Alemanha
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Alemanha
Reabre amanhã centro de documentação sobre o nazismo
por Lusa
Hoje
Reabre na quinta feira, em Berlim, com novas instalações, o centro de documentação do regime nazi na antiga sede da polícia política de Hitler, a Gestapo, com uma exposição permanente que abrange uma área coberta de 800 metros quadrados
A mostra está centrada no regime de terror nacional socialista, que subiu ao poder em 1933, e só seria derrubado em 1945, mercê da vitória dos aliados na II Guerra Mundial sobre a Alemanha nazi.
Os quatro grandes temas da exposição continuarão a ser a tomada do poder pelos nazis, as perseguições e o extermínio de milhões de pessoas, o fim da guerra e o pós-guerra.
A exposição, administrada pela Fundação Topografia do Terror, já existia, desde 1987, no mesmo local histórico, a Prinz-Albrecht-Strasse 8, onde a Gestapo, os altos comandos das SS, tropa de elite nazi, e a Reichssicherheitshauptamt (Agência Central de Segurança do III Reich) tinham a sede, formando uma autêntica central do aparelho repressor nazi, numa área de 4,5 hectares, equivalente a cinco campos de futebol.
As numerosas fotos e placas alusivas da exposição estavam, no entanto ao ar livre, em instalações provisórias, nas ruínas da cave do edifício bombardeado durante a ofensiva sobre Berlim das forças do exército soviético.
O novo centro de documentação estava planeado desde meados dos anos noventa, com base num projeto do arquiteto suíço Peter Zumthor, que idealizou um prédio assente em colunas de betão.
O exorbitante custo da obra, no entanto, levou o Senado de Berlim a mandar parar a construção, em 2000, depois de já terem sido gastos 10 milhões de euros, e a ordenar a destruição das colunas já erguidas, quatro anos depois.
Em 2005, realizou-se novo concurso, ganho pelos arquitetos alemães Úrsula Wilms e Heinz W. Hallmann, que se decidiram por um prédio retangular, discreto, mas funcional.
Na cerimónia inaugural falarão o presidente da Alemanha, Horst Koehler, o ministro da Cultura, Bernd Neumann, o presidente da Fundação Topografia do Terror, Andreas Nachama, e a presidente do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, Charlotte Knoblauch, nomeadamente.
Os custos do projeto fracassado e do novo projeto, entretanto assumido pelo governo federal, e levaram-se a 38,5 milhões de euros, 22,2 milhões dos quais para o novo edifício e a área circundante, segundo o Ministério das Obras Públicas.
Mesmo nas anteriores instalações precárias, o memorial já era uma das grandes atrações turísticas de Berlim, e acolhia mais de meio milhão de visitantes por ano.
Devido aos estragos causados pela Guerra e, a partir de 1961, à construção do Muro de Berlim, que tornou a sua localização marginal, na parte ocidental da cidade, o histórico local esteve dezenas de anos caído no esquecimento.
Nos anos setenta, porém foi redescoberto, e após obras para colocar a descoberto o que restava da central da Gestapo, abriu ao público como centro de documentação, em 1987, por ocasião da passagem do 750.º Aniversário da elevação de Berlim a cidade.
In DN
por Lusa
Hoje
Reabre na quinta feira, em Berlim, com novas instalações, o centro de documentação do regime nazi na antiga sede da polícia política de Hitler, a Gestapo, com uma exposição permanente que abrange uma área coberta de 800 metros quadrados
A mostra está centrada no regime de terror nacional socialista, que subiu ao poder em 1933, e só seria derrubado em 1945, mercê da vitória dos aliados na II Guerra Mundial sobre a Alemanha nazi.
Os quatro grandes temas da exposição continuarão a ser a tomada do poder pelos nazis, as perseguições e o extermínio de milhões de pessoas, o fim da guerra e o pós-guerra.
A exposição, administrada pela Fundação Topografia do Terror, já existia, desde 1987, no mesmo local histórico, a Prinz-Albrecht-Strasse 8, onde a Gestapo, os altos comandos das SS, tropa de elite nazi, e a Reichssicherheitshauptamt (Agência Central de Segurança do III Reich) tinham a sede, formando uma autêntica central do aparelho repressor nazi, numa área de 4,5 hectares, equivalente a cinco campos de futebol.
As numerosas fotos e placas alusivas da exposição estavam, no entanto ao ar livre, em instalações provisórias, nas ruínas da cave do edifício bombardeado durante a ofensiva sobre Berlim das forças do exército soviético.
O novo centro de documentação estava planeado desde meados dos anos noventa, com base num projeto do arquiteto suíço Peter Zumthor, que idealizou um prédio assente em colunas de betão.
O exorbitante custo da obra, no entanto, levou o Senado de Berlim a mandar parar a construção, em 2000, depois de já terem sido gastos 10 milhões de euros, e a ordenar a destruição das colunas já erguidas, quatro anos depois.
Em 2005, realizou-se novo concurso, ganho pelos arquitetos alemães Úrsula Wilms e Heinz W. Hallmann, que se decidiram por um prédio retangular, discreto, mas funcional.
Na cerimónia inaugural falarão o presidente da Alemanha, Horst Koehler, o ministro da Cultura, Bernd Neumann, o presidente da Fundação Topografia do Terror, Andreas Nachama, e a presidente do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, Charlotte Knoblauch, nomeadamente.
Os custos do projeto fracassado e do novo projeto, entretanto assumido pelo governo federal, e levaram-se a 38,5 milhões de euros, 22,2 milhões dos quais para o novo edifício e a área circundante, segundo o Ministério das Obras Públicas.
Mesmo nas anteriores instalações precárias, o memorial já era uma das grandes atrações turísticas de Berlim, e acolhia mais de meio milhão de visitantes por ano.
Devido aos estragos causados pela Guerra e, a partir de 1961, à construção do Muro de Berlim, que tornou a sua localização marginal, na parte ocidental da cidade, o histórico local esteve dezenas de anos caído no esquecimento.
Nos anos setenta, porém foi redescoberto, e após obras para colocar a descoberto o que restava da central da Gestapo, abriu ao público como centro de documentação, em 1987, por ocasião da passagem do 750.º Aniversário da elevação de Berlim a cidade.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Merkel abdica da redução de impostos após derrota
Merkel abdica da redução de impostos após derrota
por Lusa
Hoje
Angela Merkel anunciou hoje a suspensão "a prazo" dos planos do seu governo para diminuição de impostos, anunciando, simultaneamente, que será dada "toda prioridade" à consolidação orçamental, na sequência do desaire eleitoral dos democratas-cristãos na Renânia.
A chanceler alemã reconheceu que a coligação de centro-direita em Berlim não favoreceu, "antes pelo contrário", os democratas cristãos e liberais nas eleições da Renânia, o que levou à derrota desta aliança no domingo.
A chanceler considerou as perdas da CDU na Renânia, onde os conservadores somaram 34,6 por cento, apenas mais uma décima do que os sociais democratas, "uma derrota amarga", apelando, no entanto, a uma solução estável para se formar novo governo em Dusseldorf.
Os sociais democratas, que se sentiram vencedores das referidas eleições, apesar de terem ficado em segundo lugar e falhado a maioria absoluta com os Verdes, já rejeitaram participar numa grande coligação liderada pelo actual ministro democrata cristão Juergen Ruettgers.
A CDU, no entanto, decidiu confiar a Ruettgers as negociações com os outros partidos para tentar formar novo executivo, apesar de o governador da Renânia ter apresentado a sua demissão logo após o desaire eleitoral.
O SPD parte para as negociações com um importante trunfo - a possibilidade de, em última análise, poder formar uma coligação com os outros dois partidos à sua esquerda, os Verdes e os neocomunistas do Die Linke.
Esta alternativa, no entanto, não é bem acolhida por grande parte das bases do partido, que consideram o Die Linke, para o qual transitaram muitos dissidentes do SPD, uma força extremista.
O líder parlamentar social democrata, Frank-Walter Steinmeier, mostrou-se também aberto à possibilidade de um novo governo do SPD com os Liberais e os Verdes.
Por seu turno, os ambientalistas já disseram que não se negarão a negociar com nenhum partido, incluindo com a CDU, e até com os Liberais, com quem têm menos proximidade ideológica.
Qualquer que seja a solução encontrada, incluindo uma grande coligação CDU/SPD liderada por Ruettgers, o executivo de Angela Merkel ficará sem a maioria absoluta na segunda cãmara legislativa, o Bundesrat (Conselho Federal).
A decisão de Merkel de adiar a redução dos impostos prende-se também com o facto de os principais projectos da coligação de centro-direita passarem a ter de ser negociados com a oposição, sobretudo com os sociais democratas, que já anunciaram que querem ser um "bastião" no Bundesrat contra a descida de impostos, ou o prolongamento do prazo de funcionamento das centrais nucleares, por exemplo.
In DN
por Lusa
Hoje
Angela Merkel anunciou hoje a suspensão "a prazo" dos planos do seu governo para diminuição de impostos, anunciando, simultaneamente, que será dada "toda prioridade" à consolidação orçamental, na sequência do desaire eleitoral dos democratas-cristãos na Renânia.
A chanceler alemã reconheceu que a coligação de centro-direita em Berlim não favoreceu, "antes pelo contrário", os democratas cristãos e liberais nas eleições da Renânia, o que levou à derrota desta aliança no domingo.
A chanceler considerou as perdas da CDU na Renânia, onde os conservadores somaram 34,6 por cento, apenas mais uma décima do que os sociais democratas, "uma derrota amarga", apelando, no entanto, a uma solução estável para se formar novo governo em Dusseldorf.
Os sociais democratas, que se sentiram vencedores das referidas eleições, apesar de terem ficado em segundo lugar e falhado a maioria absoluta com os Verdes, já rejeitaram participar numa grande coligação liderada pelo actual ministro democrata cristão Juergen Ruettgers.
A CDU, no entanto, decidiu confiar a Ruettgers as negociações com os outros partidos para tentar formar novo executivo, apesar de o governador da Renânia ter apresentado a sua demissão logo após o desaire eleitoral.
O SPD parte para as negociações com um importante trunfo - a possibilidade de, em última análise, poder formar uma coligação com os outros dois partidos à sua esquerda, os Verdes e os neocomunistas do Die Linke.
Esta alternativa, no entanto, não é bem acolhida por grande parte das bases do partido, que consideram o Die Linke, para o qual transitaram muitos dissidentes do SPD, uma força extremista.
O líder parlamentar social democrata, Frank-Walter Steinmeier, mostrou-se também aberto à possibilidade de um novo governo do SPD com os Liberais e os Verdes.
Por seu turno, os ambientalistas já disseram que não se negarão a negociar com nenhum partido, incluindo com a CDU, e até com os Liberais, com quem têm menos proximidade ideológica.
Qualquer que seja a solução encontrada, incluindo uma grande coligação CDU/SPD liderada por Ruettgers, o executivo de Angela Merkel ficará sem a maioria absoluta na segunda cãmara legislativa, o Bundesrat (Conselho Federal).
A decisão de Merkel de adiar a redução dos impostos prende-se também com o facto de os principais projectos da coligação de centro-direita passarem a ter de ser negociados com a oposição, sobretudo com os sociais democratas, que já anunciaram que querem ser um "bastião" no Bundesrat contra a descida de impostos, ou o prolongamento do prazo de funcionamento das centrais nucleares, por exemplo.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Avô de Hitler pode também ser seu pai
Avô de Hitler pode também ser seu pai
por Lusa
Hoje
Historiador alemão garante haver um longo historial de incesto na família do ditador nazi.
O avô do ditador nazi Adolf Hitler poderá ter sido também o seu pai, de acordo com o historiador alemão Gerhard Roth.
A questão levantada pelo professor e historiador, em declarações ao jornal alemão Bild am Sonntag, como o próprio reconhece, é relativamente nova e deriva em grande parte do desconhecimento que ainda subsiste sobre o avô paterno do homem que desencadeou a Segunda Guerra Mundial.
"O seu avô biológico foi possivelmente também seu pai", disse ao Bild am Sonntag o historiador Gerhard Roth. "Sempre houve indícios de incesto na família de Hitler. Este teve uma relação traumática com as suas origens e sempre fez por a ocultar. Isso formou parte da sua psicose", considerou o historiador.
O biógrafo de Hitler, Ian Kershaw, diz que toda esta teoria é absurda e que não tem qualquer base histórica. "Essa suposição é completamente nova e bastante grotesca. Não conheço uma sequer fonte que a sustente", assegurou Ian Kershaw ao mesmo jornal. No entanto, o biógrafo do ditador adianta que "é conhecido que existe um mistério acerca do avô paterno de Hitler".
As muitas biografias escritas do ditador nazi coincidem pelo menos no pai de Hitler, apontando que este terá sido um funcionário de uma alfândega chamado Alois Hitler (1837-1903), que nasceu com o nome de Alois Schickelgruber
In DN
por Lusa
Hoje
Historiador alemão garante haver um longo historial de incesto na família do ditador nazi.
O avô do ditador nazi Adolf Hitler poderá ter sido também o seu pai, de acordo com o historiador alemão Gerhard Roth.
A questão levantada pelo professor e historiador, em declarações ao jornal alemão Bild am Sonntag, como o próprio reconhece, é relativamente nova e deriva em grande parte do desconhecimento que ainda subsiste sobre o avô paterno do homem que desencadeou a Segunda Guerra Mundial.
"O seu avô biológico foi possivelmente também seu pai", disse ao Bild am Sonntag o historiador Gerhard Roth. "Sempre houve indícios de incesto na família de Hitler. Este teve uma relação traumática com as suas origens e sempre fez por a ocultar. Isso formou parte da sua psicose", considerou o historiador.
O biógrafo de Hitler, Ian Kershaw, diz que toda esta teoria é absurda e que não tem qualquer base histórica. "Essa suposição é completamente nova e bastante grotesca. Não conheço uma sequer fonte que a sustente", assegurou Ian Kershaw ao mesmo jornal. No entanto, o biógrafo do ditador adianta que "é conhecido que existe um mistério acerca do avô paterno de Hitler".
As muitas biografias escritas do ditador nazi coincidem pelo menos no pai de Hitler, apontando que este terá sido um funcionário de uma alfândega chamado Alois Hitler (1837-1903), que nasceu com o nome de Alois Schickelgruber
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Austeridade reaviva animosidade contra apoio à Grécia
Austeridade reaviva animosidade contra apoio à Grécia
por Lusa
Hoje
O pacote de austeridade de 80 mil milhões de euros do Governo alemão gerou alguma incompreensão entre desempregados, mas também entre políticos e economistas, que acham que o país tem de poupar porque se comprometeu a ajudar a Grécia.
"O gregos aldrabaram nas contas, estão falidos, e agora nós é que temos de pagar a factura", disse à Lusa, em Berlim, Peter Plaschil, serralheiro desempregado, 45 anos.
"Não tenho dúvidas de que nunca mais vamos ver os milhões de euros que a Alemanha deu à Grécia", acrescentou Plaschil, que deixará de beneficiar dos descontos do Estado para a sua reforma, devido aos cortes orçamentais apresentados na segunda feira pelo Executivo de Angela Merkel.
A opinião de Plaschil não é necessariamente maioritária, mesmo entre as pessoas mais afectadas pelas medidas do Governo, mas as dúvidas quanto à eficácia e legitimidade dos apoios à Grécia ou a outros países do sul da Europa são comuns a muita gente.
"Não sei se seria pior não ajudar a Grécia, há quem diga que haveria consequências negativas para nós, por isso acho que a Merkel e o Governo não agiram só por generosidade", afirmou Gabi Zwiegner, auxiliar de enfermagem desempregada, 37 anos.
Mãe de dois filhos, Zwiegner também irá sentir os efeitos dos cortes orçamentais, porque os apoios à transição do subsídio de desemprego para o rendimento mínimo garantido vão ser suprimidos.
Mais contundente é a opinião de Klaus Stock, polidor da construção civil, desempregado, 24 anos, que não esconde as suas simpatias pela extrema direita.
"Acho que o NPD é que tem razão, o dinheiro é nosso, não temos nada que dar nada aos gregos, para eles continuarem a desbaratá-lo", afirmou o jovem alemão.
Em finais de Abril, o NPD, principal partido neofascista, promoveu uma manifestação diante do Consulado da Grécia em Dusseldorf contra as garantias bancárias de 22,4 mil milhões de euros dadas por Berlim para evitar a bancarrota helénica.
Mas não é apenas o NPD que está contra a ajuda à Grécia, ou contra a contribuição de 148 mil milhões de euros da Alemanha para o fundo de 750 mil milhões de euros, instituído em plena crise pela União Europeia e pelo FMI para tentar estabilizar a moeda única.
"O pacote de austeridade que o Governo apresentou é o tributo que estamos a pagar pela ajuda à Grécia", afirmou à televisão pública ARD Hans-Werner Sinn, director do Instituto de Pesquisa Económica de Munique (ifo).
Conhecido pelas suas posições eurocépticas, Sinn tem afirmado repetidamente que a melhor solução para a Zona Euro é deixar a Grécia ir à falência.
Mas Sinn não está só, um grupo de conhecidos eurocéticos, formado por vários economistas e pelo deputado democrata cristão Peter Gauweiler, apresentaram queixa no Tribunal Constitucional contra as ajudas de Berlim a Atenas.
O referido grupo também já tinha recorrido ao Supremo, sem êxito, para tentar evitar a substituição do marco alemão pelo euro, há 10 anos, e, mais recentemente, para impugnar o Tratado de Lisboa.
In DN
por Lusa
Hoje
O pacote de austeridade de 80 mil milhões de euros do Governo alemão gerou alguma incompreensão entre desempregados, mas também entre políticos e economistas, que acham que o país tem de poupar porque se comprometeu a ajudar a Grécia.
"O gregos aldrabaram nas contas, estão falidos, e agora nós é que temos de pagar a factura", disse à Lusa, em Berlim, Peter Plaschil, serralheiro desempregado, 45 anos.
"Não tenho dúvidas de que nunca mais vamos ver os milhões de euros que a Alemanha deu à Grécia", acrescentou Plaschil, que deixará de beneficiar dos descontos do Estado para a sua reforma, devido aos cortes orçamentais apresentados na segunda feira pelo Executivo de Angela Merkel.
A opinião de Plaschil não é necessariamente maioritária, mesmo entre as pessoas mais afectadas pelas medidas do Governo, mas as dúvidas quanto à eficácia e legitimidade dos apoios à Grécia ou a outros países do sul da Europa são comuns a muita gente.
"Não sei se seria pior não ajudar a Grécia, há quem diga que haveria consequências negativas para nós, por isso acho que a Merkel e o Governo não agiram só por generosidade", afirmou Gabi Zwiegner, auxiliar de enfermagem desempregada, 37 anos.
Mãe de dois filhos, Zwiegner também irá sentir os efeitos dos cortes orçamentais, porque os apoios à transição do subsídio de desemprego para o rendimento mínimo garantido vão ser suprimidos.
Mais contundente é a opinião de Klaus Stock, polidor da construção civil, desempregado, 24 anos, que não esconde as suas simpatias pela extrema direita.
"Acho que o NPD é que tem razão, o dinheiro é nosso, não temos nada que dar nada aos gregos, para eles continuarem a desbaratá-lo", afirmou o jovem alemão.
Em finais de Abril, o NPD, principal partido neofascista, promoveu uma manifestação diante do Consulado da Grécia em Dusseldorf contra as garantias bancárias de 22,4 mil milhões de euros dadas por Berlim para evitar a bancarrota helénica.
Mas não é apenas o NPD que está contra a ajuda à Grécia, ou contra a contribuição de 148 mil milhões de euros da Alemanha para o fundo de 750 mil milhões de euros, instituído em plena crise pela União Europeia e pelo FMI para tentar estabilizar a moeda única.
"O pacote de austeridade que o Governo apresentou é o tributo que estamos a pagar pela ajuda à Grécia", afirmou à televisão pública ARD Hans-Werner Sinn, director do Instituto de Pesquisa Económica de Munique (ifo).
Conhecido pelas suas posições eurocépticas, Sinn tem afirmado repetidamente que a melhor solução para a Zona Euro é deixar a Grécia ir à falência.
Mas Sinn não está só, um grupo de conhecidos eurocéticos, formado por vários economistas e pelo deputado democrata cristão Peter Gauweiler, apresentaram queixa no Tribunal Constitucional contra as ajudas de Berlim a Atenas.
O referido grupo também já tinha recorrido ao Supremo, sem êxito, para tentar evitar a substituição do marco alemão pelo euro, há 10 anos, e, mais recentemente, para impugnar o Tratado de Lisboa.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Alemanha
[size=150]Dez mortos e15 feridos numa "Love Parade"[/size]
por Lusa
Hoje
Dez pessoas morreram hoje à tarde quando uma multidão foi tomada de pânico num "Love Parade" em Duisburgo, no oeste da Alemanha, segundo a Polícia.
Uma dezena de outras pessoas tiveram de ser reanimadas e quinze outras ficaram feridas, segundo a Polícia, que afirmou que o acidente se deu num túnel.
In DN
por Lusa
Hoje
Dez pessoas morreram hoje à tarde quando uma multidão foi tomada de pânico num "Love Parade" em Duisburgo, no oeste da Alemanha, segundo a Polícia.
Uma dezena de outras pessoas tiveram de ser reanimadas e quinze outras ficaram feridas, segundo a Polícia, que afirmou que o acidente se deu num túnel.
In DN
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Organizadores decidem acabar com a Love Parade
Organizadores decidem acabar com a Love Parade
por LUMENA RAPOSO
Hoje
De 19 mortos no acesso ao recinto, sete eram estrangeiros.
"Acabou-se a Love Parade", afirmou ontem Rainer Schaller, o organizador da manifestação pacifista que começou em 1989 na cidade de Berlim. E Schaller explica a decisão: "A Love Parade foi sempre uma festa de paz e de alegria, mas, a partir de agora, ficará marcada pelos trágicos acontecimentos de ontem. Assim, por respeito pelas vítimas, familiares e amigos, vamos acabar com o evento."
Schaller referia-se à tragédia da véspera em Duisburgo: 11 mulheres e oito homens, com idades entre os 20 e os 49 anos, morreram e outras 342 pessoas ficaram feridas, dez das quais foram reanimadas, ao tentar entrar ou sair do recinto onde decorria o mais célebre concerto europeu de música techno. Ao ar livre e gratuito. A tragédia chocou a Alemanha, cuja chanceler Angela Merkel se afirmou "horrorizada" com o ocorrido. E o Papa disse ontem orar pelas vítimas.
Sete dos 19 mortos são estrangeiros: uma australiana, uma italiana, um holandês, um bósnio, uma chinesa e duas espanholas, estudantes Erasmus. Os médicos revelaram que muitas vítimas morreram asfixiadas, outras esmagadas. "Nunca conseguirei esquecer o seu olhar esgazeado e vazio", diz à Spiegel Lena, estudante de 21 anos da cidade de Essen, ao lembrar-se da jovem que viu morta no "inferno" de Duisburgo. "Havia cinco ou seis pessoas umas em cima das outras; uns gritavam por ajuda, outros já nem falavam", adianta Lena, que conseguiu sair do túnel ajudada pelo namorado.
Uma investigação foi já iniciada e uma série de documentos foi apreendida pela polícia, a saber um alerta de peritos de segurança para o facto do espaço - 230 mil m2 numa antiga estação de comboios da cidade - , não plano, ser suficiente para meio milhão de pessoas, não mais. E ter apenas uma entrada através de um túnel com 30 m de largura. Apareceram 1,4 milhões, o que não surpreende se se tiver em conta que, em 1999, 1,5 milhões de pessoas participaram na Love Parade em Berlim.
Um porta-voz da Polícia, que tinha no local 1200 efectivos, acusou as autoridades de Duisburgoo de terem cedido à pressão dos organizadores e ignorado o alerta, de há um ano, para o facto do espaço ser "muito estreito, muito pequeno para acollher uma multidão".
"Não tenho palavras para manifestar o meu profundo pesar. Este acidente é tão horrível que nem se pode descrever", disse Adolf Sauer- land, presidente da câmara
In DN
por LUMENA RAPOSO
Hoje
De 19 mortos no acesso ao recinto, sete eram estrangeiros.
"Acabou-se a Love Parade", afirmou ontem Rainer Schaller, o organizador da manifestação pacifista que começou em 1989 na cidade de Berlim. E Schaller explica a decisão: "A Love Parade foi sempre uma festa de paz e de alegria, mas, a partir de agora, ficará marcada pelos trágicos acontecimentos de ontem. Assim, por respeito pelas vítimas, familiares e amigos, vamos acabar com o evento."
Schaller referia-se à tragédia da véspera em Duisburgo: 11 mulheres e oito homens, com idades entre os 20 e os 49 anos, morreram e outras 342 pessoas ficaram feridas, dez das quais foram reanimadas, ao tentar entrar ou sair do recinto onde decorria o mais célebre concerto europeu de música techno. Ao ar livre e gratuito. A tragédia chocou a Alemanha, cuja chanceler Angela Merkel se afirmou "horrorizada" com o ocorrido. E o Papa disse ontem orar pelas vítimas.
Sete dos 19 mortos são estrangeiros: uma australiana, uma italiana, um holandês, um bósnio, uma chinesa e duas espanholas, estudantes Erasmus. Os médicos revelaram que muitas vítimas morreram asfixiadas, outras esmagadas. "Nunca conseguirei esquecer o seu olhar esgazeado e vazio", diz à Spiegel Lena, estudante de 21 anos da cidade de Essen, ao lembrar-se da jovem que viu morta no "inferno" de Duisburgo. "Havia cinco ou seis pessoas umas em cima das outras; uns gritavam por ajuda, outros já nem falavam", adianta Lena, que conseguiu sair do túnel ajudada pelo namorado.
Uma investigação foi já iniciada e uma série de documentos foi apreendida pela polícia, a saber um alerta de peritos de segurança para o facto do espaço - 230 mil m2 numa antiga estação de comboios da cidade - , não plano, ser suficiente para meio milhão de pessoas, não mais. E ter apenas uma entrada através de um túnel com 30 m de largura. Apareceram 1,4 milhões, o que não surpreende se se tiver em conta que, em 1999, 1,5 milhões de pessoas participaram na Love Parade em Berlim.
Um porta-voz da Polícia, que tinha no local 1200 efectivos, acusou as autoridades de Duisburgoo de terem cedido à pressão dos organizadores e ignorado o alerta, de há um ano, para o facto do espaço ser "muito estreito, muito pequeno para acollher uma multidão".
"Não tenho palavras para manifestar o meu profundo pesar. Este acidente é tão horrível que nem se pode descrever", disse Adolf Sauer- land, presidente da câmara
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Terceiro bebé morre depois de contaminação por bactérias
.
Terceiro bebé morre depois de contaminação por bactérias
por Lusa
Hoje
Um terceiro bebé morreu em Mainz, no oeste da Alemanha, depois de lhe ter sido administrada alimentação por via intravenosa contaminada com bactérias intestinais, informou hoje a clínica universitária daquela cidade.
De acordo com as informações disponibilizadas pelo director da clínica, Norbert Pfeiffer, o terceiro bebé, falecido na segunda feira, era "um pequeno prematuro" nascido com 24 semanas de gestação, que fazia parte de um conjunto de cinco recém-nascidos que se encontram ainda em estado crítico.
No sábado passado, dois bebés tinham já perdido a vida na sequência da ingestão de alimentação por via intravenosa contaminada com bactérias intestinais, situação que afectou um total de 11 crianças.
As autoridades já iniciaram uma investigação, o mesmo acontecendo com a clínica, que abriu um inquérito contra terceiros, por homicídio por negligência e lesões corporais graves.
Desconhece-se ainda a origem da contaminação.
In DN
Terceiro bebé morre depois de contaminação por bactérias
por Lusa
Hoje
Um terceiro bebé morreu em Mainz, no oeste da Alemanha, depois de lhe ter sido administrada alimentação por via intravenosa contaminada com bactérias intestinais, informou hoje a clínica universitária daquela cidade.
De acordo com as informações disponibilizadas pelo director da clínica, Norbert Pfeiffer, o terceiro bebé, falecido na segunda feira, era "um pequeno prematuro" nascido com 24 semanas de gestação, que fazia parte de um conjunto de cinco recém-nascidos que se encontram ainda em estado crítico.
No sábado passado, dois bebés tinham já perdido a vida na sequência da ingestão de alimentação por via intravenosa contaminada com bactérias intestinais, situação que afectou um total de 11 crianças.
As autoridades já iniciaram uma investigação, o mesmo acontecendo com a clínica, que abriu um inquérito contra terceiros, por homicídio por negligência e lesões corporais graves.
Desconhece-se ainda a origem da contaminação.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Proibir acesso dos patrões ao Facebook dos funcionários
.
Proibir acesso dos patrões ao Facebook dos funcionários
por DN.pt
Hoje
O Governo alemão está preocupado com a privacidade dos trabalhadores e apresentou ontem um decreto-lei que regulamenta a colocação de câmaras de videovigilância no local de trabalho e proíbe que o patrão espie o que os funcionários (ou candidatos a um posto de trabalho) fazem no Facebook.
A medida ganha relevância numa altura em que é prática cada vez mais frequente, um pouco por todo o mundo, os empregadores consultarem a página do Facebook dos candidatos a um lugar na sua empresa para tentar assim descobrir os hábitos privados do futuro empregado.
Nos Estados Unidos, por exemplo, também houve já casos de funcionários despedidos por falarem mal do patrão na sua página pessoal da Internet.
Se a proposta for aprovada, a Alemanha será o primeiro país a proibir os empregadores de utilizar o Facebook para contratar pessoas ou espiar os seus funcionários, noticia a Euronews.
Além desta medida, a proposta visa ainda proibir o uso de câmaras de videovigilância para vigiar os trabalhadores. As empresas deixarão assim de poder filmar clandestinamente os funcionários, sendo proibida a colocação de câmaras em espaços como as casas de banho, salas de descanso ou vestiários.
O ministro do Interior alemão, Thomas de Maiziere, afiançou à Euronews que a nova lei "protege mais os trabalhadores?, mantendo a protecção dos "direitos dos empregadores na luta contra infracções ou corrupção no trabalho?.
In DN
Proibir acesso dos patrões ao Facebook dos funcionários
por DN.pt
Hoje
O Governo alemão está preocupado com a privacidade dos trabalhadores e apresentou ontem um decreto-lei que regulamenta a colocação de câmaras de videovigilância no local de trabalho e proíbe que o patrão espie o que os funcionários (ou candidatos a um posto de trabalho) fazem no Facebook.
A medida ganha relevância numa altura em que é prática cada vez mais frequente, um pouco por todo o mundo, os empregadores consultarem a página do Facebook dos candidatos a um lugar na sua empresa para tentar assim descobrir os hábitos privados do futuro empregado.
Nos Estados Unidos, por exemplo, também houve já casos de funcionários despedidos por falarem mal do patrão na sua página pessoal da Internet.
Se a proposta for aprovada, a Alemanha será o primeiro país a proibir os empregadores de utilizar o Facebook para contratar pessoas ou espiar os seus funcionários, noticia a Euronews.
Além desta medida, a proposta visa ainda proibir o uso de câmaras de videovigilância para vigiar os trabalhadores. As empresas deixarão assim de poder filmar clandestinamente os funcionários, sendo proibida a colocação de câmaras em espaços como as casas de banho, salas de descanso ou vestiários.
O ministro do Interior alemão, Thomas de Maiziere, afiançou à Euronews que a nova lei "protege mais os trabalhadores?, mantendo a protecção dos "direitos dos empregadores na luta contra infracções ou corrupção no trabalho?.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Homicida de Lörrach asfixiou filho com saco de plástico
.
Homicida de Lörrach asfixiou filho com saco de plástico
por Lusa
Hoje
A homicida matou o ex-marido com dois tiros e asfixiou o filho de ambos, de cinco anos, com um saco de plástico, revelou hoje a polícia alemã, com base nos resultados das autópsias.
A homicida de Loerrach matou o ex-marido com dois tiros e asfixiou o filho de ambos, de cinco anos, com um saco de plástico, revelou hoje a polícia alemã, com base nos resultados das autópsias.
As investigações permitiram também concluir que Sabine R. foi atingida mortalmente por 17 tiros por agentes da polícia no Hospital de S. Isabel, depois de ter matado também um enfermeiro e ter ferido um polícia e mais duas pessoas no domingo.
A polícia adiantou que os corpos do ex-marido e do filho foram encontrados lado a lado, na cama no apartamento que servia também de escritório à advogada de 41 anos.
A criança vivia com o pai, desde a separação do casal, há alguns meses, e tinha ido passar o fim-de-semana com a mãe.
O drama terá começado, ainda segundo a polícia, quando o pai chegou para levar o petiz, o qual, porém, já teria sido morto pela mãe, que primeiro lhe bateu até ele ficar inconsciente, e depois o asfixiou, com um saco de plástico.
A homicida incendiou depois a casa, dirigindo-se então para o hospital, situado em frente, onde em 2004 tinha feito um aborto, abatendo a tiro um enfermeiro, de 56 anos.
De acordo com o ministério público de Loerrach, após interrogatórios a conhecidos do casal, a mulher, que era atiradora desportiva, e possuía quatro armas de fogo, andava muito nervosa, não tinha conseguido suportar a separação do marido e do filho, o que a terá levado a cometer o crime passional.
O incidente, que ocorreu no domingo ao fim da tarde, na vila com cerca de 50 mil habitantes, reacendeu na Alemanha o debate sobre eventuais medidas para limitar o porte de armas de fogo.
No maior país da União Europeia há cerca de 10 milhões de armas de fogo em casas particulares, e perto de um milhão de atiradores desportivos.
Depois da matança em Winnenden, há ano e meio, em que um jovem aluno matou 15 pessoas numa escola secundária e na fuga, antes de se suicidar, representantes das vítimas exigiram que as armas de fogo particulares só possam ser armazenadas em clubes desportivos.
Sob a pressão da opinião pública, chocada com o sucedido, o governo de Angela Merkel fez uma emenda à lei do porte de armas de fogo, para aumentar a fiscalização nos domicílios dos seus proprietários, e verificar se estas estão devidamente guardadas em armários fechados.
Vários políticos da oposição e grupos pacifistas voltaram hoje a exigir, no entanto, a proibição de manter armas de fogo em casas particulares.
In DN
Homicida de Lörrach asfixiou filho com saco de plástico
por Lusa
Hoje
A homicida matou o ex-marido com dois tiros e asfixiou o filho de ambos, de cinco anos, com um saco de plástico, revelou hoje a polícia alemã, com base nos resultados das autópsias.
A homicida de Loerrach matou o ex-marido com dois tiros e asfixiou o filho de ambos, de cinco anos, com um saco de plástico, revelou hoje a polícia alemã, com base nos resultados das autópsias.
As investigações permitiram também concluir que Sabine R. foi atingida mortalmente por 17 tiros por agentes da polícia no Hospital de S. Isabel, depois de ter matado também um enfermeiro e ter ferido um polícia e mais duas pessoas no domingo.
A polícia adiantou que os corpos do ex-marido e do filho foram encontrados lado a lado, na cama no apartamento que servia também de escritório à advogada de 41 anos.
A criança vivia com o pai, desde a separação do casal, há alguns meses, e tinha ido passar o fim-de-semana com a mãe.
O drama terá começado, ainda segundo a polícia, quando o pai chegou para levar o petiz, o qual, porém, já teria sido morto pela mãe, que primeiro lhe bateu até ele ficar inconsciente, e depois o asfixiou, com um saco de plástico.
A homicida incendiou depois a casa, dirigindo-se então para o hospital, situado em frente, onde em 2004 tinha feito um aborto, abatendo a tiro um enfermeiro, de 56 anos.
De acordo com o ministério público de Loerrach, após interrogatórios a conhecidos do casal, a mulher, que era atiradora desportiva, e possuía quatro armas de fogo, andava muito nervosa, não tinha conseguido suportar a separação do marido e do filho, o que a terá levado a cometer o crime passional.
O incidente, que ocorreu no domingo ao fim da tarde, na vila com cerca de 50 mil habitantes, reacendeu na Alemanha o debate sobre eventuais medidas para limitar o porte de armas de fogo.
No maior país da União Europeia há cerca de 10 milhões de armas de fogo em casas particulares, e perto de um milhão de atiradores desportivos.
Depois da matança em Winnenden, há ano e meio, em que um jovem aluno matou 15 pessoas numa escola secundária e na fuga, antes de se suicidar, representantes das vítimas exigiram que as armas de fogo particulares só possam ser armazenadas em clubes desportivos.
Sob a pressão da opinião pública, chocada com o sucedido, o governo de Angela Merkel fez uma emenda à lei do porte de armas de fogo, para aumentar a fiscalização nos domicílios dos seus proprietários, e verificar se estas estão devidamente guardadas em armários fechados.
Vários políticos da oposição e grupos pacifistas voltaram hoje a exigir, no entanto, a proibição de manter armas de fogo em casas particulares.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Governo apoia suspensão do serviço militar obrigatório
.
Governo apoia suspensão do serviço militar obrigatório
por Lusa
Hoje
A chanceler alemã, Angela Merkel, e os partidos da coligação governamental anunciaram hoje o seu apoio à proposta do ministro da Defesa, Karl Theodor zu Guttenberg, para a suspensão do serviço militar obrigatório.
"O serviço militar teve uma função importante e sem ele não teria sido possível a construção do novo exército alemão. Mas 20 anos depois do fim da Guerra Fria temos outros desafios ao nível da segurança marcados pelo terrorismo", afirmou Merkel depois de uma reunião com as cúpulas da União Democrata Cristã (CDU) e da União Social-Cristã (CSU).
Perante estes argumentos, a chanceler anunciou que a coligação "decidiu apoiar a proposta do ministro da Defesa".
"Vamos manter o serviço militar na sua constituição, e recorrer a ele se existir uma mudança ao nível da segurança, mas iremos prescindir, neste momento, do recrutamento obrigatório e substituí-lo por um serviço voluntário", acrescentou Merkel.
A proposta será apresentada durante os congressos da CDU e da CSU, que vão decorrer durante este outono.
A terceira força política da coligação no governo na Alemanha, o Partido Liberal (FDP), apoia a abolição do serviço militar e encara a proposta de Guttenberg como um compromisso.
In DN
Governo apoia suspensão do serviço militar obrigatório
por Lusa
Hoje
A chanceler alemã, Angela Merkel, e os partidos da coligação governamental anunciaram hoje o seu apoio à proposta do ministro da Defesa, Karl Theodor zu Guttenberg, para a suspensão do serviço militar obrigatório.
"O serviço militar teve uma função importante e sem ele não teria sido possível a construção do novo exército alemão. Mas 20 anos depois do fim da Guerra Fria temos outros desafios ao nível da segurança marcados pelo terrorismo", afirmou Merkel depois de uma reunião com as cúpulas da União Democrata Cristã (CDU) e da União Social-Cristã (CSU).
Perante estes argumentos, a chanceler anunciou que a coligação "decidiu apoiar a proposta do ministro da Defesa".
"Vamos manter o serviço militar na sua constituição, e recorrer a ele se existir uma mudança ao nível da segurança, mas iremos prescindir, neste momento, do recrutamento obrigatório e substituí-lo por um serviço voluntário", acrescentou Merkel.
A proposta será apresentada durante os congressos da CDU e da CSU, que vão decorrer durante este outono.
A terceira força política da coligação no governo na Alemanha, o Partido Liberal (FDP), apoia a abolição do serviço militar e encara a proposta de Guttenberg como um compromisso.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Merkel recusa alargar ajudas aos países endividados
.
Merkel recusa alargar ajudas aos países endividados
por Lusa
Hoje
A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou hoje que a Alemanha rejeitará alargar além de 2013 o fundo de resgate da União Europeia (UE) destinado aos países mais endividados.
"A Alemanha não consentirá alargar os fundos, tal como eles estão agora", disse hoje Merkel num discurso a uma federação de trabalhadores em Berlim.
Em maio, a braços com uma espiral de défice na Grécia, os líderes europeus criaram um pacote de ajuda de centenas de milhares de milhões de euros, apoiado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e por bancos centrais de todo o mundo.
O pacote consiste em 440 mil milhões de euros em garantias de países da zona euro, 250 mil milhões de euros em empréstimos do FMI e 60 mil milhões de euros em empréstimos angariados em conjunto pelos 27 países da União Europeia.
"Temos de nos assegurar que os países que hoje estão fracos se vão tornar mais fortes", disse a chanceler.
A Alemanha, a maior economia da Europa, é a principal contribuidora para o fundo, pelo que advoga agora punições mais duras para os países da UE que repetidamente violem as regras do défice impostas pelo bloco.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, redigiu recentemente um documento em que explicava a posição da Alemanha: sanções automáticas para quem viole as regras, incluindo a suspensão dos direitos de voto e o corte às ajudas comunitárias.
In DN
Merkel recusa alargar ajudas aos países endividados
por Lusa
Hoje
A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou hoje que a Alemanha rejeitará alargar além de 2013 o fundo de resgate da União Europeia (UE) destinado aos países mais endividados.
"A Alemanha não consentirá alargar os fundos, tal como eles estão agora", disse hoje Merkel num discurso a uma federação de trabalhadores em Berlim.
Em maio, a braços com uma espiral de défice na Grécia, os líderes europeus criaram um pacote de ajuda de centenas de milhares de milhões de euros, apoiado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e por bancos centrais de todo o mundo.
O pacote consiste em 440 mil milhões de euros em garantias de países da zona euro, 250 mil milhões de euros em empréstimos do FMI e 60 mil milhões de euros em empréstimos angariados em conjunto pelos 27 países da União Europeia.
"Temos de nos assegurar que os países que hoje estão fracos se vão tornar mais fortes", disse a chanceler.
A Alemanha, a maior economia da Europa, é a principal contribuidora para o fundo, pelo que advoga agora punições mais duras para os países da UE que repetidamente violem as regras do défice impostas pelo bloco.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, redigiu recentemente um documento em que explicava a posição da Alemanha: sanções automáticas para quem viole as regras, incluindo a suspensão dos direitos de voto e o corte às ajudas comunitárias.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Bastião artístico enfrenta despejo
.
Bastião artístico enfrenta despejo
por CARLA GUERRA, Berlim
Hoje
Símbolo de rebeldia do pós-reunificação, de contracultura nos anos 90, o Tacheles continua ocupado por mais de 50 artistas, que agora, 20 anos depois na unificação da Alemanha, enfrentam a ameaça iminente de despejo por parte do proprietário, o banco HSH Nordbank.
Ainda não são 19.00 mas já è noite em Berlim. Na Oranienburger Strasse, umas das artérias mais movimentadas da cidade, o edifício Tacheles, palco de uma vida artística vibrante, tem portas abertas 24 horas e anuncia mais uma exposição por altura dos 20 anos da reunificação da Alemanha.
No terceiro andar do edifício, o alemão Roman Kroke explica ao DN a mensagem das suas ilustrações baseadas em eventos históricos; no atelier ao lado a italiana Barbara Fragogna esconde o seu polémico Papa atrás de uma escada de ferro e o holandês Timotheus Roeloffs exibe o seu trabalho de imagens, que já foram utilizadas pela Versace num dos seus desfiles.
Gente de todas as idades e nações sobe e desce as escadas de ferro até ao 5.º andar, entre paredes riscadas e escritas com palavras de ordem, graffiti ou posters provocadores. Aos cantos vêem- -se beatas de cigarros, cinzeiros e garrafas de cerveja vazias.
O Tacheles é o local mais visitado da capital alemã, logo a seguir ao Reichstag e à Porta de Brandeburgo. E é também o edifício mais emblemático e polémico da cidade. Na mais completa ruína quando o Muro de Berlim caiu, em 1989, artistas alemães viram nele uma oportunidade e utilizaram-no para trabalhar e viver.
"A ideia é usar o espaço de forma livre para criação artística, não uma arte comercial, mas um laboratório onde a arte surge nas diversas formas, enquanto produção e com possibilidades de falhar, há um borbulhar de ideias vindas de vários cantos do mundo ", diz ao DN a porta-voz do edifício.
"O Tacheles é um espaço onde é possível viver de forma diferente e alternativa e fora dos padrões comuns da sociedade actual e são muitos os que tentam trabalhar aqui", explica Linda Cerna.
O edifício de ateliers tem só 1250 m2 do total de 25 mil m2 dedicado a arte, bares, cinema, teatro e música ao vivo no café Zapata, tudo altamente alternativo e fora dos padrões habituais.
No interior deste café há um dragão de ferro que cospe fogo a cada 15 minutos, controlado pelo empregado do bar. Nas casas-de--banho o algodão imita casas de aranhas e, lá fora, caixotes de madeira ou sofás rasgados servem de bancos; caravanas que servem de bar e outros materiais velhos compõem a paisagem num misto degradante e surrealista.
Mas o Tacheles tem um inimigo comum a todos os que o ocupam: o banco alemão HSH Nordbank, sediado em Hamburgo e proprietário do edifício. As dificuldades financeiras do banco têm contribuído para a urgência de vender. O HSH Nordbank terá dez potenciais compradores que querem conservar o edifício e utilizá-lo para um hotel, um banco ou mesmo apartamentos. E quer ver os artistas fora do edifício, o mais rapidamente possível.
"O banco vai fazer um leilão em breve… o presidente da câmara de Berlim, Kaus Wowereit, quer salvar o Tacheles, mas o edifício continua nas mãos do banco e a cidade não tem meios de financiamento (...) demos a sugestão de separar a propriedade do edifício onde estão os artistas e ficar agregado a uma fundação", diz Linda Cerna, "mas não há reacções nem datas… Há um ano e meio que o contracto de arrendamento acabou e ainda não se sabe o que vai acontecer".
Os habitantes fizeram uma manifestação recente em que encenaram o funeral do banco HSH, que aliás está falido e sobrevive à custa do pagamento de impostos. Foi um homem de nome Anno August Jagdfeld quem descobriu o Tacheles e uma forma de fazer dinheiro com o potencial que têm os velhos edifícios da ex-Alemanha de Leste (ex-RDA). Foi ele quem desenvolveu projectos como o Pariser Platz, o Heiligendamm, um resort no mar Báltico, ou o mais famoso e caro hotel de Berlim, o Adlon.
No Tacheles, a apreensão é evidente. O DN testemunhou o espírito dos residentes: depois de tudo o que têm passado, garantiram que não abandonarão o edifício: "Se for preciso vamos buscar carros blindados."
In DN
Bastião artístico enfrenta despejo
por CARLA GUERRA, Berlim
Hoje
Símbolo de rebeldia do pós-reunificação, de contracultura nos anos 90, o Tacheles continua ocupado por mais de 50 artistas, que agora, 20 anos depois na unificação da Alemanha, enfrentam a ameaça iminente de despejo por parte do proprietário, o banco HSH Nordbank.
Ainda não são 19.00 mas já è noite em Berlim. Na Oranienburger Strasse, umas das artérias mais movimentadas da cidade, o edifício Tacheles, palco de uma vida artística vibrante, tem portas abertas 24 horas e anuncia mais uma exposição por altura dos 20 anos da reunificação da Alemanha.
No terceiro andar do edifício, o alemão Roman Kroke explica ao DN a mensagem das suas ilustrações baseadas em eventos históricos; no atelier ao lado a italiana Barbara Fragogna esconde o seu polémico Papa atrás de uma escada de ferro e o holandês Timotheus Roeloffs exibe o seu trabalho de imagens, que já foram utilizadas pela Versace num dos seus desfiles.
Gente de todas as idades e nações sobe e desce as escadas de ferro até ao 5.º andar, entre paredes riscadas e escritas com palavras de ordem, graffiti ou posters provocadores. Aos cantos vêem- -se beatas de cigarros, cinzeiros e garrafas de cerveja vazias.
O Tacheles é o local mais visitado da capital alemã, logo a seguir ao Reichstag e à Porta de Brandeburgo. E é também o edifício mais emblemático e polémico da cidade. Na mais completa ruína quando o Muro de Berlim caiu, em 1989, artistas alemães viram nele uma oportunidade e utilizaram-no para trabalhar e viver.
"A ideia é usar o espaço de forma livre para criação artística, não uma arte comercial, mas um laboratório onde a arte surge nas diversas formas, enquanto produção e com possibilidades de falhar, há um borbulhar de ideias vindas de vários cantos do mundo ", diz ao DN a porta-voz do edifício.
"O Tacheles é um espaço onde é possível viver de forma diferente e alternativa e fora dos padrões comuns da sociedade actual e são muitos os que tentam trabalhar aqui", explica Linda Cerna.
O edifício de ateliers tem só 1250 m2 do total de 25 mil m2 dedicado a arte, bares, cinema, teatro e música ao vivo no café Zapata, tudo altamente alternativo e fora dos padrões habituais.
No interior deste café há um dragão de ferro que cospe fogo a cada 15 minutos, controlado pelo empregado do bar. Nas casas-de--banho o algodão imita casas de aranhas e, lá fora, caixotes de madeira ou sofás rasgados servem de bancos; caravanas que servem de bar e outros materiais velhos compõem a paisagem num misto degradante e surrealista.
Mas o Tacheles tem um inimigo comum a todos os que o ocupam: o banco alemão HSH Nordbank, sediado em Hamburgo e proprietário do edifício. As dificuldades financeiras do banco têm contribuído para a urgência de vender. O HSH Nordbank terá dez potenciais compradores que querem conservar o edifício e utilizá-lo para um hotel, um banco ou mesmo apartamentos. E quer ver os artistas fora do edifício, o mais rapidamente possível.
"O banco vai fazer um leilão em breve… o presidente da câmara de Berlim, Kaus Wowereit, quer salvar o Tacheles, mas o edifício continua nas mãos do banco e a cidade não tem meios de financiamento (...) demos a sugestão de separar a propriedade do edifício onde estão os artistas e ficar agregado a uma fundação", diz Linda Cerna, "mas não há reacções nem datas… Há um ano e meio que o contracto de arrendamento acabou e ainda não se sabe o que vai acontecer".
Os habitantes fizeram uma manifestação recente em que encenaram o funeral do banco HSH, que aliás está falido e sobrevive à custa do pagamento de impostos. Foi um homem de nome Anno August Jagdfeld quem descobriu o Tacheles e uma forma de fazer dinheiro com o potencial que têm os velhos edifícios da ex-Alemanha de Leste (ex-RDA). Foi ele quem desenvolveu projectos como o Pariser Platz, o Heiligendamm, um resort no mar Báltico, ou o mais famoso e caro hotel de Berlim, o Adlon.
No Tacheles, a apreensão é evidente. O DN testemunhou o espírito dos residentes: depois de tudo o que têm passado, garantiram que não abandonarão o edifício: "Se for preciso vamos buscar carros blindados."
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Perceber como foi a ascensão e queda do III Reich
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Perceber como foi a ascensão e queda do III Reich
por FERNANDO MADAÍL
Hoje
Mais de mil peças obrigam os visitantes do museu berlinense a reflectir como foi possível um povo culto ser cúmplice de tal barbárie.
Uma edição em português de Mein Kampf, o livro mais mal-afamado do século passado, é uma curiosidade entre as mais de mil peças da mostra "Hitler e os Alemães - Nação e Crime", patente no Museu de História da Alemanha, em Berlim.
Como foi possível que no País da Filosofia e da Música se tenha gerado tal barbárie - e com uma cumplicidade que se estendeu das classes mais baixas às elites? Talvez se encontre alguma resposta nas secções em que se divide a exposição: o mito do Führer , Hitler e o Partido Nacional-Socialista, transição do poder e revolução nacional, a sociedade alemã e Hitler, o Estado do Führer , o poder do Führer e a guerra de extermínio, a sociedade alemã na guerra, Hitler sem fim.
Os curadores esclarecem que a exposição não motivará romagens neonazis, porque, ao lado de imagens com a suástica e o rosto do ditador (reproduzida até em objectos do quotidiano, como maços de cigarros, tapetes bordados à mão ou jogos de cartas), há passagens de O Grande Ditador, o filme em que Chaplin ridiculariza Hitler, e desenhos feitos por crianças no campo de concentração de Theresienstadt.
Mas o que interessa saber é como foi possível A Ascensão e Queda do Terceiro Reich, como o título da famosa obra de William Shirer. Afinal, questiona o historiador Hans-Ulrich Thamer, que organizou a exposição, "como é que o insignificante Adolfo Hitler, esse homem que viveu 30 anos no anonimato, não tinha estudos nem qualquer experiência política, pôde ser o salvador" por que esperava uma Alemanha humilhada pelo Tratado de Versalhes?
E, ao sair do museu, deve-se ter a inquietação do filósofo Theodor W. Adorno: "Não é possível fazer poesia depois de Auschwitz."
In DN
Perceber como foi a ascensão e queda do III Reich
por FERNANDO MADAÍL
Hoje
Mais de mil peças obrigam os visitantes do museu berlinense a reflectir como foi possível um povo culto ser cúmplice de tal barbárie.
Uma edição em português de Mein Kampf, o livro mais mal-afamado do século passado, é uma curiosidade entre as mais de mil peças da mostra "Hitler e os Alemães - Nação e Crime", patente no Museu de História da Alemanha, em Berlim.
Como foi possível que no País da Filosofia e da Música se tenha gerado tal barbárie - e com uma cumplicidade que se estendeu das classes mais baixas às elites? Talvez se encontre alguma resposta nas secções em que se divide a exposição: o mito do Führer , Hitler e o Partido Nacional-Socialista, transição do poder e revolução nacional, a sociedade alemã e Hitler, o Estado do Führer , o poder do Führer e a guerra de extermínio, a sociedade alemã na guerra, Hitler sem fim.
Os curadores esclarecem que a exposição não motivará romagens neonazis, porque, ao lado de imagens com a suástica e o rosto do ditador (reproduzida até em objectos do quotidiano, como maços de cigarros, tapetes bordados à mão ou jogos de cartas), há passagens de O Grande Ditador, o filme em que Chaplin ridiculariza Hitler, e desenhos feitos por crianças no campo de concentração de Theresienstadt.
Mas o que interessa saber é como foi possível A Ascensão e Queda do Terceiro Reich, como o título da famosa obra de William Shirer. Afinal, questiona o historiador Hans-Ulrich Thamer, que organizou a exposição, "como é que o insignificante Adolfo Hitler, esse homem que viveu 30 anos no anonimato, não tinha estudos nem qualquer experiência política, pôde ser o salvador" por que esperava uma Alemanha humilhada pelo Tratado de Versalhes?
E, ao sair do museu, deve-se ter a inquietação do filósofo Theodor W. Adorno: "Não é possível fazer poesia depois de Auschwitz."
In DN
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Reforço de segurança por indícios de ataque terrorista
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Reforço de segurança por indícios de ataque terrorista
por Lusa
Hoje
O ministro do Interior germânico anunciou que existem indícios concretos de um atentado planeado para o final deste mês
O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, anunciou hoje o reforço das medidas de segurança em pontos nevrálgicos "por haver indícios concretos" de um atentado terrorista na Alemanha, planeado para fins de Novembro.
As medidas de segurança, em vigor a partir de hoje, incidirão sobre aeroportos e estações ferroviárias e "serão visíveis para os cidadãos", acrescentou o político democrata-cristão, sublinhando ainda que "há novos dados relevantes que são motivo para preocupação, mas não para histeria".
In DN
Reforço de segurança por indícios de ataque terrorista
por Lusa
Hoje
O ministro do Interior germânico anunciou que existem indícios concretos de um atentado planeado para o final deste mês
O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, anunciou hoje o reforço das medidas de segurança em pontos nevrálgicos "por haver indícios concretos" de um atentado terrorista na Alemanha, planeado para fins de Novembro.
As medidas de segurança, em vigor a partir de hoje, incidirão sobre aeroportos e estações ferroviárias e "serão visíveis para os cidadãos", acrescentou o político democrata-cristão, sublinhando ainda que "há novos dados relevantes que são motivo para preocupação, mas não para histeria".
In DN
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Medo de ataque faz encerrar cúpula do Parlamento alemão
.
Medo de ataque faz encerrar cúpula do Parlamento alemão
por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje
Autoridades reforçaram segurança no Reichstag, dois dias após ter sido divulgado plano de ataque terrorista. O edifício é visitado diariamente por cerca de dez mil turistas.
As autoridades alemãs estão em estado de alerta máximo: visitas à cúpula e ao terraço do Parlamento foram suspensas por tempo indeterminado. Polícias armados patrulham estações de comboio e aeroportos e todos os elementos das forças de segurança, mesmo os que estavam de férias, foram chamados a regressar ao serviço.
Visitada diariamente por cerca de dez mil pessoas, a cúpula envidraçada do Reichstag é uma das atracções turísticas da cidade.
As medidas de segurança foram ontem reforçadas um pouco por toda a capital, dois dias depois de a revista Der Spiegel ter afirmado que as autoridades foram alertadas sobre um plano de ataque terrorista ao Parlamento.
Uma célula islamita estaria a preparar uma operação para Fevereiro ou Março, altura em que planeava atacar indiscriminadamente civis que se encontrassem no edifício e fazer reféns. De acordo com a publicação alemã, o grupo de terroristas era composto por seis homens, dois dos quais já estariam em Berlim desde Outubro. Os restantes preparavam-se para viajar. Um dos elementos, aparentemente arrependido, denunciou o plano.
Na passada quarta-feira, o ministro do Interior, Thomas Maizière, já tinha decidido elevar os níveis de segurança no país, alegando que estavam a aumentar as ameaças de grupos extremistas. Nessa altura, oficiais alemães disseram ter recebido um aviso de que poderia estar a ser preparado um ataque para o fim deste mês.
Ainda assim, Maizière referiu nessa ocasião que a situação actual de segurança "suscita preocupação, mas não é razão para histerismos", pedindo à população que se mantenha vigilante, mas calma.
Após a revelação do plano de atentado pela Der Spiegel, Maizière reagiu classificando as notícias como sendo "irresponsáveis", mas sem desmentir o semanário de Hamburgo.
Também a chanceler alemã, Angela Merkel, demonstrou preocupação com as ameaças terroristas à Alemanha. No sábado, durante a cimeira da NATO em Lisboa, Merkel declarou que o "terrorismo representa um verdadeiro perigo" para os alemães, mas escusou-se a revelar pormenores sobre locais que possam estar na mira para futuros ataques. "Vivemos em liberdade na Alemanha e nenhuma ameaça terrorista nos impedirá de continuarmos a viver assim", acrescentou a chefe do Executivo alemão.
Em redor do Reichstag foram erguidas barreiras e mais de 60 elementos da polícia federal foram destacados para reforçar o dispositivo de segurança. Uma porta-voz do Parlamento disse à BBC que as visitas guiadas às restantes divisões do edifício irão continuar mediante inscrição prévia, apesar da ameaça.
Acabado de construir em 1894, o local onde funciona o Bundestag - Parlamento alemão - foi submetido a obras de remodelação que terminaram em 1999. A cúpula, cuja construção obteve inicialmente alguma resistência, permite aos visitantes subir em espiral até ao topo e apreciar uma vista de 360 graus sobre Berlim.
O projecto foi elaborado pelo famoso arquitecto britânico Norman Foster, que desenhou também o chamado Pepino, em Londres, e está envolvido na reconstrução do Ground Zero, nos EUA.
In DN
Medo de ataque faz encerrar cúpula do Parlamento alemão
por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje
Autoridades reforçaram segurança no Reichstag, dois dias após ter sido divulgado plano de ataque terrorista. O edifício é visitado diariamente por cerca de dez mil turistas.
As autoridades alemãs estão em estado de alerta máximo: visitas à cúpula e ao terraço do Parlamento foram suspensas por tempo indeterminado. Polícias armados patrulham estações de comboio e aeroportos e todos os elementos das forças de segurança, mesmo os que estavam de férias, foram chamados a regressar ao serviço.
Visitada diariamente por cerca de dez mil pessoas, a cúpula envidraçada do Reichstag é uma das atracções turísticas da cidade.
As medidas de segurança foram ontem reforçadas um pouco por toda a capital, dois dias depois de a revista Der Spiegel ter afirmado que as autoridades foram alertadas sobre um plano de ataque terrorista ao Parlamento.
Uma célula islamita estaria a preparar uma operação para Fevereiro ou Março, altura em que planeava atacar indiscriminadamente civis que se encontrassem no edifício e fazer reféns. De acordo com a publicação alemã, o grupo de terroristas era composto por seis homens, dois dos quais já estariam em Berlim desde Outubro. Os restantes preparavam-se para viajar. Um dos elementos, aparentemente arrependido, denunciou o plano.
Na passada quarta-feira, o ministro do Interior, Thomas Maizière, já tinha decidido elevar os níveis de segurança no país, alegando que estavam a aumentar as ameaças de grupos extremistas. Nessa altura, oficiais alemães disseram ter recebido um aviso de que poderia estar a ser preparado um ataque para o fim deste mês.
Ainda assim, Maizière referiu nessa ocasião que a situação actual de segurança "suscita preocupação, mas não é razão para histerismos", pedindo à população que se mantenha vigilante, mas calma.
Após a revelação do plano de atentado pela Der Spiegel, Maizière reagiu classificando as notícias como sendo "irresponsáveis", mas sem desmentir o semanário de Hamburgo.
Também a chanceler alemã, Angela Merkel, demonstrou preocupação com as ameaças terroristas à Alemanha. No sábado, durante a cimeira da NATO em Lisboa, Merkel declarou que o "terrorismo representa um verdadeiro perigo" para os alemães, mas escusou-se a revelar pormenores sobre locais que possam estar na mira para futuros ataques. "Vivemos em liberdade na Alemanha e nenhuma ameaça terrorista nos impedirá de continuarmos a viver assim", acrescentou a chefe do Executivo alemão.
Em redor do Reichstag foram erguidas barreiras e mais de 60 elementos da polícia federal foram destacados para reforçar o dispositivo de segurança. Uma porta-voz do Parlamento disse à BBC que as visitas guiadas às restantes divisões do edifício irão continuar mediante inscrição prévia, apesar da ameaça.
Acabado de construir em 1894, o local onde funciona o Bundestag - Parlamento alemão - foi submetido a obras de remodelação que terminaram em 1999. A cúpula, cuja construção obteve inicialmente alguma resistência, permite aos visitantes subir em espiral até ao topo e apreciar uma vista de 360 graus sobre Berlim.
O projecto foi elaborado pelo famoso arquitecto britânico Norman Foster, que desenhou também o chamado Pepino, em Londres, e está envolvido na reconstrução do Ground Zero, nos EUA.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Angolano recordado como 1.ª vítima de racismo na ex-RDA
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Angolano recordado como 1.ª vítima de racismo na ex-RDA
por CARLA GUERRA, Berlim
Hoje
Morto por 'skinheads' em 1990, já depois da reunificação, Amadeu foi esta semana homenageado na vila de Eberswalde
A vila de Eberswalde, no estado federado de Bramdeburgo, prestou esta semana homenagem a Amadeu António Kiowa, morto há 20 anos por skinheads alemães. O angolano foi a primeira vítima de racismo na antiga ex-RDA, após a reunificação alemã.
Amadeu, de apenas 28 anos, foi atacado na noite de 24 de Novembro de 1990 por 50 skinheads que o agrediram com tacos de basebol, agressões de tal forma graves que o deixaram em coma profundo. O angolano, que chegara em 1987, para trabalhar como contratado, faleceu após 11 dias depois. O seu filho, Amadeu António Jr., nasceu algumas semanas mais tarde e nunca conheceu o pai.
A Alemanha ficou em estado de choque com a violência do crime e os cinco agressores foram condenados à prisão em 1992. O incidente violento deu origem à Fundação Amadeu António, em 1998, com sede no centro da cidade e presidida por Anetta Kahane. Esta jornalista, de 56 anos, está empenhada numa luta contra o neo-nazismo, racismo e anti-semitismo.
"A fundação foi criada com o objectivo de ajudar as pessoas que têm problemas com neo-nazis. Existem diversos projectos em curso, como dar conselhos, ensinar pessoas que trabalham em zonas mais sensíveis como em creches e escolas. Também tentamos tirar jovens do contexto neo-nazi e reintegrá-los na sociedade. Organizamos concertos, o nome da nossa fundação tem o nome da primeira vítima, para que as pessoas saibam quais são as razões da nossa luta", explicou, ao DN, Anetta Kahane.
A jornalista afirma que o trabalho é imenso, enquanto refere que o ambiente e habitantes do centro de Berlim contrasta fortemente com os dos arredores da capital, com foco muito especial para todas as zonas que pertenciam à ex-RDA, como sejam o Norte de Pankow ou Marzahn que são ainda terreno fértil para grupos de jovens com tendências anti-sociais deste género.
"Existem vilas onde os neonazis tentam recrutar pessoas para a chamada cena - eles atraem os desempregados ou as mães solteiras, dão conselhos, explicam como se consegue obter as ajudas financeiras do Estado para sobreviver e tentam controlar as creches. Há um trabalho social da parte deles para recrutarem mais pessoas para o lado da extrema-direita", conta Anetta Kahane, cuja fundação é apoiada pelo Governo e por alguns particulares.
Hoje em dia o número de casos de agressões mortais por motivos racistas são muito raros, mas mesmo assim chega aos 150 o número de mortes nos últimos 20 anos. E é sempre importante recordá-los. Mesmo havendo uma tendência para a redução dos crimes, ainda existem muitos motivados por ódio racista por parte da extrema-direita.
Surgiram entretanto várias associações racistas no país, mas mesmo assim o Partido Nacional Democrata, NDP, continua a ter intenções de votos que lhe permitem ter lugar nos parlamentos regionais dos estados que pertenciam à ex-RDA.
O NPD foi fundado em 1964 e é liderado por Udo Voigt desde 1996. O partido de extrema-direita considera-se o único patriota no país e está representado no estado de Mecklemburgo Pomerânia, onde há quatro anos conseguiu 7,3% dos votos e, com isso, representação no Parlamento regional.
In DN
Angolano recordado como 1.ª vítima de racismo na ex-RDA
por CARLA GUERRA, Berlim
Hoje
Morto por 'skinheads' em 1990, já depois da reunificação, Amadeu foi esta semana homenageado na vila de Eberswalde
A vila de Eberswalde, no estado federado de Bramdeburgo, prestou esta semana homenagem a Amadeu António Kiowa, morto há 20 anos por skinheads alemães. O angolano foi a primeira vítima de racismo na antiga ex-RDA, após a reunificação alemã.
Amadeu, de apenas 28 anos, foi atacado na noite de 24 de Novembro de 1990 por 50 skinheads que o agrediram com tacos de basebol, agressões de tal forma graves que o deixaram em coma profundo. O angolano, que chegara em 1987, para trabalhar como contratado, faleceu após 11 dias depois. O seu filho, Amadeu António Jr., nasceu algumas semanas mais tarde e nunca conheceu o pai.
A Alemanha ficou em estado de choque com a violência do crime e os cinco agressores foram condenados à prisão em 1992. O incidente violento deu origem à Fundação Amadeu António, em 1998, com sede no centro da cidade e presidida por Anetta Kahane. Esta jornalista, de 56 anos, está empenhada numa luta contra o neo-nazismo, racismo e anti-semitismo.
"A fundação foi criada com o objectivo de ajudar as pessoas que têm problemas com neo-nazis. Existem diversos projectos em curso, como dar conselhos, ensinar pessoas que trabalham em zonas mais sensíveis como em creches e escolas. Também tentamos tirar jovens do contexto neo-nazi e reintegrá-los na sociedade. Organizamos concertos, o nome da nossa fundação tem o nome da primeira vítima, para que as pessoas saibam quais são as razões da nossa luta", explicou, ao DN, Anetta Kahane.
A jornalista afirma que o trabalho é imenso, enquanto refere que o ambiente e habitantes do centro de Berlim contrasta fortemente com os dos arredores da capital, com foco muito especial para todas as zonas que pertenciam à ex-RDA, como sejam o Norte de Pankow ou Marzahn que são ainda terreno fértil para grupos de jovens com tendências anti-sociais deste género.
"Existem vilas onde os neonazis tentam recrutar pessoas para a chamada cena - eles atraem os desempregados ou as mães solteiras, dão conselhos, explicam como se consegue obter as ajudas financeiras do Estado para sobreviver e tentam controlar as creches. Há um trabalho social da parte deles para recrutarem mais pessoas para o lado da extrema-direita", conta Anetta Kahane, cuja fundação é apoiada pelo Governo e por alguns particulares.
Hoje em dia o número de casos de agressões mortais por motivos racistas são muito raros, mas mesmo assim chega aos 150 o número de mortes nos últimos 20 anos. E é sempre importante recordá-los. Mesmo havendo uma tendência para a redução dos crimes, ainda existem muitos motivados por ódio racista por parte da extrema-direita.
Surgiram entretanto várias associações racistas no país, mas mesmo assim o Partido Nacional Democrata, NDP, continua a ter intenções de votos que lhe permitem ter lugar nos parlamentos regionais dos estados que pertenciam à ex-RDA.
O NPD foi fundado em 1964 e é liderado por Udo Voigt desde 1996. O partido de extrema-direita considera-se o único patriota no país e está representado no estado de Mecklemburgo Pomerânia, onde há quatro anos conseguiu 7,3% dos votos e, com isso, representação no Parlamento regional.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Governo anuncia controlo rigoroso na indústria alimentar
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Governo anuncia controlo rigoroso na indústria alimentar
por Lusa
A ministra da agricultura alemã anunciou esta sexta-feira a introdução de medidas de segurança e controlos mais rigorosos na indústria alimentar, na sequência do recente caso de contaminação de ovos, frangos e suínos com dioxinas.
Um plano de acção apresentado em Berlim, por Ilse Aigner prevê a obrigatoriedade de as empresas do sector terem seguros de danos sobre terceiros e de comunicar às autoridades sanitárias o resultado de análise laboratoriais aos seus produtos. O plano também contempla regras mais exigentes para fiscalizar o fabrico de racções para animais. A ministra democrata-cristã exigiu também que as firmas passem a elaborar listas das matérias-primas utilizadas, que seja necessário um alvará para produzir rações e que a produção de gorduras naturais seja separada da produção de gorduras sintéticas.
Aigner garantiu que sempre que sejam encontradas dioxinas, uma substância cancerígena, em alimentos, "a proteção do consumidor terá prioridade". Além disso, anunciou que o caso "terá consequências" para os prevaricadores. Segundo as autoridades sanitárias, os elevados níveis de dioxinas surgidos em ovos, carne de frango e carne de porco foram provocados pela utilização de gorduras sintéticas provenientes do fabrico de biodiesel por uma empresa do norte do país, a Herles & Jentsch, que entretanto declarou falência.
A Herles & Jentsch, contra quem decorre já um processo-crime no Ministério Público germânico, terá vendido cerca de três mil toneladas de gorduras para rações contaminadas a 25 fabricantes alemães, que serviram para produzir cerca de 150 mil toneladas de racções. As racções com elevado teor de dioxinas levaram nos últimos dias ao encerramento preventivo de quase cinco mil explorações agrícolas em vários estados federados, à retirada de dezenas de milhares de ovos do mercado e ao abate e incineração de milhares de frangos e centenas de porcos.
In DN
Governo anuncia controlo rigoroso na indústria alimentar
por Lusa
A ministra da agricultura alemã anunciou esta sexta-feira a introdução de medidas de segurança e controlos mais rigorosos na indústria alimentar, na sequência do recente caso de contaminação de ovos, frangos e suínos com dioxinas.
Um plano de acção apresentado em Berlim, por Ilse Aigner prevê a obrigatoriedade de as empresas do sector terem seguros de danos sobre terceiros e de comunicar às autoridades sanitárias o resultado de análise laboratoriais aos seus produtos. O plano também contempla regras mais exigentes para fiscalizar o fabrico de racções para animais. A ministra democrata-cristã exigiu também que as firmas passem a elaborar listas das matérias-primas utilizadas, que seja necessário um alvará para produzir rações e que a produção de gorduras naturais seja separada da produção de gorduras sintéticas.
Aigner garantiu que sempre que sejam encontradas dioxinas, uma substância cancerígena, em alimentos, "a proteção do consumidor terá prioridade". Além disso, anunciou que o caso "terá consequências" para os prevaricadores. Segundo as autoridades sanitárias, os elevados níveis de dioxinas surgidos em ovos, carne de frango e carne de porco foram provocados pela utilização de gorduras sintéticas provenientes do fabrico de biodiesel por uma empresa do norte do país, a Herles & Jentsch, que entretanto declarou falência.
A Herles & Jentsch, contra quem decorre já um processo-crime no Ministério Público germânico, terá vendido cerca de três mil toneladas de gorduras para rações contaminadas a 25 fabricantes alemães, que serviram para produzir cerca de 150 mil toneladas de racções. As racções com elevado teor de dioxinas levaram nos últimos dias ao encerramento preventivo de quase cinco mil explorações agrícolas em vários estados federados, à retirada de dezenas de milhares de ovos do mercado e ao abate e incineração de milhares de frangos e centenas de porcos.
In DN
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Alemanha impõe condições para aumentar fundo de resgate
.
Alemanha impõe condições para aumentar fundo de resgate
por DN.pt
Hoje
José Manuel Durão Barroso de um lado, Alemanha e França do outro: a proposta de aumentar o fundo de resgate da União Europeia (UE), proposta pelo presidente da Comissão Europeia (CE), não agrada às duas maiores economias da zona euro, em especial aos alemães.
A Alemanha, que entra com a maior fatias dos 440 mil milhões de euros que constituem o actual fundo, quer adiar a aprovação deste aumento e, principalmente, aproveitar a oportunidade para impor mais disciplina orçamental, para evitar que no futuro os países tenham de recorrer à ajuda externa, diz o El País.
Depois dos recentes recordes das taxas de juros pagas pelas dívidas públicas de Portugal e Espanha, Barroso pressiona que a decisão sobre este fundo fosse tomada já no dia 4 de Fevereiro. Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças alemão, diz que não há necessidade de de tomar uma decisão urgente e aponta o Conselho Euopeu de Março como a data para se resolver esta questão.
In DN
Alemanha impõe condições para aumentar fundo de resgate
por DN.pt
Hoje
José Manuel Durão Barroso de um lado, Alemanha e França do outro: a proposta de aumentar o fundo de resgate da União Europeia (UE), proposta pelo presidente da Comissão Europeia (CE), não agrada às duas maiores economias da zona euro, em especial aos alemães.
A Alemanha, que entra com a maior fatias dos 440 mil milhões de euros que constituem o actual fundo, quer adiar a aprovação deste aumento e, principalmente, aproveitar a oportunidade para impor mais disciplina orçamental, para evitar que no futuro os países tenham de recorrer à ajuda externa, diz o El País.
Depois dos recentes recordes das taxas de juros pagas pelas dívidas públicas de Portugal e Espanha, Barroso pressiona que a decisão sobre este fundo fosse tomada já no dia 4 de Fevereiro. Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças alemão, diz que não há necessidade de de tomar uma decisão urgente e aponta o Conselho Euopeu de Março como a data para se resolver esta questão.
In DN
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Alemanha dividida sobre oferta de refúgio a Mubarak
.
Alemanha dividida sobre oferta de refúgio a Mubarak
por DN.p
tHoje
O convite feito a Hosni Mubarak, para que viaje para a Alemanha para tratamento médico e que se afaste da presidência do Egipto, satisfazendo os anseios dos manifestantes anti-regime, voltou a mostrar as divisões alemãs sobre a forma como lidar com ditadores estrangeiros.
A Der Spiegel internacional confirmou que já houve conversas exploratórias sobre a possibilidade de Mubarak ir para a clínica Max Grundig, situada nos "arredores idílicos da Floresta Negra, no sudoeste da Alemanha", um "hospital de luxo privado (...) que clama providenciar 'uma atmosfera ideal para recuperação, relaxamento e reorientação'".
Martin Schulz, líder do grupo socialista no Parlamento Europeu, admite esta possibilidade, se isto permitir que Mubarak ceda o poder "de uma forma digna e que a transição política no Egipto seja facilitada". Elmar Brok, deputado europeu pelos democratas cristãos, concorda com Schulz.
Mas também há opositores a esta ideia. Jürgen Trittin, do partido Os Verdes, considera que esta possibilidade de refúgio "é a última coisa que os egípcios" esperam que os alemães façam. Cem Özdemir, líder do mesmo partido, pediu cuidado para que não se permita a Mubarak permanecer num hospital alemão "de modo a fugir às suas responsabilidades para com o povo do Egipto: "A Alemanha não pode ser um santuário de luxo para déspotas depostos."
In DN
Alemanha dividida sobre oferta de refúgio a Mubarak
por DN.p
tHoje
O convite feito a Hosni Mubarak, para que viaje para a Alemanha para tratamento médico e que se afaste da presidência do Egipto, satisfazendo os anseios dos manifestantes anti-regime, voltou a mostrar as divisões alemãs sobre a forma como lidar com ditadores estrangeiros.
A Der Spiegel internacional confirmou que já houve conversas exploratórias sobre a possibilidade de Mubarak ir para a clínica Max Grundig, situada nos "arredores idílicos da Floresta Negra, no sudoeste da Alemanha", um "hospital de luxo privado (...) que clama providenciar 'uma atmosfera ideal para recuperação, relaxamento e reorientação'".
Martin Schulz, líder do grupo socialista no Parlamento Europeu, admite esta possibilidade, se isto permitir que Mubarak ceda o poder "de uma forma digna e que a transição política no Egipto seja facilitada". Elmar Brok, deputado europeu pelos democratas cristãos, concorda com Schulz.
Mas também há opositores a esta ideia. Jürgen Trittin, do partido Os Verdes, considera que esta possibilidade de refúgio "é a última coisa que os egípcios" esperam que os alemães façam. Cem Özdemir, líder do mesmo partido, pediu cuidado para que não se permita a Mubarak permanecer num hospital alemão "de modo a fugir às suas responsabilidades para com o povo do Egipto: "A Alemanha não pode ser um santuário de luxo para déspotas depostos."
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300 manifestantes anti-nuclear detidos na Alemanha
.
300 manifestantes anti-nuclear detidos na Alemanha
por DN.pt
Hoje
Pelo menos três centenas de pessoas foram detidas esta noite pela polícia alemã, por terem tentado travar um comboio com cinco vagões cheios de resíduos nucleares, previsto circular entre Karlsruhe e Lubmin.
Segundo a correspondente do El Mundo em Berlim, os manifestantes bloquearam a linha férrea em Neureut e foram dispersados pela polícia, que recorreu a gás lacrimogéneo. As organizações activistas dizem que foram 700 as pessoas a participar nos protestos. A polícia, que viu um dos seus elementos ser ferido, diz que eram 400 os manifestantes.
Ainda antes que o comboio partisse, às 3:40 da madrugada (02:40 em Lisboa), 30 activistas conseguiram entrar na antiga fábrica de reprocessamento, em Karlsruhe, e amarraram-se às portas metálicas e aos carris, obrigando o transporte dos resíduos a ser atrasado durante várias horas.
Esperam-se mais protestos ainda hoje enquanto o comboio percorrer o trajecto previsto.
In DN
300 manifestantes anti-nuclear detidos na Alemanha
por DN.pt
Hoje
Pelo menos três centenas de pessoas foram detidas esta noite pela polícia alemã, por terem tentado travar um comboio com cinco vagões cheios de resíduos nucleares, previsto circular entre Karlsruhe e Lubmin.
Segundo a correspondente do El Mundo em Berlim, os manifestantes bloquearam a linha férrea em Neureut e foram dispersados pela polícia, que recorreu a gás lacrimogéneo. As organizações activistas dizem que foram 700 as pessoas a participar nos protestos. A polícia, que viu um dos seus elementos ser ferido, diz que eram 400 os manifestantes.
Ainda antes que o comboio partisse, às 3:40 da madrugada (02:40 em Lisboa), 30 activistas conseguiram entrar na antiga fábrica de reprocessamento, em Karlsruhe, e amarraram-se às portas metálicas e aos carris, obrigando o transporte dos resíduos a ser atrasado durante várias horas.
Esperam-se mais protestos ainda hoje enquanto o comboio percorrer o trajecto previsto.
In DN
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Merkel criticada por manter ministro que plagiou tese
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Merkel criticada por manter ministro que plagiou tese
por Lusa
Hoje
Mais de 20 mil doutorandos alemães entregaram hoje, em Berlim, uma carta aberta à chanceler Angela Merkel, criticando-a por manter no executivo o ministro da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, que já admitiu plágio na tese de doutoramento.
Na missiva, os académicos manifestam "grande espanto" e "enorme incompreensão" pela forma como tem decorrido o debate em torno de Guttenberg, a quem a Universidade de Bayreuth retirou, na semana passada, o título de Doutor em Direito, depois de examinar as acusações de plágio na tese.
"Temos a impressão de que está a tentar a todo o custo manter um ministro que, apesar das numerosas provas em contrário, continua a dizer que não burlou intencionalmente, na tese de doutoramento", afirmam também os subscritores na carta a Angela Merkel.
O facto de a chanceler ter alegado, em favor de Guttenberg, que nomeou um ministro, e não um assistente científico, é considerado pelos autores do protesto "uma força de troçar de todos os académicos e doutorandos que tentam honestamente contribuir para o progresso da Ciência", de acordo com a carta aberta.
Entretanto, a Associação das Forças Armadas manifestou também dúvidas de que o ministro em questão tenha condições para impor a reforma das forças armadas, um dos projetos nucleares do executivo, devido às acusações de que foi alvo.
"Não imagino como é que se pode fazer a reforma com uma perspetiva tão insegura", afirmou o presidente da referida associação, Ulrich Kirsch, ao jornal Hannoversche Allgemeine.
O mesmo responsável pronunciou-se, simultaneamente, a favor da manutenção de Guttenberg como ministro da Defesa, "desde que não se confirmem outras acusações contra ele".
Kirsch referia-se às acusações da oposição de que Guttenberg, além de ter plagiado a tese de doutoramento, não é o verdadeiro autor, e de que o trabalho apresentado na Universidade de Bayreuth terá sido obra de um «ghostwriter» (quem escreve mas não assina um trabalho).
In DN
Merkel criticada por manter ministro que plagiou tese
por Lusa
Hoje
Mais de 20 mil doutorandos alemães entregaram hoje, em Berlim, uma carta aberta à chanceler Angela Merkel, criticando-a por manter no executivo o ministro da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, que já admitiu plágio na tese de doutoramento.
Na missiva, os académicos manifestam "grande espanto" e "enorme incompreensão" pela forma como tem decorrido o debate em torno de Guttenberg, a quem a Universidade de Bayreuth retirou, na semana passada, o título de Doutor em Direito, depois de examinar as acusações de plágio na tese.
"Temos a impressão de que está a tentar a todo o custo manter um ministro que, apesar das numerosas provas em contrário, continua a dizer que não burlou intencionalmente, na tese de doutoramento", afirmam também os subscritores na carta a Angela Merkel.
O facto de a chanceler ter alegado, em favor de Guttenberg, que nomeou um ministro, e não um assistente científico, é considerado pelos autores do protesto "uma força de troçar de todos os académicos e doutorandos que tentam honestamente contribuir para o progresso da Ciência", de acordo com a carta aberta.
Entretanto, a Associação das Forças Armadas manifestou também dúvidas de que o ministro em questão tenha condições para impor a reforma das forças armadas, um dos projetos nucleares do executivo, devido às acusações de que foi alvo.
"Não imagino como é que se pode fazer a reforma com uma perspetiva tão insegura", afirmou o presidente da referida associação, Ulrich Kirsch, ao jornal Hannoversche Allgemeine.
O mesmo responsável pronunciou-se, simultaneamente, a favor da manutenção de Guttenberg como ministro da Defesa, "desde que não se confirmem outras acusações contra ele".
Kirsch referia-se às acusações da oposição de que Guttenberg, além de ter plagiado a tese de doutoramento, não é o verdadeiro autor, e de que o trabalho apresentado na Universidade de Bayreuth terá sido obra de um «ghostwriter» (quem escreve mas não assina um trabalho).
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Ministro alemão demite-se após descoberta de p
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Ministro alemão demite-se após descoberta de plágio
por Lusa
Hoje
O ministro da defesa alemão, Karl-Theodor zu Guttenberg, demitiu-se hoje, na sequência de acusações de plágio na sua tese de doutoramento, que já tinham levado a Universidade de Bayreuth a retirar-lhe o grau de doutor em Direito.
"É o passo mais doloroso da minha vida, mas quem se decide pela carreira política não pode esperar compaixão", afirmou Guttenberg em declaração lida no ministério da defesa, em que começou por anunciar que já tinha apresentado o seu pedido de demissão à chanceler Angela Merkel, a quem agradeceu "a confiança e a compreensão". "Sempre estive disposto a lutar, mas atingi o limite das minhas forças", concluiu o ministro.
A chefe do governo alemão, que tinha defendido Guttenberg, repudiando as exigências da oposição, de numerosos académicos e até de personalidades do seu partido para o demitir, perde assim o seu ministro mais mediático, a quatro semanas de importantes eleições regionais no estado de Baden-Wuerttemberg.
Guttenberg, jovial, distinto, bem parecido, de ascendência aristocrática, era o ministro mais popular da coligação de centro-direita, surgindo mesmo à frente de Angela Merkel nos barómetros de simpatia dos políticos alemães nos últimos meses. Além disso, era também a grande esperança do seu partido, a União Social-Cristã (CSU) da Baviera, para uma eventual candidatura a chanceler federal e para suceder a Merkel, a médio ou longo prazo.
A dirigente conservadora tentou ainda defender a permanência de Guttenberg no executivo, afirmando que tinha nomeado "um ministro da Defesa, e não um assistente académico", mesmo depois de a Universidade de Bayreuth, confrontada com numerosas provas de plágio na tese de doutoramento, lhe ter retirado o grau de doutor.
Na semana passada, Guttenberg já tinha anunciado que renunciaria ao título, admitindo que tinha cometido "graves erros" no seu trabalho académico, justificados com os seus inúmeros afazeres, mas garantindo que não tinha cometido plágio intencionalmente. A oposição, porém, acusou o ministro de continuar a não revelar toda a verdade, e insinuou mesmo no parlamento que Guttenberg não foi o autor da tese, e provavelmente recorreu a um "ghostwriter" (um autor anónimo) para a escrever.
O mundo académico também não escondeu o seu desagrado, e em carta aberta a Angela Merkel, entretanto subscrita por mais de 50 mil docentes e doutorandos, exigiu a demissão do ministro, considerando o plágio "uma vergonha".
In DN
Ministro alemão demite-se após descoberta de plágio
por Lusa
Hoje
O ministro da defesa alemão, Karl-Theodor zu Guttenberg, demitiu-se hoje, na sequência de acusações de plágio na sua tese de doutoramento, que já tinham levado a Universidade de Bayreuth a retirar-lhe o grau de doutor em Direito.
"É o passo mais doloroso da minha vida, mas quem se decide pela carreira política não pode esperar compaixão", afirmou Guttenberg em declaração lida no ministério da defesa, em que começou por anunciar que já tinha apresentado o seu pedido de demissão à chanceler Angela Merkel, a quem agradeceu "a confiança e a compreensão". "Sempre estive disposto a lutar, mas atingi o limite das minhas forças", concluiu o ministro.
A chefe do governo alemão, que tinha defendido Guttenberg, repudiando as exigências da oposição, de numerosos académicos e até de personalidades do seu partido para o demitir, perde assim o seu ministro mais mediático, a quatro semanas de importantes eleições regionais no estado de Baden-Wuerttemberg.
Guttenberg, jovial, distinto, bem parecido, de ascendência aristocrática, era o ministro mais popular da coligação de centro-direita, surgindo mesmo à frente de Angela Merkel nos barómetros de simpatia dos políticos alemães nos últimos meses. Além disso, era também a grande esperança do seu partido, a União Social-Cristã (CSU) da Baviera, para uma eventual candidatura a chanceler federal e para suceder a Merkel, a médio ou longo prazo.
A dirigente conservadora tentou ainda defender a permanência de Guttenberg no executivo, afirmando que tinha nomeado "um ministro da Defesa, e não um assistente académico", mesmo depois de a Universidade de Bayreuth, confrontada com numerosas provas de plágio na tese de doutoramento, lhe ter retirado o grau de doutor.
Na semana passada, Guttenberg já tinha anunciado que renunciaria ao título, admitindo que tinha cometido "graves erros" no seu trabalho académico, justificados com os seus inúmeros afazeres, mas garantindo que não tinha cometido plágio intencionalmente. A oposição, porém, acusou o ministro de continuar a não revelar toda a verdade, e insinuou mesmo no parlamento que Guttenberg não foi o autor da tese, e provavelmente recorreu a um "ghostwriter" (um autor anónimo) para a escrever.
O mundo académico também não escondeu o seu desagrado, e em carta aberta a Angela Merkel, entretanto subscrita por mais de 50 mil docentes e doutorandos, exigiu a demissão do ministro, considerando o plágio "uma vergonha".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Catástrofe japonesa põe em causa política nuclear alemã
.
Catástrofe japonesa põe em causa política nuclear alemã
por Lusa
Hoje
A catástrofe nuclear no Japão colocou a política nuclear alemã no centro das atenções da campanha eleitoral para as estaduais em Baden-Wuerttemberg, dentro de duas semanas, onde a chanceler Angela Merkel pode jogar o seu futuro político.
Perante o que está a acontecer no Japão, um país altamente industrializado que apostou nas centrais atómicas, e luta agora desesperadamente contra uma calamidade de enormes dimensões, a oposição social democrata, ambientalista e esquerdista na Alemanha voltou a exigir ao governo de centro direita uma rápida renúncia à energia nuclear.
Em Outubro, democratas cristãos e liberais reviram o compromisso firmado com a indústria nuclear pelo anterior executivo social democrata e anbientalista, prolongando o prazo de funcionamento das 17 centrais atómicas alemãs por mais 12 anos, em média.
No sábado, mais de 50 mil pessoas protestaram em Baden-Wuerttemberg contra a política nuclear do governo central, formando uma cadeia humana de mais de 40 quilómetros entre o centro de Estugarda, a capital estadual, e a central atómica de Neckarwestheim.
Ao fim do dia, Merkel convocou um gabinete de crise para debater a situação, perante a catástrofe nuclear no Japão, anunciando depois que a Alemanha vai "analisar as consequências" para a sua própria política de energia atómica.
"Depois de um acidente como o que aconteceu num país altamente industrializado, como o Japão, Na Alemanha não podemos passar pura e simplesmente à ordem do dia", admitiu a dirigente conservadora.
Já a indústria nuclear não considerou necessário, até agora, tirar ilações da tragédia japonesa, e a RWE, un dos gigantes energéticos alemães, anunciou que manterá as suas centrais atómicas a funcionar até expirarem os prazos previstos.
O ministro do ambiente, Norbert Roettgen, que negociou os referidos prazos com as energéticas, defendeu agora opinião diferente, afirmando que o que está a acontecer no Japão "é uma rutura, que põe em dúvida a possibilidade de se dominar a tecnologia nuclear".
A oposição e os movimentos ambientalistas anunciaram, entretanto, que vão prosseguir os protestos contra o recurso à energia nuclear, já a partir de segunda feira.
O tema ocupará, decerto, o topo da agenda na campanha eleitoral de Baden-Wuerttemberg, um dos estados federados mais prósperos da Alemanha, onde os democratas-cristãos governam há 57 anos consecutivos.
As últimas sondagens, ainda antes da catástrofe no Japão, davam ligeira vantagem ao bloco conservador (democratas cristãos e liberais) sobre a oposição social democrata e ambientalista.
No entanto, segundo vários observadores políticos, os dramáticos acontecimentos em Fukushima podem castigar Merkel e inverter a tendência de voto a favor da esquerda, nas duas semanas que faltam até 27 de Março.
In DN
Catástrofe japonesa põe em causa política nuclear alemã
por Lusa
Hoje
A catástrofe nuclear no Japão colocou a política nuclear alemã no centro das atenções da campanha eleitoral para as estaduais em Baden-Wuerttemberg, dentro de duas semanas, onde a chanceler Angela Merkel pode jogar o seu futuro político.
Perante o que está a acontecer no Japão, um país altamente industrializado que apostou nas centrais atómicas, e luta agora desesperadamente contra uma calamidade de enormes dimensões, a oposição social democrata, ambientalista e esquerdista na Alemanha voltou a exigir ao governo de centro direita uma rápida renúncia à energia nuclear.
Em Outubro, democratas cristãos e liberais reviram o compromisso firmado com a indústria nuclear pelo anterior executivo social democrata e anbientalista, prolongando o prazo de funcionamento das 17 centrais atómicas alemãs por mais 12 anos, em média.
No sábado, mais de 50 mil pessoas protestaram em Baden-Wuerttemberg contra a política nuclear do governo central, formando uma cadeia humana de mais de 40 quilómetros entre o centro de Estugarda, a capital estadual, e a central atómica de Neckarwestheim.
Ao fim do dia, Merkel convocou um gabinete de crise para debater a situação, perante a catástrofe nuclear no Japão, anunciando depois que a Alemanha vai "analisar as consequências" para a sua própria política de energia atómica.
"Depois de um acidente como o que aconteceu num país altamente industrializado, como o Japão, Na Alemanha não podemos passar pura e simplesmente à ordem do dia", admitiu a dirigente conservadora.
Já a indústria nuclear não considerou necessário, até agora, tirar ilações da tragédia japonesa, e a RWE, un dos gigantes energéticos alemães, anunciou que manterá as suas centrais atómicas a funcionar até expirarem os prazos previstos.
O ministro do ambiente, Norbert Roettgen, que negociou os referidos prazos com as energéticas, defendeu agora opinião diferente, afirmando que o que está a acontecer no Japão "é uma rutura, que põe em dúvida a possibilidade de se dominar a tecnologia nuclear".
A oposição e os movimentos ambientalistas anunciaram, entretanto, que vão prosseguir os protestos contra o recurso à energia nuclear, já a partir de segunda feira.
O tema ocupará, decerto, o topo da agenda na campanha eleitoral de Baden-Wuerttemberg, um dos estados federados mais prósperos da Alemanha, onde os democratas-cristãos governam há 57 anos consecutivos.
As últimas sondagens, ainda antes da catástrofe no Japão, davam ligeira vantagem ao bloco conservador (democratas cristãos e liberais) sobre a oposição social democrata e ambientalista.
No entanto, segundo vários observadores políticos, os dramáticos acontecimentos em Fukushima podem castigar Merkel e inverter a tendência de voto a favor da esquerda, nas duas semanas que faltam até 27 de Março.
In DN
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Sondagem dá derrota a coligação de Merkel
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Sondagem dá derrota a coligação de Merkel
por Lusa
Hoje
A coligação de centro direita liderada pela CDU de Angela Merkel terá perdido as eleições regionais de hoje em Baden-Württemberg, no sudoeste da Alemanha, depois de quase seis décadas no poder, para a coligação dos Verdes e do SPD.
De acordo com uma sondagem à boca das urnas realizada pela televisão pública ARD, o partido da oposição anti-nuclear os Verdes terão conseguido 25 por cento dos votos, e os sociais democratas do SPD 23,5 por cento, dando-lhes assim uma maioria para formar uma coligação para governador a região.
A União Democrata Cristã (CDU) liderada por Angela Merkel terá alcançado 38 por cento dos votos, mas o Partido Liberal (FDP) do seu colega de governo, o chefe da diplomacia alemã Guido Westerwelle, apenas terá conseguido 5 por cento dos votos, dando assim uma maioria à coligação de centro esquerda.
As eleições de hoje em Baden-Württemberg, um dos estados federados mais ricos e bastião dos conservadores desde 1953, cuja capital é Estugarda, são vistas como a mais importante entre as sete eleições regionais que decorrem este ano na Alemanha, e encaradas como o principal teste deste ano à coligação governamental de centro direita liderada pela CDU de Angela Merkel.
Em fevereiro, a CDU já havia perdido o governo da importante cidade-estado de Hamburgo para o SPD, e, na semana passada, sentiu dificuldades em vencer as regionais na Saxónia-Anhalt (leste).
A mudança de rumo na política nuclear anunciada pela chanceler e a impopularidade do atual primeiro-ministro regional, Stefan Mappus (CDU), são algumas das justificações apontadas pelos analistas para a queda nas intenções de voto na coligação conservadora-liberal.
A perda de Baden-Württemberg pela coligação CDU-FDP pode significar, segundo analistas, não só um revês ao nível regional, como teria também um grande impacto para a governação nacional. Isto porque reduziria ainda mais o peso da coligação liderada por Merkel na Câmara Alta do Parlamento (Bundesrat) -- onde a chanceler não tem maioria --, dificultando a aprovação de legislação.
Uma outra sondagem à boca das urnas da ARD, aponta para que se confirme o cenário de perda de maioria do SPD (que perde 10 por cento dos votos, ficando com 35,5 por cento) na Renânia-Palatinado, no Oeste.
O SPD deverá continuar no poder, mas será forçado a fazer uma coligação com os Verdes, que terão alcançado 17 por cento dos votos. A CDU terá conseguido 34 por cento dos votos.
Os resultados oficiais das eleições regionais de hoje deverão ser conhecidas ao final do dia.
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Hoje
A coligação de centro direita liderada pela CDU de Angela Merkel terá perdido as eleições regionais de hoje em Baden-Württemberg, no sudoeste da Alemanha, depois de quase seis décadas no poder, para a coligação dos Verdes e do SPD.
De acordo com uma sondagem à boca das urnas realizada pela televisão pública ARD, o partido da oposição anti-nuclear os Verdes terão conseguido 25 por cento dos votos, e os sociais democratas do SPD 23,5 por cento, dando-lhes assim uma maioria para formar uma coligação para governador a região.
A União Democrata Cristã (CDU) liderada por Angela Merkel terá alcançado 38 por cento dos votos, mas o Partido Liberal (FDP) do seu colega de governo, o chefe da diplomacia alemã Guido Westerwelle, apenas terá conseguido 5 por cento dos votos, dando assim uma maioria à coligação de centro esquerda.
As eleições de hoje em Baden-Württemberg, um dos estados federados mais ricos e bastião dos conservadores desde 1953, cuja capital é Estugarda, são vistas como a mais importante entre as sete eleições regionais que decorrem este ano na Alemanha, e encaradas como o principal teste deste ano à coligação governamental de centro direita liderada pela CDU de Angela Merkel.
Em fevereiro, a CDU já havia perdido o governo da importante cidade-estado de Hamburgo para o SPD, e, na semana passada, sentiu dificuldades em vencer as regionais na Saxónia-Anhalt (leste).
A mudança de rumo na política nuclear anunciada pela chanceler e a impopularidade do atual primeiro-ministro regional, Stefan Mappus (CDU), são algumas das justificações apontadas pelos analistas para a queda nas intenções de voto na coligação conservadora-liberal.
A perda de Baden-Württemberg pela coligação CDU-FDP pode significar, segundo analistas, não só um revês ao nível regional, como teria também um grande impacto para a governação nacional. Isto porque reduziria ainda mais o peso da coligação liderada por Merkel na Câmara Alta do Parlamento (Bundesrat) -- onde a chanceler não tem maioria --, dificultando a aprovação de legislação.
Uma outra sondagem à boca das urnas da ARD, aponta para que se confirme o cenário de perda de maioria do SPD (que perde 10 por cento dos votos, ficando com 35,5 por cento) na Renânia-Palatinado, no Oeste.
O SPD deverá continuar no poder, mas será forçado a fazer uma coligação com os Verdes, que terão alcançado 17 por cento dos votos. A CDU terá conseguido 34 por cento dos votos.
Os resultados oficiais das eleições regionais de hoje deverão ser conhecidas ao final do dia.
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Alemanha tem mão branda com corrupção no estrangeiro
.
Alemanha tem mão branda com corrupção no estrangeiro
por DN.pt
Hoje
A Alemanha está a investigar mais os subornos que as suas empresas pagam no estrangeiro, mas continua a ter mão branda para com este tipo de crimes, denuncia a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).
"As multas impostas aos indivíduos estão, geralmente, no segmento sancionador mais baixo possível e quase todas as sentenças de prisão são suspensas", diz a OCDE num relatório, considerando "preocupante" o facto de as medidas adoptadas por Berlim nos últimos anos não serem "de todo efectivas, nem proporcionais nem dissuasoras".
Segundo o El Mundo, a OCDE reconhece que a Alemanha tem feito um grande esforço para investigar este tipo de crime, através da coordenação entre o Ministério Público e as polícias e com mais missivas ao estrangeiro. Mas na outra parte do combate - as sanções - há ainda muito trabalho para fazer: no caso das empresas, o poder sancionador das autoridades "é demasiado baixo, especialmente para as grandes, incluindo quando se trata de quantidades enormes de dinheiro". A OCDE dá como exemplo a Siemens, que terá desviado 1300 milhões de euros para subornos, mas que pagou apenas uma multa de 900 milhões quando foi condenada na Alemanha e nos EUA por comprar contratos no estrangeiro.
Esta organização internacional exige que a confidencialidade dos empregados que denunciem patrões seja mais protegida e que seja criada uma base de dados de "empresas pouco fiáveis". Reconhece que o Ministério Público alemão tem apostado em acusações pragmáticas, ou seja, por crimes que sabe que garantem condenações. Mas a OCDE quer uma mão mais dura, pois, dos 23 condenados a penas de prisão, apenas quatro foram punidos com pena de prisão efectiva. Os restantes condenados pagaram apenas multas milionárias.
A OCDE refere os casos de corrupção na Grécia, mas Portugal não escapa a este problema: o caso dos dois submarinos comprados pela Marinha portuguesa ao grupo germânico Ferrostaal tem feito correr muita tinta.
In DN
Alemanha tem mão branda com corrupção no estrangeiro
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Hoje
A Alemanha está a investigar mais os subornos que as suas empresas pagam no estrangeiro, mas continua a ter mão branda para com este tipo de crimes, denuncia a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).
"As multas impostas aos indivíduos estão, geralmente, no segmento sancionador mais baixo possível e quase todas as sentenças de prisão são suspensas", diz a OCDE num relatório, considerando "preocupante" o facto de as medidas adoptadas por Berlim nos últimos anos não serem "de todo efectivas, nem proporcionais nem dissuasoras".
Segundo o El Mundo, a OCDE reconhece que a Alemanha tem feito um grande esforço para investigar este tipo de crime, através da coordenação entre o Ministério Público e as polícias e com mais missivas ao estrangeiro. Mas na outra parte do combate - as sanções - há ainda muito trabalho para fazer: no caso das empresas, o poder sancionador das autoridades "é demasiado baixo, especialmente para as grandes, incluindo quando se trata de quantidades enormes de dinheiro". A OCDE dá como exemplo a Siemens, que terá desviado 1300 milhões de euros para subornos, mas que pagou apenas uma multa de 900 milhões quando foi condenada na Alemanha e nos EUA por comprar contratos no estrangeiro.
Esta organização internacional exige que a confidencialidade dos empregados que denunciem patrões seja mais protegida e que seja criada uma base de dados de "empresas pouco fiáveis". Reconhece que o Ministério Público alemão tem apostado em acusações pragmáticas, ou seja, por crimes que sabe que garantem condenações. Mas a OCDE quer uma mão mais dura, pois, dos 23 condenados a penas de prisão, apenas quatro foram punidos com pena de prisão efectiva. Os restantes condenados pagaram apenas multas milionárias.
A OCDE refere os casos de corrupção na Grécia, mas Portugal não escapa a este problema: o caso dos dois submarinos comprados pela Marinha portuguesa ao grupo germânico Ferrostaal tem feito correr muita tinta.
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A derrota copiosa de Merkel no bastião de Baden-Württemberg
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A derrota copiosa de Merkel no bastião de Baden-Württemberg
por DN.pt
Hoje
Medidas puramente eleitoralistas sobre o nuclear e a intervenção da NATO na Líbia foram fatais para o partido de Angela Merkel, que perdeu as eleições regionais em Baden-Württemberg, um dos estados federados mais ricos da Alemanha e que estava nas mãos da União Democrata Cristã (CDU) desde 1953.
A outra surpresa destas eleições foi protagonizada pelo partido Os Verdes, que pela primeira vez vai governar um estado federal alemão. Os Verdes recolheram 24,2% dos votos, segundo a contagem provisória, e vão comandar a coligação com os sociais democratas (SPD, que colheu 23,1% dos votos) que agora tomará conta do governo de Baden-Württemberg, situado no Sul da Alemanha, um dos mais ricos do país e com Estugarda como capital.
A derrota da CDU, que obteve apenas 39%, está em grande destaque no El País. "Com as suas decisões da semana passada, o Executivo democrata-cristão e liberal de Berlim fez das eleições de Estugarda um plebiscito de alcance nacional. E perdeu", escreve o diário espanhol.
Duas decisões de Merkel têm sido apontadas como a causa da pouca confiança que os alemães parecem ter na sua chanceler. Doutorada em física, Merkel sempre defendeu a energia nuclear e o seu governo até adiara o encerramento de várias centrais nucleares. Mas, perante o aumento do sentimento anti-nuclear na Alemanha após o sismo e subsequente tsunami no Japão e a crise na central de Fukushima, Merkel aprovou uma moratória anulando o adiamento do apagão nuclear e ordenando o encerramento de sete centrais.
Merkel foi ainda criticada por gerir a sua política internacional olhando para as eleições regionais. Além das hesitações germânicas ao nível da política da União Europeia e das medidas para salvar o euro, a chanceler deixou a Alemanha isolada na NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ao abster-se, ao lado de Rússia e China, na votação do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia. Merkel mandou ainda retirar os barcos de guerra alemães que estavam integrados no comando da NATO no Mediterrâneo.
Apesar das medidas eleitoralistas, a chanceler foi copiosamente derrotada num dos seus bastiões.
In DN
A derrota copiosa de Merkel no bastião de Baden-Württemberg
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Hoje
Medidas puramente eleitoralistas sobre o nuclear e a intervenção da NATO na Líbia foram fatais para o partido de Angela Merkel, que perdeu as eleições regionais em Baden-Württemberg, um dos estados federados mais ricos da Alemanha e que estava nas mãos da União Democrata Cristã (CDU) desde 1953.
A outra surpresa destas eleições foi protagonizada pelo partido Os Verdes, que pela primeira vez vai governar um estado federal alemão. Os Verdes recolheram 24,2% dos votos, segundo a contagem provisória, e vão comandar a coligação com os sociais democratas (SPD, que colheu 23,1% dos votos) que agora tomará conta do governo de Baden-Württemberg, situado no Sul da Alemanha, um dos mais ricos do país e com Estugarda como capital.
A derrota da CDU, que obteve apenas 39%, está em grande destaque no El País. "Com as suas decisões da semana passada, o Executivo democrata-cristão e liberal de Berlim fez das eleições de Estugarda um plebiscito de alcance nacional. E perdeu", escreve o diário espanhol.
Duas decisões de Merkel têm sido apontadas como a causa da pouca confiança que os alemães parecem ter na sua chanceler. Doutorada em física, Merkel sempre defendeu a energia nuclear e o seu governo até adiara o encerramento de várias centrais nucleares. Mas, perante o aumento do sentimento anti-nuclear na Alemanha após o sismo e subsequente tsunami no Japão e a crise na central de Fukushima, Merkel aprovou uma moratória anulando o adiamento do apagão nuclear e ordenando o encerramento de sete centrais.
Merkel foi ainda criticada por gerir a sua política internacional olhando para as eleições regionais. Além das hesitações germânicas ao nível da política da União Europeia e das medidas para salvar o euro, a chanceler deixou a Alemanha isolada na NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ao abster-se, ao lado de Rússia e China, na votação do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia. Merkel mandou ainda retirar os barcos de guerra alemães que estavam integrados no comando da NATO no Mediterrâneo.
Apesar das medidas eleitoralistas, a chanceler foi copiosamente derrotada num dos seus bastiões.
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Manifestantes exigem encerramento das centrais nucleares
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Manifestantes exigem encerramento das centrais nucleares
por Lusa
Hoje
Dezenas de milhares de pessoas desfilaram hoje em toda a Alemanha a exigir o fim das centrais nucleares ainda em funcionamento no país, em ações convocadas no âmbito das tradicionais "Marchas da Páscoa".
Segundo fontes da organização, em Gronau, uma cidade no noroeste do país onde está localizada uma central de enriquecimento de urânio, mais de 10 mil pessoas e 65 tractores concentrados à frente das instalações exigiram o seu encerramento.
As concentrações de pessoas que são contra o nuclear decorreram também noutras cidades alemãs onde há centrais nucleares, nomeadamente em Biblis (sudoeste) e Krümmel (norte).
Os manifestantes pediam uma solução rápida para acabar com este tipo de instalações, face ao desastre nuclear de Fukushima, no Japão.
"Não é suficiente declarar uma moratória e, em seguida, esperar que as pessoas achem suficiente", declarou Jochen Stay, porta-voz da organização anti-nuclear "ausgestrahlt".
Após o acidente em Fukushima, o Governo de Angela Merkel aprovou uma moratória de três meses sobre a extensão da vida útil dos reactores atómicos, que tinha sido decidida pelo seu Governo no Outono passado.
In Dn
Manifestantes exigem encerramento das centrais nucleares
por Lusa
Hoje
Dezenas de milhares de pessoas desfilaram hoje em toda a Alemanha a exigir o fim das centrais nucleares ainda em funcionamento no país, em ações convocadas no âmbito das tradicionais "Marchas da Páscoa".
Segundo fontes da organização, em Gronau, uma cidade no noroeste do país onde está localizada uma central de enriquecimento de urânio, mais de 10 mil pessoas e 65 tractores concentrados à frente das instalações exigiram o seu encerramento.
As concentrações de pessoas que são contra o nuclear decorreram também noutras cidades alemãs onde há centrais nucleares, nomeadamente em Biblis (sudoeste) e Krümmel (norte).
Os manifestantes pediam uma solução rápida para acabar com este tipo de instalações, face ao desastre nuclear de Fukushima, no Japão.
"Não é suficiente declarar uma moratória e, em seguida, esperar que as pessoas achem suficiente", declarou Jochen Stay, porta-voz da organização anti-nuclear "ausgestrahlt".
Após o acidente em Fukushima, o Governo de Angela Merkel aprovou uma moratória de três meses sobre a extensão da vida útil dos reactores atómicos, que tinha sido decidida pelo seu Governo no Outono passado.
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Autoridades abortam projecto de atentado da Al-Qaeda
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Autoridades abortam projecto de atentado da Al-Qaeda
por Lusa
Hoje
As autoridades alemãs disseram hoje, sábado, ter morto à nascença um projecto de atentado terrorista na Alemanha, ao desmantelar uma célula cujo chefe era comandado pela Al-Qaeda.
O presumível chefe da célula, o marroquino Abdelakim El-K., de 29 anos, é fortemente suspeito "de ter sido encarregado por um alto responsável da Al-Qaeda na primavera de 2010 de levar a cabo um atentado com explosivos na Alemanha", segundo um comunicado do procurador geral federal, citado pela France Presse.
As autoridades alemãs dizem ter sido alertadas pelos serviços secretos norte-americanos de um campo de treino da organização terrorista, Abdelakim El-K, situado na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão.
De acordo com as autoridades alemãs, os três suspeitos detidos "tinham começado em Dezembro de 2010 os preparativos concretos para o atentado", que contavam perpetrar na região de Dusseldorf, embora ainda não tivessem definido o seu alvo.
De acordo com as escutas captadas pela polícia, os suspeitos pretendiam levar a cabo o atentado num autocarro ou numa paragem.
In DN
Autoridades abortam projecto de atentado da Al-Qaeda
por Lusa
Hoje
As autoridades alemãs disseram hoje, sábado, ter morto à nascença um projecto de atentado terrorista na Alemanha, ao desmantelar uma célula cujo chefe era comandado pela Al-Qaeda.
O presumível chefe da célula, o marroquino Abdelakim El-K., de 29 anos, é fortemente suspeito "de ter sido encarregado por um alto responsável da Al-Qaeda na primavera de 2010 de levar a cabo um atentado com explosivos na Alemanha", segundo um comunicado do procurador geral federal, citado pela France Presse.
As autoridades alemãs dizem ter sido alertadas pelos serviços secretos norte-americanos de um campo de treino da organização terrorista, Abdelakim El-K, situado na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão.
De acordo com as autoridades alemãs, os três suspeitos detidos "tinham começado em Dezembro de 2010 os preparativos concretos para o atentado", que contavam perpetrar na região de Dusseldorf, embora ainda não tivessem definido o seu alvo.
De acordo com as escutas captadas pela polícia, os suspeitos pretendiam levar a cabo o atentado num autocarro ou numa paragem.
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Merkel sofre nova derrota nas eleições de Bremen
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Merkel sofre nova derrota nas eleições de Bremen
por dn.pt
Hoje
A CDU, partido da chanceler alemã, tornou-se a terceira força política neste estado federado do Norte da Alemanha, cedendo o segundo lugar aos Verdes
As eleições regionais de ontem em Bremen, no Norte da Alemanha, reforçaram a posição dos sociais-democratas e dos Verdes, que devem renovar a sua coligação, e constituiram mais uma derrota para o partido democrata-cristão da chanceler Angela Merkel.
O SPD, força dominante neste estado, alcançou 38% dos votos, aumentando a percentagem em relação ao último plebiscito. Mas os grandes vencendores foram os Verdes, que subiram de 16,5% (nas últimas eleições regionais) para 23%, destronando a CDU como segundo partido mais votado, que caiu de 25,6% para 21,5%. Os liberais, parceiros de Merkel no Governo federal alemão, ficaram fora do Parlamento, depois de registarem apenas 3% dos votos, o que corresponde a metade do seu resultado anterior.
Pela primeira vez na história alemã, todos os cidadãos a partir dos 16 anos foram chamados às urnas, uma medida que tem o intuito de aumentar a participação política da juventude. Segundo a ZDF, foram os Verdes que mereceram a preferência da franja de eleitores com menos de 18 anos, tornando-se os principais beneficiados desta alteração.
As eleições em Bremen foram a quinta eleição regional da maratona eleitoral de 2011, ao longo do qual sete dos 16 Estados federados alemães elegerão novos parlamentos. O ano começou de pior forma para a CDU, ao perder o controlo de Hamburgo para o SPD. Mas o mais grave revés para a coligação de Merkel surgiria em Março, com a derrota em Bade-Vurtemberga, o estado mais próspero da Alemanha. Os Verdes venceram as eleições neste estado fulcral para a economia alemã e Winfried Kretschmann tornou-se o primeiro político deste partido a exercer as funções de primeiro-ministro na Alemanha.
Em 2010, Merkel perderá também o impostante estado federado da Renânia do Norte-Vestefália.
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Merkel sofre nova derrota nas eleições de Bremen
por dn.pt
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A CDU, partido da chanceler alemã, tornou-se a terceira força política neste estado federado do Norte da Alemanha, cedendo o segundo lugar aos Verdes
As eleições regionais de ontem em Bremen, no Norte da Alemanha, reforçaram a posição dos sociais-democratas e dos Verdes, que devem renovar a sua coligação, e constituiram mais uma derrota para o partido democrata-cristão da chanceler Angela Merkel.
O SPD, força dominante neste estado, alcançou 38% dos votos, aumentando a percentagem em relação ao último plebiscito. Mas os grandes vencendores foram os Verdes, que subiram de 16,5% (nas últimas eleições regionais) para 23%, destronando a CDU como segundo partido mais votado, que caiu de 25,6% para 21,5%. Os liberais, parceiros de Merkel no Governo federal alemão, ficaram fora do Parlamento, depois de registarem apenas 3% dos votos, o que corresponde a metade do seu resultado anterior.
Pela primeira vez na história alemã, todos os cidadãos a partir dos 16 anos foram chamados às urnas, uma medida que tem o intuito de aumentar a participação política da juventude. Segundo a ZDF, foram os Verdes que mereceram a preferência da franja de eleitores com menos de 18 anos, tornando-se os principais beneficiados desta alteração.
As eleições em Bremen foram a quinta eleição regional da maratona eleitoral de 2011, ao longo do qual sete dos 16 Estados federados alemães elegerão novos parlamentos. O ano começou de pior forma para a CDU, ao perder o controlo de Hamburgo para o SPD. Mas o mais grave revés para a coligação de Merkel surgiria em Março, com a derrota em Bade-Vurtemberga, o estado mais próspero da Alemanha. Os Verdes venceram as eleições neste estado fulcral para a economia alemã e Winfried Kretschmann tornou-se o primeiro político deste partido a exercer as funções de primeiro-ministro na Alemanha.
Em 2010, Merkel perderá também o impostante estado federado da Renânia do Norte-Vestefália.
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Já são oito os mortos devido a bactéria dos pepinos
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Já são oito os mortos devido a bactéria dos pepinos
por Lusa
Hoje
(ACTUALIZADA) O número de vítimas mortais das infecções com a bactéria EHEC na Alemanha subiu para oito, após o falecimento de uma mulher de 87 anos, num hospital de Eppendorf (Hamburgo), foi hoje anunciado.
A última vítima mortal do Síndrome Hemolítico Urémico (SUH) é uma mulher de 38 anos, que morreu na sexta-feira no hospital central da cidade alemã de Kiel, no estado de Schleswig-Holstein (norte da Alemanha), confirmou um porta-voz do hospital.
Ao princípio da manhã, o hospital de Kiel, também no norte da Alemanha, já tinha confirmado também a sétima vítima mortal, uma mulher de 38 anos, que tinha sido internada há alguns dias, em estado crítico, e viria a sucumbir devido a graves complicações renais, um dos sintomas provocados pela variante extremamente agressiva da EHEC.
As autoridades de saúde alemãs alertaram para o facto de a infecção ainda não ter atingido o seu pico, aconselhando os cidadãos, nomeadamente do norte do país onde se registaram a maioria dos casos, a redobrarem os cuidados de higiene.
Cerca de 400 pessoas afectadas, 60 das quais em estado grave, foram identificados em Hamburgo e quase todos os outros foram detectados nos estados da Baixa-Saxónia, Schleswig-Holstein e Renania do Norte-Westfalia, segundo o Instituto Robert Koch de Berlim.
Quinta-feira, as autoridades de saúde alemãs anunciam que o surto infeccioso teve a sua origem em pepinos procedentes de Espanha comercializados através do mercado central de Hamburgo, um importante centro de distribuição regional de legumes e frutas.
A infecção foi detectada depois de terem sido feitas análises, entre outros legumes, a quatro pepinos escolhidos aleatoriamente no mercado de Hamburgo, três dos quais originários de Espanha e o outro da Holanda.
In DN
Já são oito os mortos devido a bactéria dos pepinos
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(ACTUALIZADA) O número de vítimas mortais das infecções com a bactéria EHEC na Alemanha subiu para oito, após o falecimento de uma mulher de 87 anos, num hospital de Eppendorf (Hamburgo), foi hoje anunciado.
A última vítima mortal do Síndrome Hemolítico Urémico (SUH) é uma mulher de 38 anos, que morreu na sexta-feira no hospital central da cidade alemã de Kiel, no estado de Schleswig-Holstein (norte da Alemanha), confirmou um porta-voz do hospital.
Ao princípio da manhã, o hospital de Kiel, também no norte da Alemanha, já tinha confirmado também a sétima vítima mortal, uma mulher de 38 anos, que tinha sido internada há alguns dias, em estado crítico, e viria a sucumbir devido a graves complicações renais, um dos sintomas provocados pela variante extremamente agressiva da EHEC.
As autoridades de saúde alemãs alertaram para o facto de a infecção ainda não ter atingido o seu pico, aconselhando os cidadãos, nomeadamente do norte do país onde se registaram a maioria dos casos, a redobrarem os cuidados de higiene.
Cerca de 400 pessoas afectadas, 60 das quais em estado grave, foram identificados em Hamburgo e quase todos os outros foram detectados nos estados da Baixa-Saxónia, Schleswig-Holstein e Renania do Norte-Westfalia, segundo o Instituto Robert Koch de Berlim.
Quinta-feira, as autoridades de saúde alemãs anunciam que o surto infeccioso teve a sua origem em pepinos procedentes de Espanha comercializados através do mercado central de Hamburgo, um importante centro de distribuição regional de legumes e frutas.
A infecção foi detectada depois de terem sido feitas análises, entre outros legumes, a quatro pepinos escolhidos aleatoriamente no mercado de Hamburgo, três dos quais originários de Espanha e o outro da Holanda.
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