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Demografia

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Demografia - Página 2 Empty Demografia - Há mais de mil bebés que ninguém sabe onde nasceram

Mensagem por Joao Ruiz Qui Dez 03, 2009 11:59 am

Relembrando a primeira mensagem :

Há mais de mil bebés que ninguém sabe onde nasceram

por PATRÍCIA JESUS
Hoje

Demografia - Página 2 Ng1225374

As estatísticas do INE sobre partos em Portugal mostram um aumento significativo de nascimentos em sítios que não são nos hospitais nem nos domicílios (de uma média de 123 nos anos anteriores passaram para 1106, em 2008). O instituto garante que os números estão correctos, mas não consegue explicar o fenómeno, que surpreende até os obstetras

O número de partos em locais que não hospitais e domicílios disparou no último ano. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), passou de uma média de 123 entre 2004 e 2007 para 1106 em 2008. Mais de mil bebés que ninguém sabe explicar onde nasceram. O INE admite que não consegue esclarecer que "outros locais" são estes, e os obstetras confessam-se surpreendidos e sem explicação para o fenómeno.

Aliás, conforme apurou o DN, o aumento inesperado está a ser exaustivamente discutido entre o INE e a Direcção-Geral da Saúde.

"Se o parto não é no hospital, nem em casa, sobram as ambulâncias", diz Silva Carvalho, presidente do Colégio de Obstetrícia da Ordem dos Médicos. Mas nas ambulâncias dos bombeiros nasceram apenas nove bebés em 2008, segundo o presidente da Liga Nacional dos Bombeiros, Duarte Caldeira.

Jorge Branco, director da Maternidade Alfredo da Costa, a maior do País, também tem dificuldade em justificar os números, colocando a possibilidade de ser um erro estatístico ou um engano dos funcionários que fizeram o registo dos recém-nascidos.

No entanto, o INE garante que não há erros. "Não houve qualquer alteração metodológica ou de outra natureza" , refere uma nota do departamento de estatística do instituto enviada ao DN.

Na resposta, os responsáveis do INE asseguram que os "dados sobre os partos segundo o local estão correctos". E explicam que nos registos "de nados-vivos e de fetos mortos existe um campo de preenchimento obrigatório sobre o local com três pontos a assinalar: domicílio; hospital/clínica e outro local". É a partir destes campos que são feitas as contagens."

A DGS, por sua vez, está a estudar as estatísticas. Até agora conseguiu apurar que os nascimentos se distribuem por todo o País, eliminando a hipótese de se tratar de um problema localizado.

O aumento de nascimentos fora dos hospitais - quer em casa quer noutros locais - preocupa o presidente da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia, Luís Graça, que teme um aumento de complicações e consequentemente da taxa de mortalidade perinatal (ver texto ao lado).

In DN

Demografia - Página 2 Notsure


Última edição por João Ruiz em Qui Dez 03, 2009 2:17 pm, editado 2 vez(es)

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Demografia - Página 2 Empty População mundial deverá ultrapassar os 7.000 milhões

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 10, 2011 4:51 pm

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População mundial deverá ultrapassar os 7.000 milhões

por Lusa
Hoje

Demografia - Página 2 Ng1574976

Este ano seremos mais do dobro dos habitantes de há 50 anos, um crescimento que aumenta as preocupações sobre como alimentar todos e com a sobrecarga para os recursos naturais.

No Dia Mundial da População, que se assinala segunda-feira, são recordados os alertas dos especialistas para a disparidade existente entre a subida da população e a capacidade de resposta da natureza às necessidades cada vez mais exigentes dos cidadãos.

Em 2010 viviam cerca de 6.934 milhões de pessoas na Terra e a Organização das Nações Unidas prevê que dentro de 50 anos a população chegará aos nove mil milhões, sendo em África que o crescimento é mais acelerado.

A organização ambientalista WWF já chamou a atenção para o desperdício de recursos devido ao consumo desenfreado, realçando que, a continuar assim, dentro de pouco tempo serão necessários dois planetas e meio para responder às solicitações.

As características da população alteraram-se e está mais acentuada a diferença entre os países desenvolvidos e aqueles em vias de desenvolvimento.

Nas nações mais ricas, a população envelhece, resultado da quebra da natalidade e da subida da esperança média de vida. Nos países mais pobres, os bebés continuam a nascer ao mesmo ritmo.

Segundo um relatório da Fundação da População Mundial (DSW), a cada segundo nascem 2,6 crianças e 82 por cento da população mundial vive em países em vias de desenvolvimento.

No entanto, a mesma organização refere que o ritmo de crescimento da população terá caído cerca de 40 por cento desde os anos 1970. Na Europa, cada mulher tem em média 2,1 filhos, mas em Portugal o número médio de filhos caiu abaixo dessa média desde 1982.

Em muitos casos, são os emigrantes dos países em vias de desenvolvimento a contribuir para a evolução da população dos mais ricos, de modo a evitar um saldo negativo.

Também Portugal segue esta tendência. Os últimos dados divulgados, com base nos Censos 2011, apontam para um peso de 91 por cento da imigração no crescimento da população.

O saldo natural, resultado da diferença entre nascimentos e mortes, não ultrapassa 17.600 pessoas na última década, enquanto o saldo migratório é de 199.700.

Porém, quando a análise recai sobre o ano de 2010, regista-se um ligeiro decréscimo populacional, de 734 indivíduos, devido ao saldo natural negativo de 4.549 pessoas, ou seja, morreram mais habitantes do que aqueles que nasceram.

Situação que não consegue ser compensada pelo saldo migratório positivo de 3.815 indivíduos.

In DN

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Demografia - Página 2 Empty Mais de 12 milhões de pessoas são apátridas

Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 25, 2011 4:16 pm

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Mais de 12 milhões de pessoas são apátridas

por Lusa
Hoje

Demografia - Página 2 Ng1621777

Mais de 12 milhões de pessoas são apátridas, o que as deixa sem direitos básicos como o direito à educação, saúde ou ao trabalho, denunciou o alto-comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), António Guterres.

"Esta gente precisa desesperadamente de ajuda porque vive num limbo legal de pesadelo", afirmou o português, citado num comunicado da agência da ONU.

O ACNUR estima que existam cerca de 12 milhões de pessoas sem nacionalidade, embora seja difícil quantificar o número exacto por falta de informação e devido à dificuldade de consenso na definição legal deste estatuto.

Tecnicamente, apátridas são cidadãos sem passaporte, o que faz com que as pessoas nesta situação não beneficiem de direitos como o direito à habitação, educação, saúde ou acesso ao trabalho.

Na prática, estão impedidos de comprar uma propriedade, abrir uma conta bancária ou registar o nascimento de um filho. O problema é, segundo o ACNUR, mais dramático no sudoeste asiático, Ásia central, Europa de Leste e Médio Oriente, e afecta pessoas de todos os níveis.

Pode acontecer por renúncia voluntária, após a dissolução ou criação de novos países ou porque os pais não tinham uma nacionalidade, perpetuando a condição por várias gerações. No passado, Albert Einstein, Alexander Solzhenitsin e "Che" Guevara foram algumas das pessoas consideradas apátridas.

A campanha lançada para sensibilizar mais países a aderir à Convenção de 1961 para Reduzir os Casos de Apatridia e também à Convenção de 1954 sobre o Estatudo dos Apátridas.

In DN

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Demografia - Página 2 Empty Portugal registou mais 1.931 nascimentos em 2010

Mensagem por Joao Ruiz Seg Dez 26, 2011 10:49 am

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Portugal registou mais 1.931 nascimentos em 2010

por Lusa
Hoje

Demografia - Página 2 Ng1755764

A taxa de natalidade voltou a crescer em Portugal em 2010, registando-se mais 1.931 nascimentos em relação ao ano anterior, segundo o estudo Natalidade, Mortalidade infantil, fetal e perinatal 2006/2010 da Direcção-Geral da Saúde (DGS).

"Observou-se para Portugal um recrudescimento da taxa de natalidade para 9,5 nascimentos por cada 1.000 nados vivos, correspondendo a mesma a um aumento de cerca de 1.931 nados vivos face aos valores do ano anterior", referem os dados da DGS elaborados a partir de informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo a DGS, registou-se um comportamento idêntico em quase todas as Regiões de Saúde, com excepções no Norte, que manteve a taxa de natalidade, e na Região Autónoma da Madeira cuja taxa diminuiu em relação a 2009.

Por distritos, o padrão observado foi muito semelhante ao das respetivas Regiões de Saúde tendo-se mantido a subida desta taxa, com exceção nos distritos de Braga e Guarda, que registou uma quebra, e nos de Leiria e Viseu onde esta se manteve nos valores do ano de 2009.

A mortalidade infantil apresentou uma diminuição de 3,6 para 2,6/1000 nados vivos (nv), o que representa um decréscimo de 1,0/1000 nv em relação ao ano 2009, resultante da observação de menos 103 óbitos infantis.

Em todas as Regiões foi consistentemente verificada a diminuição desta taxa excepto na Região Autónoma dos Açores.

Nas Regiões de Lisboa e Vale do Tejo e na Região Autónoma dos Açores esta taxa foi superior à taxa nacional, adianta a DGS.

Por distritos também se verificou a genérica diminuição da taxa de mortalidade relativamente a 2009, com excepção dos distritos de Bragança e Guarda.

A taxa de mortalidade neonatal - número de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade observado durante um determinado período de tempo - também baixou, registando-se menos 76 óbitos em relação a 2009.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo e nos Açores registaram-se valores acima da taxa nacional.

Por distritos também se verificou o decréscimo desta taxa com exclusão nos distritos de Bragança e Guarda, onde cresceu, e Braga onde a taxa foi exactamente a mesma do ano anterior, adianta a DGS.

A taxa de mortalidade perinatal - número de mortes fetais de 28 ou mais semanas de gestação até sete dias de idade - fixou-se em 2010 em 3,5 por 1.000 nados vivo, uma diminuição de 1,1 relativamente ao ano anterior.

Segundo a DGS, foram registados menos 100 óbitos nas suas componentes (fetal tardia e neonatal precoce com menos 51 e 49 óbitos, respetivamente em 2009 e 2010).

As Regiões de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, do Alentejo, do Algarve e a Região Autónoma dos Açores registaram taxas com valores superiores à taxa nacional.

Por distritos esta taxa manteve o comportamento de redução, relativamente a 2009, com exceções nos distritos da Guarda e Beja onde ocorreram aumentos dos respectivos valores.

In DN

Demografia - Página 2 00020396

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Demografia - Página 2 Empty Um em cada quatro portugueses morre antes de tempo

Mensagem por Joao Ruiz Ter Fev 28, 2012 10:35 am

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Um em cada quatro portugueses morre antes de tempo

por Lusa
Hoje

A Direção-Geral da Saúde (DGS) está a desenvolver estratégias para combater o "problema" da mortalidade prematura, antes dos 70 anos, que atinge um em cada quatro portugueses, anunciou hoje o diretor-geral da Saúde.

"Os portugueses morrem prematuramente numa taxa que nos preocupa (24,3 por cento), o que significa que um em cada quatro portugueses morre antes dos 70 anos", afirmou Francisco George na abertura do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, que decorreu hoje em Lisboa.

As doenças crónicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, diabetes, cancro e doenças respiratórias, representam a causa principal de morte prematura.

"Estudando as causas da morte das pessoas que morrem antes dos 70 anos, podemos perceber as componentes evitáveis que explicam este fenómeno", adiantou.

Segundo Francisco George, há fatores de risco que podem ser evitados, como é o caso da exposição ao tabagismo, a hipertensão arterial e as dislipidémias (colesterol elevado)".

Para combater a taxa de mortalidade prematura, que é elevada comparando com outros países da União Europeia, sobretudo Inglaterra, é preciso fazer um "investimento nesta luta", traçando objetivos estratégicos, acrescentou o diretor-geral da Saúde aos jornalistas, à margem da cerimónia.

"Nós não podemos assistir passivamente a este problema da exposição a fatores de risco que são evitáveis", frisou.

Para isso, avançou, foram criados programas prioritários, um deles para a promoção da alimentação saudável, que passa por aumentar a literacia das famílias no que respeita à alimentação em termos de calorias e de composição dos alimentos.

"Estamos preocupados com esta questão e sabemos que, mesmo apesar da crise económica e financeira que se vive, é possível melhorar o padrão de alimentação nos portugueses", disse.

O diretor-geral da Saúde adiantou que "as situações de crise nunca são boas para a saúde dos cidadãos e das famílias", mas sublinhou que é preciso estar atentos a estes problemas e criar programas que visem reduzir o impacto negativo das crises.

"Temos de promover cada vez mais o consumo de alimentos saudáveis, como vegetais, fruto, e estreitar mais a colaboração com as escolas e cantinas sociais", defendeu.

Francisco George adiantou ainda que há outras "medidas inadiáveis" para combater esta situação, como reduzir as desigualdades na saúde, reduzir o consumo do tabaco, a causa principal de morte prematura, fomentar a prática de exercício físico e diminuir o consumo excessivo de bebidas alcoólicas

In DN

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Demografia - Página 2 Empty Aldeia de Atenor contraria despovoamento comapelo às tradições

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 28, 2012 4:35 am

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«Acentuado aumento da população»

Demografia - Página 2 Atenor_jovens

Aldeia de Atenor contraria despovoamento comapelo às tradições

O presidente da Junta de Freguesia de Atenor, no concelho de Miranda do Douro, disse hoje que iniciativas culturais como a Ronda das Adegas trazem «vitalidade» à aldeia, contrariando o despovoamento.

\"Temos estado a assistir a um acentuado aumento da população nos últimos três anos, na sua maioria jovem, e ao mesmo tempo à reconstrução de antigas habitações rurais, o que se está a verificar a um ritmo bastante convincente\", disse hoje à Lusa Moisés Pera Esteves.

Segundo o autarca, o evento serve igualmente para recuperar antigas profissões e em tempo de crise ajuda as criar mais-valias para quem se dedica à produção e confeção de produtos tradicionais como os enchidos, pão queijos, lã, mel ou outro tipo de receitas ancestrais.

Lusa, 2012-05-28

Demografia - Página 2 Smilie34

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Demografia - Página 2 Empty Prendas aos bebés nascidos

Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 23, 2012 9:03 am

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Prendas aos bebés nascidos

Boticas campeã do «Viva a Vida»

Na cerimónia de entrega de «uma prenda simbólica» aos pais dos 14 bebés nascidos no primeiro semestre deste ano, em Boticas, o presidente da câmara, Fernando Pereira Campos, manifestou-se «muito satisfeito» com o facto de estarem a aumentar os índices de natalidade no concelho.

«Há vários anos que temos tentado travar o fenómeno de despovoamento do nosso município, mas só agora começamos a colher os frutos do nosso trabalho», disse o autarca, sublinhando que «neste ano já há mais crianças nas escolas do que no ano passado».

Referindo que «só é possível fixar casais novos numa terra se houver actividade económica», Fernando Campos disse esperar que «as empresas que há uns anos cá se fixaram consigam resistir à crise».

A Câmara Municipal de Boticas coloca todos os anos em orçamento cerca de 80 mil euros para apoio aos novos casais com filhos. «É um valor importante, mas não é isso, naturalmente, que leva as pessoas a ter essa atitude corajosa que é serem pais. É apenas uma ajuda», disse o autarca.

A cerimónia realizou-se na passada quinta-feira, dia 16, no salão nobre dos Paços do Concelho, onde estiveram os 14 bebés nascidos até Junho. Três já tinham sido festejados nas páginas do «Viva a Vida». Os outros, uma «equipa de futebol», apresentam-se nesta página. Entre os 39 concelhos da iniciativa CM, Boticas é campeã.

CM, 2012-08-22

Demografia - Página 2 0002031F

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Demografia - Página 2 Empty Menos nascimentos no distrito de Bragança

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Mar 16, 2013 11:05 am

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Nasceram 550 crianças em 2011

Demografia - Página 2 Parto-natural-tras-cesarea-300x208

Menos nascimentos no distrito de Bragança

Diminuiu o número de nascimentos no distrito de Bragança. No ano passado nasceram 550 crianças na maternidade da capital de distrito, menos 50 do que em 2011.

Já nos primeiros dois meses deste ano nasceram, apenas, 76 bebés no distrito de Bragança.O director clínico da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, Domingos Fernandes, acredita que esta tendência pode estar a relacionada com a crise.“Há algum decréscimo no que diz respeito ao ano passado.

Tivemos 550 nascimentos, o que representou algum decréscimo em relação ao período homólogo de 2011. Temos uma população que está cada vez mais envelhecida e isso repercute-se numa redução da natalidade.

Não nos podemos esquecer também que estamos a atravessar um período de crise que está associado a uma redução da natalidade só por si”, justifica Domingos Fernandes. Das 550 crianças que nasceram no ano passado 42 por cento foram cesarianas.

Um número superior à média nacional, que a ULS do Nordeste está a tentar baixar de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde.“De 2011 para 2012 houve uma redução de cerca de 3 por cento, mas mais importante do que isso é que nos primeiros dois meses deste ano vamos com 37 por cento, o que significa uma redução de cinco pontos percentuais em relação ao ano passado, o que significa que estamos com uma tendência decrescente do número de cesarianas nesta ULS”, sustenta o director clínico.

Domingos Fernandes justifica esta percentagem de partos por cesariana com o facto de existir apenas uma maternidade para um distrito tão extenso.

“Penso que o que está na génese deste número terá um pouco a ver com o nosso distrito muito disperso, com apenas uma maternidade para cerca de 40 por cento da região Norte”, realça Domingos Fernandes.

A crise a contribuir para a diminuição do número de nascimentos no distrito de Bragança.

Brigantia, 2013-03-13
In DTM

Demografia - Página 2 0002031F

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Demografia - Página 2 Empty «Preço de bens essenciais devia ser igual em todo o país»

Mensagem por Joao Ruiz Seg Abr 29, 2013 4:53 pm

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Artur Cascarejo, presidente da CIM Douro

Demografia - Página 2 Artur_cascarejo2

«Preço de bens essenciais devia ser igual em todo o país»

Artur Cascarejo, presidente da CIM Douro. Criar emprego, travar o despovoamento, apostar no ambiente: eis as grandes lutas definidas pelos 19 municípios que integram comunidade duriense.

Eleito por unanimidade para um mandato de quatro anos, Artur Cascarejo, presidente da Câmara de Alijó, defende uma só comunidade intermunicipal para toda a região. É esse o modo mais eficaz de afastar os apetites de um poder centralista que vive melhor quanto \"mais fracas e pulverizadas\" forem as comunidades de baixa densidade, como as do Douro.

Quais foram os grandes objetivos que a CIM Douro se propôs alcançar nos últimos quatro anos?

A primeira decisão que tomamos foi a elaboração do Plano de Desenvolvimento Territorial, de modo a adequarmo-nos à estratégia dos Planos Operacionais (PO) regionais.

A CIM Trás-os-Montes recebeu 78 milhões para um idêntico Plano de Desenvolvimento. Quanto coube ao Douro?

Recebemos 98 milhões de euros. Em conjunto com uma entidade externa, elaboramos esse plano, que tinha como objetivo apostar nas áreas do ambiente, energia, educação, transportes, saúde e ação social.

O Plano foi totalmente concretizado?

Não. Em primeiro lugar, porque, entretanto, sobreveio a crise. Na sequência dela foram retiradas verbas aos PO regionais. O Norte perdeu aí 130 milhões de euros. No âmbito da primeira tranche, fomos a segunda CIM com maior execução dos fundos a nível nacional e, por isso, conseguimos aceder à bolsa de mérito. Infelizmente, a reprogramação estratégica dos fundos acabou por nos retirar boa parte das verbas a que acederíamos por causa da nossa boa capacidade de execução.

A execução das verbas atribuídas à CIM está feita em pleno?

Ainda temos alguns projetos de obras que, não tendo arrancado, já estavam aprovadas quando se fez a reprogramação. Aqui em Alijó, por exemplo, a obra de requalificação do cais do Pinhão, que tem por objetivo absorver mais quatro barcos que vão operar no rio Douro, estava pronta para arrancar. A operação limpeza acabou com ela. É uma machadada na economia da região.

Quantos postos de trabalho permitiu criar o Plano Estratégico?

O emprego é uma das nossas grandes preocupações. E temos sido inovadores nesse aspeto. Para além de fazermos parte da rede EmpreendeDouro, criamos um fundo intermunicipal de apoio a pequenas e médias empresas.

Que resultados deu esse fundo?

O fundo tem 1,5 milhões de euros que pretendemos alavancar numa parceria com a Caixa de Crédito Agrícola. Temos 30 candidaturas em análise, mas estou certo de que serão muitas mais quando abrirmos o concurso. Queremos, no mínimo, criar entre 100 e 200 postos de trabalho. Mas conseguimos outra coisa, no âmbito do plano: cada município tem, pelo menos, um centro escolar e uma operação de regeneração urbana.

Trás-os-Montes tem três CIM (Douro, Alto Tâmega e Trás-os-Montes). Faz sentido esta dispersão, num território de baixa densidade?

O modelo que defendo é de uma CIM para toda a região. Quem fez esta legislação estimulou, em parte, divisões como esta. O processo da regionalização deixou feridas e criou divisões que se ancoraram, a seguir, naquilo a que chamo o orgulho das cidades. Trás-os-Montes e Alto Douro não tem uma cidade líder. Tem três cidades grandes: Vila Real, Bragança e Chaves. Não por acaso, neste momento temos três CIM. É um erro. A região só terá futuro se conseguir dar um salto para obter maior escala e maior dimensão. Para um poder central e centralista, quanto mais fracas e pulverizadas forem as comunidades, mais fácil é dominá-las.

O presidente do Conselho Regional do Norte escreveu uma carta ao primeiro-ministro mostrando-se preocupado com uma eventual centralização dos fundos comunitários...

Se isso acontecesse, seria a machadada decisiva no Interior. Ficaríamos irremediavelmente para trás. Basta ver o que é o mecanismo do efeito de difusão: uma forma fraudulenta de, à pala do subdesenvolvimento do Interior, gastar em Lisboa as verbas que deveriam ser aqui investidas.

Quais são os três principais problemas dos concelhos que estão na CIM Douro?

Desertificação humana, falta de emprego e investimentos infraestruturais na área do ambiente. Falo destes últimos para dizer que, quando comparado com o Litoral, aqui o preço da água, do saneamento e dos resíduos sólidos chega a ser cinco vezes superior, por causa da nossa dispersão. Foi mais um dos compromissos que estavam estabelecidos e que foram abandonados. Um pequeno aumento no Litoral permitiria baixar entre 5 e 10 vezes o preço que aqui se cobra. Não aceito que haja portugueses de primeira e de segunda. Os preços dos bens essenciais deviam ser únicos no país, desde logo porque a concorrência não existe.

Paulo Ferreira, JN, 2013-04-24

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Demografia - Página 2 Empty «Ausência de empregos acelera despovoamento»

Mensagem por Joao Ruiz Seg Abr 29, 2013 4:58 pm

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Luís Ramos, investigador da UTAD

Demografia - Página 2 9975_jn

«Ausência de empregos acelera despovoamento»

Trás-os-Montes Distritos de Bragança e Vila Real perderam 30 milpessoas em 10 anos. Regionalização poderia ser solução, diz analista.

Não haja ilusões. Sem emprego as pessoas não ficam em Trás-os-Montes. De 2001 para 2011, os distritos de Bragança e Vila Real perderam 30 mil pessoas. Centralismo de Lisboa não ajuda a inverter tendência

A região verte cada vez mais para o litoral e, nos últimos anos, também para o estrangeiro. Ricardo Bento, coordenador do Grupo de Estudos Territoriais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), é um dos muitos investigadores do fenómeno e assegura: \\"Sem uma dinâmica económica nas regiões do interior as pessoas tendem a procurar outros territórios\\".

A questão é, nota Luís Ramos, também investigador da UTAD, que \\"o país nunca conseguiu resolver este problema, que é criar condições de empregabilidade nas regiões do interior face às expetativas e necessidades das populações\\". Reforça que, nos últimos anos, \\"procurou-se criar condições de qualidade de vida e infraestruturas, admitindo que esse fator, só por si, seria suficiente para alavancar o aparecimento de estruturas produtivas e a criação de emprego\\". No entanto, \\"ficou provado que esse tipo de investimentos não são suficientes e não foram o motor desenvolvimento que criasse melhores condições de vida\\".

Também o historiador Gaspar Martins Pereira conclui que \\"não houve políticas para contrariar o despovoamento\\" e, na sua opinião, \\"isso só poderia passar por uma reforma administrativa: a regionalização\\". Salienta que o desenvolvimento económico, cultural e social do país \\"exige que se cubra todo o território\\". E exemplifica: \\"O investimento em bens culturais é feito basicamente nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa\\".

Segundo um estudo de Ricardo Bento e de Luís Ramos, embora haja perda global de pessoas em Trás-os-Montes, continua-se a verificar o fenómeno de \\"concentração da população nas sedes de concelho e, principalmente nas maiores cidades da região (ver caixa com exemplo de Bragança), com a consequente perda nos meios rurais\\".

Uma solução para aumentar o emprego poderia passar por incentivos fiscais para as empresas que se fixassem no interior, mas \\"desde que não beneficiem todas as empresas por igual\\". Luís Ramos defende que \\"entre uma empresa que faz distribuição de produtos importados e outra que valoriza o vinho, o azeite, a amêndoa ou a castanha não pode haver o mesmo tratamento fiscal\\".

Eduardo Pinto e Patricia Posse, JN, 2013-04-24

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Demografia - Página 2 Empty Trás-os-Montes vai ficar deserto em 30 anos

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Nov 09, 2013 11:28 am

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Desvalorizado pelos autarcas

Demografia - Página 2 Velhotess

Trás-os-Montes vai ficar deserto em 30 anos

Até 2040 o interior do país deverá ter menos um terço da população.Trás-os-Montes é uma das regiões que corre o risco de ficar deserta, caso as taxas de natalidade continuem a baixar.A conclusão é de um estudo demográfico apresentado recentemente e que resulta do projecto DEMOSPIN, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

O estudo relaciona o crescimento económico com o crescimento demográfico e para a região transmontana indica que tanto a produção como o emprego vai diminuir.“Em 2030, a produção em Trás-os-Montes diminuirá 11,8%, face a 2010, enquanto no país haverá um crescimento de 0,8%”, revela o coordenador do projecto, acrescentando que ainda na região “o emprego cai 30%”.

Eduardo Castro, professor da Universidade de Aveiro, considera que o problema é sério pois pode levar ao esvaziamento do interior do país.Por isso, alerta as entidades responsáveis para tomar medidas que segundo ele só podem passar pela fixação de jovens.“Isto é um aviso aos decisores políticos do que irá acontecer se não se fizer nada.

Nós só queremos dar estas informações aos decisores para que meçam a dimensão do fenómeno e tomem medidas para o contrariar”, refere Eduardo Castro, salientando que “o grande problema das regiões do interior do país é que não é capaz de reter os jovens que são aqueles que podem fazer filhos a longo prazo, por isso a única forma de reverter esta situação é atrair pessoas qualificadas para trabalhar em Trás-os-Montes”.

O presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes critica este estudo classificando-o como “visionário da desgraça”.“Eu não acredito nada nesse estudo pois tenho muita dificuldade em entender como é que uma inteligência iluminada possa dizer quantas pessoas é que o interior do país vai ter daqui a 30 anos”, afirma e lembra que “hoje o interior do país já não é o que era porque tem capital humana, as rodovias e os equipamentos que precisava”.

Américo Pereira acredita que ao nível demográfico, a tendência será de crescimento. “Há sinais claros de que a população quer voltar para o interior e fixar aqui a sua residência e exercer aqui a sua profissão”, refere o autarca de Vinhais. “Portugal está farto de estudos e por isso não dou qualquer valor a este porque é como as previsões meteorológicas para daqui a um ano”, conclui.

Um estudo demográfico que indica que a região pode perder um terço da população até 2040 a ser desvalorizado pelos autarcas.

Brigantia, 2013-11-07

Demografia - Página 2 Stop

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Demografia - Página 2 Empty Re: Demografia

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