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Portugal é o

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Mensagem por Kllüx Qui Abr 15, 2010 11:41 am

Portugal é o "próximo problema global", diz o antigo economista chefe do FMI

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Portugal é o próximo alvo dos mercados financeiros, está, como a Grécia, à beira da bancarrota, e ambos parecem muito mais perigosos do que a Argentina em 2001, diz o antigo economista chefe do FMI, Simon Johnson.


Última edição por Kllüx em Qua Abr 21, 2010 1:35 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Kllüx Qui Abr 15, 2010 11:45 am

Portugal é o próximo alvo dos mercados financeiros, está, como a Grécia, à beira da bancarrota, e ambos parecem muito mais perigosos do que a Argentina em 2001, diz o antigo economista chefe do FMI, Simon Johnson.

A conclusão é apresentada pelo antigo economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Simon Johnson, numa análise realizada para o jornal norte-americano 'New York Times', intitulada "O próximo problema global: Portugal".

"O próximo no radar será Portugal. Este país escapou em grande medida às atenções, muito porque a espiral da Grécia desvaneceu. Mas ambos estão economicamente à beira da bancarrota, e ambos parecem muito mais perigosos do que Argentina parecia em 2001, quando entrou em incumprimento", diz a análise do economista, que é Professor no Massachusstts Institute of Technology.

Simon Johnson equiparou ainda o financiamento de Portugal a um esquema em pirâmide (como o utilizado pelo gestor norte-americano Bernard Maddof que lhe valeu a prisão perpétua).

O economista diz que Portugal, tal como a Grécia, em vez de abater os juros da sua dívida, tem refinanciado os pagamentos de juros todos os anos através de emissão de nova dívida, chegando mesmo ao ponto de dizer que "vai chegar a altura em que os mercados financeiros se vão recusar pura e simplesmente a financiar este esquema ponzi".

Quanto à correção dos desequilíbrios, o economista critica fortemente a falta de medidas mais duras.

"Os portugueses nem sequer estão a discutir cortes sérios. (…) Estão à espera e com a esperança de que possam crescer suficientemente para sair desta confusão, mas esse crescimento só pode chegar através de um espantoso crescimento económico a nível global", disse.

Simon Johnson considera ainda que "nem os líderes políticos gregos, nem os portugueses, estão preparados para realizar os cortes necessários", que o Governo português "pode apenas aguardar por vários anos de alto desemprego e políticas duras", e ainda que os políticos portugueses podem apenas "esperar que a situação piore, e então exigir também bailout (plano de apoio)".

Simon Johnson é Professor na Universidade norte-americana MIT - Massachusetts Institute of Technology, faz parte do Instituto de Economia Internacional (em Washington), é conselheiro económico do Departamento Orçamental do Congresso dos EUA (Congressional Budget Office) e foi economista chefe e director do departamento de investigação do FMI.
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Mensagem por Vitor mango Qui Abr 15, 2010 2:09 pm

se me permitem eu cago-me para estes economistas que se borraram com a economia mundial que rebentou pelas costuras quando Irlanda Islandia e Grecia eram apresentadas como modelos
Portugaql so pode ser apresentado como a Italia onde a Econo MIA
mia mas nao cai

Portugal é o CopyPortugal é o FaviconPortugal é o Trans
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Mensagem por Kllüx Qui Abr 15, 2010 6:38 pm

Teixeira dos Santos classifica de "disparate" e "ignorância" análise do ex-economista chefe do FMI

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O ministro das Finanças Teixeira dos Santos classificou de "disparate" e "ignorância" as declarações do antigo economista chefe do FMI, Simon Johnson, que afirmou hoje que Portugal será o próximo alvo dos mercados financeiros, está à beira da bancarrota muito mais perigoso do que a Argentina em 2001.

Em declarações à agência Lusa, Fernando Teixeira dos Santos afirmou que "num Mundo de expressão livre também se podem escrever disparates sem fundamentação sólida, reveladores de ignorância quanto às diferenças existentes entre os países da zona Euro, e que bem ilustram o preconceito céptico de alguns comentadores quanto à moeda única".

O ministro das Finanças comentava assim uma análise realizada para o jornal norte-americano 'New York Times' por Simon Johnson, intitulada "O próximo problema global: Portugal".

No seu artigo, o ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional afirmava que "o próximo no radar será Portugal. Este país escapou em grande medida às atenções, muito porque a espiral da Grécia desvaneceu. Mas ambos estão economicamente à beira da bancarrota, e ambos parecem muito mais perigosos do que Argentina parecia em 2001, quando entrou em incumprimento".

Simon Johnson equiparou ainda o financiamento de Portugal a um esquema em pirâmide (como o utilizado pelo gestor norte-americano Bernard Maddof que lhe valeu a prisão perpétua).

O economista diz que Portugal, tal como a Grécia, em vez de abater os juros da sua dívida, tem refinanciado os pagamentos de juros todos os anos através de emissão de nova dívida, chegando mesmo ao ponto de dizer que "vai chegar a altura em que os mercados financeiros se vão recusar pura e simplesmente a financiar este esquema ponzi".
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Mensagem por Kllüx Seg Abr 19, 2010 7:51 am

Portugal novamente na mira dos economistas internacionais



A dívida pública de Portugal será a maior fonte de preocupações da zona euro nos próximos meses, diz o economista chefe da empresa britânica de gestão de ativos Ignis, juntando-se a vários especialistas internacionais.

Depois de na semana passada, ter sido o ex-economista chefe do FMI, Simon Johnson, e o economista norte-americano Nouriel Roubini (conhecido como o Dr. Desgraça, por ter previsto a atual crise financeira), mais vozes se levantam para apontar o dedo a Portugal como o próximo problema a ter em conta na zona euro.

Hoje, Stuart Thompson, economista chefe Ignis, diz que os mercados ainda levarão alguns dias para "digerir" o plano de apoio à Grécia, da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, mas que depois irão centrar a sua atenção em Portugal e até em Espanha.

"O resultado do recente acordo para apoiar a Grécia foi dar à Europa mais uma opção de resgate mas ainda não é um negócio fechado e não muda a minha visão de que mais problemas se seguirão no futuro para Portugal e Espanha", diz o economista, em entrevista ao britânico Citywire.

"A Grécia foi o país mais fraco em termos de défice orçamental, mas se escavarmos um pouco mais, Portugal fica exposto", acrescenta.

Apesar das reservas quanto ao plano de apoio à Grécia, e à resistência esperada nos tribunais alemães, o economista acredita que, quando o plano for finalizado, Portugal será o próximo na lista.

"Podemos assumir que o plano será finalizado com a Grécia porque tem sido excluída dos mercados globais de dívida. Nessa altura vamos preferir agarrar na Grécia do que em Portugal e esperamos ver os juros de Portugal a aumentar", acrescenta.

"Os mercados vão começar a prestar muito mais atenção aos problemas de solvência de Portugal e Espanha, o que irá exigir um maior esforço de consolidação orçamental", disse.

Stuart Thomson diz ainda que concorda com a opinião do Governador do Banco Central da China, que considerou a Grécia apenas a ponta do iceberg dos problemas com as dívidas públicas, considerando que os países do sul do Mediterrâneo estão particularmente vulneráveis.

O economista prevê que a Espanha comece a sofrer o efeito dos mercados a partir deste verão, considerando, no entanto, que os elevados níveis de poupança (18 por cento) relativamente a Portugal (12 por cento) darão a Espanha uma maior capacidade de financiar o seu défice.

"Eu penso que a descrição de Portugal como o 'Bear Stearns da dívida pública' é muito adequada", diz o economista, comparando Portugal ao banco de investimento norte-americano cuja aposta na compra de hipotecas do subprime o levou a apresentar os primeiros resultados negativos das suas 8 décadas em 2007, acabando mesmo por ser integrado no JP Morgan Chase.

No domingo, o editor de economia do 'Daily Telegraph' escreveu um artigo de opinião dizendo que Portugal coloca maior risco à zona euro que a Grécia.
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 20, 2010 10:42 am

Seriam precisos "muitos, muitos erros"

por Lusa
Hoje

Portugal é o Ng1282700

Cavaco não acredita que Portugal entre em bancarrota

O Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou hoje não acreditar que Portugal "chegue a uma situação de bancarrota", reiterando que a situação financeira do país é diversa da de países como a Grécia.

"Eu não acredito que se chegue a uma situação de bancarrota, isso é qualquer coisa que nem nos deve passar pela cabeça. Era preciso que cometêssemos muitos, muitos erros. Não podemos comparar Portugal nem com a Grécia, nem com a Islândia nem tão pouco com a Irlanda. A nossa situação é mais favorável do que estes países", disse, durante uma visita a Setúbal.

O Chefe de Estado salientou ainda que o país tem de ter "uma visão de futuro muito correta".

"Ninguém vem fazer a Portugal o trabalho que somos nós que temos que fazer (...) Penso que os portugueses estão a fazer aquilo que é possível e acredito também que o Governo está a fazer aquilo que ele considera correto para que Portugal não caia numa situação como aquela que se encontra a Grécia", salientou o Chefe de Estado.

Desde a semana passada especialistas internacionais têm expressado preocupações sobre a situação da dívida pública portuguesa, considerando que será a maior fonte de preocupações da zona euro nos próximos meses.

Hoje, Stuart Thompson, economista chefe da empresa britânica de gestão de activos Ignis, diz que os mercados ainda levarão alguns dias para "digerir" o plano de apoio à Grécia, da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, mas que depois irão centrar a sua atenção em Portugal e até em Espanha.

Na semana passada, à margem da sua visita oficial à República Checa, o Presidente da República tinha já manifestado a sua discordância em relação a "muita coisa" referida pelo antigo economista chefe do FMI.

"Eu li esse artigo feito pelo ex-director do Fundo Monetário Internacional e como Presidente da República não concordo com muita coisa que lá está dita", afirmou então o chefe de Estado.

No seu artigo, Simon Johnson considerava que Portugal será "o próximo no radar".

"Este país escapou em grande medida às atenções, muito porque a espiral da Grécia desvaneceu. Mas ambos estão economicamente à beira da bancarrota, e ambos parecem muito mais perigosos do que a Argentina parecia em 2001, quando entrou em incumprimento".

Simon Johnson equiparou ainda o financiamento de Portugal a um esquema em pirâmide (como o utilizado pelo gestor norte-americano Bernard Maddof que lhe valeu a prisão perpétua).

O economista diz que Portugal, tal como a Grécia, em vez de abater os juros da sua dívida, tem refinanciado os pagamentos de juros todos os anos através de emissão de nova dívida, chegando mesmo ao ponto de dizer que "vai chegar a altura em que os mercados financeiros se vão recusar pura e simplesmente a financiar este esquema ponzi".

In DN

Embarassed Rolling Eyes

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