vulcão estarem totalmente calcinadas.

In DN

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Imã condenado por casar com rapariga de 12 anos

por Lusa
Hoje

Um imã indonésio foi condenado hoje a quatro anos de prisão por ter casado ilegalmente com uma rapariga de 12 anos.

Pujiono Cahyo Widiyanto, 45 anos, provocou uma acesa controvérsia por ter escolhido para segunda esposa Lutfiana Ulfa, uma jovem de 12 anos de uma família carenciada.O procurador tinha pedido uma pena de seis anos de prisão, declarando que Widiyanto "não deu um bom exemplo enquanto proprietário de uma escola religiosa", mas o tribunal acabou por condená-lo a quatro anos de cárcere.

Presente na sala, a jovem Ulfa desatou a chorar após a condenação.

A idade mínima do casamento na Indonésia é de 16 anos. O país possui leis severas que punem a pedofilia mas os casamentos não oficiais entre homens idosos e jovens raparigas continuam a verificar-se nas zonas rurais

In DN

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Vulcão indonésio Lokon entrou em erupção

por Lusa
Hoje


O vulcão indonésio Lokon entrou em erupção expelindo pedras, lava e cinzas, mas sem causar vítimas, revelaram as autoridades do país que há quatro dias colocaram a zona em alerta vermelho.

A erupção teve início cerca da meia-noite (hora local) e provocou um incêndio numa zona de pequenos arbustos que não colocou em perigo as povoações da zona. Situado no norte das ilhas Célebes, o Lokon tinha lançado várias colunas de fumo durante o fim de semana que levaram os vulcanólogos a declarar alerta máximo num raio de 3,5 quilómetros em volta do vulcão. A partir de segunda-feira, cerca de 2.000 pessoas foram evacuadas da zona de perigo e realojadas num pavilhão desportivo e em várias escolas.

O chefe do centro de controlo de vulcões, Farid Rustanda Bina, salientou a pronta e eficaz previsão da entrada em actividade do vulcão. Cerca de 30.000 pessoas vivem nas proximidades do vulcão cuja cratera está situada a 1.580 metros de altura e dista a 20 quilómetros da capital regional, Manado.

O Lokon é um dos 129 vulcões activos na Indonésia, entrou cinco vezes em erupção nos últimos 20 anos, uma das quais em 1991 quando provocou a morte a uma pessoa. A Indonésia está localizada no denominado "Anel de fogo de Pacífico", uma área de intensa actividade sísmica e vulcânica.

In DN

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Mais de 4.600 deslocados devido à erupção de vulcão

por Lusa
Hoje

Mais de 4.600 pessoas foram transferidas na Indonésia desde que o vulcão Lokon, situado no norte das ilhas Célebes, entrou na quinta-feira à noite em erupção, noticiam hoje os media locais.

O vulcão lançou hoje colunas de fumo e cinza que atingiram os 800 metros de altura após as erupções dos últimos dois dias, durante as quais expeliu pedras e lava a um quilómetro de distância, provocando incêndios em bosques e matagais nos arredores.

O número de pessoas retiradas duplicou nas últimas horas devido à crescente atividade do vulcão e por isso as autoridades mantêm o alerta vermelho desde segunda-feira.

O porta-voz do Centro Nacional de Gestão de Desastres, Sutupo Purwo Nugroho, disse que os afetados foram alojados em seis centros de refugiados na localidade de Tomohon, próxima do vulcão.

Não houve mortos diretamente provocados pelo impacto da erupção, mas uma mulher já faleceu devido a um ataque cardíaco enquanto estava a ser evacuada.

Cerca de 30.000 pessoas vivem na proximidade do Lokon, um vulcão com 1.580 metros de altura, situado a 20 quilómetros da capital regional, Manado.

É um dos 129 vulcões atualmente ativos na Indonésia e sofreu cinco erupções nos últimos vinte anos, uma delas, em 1991, causou a morte de uma pessoa.

A Indonésia está situada no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica.

In DN

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Vulcão do Monte Karangetang entrou em erupção

por Lusa
Hoje


O vulcão do Monte Karangetang, na ilha de Siau, no arquipélago das Celebes, entrou hoje em erupção depois de três dias de actividade, que obrigou à retirada de centenas de habitantes, informaram as autoridades locais.

O Karangetang está a expelir gás, cinzas e lava desde sexta-feira, informou a Agência Geológica Nacional da Indonésia, que advertiu no domingo que outros 18 vulcões do país estão em estado de alerta devido à actividade que registam. Cerca de 600 pessoas foram retiradas das imediações do Monte Karangetang, operação de que resultou um ferido.

Na ilha de Siau, a norte das Celebes, o vulcão, com 1.784 metros de altura, entrou em erupção em Agosto de 2010, causando quatro mortos.

A Indonésia está localizada no chamado "Anel de Fogo" do Pacífico, uma zona de grande natividade sísmica e vulcânica que é afetada por cerca de 7.000 tremores de terra por ano, a maioria de intensidade moderada.

In DN

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Helicóptero despenhou-se em missão de salvamento

por Lusa
Hoje

Um helicóptero de salvamento com cinco soldados indonésios a bordo despenhou-se durante uma missão de busca de dois pilotos estrangeiros desaparecidos na sequência da queda de um avião no este da Indonésia, informaram oficiais.

O aparelho Bell 412 perdeu o contacto com as autoridades no sábado à tarde, cerca de 20 minutos depois de ter descolado da localidade de Timika informou o porta-voz militar, Ali Bogra. Até ao momento não há informação sobre vítimas ou sobreviventes.

O helicóptero despenhou-se um dia depois de um Cessna 208-B Caravan, com dois pilotos a bordo - um australiano e um eslovaco - e quatro contentores de combustível, ter desaparecido nas montanhas do distrito de Yahukimo.

As condições climatéricas não permitiram ainda o acesso das equipas de resgate à zona acidentada.

In DN

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Polícia deteve nove suspeitos terroristas com explosivos

por Lusa, publicado por Leonor Mateus Ferreira
Hoje

A polícia indonésia deteve nove alegados terroristas com explosivos, que acredita serem membros de um grupo suspeito de planear ataques suicidas contra as forças de segurança e do Governo, informou hoje a polícia citada pela Associated Press.

Os suspeitos foram detidos em operações durante o fim-de-semana e são acusados de planear atentados contra esquadras de polícia, elevando para mais de uma dezena o número de suspeitos detidos nos últimos meses.

O porta-voz da Polícia Nacional, Boy Rafli Amar, indicou que durante as operações também foram apreendidos materiais para o fabrico de bombas e livros sobre a 'Jihad' (guerra santa).

Na segunda-feira, os agentes já tinham detido outros membros da célula terrorista, segundo informou o diário "The Jakarta Post".

As detenções são fruto da investigação levada a cabo depois que o indonésio Muhammad Toriq se entregou à polícia no dia 08 de setembro, em vez de detonar o cinto de explosivos que envergava.

A Indonésia tem sido alvo de vários atentados desde o que ocorreu na ilha de Bali, a 12 de outubro de 2002, em que morreram 202 pessoas, a maioria turistas, e com que se deu a conhecer mundialmente a organização Jemaah Islamiyah, considerada por especialistas como o braço da Al-Qaida no sudeste asiático.

In DN