Angola
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Angola
Angola rendida ao vinho do Alentejo
Hoje
Angola é o principal mercado de exportação para os vinhos do Alentejo, com as principais marcas já presentes e onde uma prova anual permite mostrar as mais recentes colheitas e apostas.
Duas dezenas de produtores e empresas estiveram presentes esta semana na edição anual da prova de vinhos alentejanos, no Hotel Trópico, sendo esta representação, para Dora Simões, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo, "a prova da importância que o mercado angolano tem".
"Angola tornou-se, nos últimos anos, no principal mercado de exportação dos vinhos do Alentejo. É uma posição de grande importância e encaramos este mercado de forma muito séria. O mercado angolano é muitíssimo importante para o Alentejo", disse.
Dora Simões prefere não destacar quaisquer marcas, embora admita que "há sempre algumas marcas que, pelo prestígio que têm ou pela forma mais pró-activa da sua promoção e comercialização, abram caminho a outros".
"A Herdade do Esporão, entre outras, teve um papel importante na abertura do mercado angolano aos vinhos do Alentejo", admitiu.
In DN
Hoje
Angola é o principal mercado de exportação para os vinhos do Alentejo, com as principais marcas já presentes e onde uma prova anual permite mostrar as mais recentes colheitas e apostas.
Duas dezenas de produtores e empresas estiveram presentes esta semana na edição anual da prova de vinhos alentejanos, no Hotel Trópico, sendo esta representação, para Dora Simões, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo, "a prova da importância que o mercado angolano tem".
"Angola tornou-se, nos últimos anos, no principal mercado de exportação dos vinhos do Alentejo. É uma posição de grande importância e encaramos este mercado de forma muito séria. O mercado angolano é muitíssimo importante para o Alentejo", disse.
Dora Simões prefere não destacar quaisquer marcas, embora admita que "há sempre algumas marcas que, pelo prestígio que têm ou pela forma mais pró-activa da sua promoção e comercialização, abram caminho a outros".
"A Herdade do Esporão, entre outras, teve um papel importante na abertura do mercado angolano aos vinhos do Alentejo", admitiu.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Angola é o segundo país nos pedidos de asilo em Portuga
Angola é o segundo país nos pedidos de asilo em Portugal
por CÉU NEVES
Hoje
Portugal recebeu 71 pedidos de pessoas que fugiram do seu país. A língua é a principal dificuldade dos que pedem ajuda, mas também há entre eles quem fale português
A língua é diferente em tudo. E não apenas no significado e na fonética. Os caracteres são outros e as frases escrevem-se da direita pa- ra a esquerda. É pashtun, a língua de Ali Wajid, do Paquistão, que aprende a falar português no Centro de Acolhimento dos Refugiados (CAR), que hoje assinala o Dia Mundial do Refugiado. Não conhecia uma palavra da nossa língua, como a maioria dos que aqui procura asilo. Mas há excepções. Este ano, os angolanos constituem o segundo grupo com mais pedidos.
São ao todo 71, aqueles que chegaram a Portugal entre 1 de Janeiro e 16 de Junho dizendo-se vítimas de falta de liberdade ou de conflitos armados. Se este ritmo se confirmar, poderá ser ultrapassado o número de pessoas que pediram asilo em 2009-139 - menos 21 que no ano anterior. Mas são muito menos os que recebem esse estatuto.
A Guiné-Conacri é o país de origem da maioria dos pedidos, 20, seguindo-se Angola, com nove. Em terceiro lugar vem a Colômbia (6) e, em quarto, a Nigéria (5), seguindo-se uma lista de 22 países com um ou dois cidadãos que aqui pediram refúgio.
A embaixada de Angola não deu explicações sobre as causas que levaram estes angolanos a fugir para Portugal. Teresa Tito de Morais, do Centro Português para os Refugiados (CPR), avança que são mulheres que residiam no enclave de Cabinda, uma das 18 províncias do país e que reclamam independência.
Os requerentes têm familiares envolvidos nos conflitos armados e poderão receber uma autorização de residência por razões humanitárias. Não há, no entanto, registo no País de asilo atribuído a angolanos.
Também foram os conflitos armados que levaram Ali a deixar a casa e a venda que tinha no seu país: era comerciante, no Noroeste do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão. Tem 28 anos e nunca viveu momentos de paz.
"Temos muitos problemas, conflitos, guerras… E resolvi fugir. Passei por muitos países até chegar à Europa, à Grécia, vim andando por aí", conta. Pensava sempre que o próximo país é que seria o definitivo, até chegar a Portugal. "Pois é, já estou no fim da Europa", graceja.
Garante que não é esse o motivo porque aqui quer fixar raízes. "As pessoas são boas, não há racismo", justifica.
Ali Wajid chegou há praticamente um ano (Julho de 2009) e a língua foi o principal obstáculo à integração. Começou logo a ter aulas no CAR, onde Isabel Galvão é professora há 13 anos.
"É um grupo muito heterogéneo, constituído por várias nacionalidades. Os ritmos de aprendizagem são muito diferentes e têm a ver com muitos factores, como a história de vida, os traumas que carregam, a esperança em relação ao futuro", explica Isabel Galvão. Mas, "é muito mais gratificante" do que ensinar outros grupos de estrangeiros, sublinha.
Isabel Galvão explica que tem tudo "a ver com a minha visão do mundo e do que penso sobre o meu papel na sociedade."
As aulas decorrem no CAR, na Bobadela, onde vivem actualmente 41 requerentes de asilo, adultos e crianças. Uma estada de três meses, quatro no máximo. Depois, recorrem à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para lhes subsidiarem o alojamento e a alimentação.
Ali Wajid está a seguir o percurso normal. Vive num quarto na Pontinha e começou a procurar emprego. Sabe o suficiente de português para que a língua não seja um obstáculo. "Faço tudo, trabalho em qualquer coisa, até poder voltar a ser comerciante!" Sonha.
In DN
por CÉU NEVES
Hoje
Portugal recebeu 71 pedidos de pessoas que fugiram do seu país. A língua é a principal dificuldade dos que pedem ajuda, mas também há entre eles quem fale português
A língua é diferente em tudo. E não apenas no significado e na fonética. Os caracteres são outros e as frases escrevem-se da direita pa- ra a esquerda. É pashtun, a língua de Ali Wajid, do Paquistão, que aprende a falar português no Centro de Acolhimento dos Refugiados (CAR), que hoje assinala o Dia Mundial do Refugiado. Não conhecia uma palavra da nossa língua, como a maioria dos que aqui procura asilo. Mas há excepções. Este ano, os angolanos constituem o segundo grupo com mais pedidos.
São ao todo 71, aqueles que chegaram a Portugal entre 1 de Janeiro e 16 de Junho dizendo-se vítimas de falta de liberdade ou de conflitos armados. Se este ritmo se confirmar, poderá ser ultrapassado o número de pessoas que pediram asilo em 2009-139 - menos 21 que no ano anterior. Mas são muito menos os que recebem esse estatuto.
A Guiné-Conacri é o país de origem da maioria dos pedidos, 20, seguindo-se Angola, com nove. Em terceiro lugar vem a Colômbia (6) e, em quarto, a Nigéria (5), seguindo-se uma lista de 22 países com um ou dois cidadãos que aqui pediram refúgio.
A embaixada de Angola não deu explicações sobre as causas que levaram estes angolanos a fugir para Portugal. Teresa Tito de Morais, do Centro Português para os Refugiados (CPR), avança que são mulheres que residiam no enclave de Cabinda, uma das 18 províncias do país e que reclamam independência.
Os requerentes têm familiares envolvidos nos conflitos armados e poderão receber uma autorização de residência por razões humanitárias. Não há, no entanto, registo no País de asilo atribuído a angolanos.
Também foram os conflitos armados que levaram Ali a deixar a casa e a venda que tinha no seu país: era comerciante, no Noroeste do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão. Tem 28 anos e nunca viveu momentos de paz.
"Temos muitos problemas, conflitos, guerras… E resolvi fugir. Passei por muitos países até chegar à Europa, à Grécia, vim andando por aí", conta. Pensava sempre que o próximo país é que seria o definitivo, até chegar a Portugal. "Pois é, já estou no fim da Europa", graceja.
Garante que não é esse o motivo porque aqui quer fixar raízes. "As pessoas são boas, não há racismo", justifica.
Ali Wajid chegou há praticamente um ano (Julho de 2009) e a língua foi o principal obstáculo à integração. Começou logo a ter aulas no CAR, onde Isabel Galvão é professora há 13 anos.
"É um grupo muito heterogéneo, constituído por várias nacionalidades. Os ritmos de aprendizagem são muito diferentes e têm a ver com muitos factores, como a história de vida, os traumas que carregam, a esperança em relação ao futuro", explica Isabel Galvão. Mas, "é muito mais gratificante" do que ensinar outros grupos de estrangeiros, sublinha.
Isabel Galvão explica que tem tudo "a ver com a minha visão do mundo e do que penso sobre o meu papel na sociedade."
As aulas decorrem no CAR, na Bobadela, onde vivem actualmente 41 requerentes de asilo, adultos e crianças. Uma estada de três meses, quatro no máximo. Depois, recorrem à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para lhes subsidiarem o alojamento e a alimentação.
Ali Wajid está a seguir o percurso normal. Vive num quarto na Pontinha e começou a procurar emprego. Sabe o suficiente de português para que a língua não seja um obstáculo. "Faço tudo, trabalho em qualquer coisa, até poder voltar a ser comerciante!" Sonha.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cavaco quer Angola a pagar dívidas às pequenas empresas
Cavaco quer Angola a pagar dívidas às pequenas empresas
por BÁRBARA BALDAIA, enviada a Angola (serviço especial TSF)
Hoje
Vistos são outro dos assuntos que vão ocupar hoje Cavaco Silva e o seu homólogo José Eduardo dos Santos.
Sensibilizar as entidades angolanas para o pagamento das dívidas em atraso às empresas portuguesas é um dos grandes objectivos do Presidente da República nesta viagem. Esse há-de ser, assim, um dos temas a abordar no encontro desta manhã com José Eduardo dos Santos, a quem Cavaco Silva também deverá deixar a sugestão para que seja criado um mecanismo mais expediente para pagar às pequenas empresas.
Numa altura em que há indicações de que já começaram a ser pagas algumas dívidas, o Presidente, numa conversa com os jornalistas durante o voo entre Lisboa e Luanda, deixou clara a sua preocupação com as PME que estão instaladas em Angola, ao dizer que não quer se se pense só nas grandes empresas. É que os cenários de crise, como se sabe, atingem primeiro os mais pequenos.
Ao todo, estão instaladas em Angola cerca de 800 empresas portuguesas e as dívidas do Estado angolano ascendem a cerca de dois mil milhões de euros. Na semana passada, o ministro da Urbanização e Construção de Angola deixava a garantia de que as dívidas dos últimos dois anos (2008 e 2009) seriam pagas até Novembro, ao abrigo de um programa já aprovado por Luanda.
Segundo informações de Belém há dívidas que já começaram a ser pagas, o que adquire maior relevo no contexto desta visita, que Cavaco quer que sirva também para aprofundar a parceria estratégica com Luanda. No corredor do avião, o Chefe do Estado sublinhava que Angola é o quarto parceiro comercial de Portugal (depois da Espanha, Alemanha e França).
Também, por isso, Cavaco quer dar um novo impulso à tentativa de resolver o problema dos vistos, que se arrasta há anos. Em Angola, vivem mais de 85 mil portugueses, ao passo que em Portugal estão apenas 28 mil angolanos.
Aqui está Cavaco de novo em Angola. A primeira vez que cá veio foi com o Atlético de Lisboa, nos tempos em que corria. Depois em 2005, veio falar de construção democrática. Cauteloso nas palavras, o Presidente diz que tem havido avanços na democracia angolana. Só há oito anos é que o país está em paz e Cavaco faz questão de o relembrar.
In DN
por BÁRBARA BALDAIA, enviada a Angola (serviço especial TSF)
Hoje
Vistos são outro dos assuntos que vão ocupar hoje Cavaco Silva e o seu homólogo José Eduardo dos Santos.
Sensibilizar as entidades angolanas para o pagamento das dívidas em atraso às empresas portuguesas é um dos grandes objectivos do Presidente da República nesta viagem. Esse há-de ser, assim, um dos temas a abordar no encontro desta manhã com José Eduardo dos Santos, a quem Cavaco Silva também deverá deixar a sugestão para que seja criado um mecanismo mais expediente para pagar às pequenas empresas.
Numa altura em que há indicações de que já começaram a ser pagas algumas dívidas, o Presidente, numa conversa com os jornalistas durante o voo entre Lisboa e Luanda, deixou clara a sua preocupação com as PME que estão instaladas em Angola, ao dizer que não quer se se pense só nas grandes empresas. É que os cenários de crise, como se sabe, atingem primeiro os mais pequenos.
Ao todo, estão instaladas em Angola cerca de 800 empresas portuguesas e as dívidas do Estado angolano ascendem a cerca de dois mil milhões de euros. Na semana passada, o ministro da Urbanização e Construção de Angola deixava a garantia de que as dívidas dos últimos dois anos (2008 e 2009) seriam pagas até Novembro, ao abrigo de um programa já aprovado por Luanda.
Segundo informações de Belém há dívidas que já começaram a ser pagas, o que adquire maior relevo no contexto desta visita, que Cavaco quer que sirva também para aprofundar a parceria estratégica com Luanda. No corredor do avião, o Chefe do Estado sublinhava que Angola é o quarto parceiro comercial de Portugal (depois da Espanha, Alemanha e França).
Também, por isso, Cavaco quer dar um novo impulso à tentativa de resolver o problema dos vistos, que se arrasta há anos. Em Angola, vivem mais de 85 mil portugueses, ao passo que em Portugal estão apenas 28 mil angolanos.
Aqui está Cavaco de novo em Angola. A primeira vez que cá veio foi com o Atlético de Lisboa, nos tempos em que corria. Depois em 2005, veio falar de construção democrática. Cauteloso nas palavras, o Presidente diz que tem havido avanços na democracia angolana. Só há oito anos é que o país está em paz e Cavaco faz questão de o relembrar.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Angola promete pagar dívidas às PME em dois meses
Angola promete pagar dívidas às PME em dois meses
por Lusa
Hoje
O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, garantiu hoje que as dívidas de Angola às Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas serão pagas no prazo de dois meses.
Em conferência de imprensa após um encontro com o Presidente português, Cavaco Silva, que iniciou hoje uma visita de Estado a Angola, o Presidente angolano adiantou ainda que as dívidas às grandes empresas serão pagas em "40 por cento inicialmente e depois será feito um reescalonamento por um, dois anos".
Sem precisar o montante da dívida às empresas portuguesas, Eduardo dos Santos referiu-se à dívida geral angolana a empresas, de 6,8 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros), estimando que "30 por cento deste valor" seja referente às empresas portuguesas.
In DN
por Lusa
Hoje
O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, garantiu hoje que as dívidas de Angola às Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas serão pagas no prazo de dois meses.
Em conferência de imprensa após um encontro com o Presidente português, Cavaco Silva, que iniciou hoje uma visita de Estado a Angola, o Presidente angolano adiantou ainda que as dívidas às grandes empresas serão pagas em "40 por cento inicialmente e depois será feito um reescalonamento por um, dois anos".
Sem precisar o montante da dívida às empresas portuguesas, Eduardo dos Santos referiu-se à dívida geral angolana a empresas, de 6,8 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros), estimando que "30 por cento deste valor" seja referente às empresas portuguesas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
PR pede cuidado no relacionamento político com Angola
PR pede cuidado no relacionamento político com Angola
por BÁRBARA BALDAIA, enviada a Angola (serviço especial TSF)
Hoje
Feliz por ter desbloqueado problemas às empresas portuguesas em Luanda, Cavaco Silva pediu respeito por Angola.
"Temos de ser muito cuidadosos com o nosso relacionamento político com Angola", advertiu ontem o Presidente da República, sublinhando que é preciso "nunca deixar dúvidas de que respeitamos Angola, os seus dirigentes e as opções do povo angolano".
Numa conferência de imprensa que deu ontem ao final da tarde no Lobito, já em jeito de balanço da visita oficial, Cavaco Silva defendeu que as relações com o país de José Eduardo dos Santos devem ser "inteligentes", porque "Angola é um mercado em expansão que pode ser aproveitado de forma crescente pelos empresários portugueses".
No saldo da viagem, o Chefe do Estado já leva uma vitória: um passo em frente na resolução das dívidas pendentes. Por isso, mostra-se satisfeito quando reencontra aqui alguns dos empresários que se queixaram, numa audiência com o Presidente antes da visita, desta situação: "Encontrei alguns empresários portugueses com um sorriso bem diferente daquele que tinha detectado no Palácio de Belém."
Cavaco confirmou que "já foram assinados vários acordos" para a liquidação da dívida e adiantou que "as autoridades [angolanas] querem que até ao final desta semana ocorram reuniões com todos os empresários das grandes empresas". O que está previsto é que o pagamento seja feito numa tranche inicial correspondente a 40% da dívida e as restantes tranches de forma faseada. Quanto às pequenas e médias empresas, Eduardo dos Santos adiantou que os credores receberão o dinheiro num prazo de dois meses.
O Chefe do Estado elogiou as declarações públicas do Presidente angolano, considerando que o momento "foi muito importante para repor um clima de confiança".
A cimeira da CPLP de amanhã deverá ter em cima da mesa uma proposta portuguesa para a criação da cidadania lusófona. Foi o próprio Presidente da República que o avançou, na conferência de imprensa que deu ontem no Lobito.
Cavaco Silva falava sobre o problema dos vistos que continua pendente entre os dois países. Depois de lembrar a resposta de José Eduardo dos Santos a essa mesma pergunta ("os aviões entre Lisboa e Angola andam sempre lotados"), Cavaco adiantou também que espera que o embaixador português "acompanhe" a proposta por ele lançada para a criação de um grupo de trabalho para agilizar a situação: "Agarrei numa proposta que já tinha sido feita há algum tempo por Angola." Depois, deixou o repto para que "não fique apenas nas boas intenções".
In DN
por BÁRBARA BALDAIA, enviada a Angola (serviço especial TSF)
Hoje
Feliz por ter desbloqueado problemas às empresas portuguesas em Luanda, Cavaco Silva pediu respeito por Angola.
"Temos de ser muito cuidadosos com o nosso relacionamento político com Angola", advertiu ontem o Presidente da República, sublinhando que é preciso "nunca deixar dúvidas de que respeitamos Angola, os seus dirigentes e as opções do povo angolano".
Numa conferência de imprensa que deu ontem ao final da tarde no Lobito, já em jeito de balanço da visita oficial, Cavaco Silva defendeu que as relações com o país de José Eduardo dos Santos devem ser "inteligentes", porque "Angola é um mercado em expansão que pode ser aproveitado de forma crescente pelos empresários portugueses".
No saldo da viagem, o Chefe do Estado já leva uma vitória: um passo em frente na resolução das dívidas pendentes. Por isso, mostra-se satisfeito quando reencontra aqui alguns dos empresários que se queixaram, numa audiência com o Presidente antes da visita, desta situação: "Encontrei alguns empresários portugueses com um sorriso bem diferente daquele que tinha detectado no Palácio de Belém."
Cavaco confirmou que "já foram assinados vários acordos" para a liquidação da dívida e adiantou que "as autoridades [angolanas] querem que até ao final desta semana ocorram reuniões com todos os empresários das grandes empresas". O que está previsto é que o pagamento seja feito numa tranche inicial correspondente a 40% da dívida e as restantes tranches de forma faseada. Quanto às pequenas e médias empresas, Eduardo dos Santos adiantou que os credores receberão o dinheiro num prazo de dois meses.
O Chefe do Estado elogiou as declarações públicas do Presidente angolano, considerando que o momento "foi muito importante para repor um clima de confiança".
A cimeira da CPLP de amanhã deverá ter em cima da mesa uma proposta portuguesa para a criação da cidadania lusófona. Foi o próprio Presidente da República que o avançou, na conferência de imprensa que deu ontem no Lobito.
Cavaco Silva falava sobre o problema dos vistos que continua pendente entre os dois países. Depois de lembrar a resposta de José Eduardo dos Santos a essa mesma pergunta ("os aviões entre Lisboa e Angola andam sempre lotados"), Cavaco adiantou também que espera que o embaixador português "acompanhe" a proposta por ele lançada para a criação de um grupo de trabalho para agilizar a situação: "Agarrei numa proposta que já tinha sido feita há algum tempo por Angola." Depois, deixou o repto para que "não fique apenas nas boas intenções".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ministro exonerado devido a extradição "ilegal"
.
Ministro exonerado devido a extradição "ilegal"
por Lusa
Hoje
O ministro do Interior angolano, Roberto Leal Monteiro "Ngongo", vai ser exonerado do cargo pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, em consequência da extradição "ilegal" de um cidadão português de São Tomé e Príncipe para Angola.
A decisão da Presidência angolana foi divulgada domingo à noite através de um comunicado onde informa que o Ministério do Interior reconheceu o "grave erro em que incorreu" ao ter permitido que o cidadão português Jorge dos Santos Oliveira fosse retirado de São Tomé e Príncipe ao arrepio da lei.
Jorge dos Santos Oliveira estava acusado de fraude por um conhecido empresário e político angolano, o ex-deputado do MPLA, partido no poder, Mello Xavier, com quem trabalhou em Angola, e sobre o qual decorre um processo judicial nos tribunais angolanos.
No entanto, ainda segundo a nota da Presidência angolana, a inexistência de um acordo de extradição entre os dois países e de uma autorização judicial das autoridades são-tomenses leva a que a "extradição" tenha decorrido de forma "irregular e ilegal".
Ao ter conhecimento da forma como Jorge Oliveira foi retirado de São Tomé e Príncipe, o Presidente José Eduardo dos Santos, segundo fontes próximas do processo contactadas pela Lusa, mostrou imediatamente o seu desconforto e deu inicio ao processo de exoneração do ministro do Interior.
A Presidência não explica a forma como decorreu a extradição ilegal de Jorge Oliveira de São Tomé e Príncipe mas a imprensa angolana avançou que o cidadão português foi retirado, no final de 2009, do arquipélago por uma espécie de "comando" formado por agentes da polícia não identificados como tal, enviado de Luanda à margem de qualquer contacto oficial com as autoridades locais.
A exoneração do ministro do Interior angolano resulta ainda da denúncia pública do "rapto" do cidadão português por parte do seu advogado que, em declarações ao jornal angolano Folha 8 chega a falar em "invasão" de um país soberano.
Jorge Oliveira, segundo fontes próximas do processo, esteve detido vários meses em Angola mas foi recentemente libertado para aguardar o decorrer do processo judicial em liberdade.
In DN
Ministro exonerado devido a extradição "ilegal"
por Lusa
Hoje
O ministro do Interior angolano, Roberto Leal Monteiro "Ngongo", vai ser exonerado do cargo pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, em consequência da extradição "ilegal" de um cidadão português de São Tomé e Príncipe para Angola.
A decisão da Presidência angolana foi divulgada domingo à noite através de um comunicado onde informa que o Ministério do Interior reconheceu o "grave erro em que incorreu" ao ter permitido que o cidadão português Jorge dos Santos Oliveira fosse retirado de São Tomé e Príncipe ao arrepio da lei.
Jorge dos Santos Oliveira estava acusado de fraude por um conhecido empresário e político angolano, o ex-deputado do MPLA, partido no poder, Mello Xavier, com quem trabalhou em Angola, e sobre o qual decorre um processo judicial nos tribunais angolanos.
No entanto, ainda segundo a nota da Presidência angolana, a inexistência de um acordo de extradição entre os dois países e de uma autorização judicial das autoridades são-tomenses leva a que a "extradição" tenha decorrido de forma "irregular e ilegal".
Ao ter conhecimento da forma como Jorge Oliveira foi retirado de São Tomé e Príncipe, o Presidente José Eduardo dos Santos, segundo fontes próximas do processo contactadas pela Lusa, mostrou imediatamente o seu desconforto e deu inicio ao processo de exoneração do ministro do Interior.
A Presidência não explica a forma como decorreu a extradição ilegal de Jorge Oliveira de São Tomé e Príncipe mas a imprensa angolana avançou que o cidadão português foi retirado, no final de 2009, do arquipélago por uma espécie de "comando" formado por agentes da polícia não identificados como tal, enviado de Luanda à margem de qualquer contacto oficial com as autoridades locais.
A exoneração do ministro do Interior angolano resulta ainda da denúncia pública do "rapto" do cidadão português por parte do seu advogado que, em declarações ao jornal angolano Folha 8 chega a falar em "invasão" de um país soberano.
Jorge Oliveira, segundo fontes próximas do processo, esteve detido vários meses em Angola mas foi recentemente libertado para aguardar o decorrer do processo judicial em liberdade.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Angola rejeita acusações da ONU
.
Angola rejeita acusações da ONU
por P.V.
Hoje
Relatório da ONU culpa vários países por crimes na RD Congo entre 1993 e 2003. Ruanda é o pior. Angola não escapa às críticas.
Angola rejeita categoricamente as acusações feitas contra si no relatório das Nações Unidas sobre as atrocidades cometidas na República Democrática do Congo (RDC), entre 1993 e 2003, lê-se num comentário oficial anexo ao documento ontem divulgado.
"O Governo angolano rejeita categoricamente as afirmações segundo as quais as Forças Armadas Angolanas estiveram implicadas em actos contrários à sua missão", diz na carta enviada à ONU o ministro dos Negócios Estrangeiros Assunção de Sousa Anjos.
O relatório de 556 páginas, que resultou de uma investigação realizada entre 2008 e 2009 e inventariou 617 crimes graves, diz no artigo 304 que "soldados das Forças Armadas Angolanas aproveitaram a sua presença em Kinshasa, ao lado das tropas da Aliança das Forças Democráticas de Libertação do Congo-Zaire, do Exército Patriótico Ruandês e da Força de Defesa do Povo do Uganda para reprimir as populações de Cabinda que tinham encontrado refúgio na província do Baixo Congo".
No artigo 332 lê-se ainda: "No seu avanço ao longo da estrada Moanda-Boma-Matadi-Kisantu as Forças Armadas Angolanas mataram civis, cometeram violações, pilharam hospitais e casas".
No relatório ontem publicado, as Nações Unidas acusam oito Exércitos nacionais e 21 grupos armados irregulares que participaram na segunda guerra da RD Congo entre 1998 e 2001. O Ruanda é o maior visado no massacre de refugiados de etnia hutu, que procuravam fugir do regime tutsi, que chegou ao poder a seguir ao genocídio de 1994.
O documento vai ao ponto de considerar que o Exército ruandês pode ser acusado de genocídio. Kigali rejeita as acusações. A Aministia Internacional já exigiu um inquérito e o embaixador da RD Congo na ONU pediu justiça para as vítimas congolesas
In DN
Angola rejeita acusações da ONU
por P.V.
Hoje
Relatório da ONU culpa vários países por crimes na RD Congo entre 1993 e 2003. Ruanda é o pior. Angola não escapa às críticas.
Angola rejeita categoricamente as acusações feitas contra si no relatório das Nações Unidas sobre as atrocidades cometidas na República Democrática do Congo (RDC), entre 1993 e 2003, lê-se num comentário oficial anexo ao documento ontem divulgado.
"O Governo angolano rejeita categoricamente as afirmações segundo as quais as Forças Armadas Angolanas estiveram implicadas em actos contrários à sua missão", diz na carta enviada à ONU o ministro dos Negócios Estrangeiros Assunção de Sousa Anjos.
O relatório de 556 páginas, que resultou de uma investigação realizada entre 2008 e 2009 e inventariou 617 crimes graves, diz no artigo 304 que "soldados das Forças Armadas Angolanas aproveitaram a sua presença em Kinshasa, ao lado das tropas da Aliança das Forças Democráticas de Libertação do Congo-Zaire, do Exército Patriótico Ruandês e da Força de Defesa do Povo do Uganda para reprimir as populações de Cabinda que tinham encontrado refúgio na província do Baixo Congo".
No artigo 332 lê-se ainda: "No seu avanço ao longo da estrada Moanda-Boma-Matadi-Kisantu as Forças Armadas Angolanas mataram civis, cometeram violações, pilharam hospitais e casas".
No relatório ontem publicado, as Nações Unidas acusam oito Exércitos nacionais e 21 grupos armados irregulares que participaram na segunda guerra da RD Congo entre 1998 e 2001. O Ruanda é o maior visado no massacre de refugiados de etnia hutu, que procuravam fugir do regime tutsi, que chegou ao poder a seguir ao genocídio de 1994.
O documento vai ao ponto de considerar que o Exército ruandês pode ser acusado de genocídio. Kigali rejeita as acusações. A Aministia Internacional já exigiu um inquérito e o embaixador da RD Congo na ONU pediu justiça para as vítimas congolesas
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Aumento de suicídios em Luanda preocupa autoridades
.
Aumento de suicídios em Luanda preocupa autoridades
por Lusa
Hoje
As autoridades angolanas estão preocupadas com o aumento de casos de suicídio registados na capital do país, Luanda, onde em menos de quatro dias três pessoas puseram termo à vida.
Os suicídios, todos por via de enforcamento, foram cometidos por pessoas na casa dos 30 anos e o primeiro caso dos três registados aconteceu na quinta-feira, tendo os outros dois ocorrido no sábado.
No primeiro, os familiares da vítima suspeitam que desentendimentos entre a vítima e a sua namorada, de nacionalidade chinesa, tenham sido os motivos que levaram o jovem ao suicídio. Os outros dois casos são de homem, de 32 anos, e de uma mulher, de 36 anos.
Os transtornos de ansiedade, as depressões unipolares, caracterizadas pela pressão do dia a dia, estão na base dos suicídios registados nos últimos dias, segundo o psiquiatra Jaime Sampaio.
"Temos estado a encontrar, de algum tempo a esta parte muitos, indivíduos isolados, acanhados, sem vontade de realizar qualquer actividade e com ideias suicidas, com várias tentativas de suicídio já realizadas", apontou.
O psiquiatra sublinhou ainda que se trata de "pessoas que não conseguem enfrentar a pressão que a sociedade exerce sobre elas".
A polícia, contactada pela Lusa para falar sobre o assunto, disse que não está em condições de fornecer dados relativos aos casos de suicídio, porque não os particulariza, estando neste momento a efectuar a estatística, que deverá estar concluída dentro de duas semanas.
No entanto, na imprensa angolana, os suicídios em Luanda são relatados com frequência, nomeadamente aqueles com carácter mais violento, como o salto de prédios ou na linha de comboio.
In DN
Aumento de suicídios em Luanda preocupa autoridades
por Lusa
Hoje
As autoridades angolanas estão preocupadas com o aumento de casos de suicídio registados na capital do país, Luanda, onde em menos de quatro dias três pessoas puseram termo à vida.
Os suicídios, todos por via de enforcamento, foram cometidos por pessoas na casa dos 30 anos e o primeiro caso dos três registados aconteceu na quinta-feira, tendo os outros dois ocorrido no sábado.
No primeiro, os familiares da vítima suspeitam que desentendimentos entre a vítima e a sua namorada, de nacionalidade chinesa, tenham sido os motivos que levaram o jovem ao suicídio. Os outros dois casos são de homem, de 32 anos, e de uma mulher, de 36 anos.
Os transtornos de ansiedade, as depressões unipolares, caracterizadas pela pressão do dia a dia, estão na base dos suicídios registados nos últimos dias, segundo o psiquiatra Jaime Sampaio.
"Temos estado a encontrar, de algum tempo a esta parte muitos, indivíduos isolados, acanhados, sem vontade de realizar qualquer actividade e com ideias suicidas, com várias tentativas de suicídio já realizadas", apontou.
O psiquiatra sublinhou ainda que se trata de "pessoas que não conseguem enfrentar a pressão que a sociedade exerce sobre elas".
A polícia, contactada pela Lusa para falar sobre o assunto, disse que não está em condições de fornecer dados relativos aos casos de suicídio, porque não os particulariza, estando neste momento a efectuar a estatística, que deverá estar concluída dentro de duas semanas.
No entanto, na imprensa angolana, os suicídios em Luanda são relatados com frequência, nomeadamente aqueles com carácter mais violento, como o salto de prédios ou na linha de comboio.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Famílias isoladas devido às fortes chuvas em Angola
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Famílias isoladas devido às fortes chuvas em Angola
por DN.pt
Hoje
Duzentas e setenta famílias estão, desde sábado, isoladas na localidade de Okaoló comuna do Evale, na província do Cunene, devido às fortes chuvas que atingem a região, divulgou hoje a imprensa angolana.
A informação foi avançada hoje pelo chefe de seção provincial do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros, Anargo António, depois de uma visita ao local.
Segundo a Lusa, o responsável da Protecção Civil considerou a situação preocupante, pois muitas pessoas estão isoladas de outras aldeias devido ao elevado nível das águas nas vias de acesso.
De acordo com Anargo António, na localidade encontram-se 74 pequenas habitações (quimbos) que estão circundadas por água, facto que obrigou o Serviço de Protecção Civil a disponibilizar um bote para o transporte das populações.
In DN
Famílias isoladas devido às fortes chuvas em Angola
por DN.pt
Hoje
Duzentas e setenta famílias estão, desde sábado, isoladas na localidade de Okaoló comuna do Evale, na província do Cunene, devido às fortes chuvas que atingem a região, divulgou hoje a imprensa angolana.
A informação foi avançada hoje pelo chefe de seção provincial do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros, Anargo António, depois de uma visita ao local.
Segundo a Lusa, o responsável da Protecção Civil considerou a situação preocupante, pois muitas pessoas estão isoladas de outras aldeias devido ao elevado nível das águas nas vias de acesso.
De acordo com Anargo António, na localidade encontram-se 74 pequenas habitações (quimbos) que estão circundadas por água, facto que obrigou o Serviço de Protecção Civil a disponibilizar um bote para o transporte das populações.
In DN
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MPLA defende realização de eleições em vez de manifestação
.
MPLA defende realização de eleições em vez de manifestação
por Lusa
Hoje
Numa marcha de apoio ao Governo, o vice-presidente do MPLA disse que as eleições permitiriam ver "o que o povo angolano quer". Uma resposta à manifestação anti-governo marcada paar segunda.
Numa intervenção no Marco Histórico do Cazenga, onde hoje se juntaram milhares de pessoas numa "marcha patriótica" pela paz, organizada pelo MPLA, Roberto de Almeida lembrou que as eleições de 2008, que deram vitória ao partido liderado por José Eduardo dos Santos, foram confirmadas por observadores nacionais e internacionais. "Mas se isso não basta, se fosse possível, devíamos realizar eleições no próximo mês para vermos o que verdadeiramente o povo angolano quer", frisou o vice-presidente do MPLA.
A marcha de apoio ao chefe de Estado angolana foi anunciada pelo comité provincial do partido em Luanda na sequência de uma manifestação anti-governamental, convocada anonimamente para segunda-feira através das redes sociais, SMS e em vários sitos da Internet, e dirigida contra a "ditadura de José Eduardo dos Santos".
Roberto de Almeida destacou que em toda Angola estão a realizar-se "neste momento" iniciativas a favor do governo "para manifestar definitivamente que o povo angolano quer a paz". O vice-presidente do MPLA, partido no poder, lembrou que o país está num processo "delicado" porque ainda "está a curar as cicatrizes depois de uma guerra longa, mortífera e destruidora".
Depois de lembrar o desenvolvimento que Angola atingiu em nove anos de paz, o dirigente do MPLA disse: "É isso que muitas pessoas ainda não querem".
In DN
MPLA defende realização de eleições em vez de manifestação
por Lusa
Hoje
Numa marcha de apoio ao Governo, o vice-presidente do MPLA disse que as eleições permitiriam ver "o que o povo angolano quer". Uma resposta à manifestação anti-governo marcada paar segunda.
Numa intervenção no Marco Histórico do Cazenga, onde hoje se juntaram milhares de pessoas numa "marcha patriótica" pela paz, organizada pelo MPLA, Roberto de Almeida lembrou que as eleições de 2008, que deram vitória ao partido liderado por José Eduardo dos Santos, foram confirmadas por observadores nacionais e internacionais. "Mas se isso não basta, se fosse possível, devíamos realizar eleições no próximo mês para vermos o que verdadeiramente o povo angolano quer", frisou o vice-presidente do MPLA.
A marcha de apoio ao chefe de Estado angolana foi anunciada pelo comité provincial do partido em Luanda na sequência de uma manifestação anti-governamental, convocada anonimamente para segunda-feira através das redes sociais, SMS e em vários sitos da Internet, e dirigida contra a "ditadura de José Eduardo dos Santos".
Roberto de Almeida destacou que em toda Angola estão a realizar-se "neste momento" iniciativas a favor do governo "para manifestar definitivamente que o povo angolano quer a paz". O vice-presidente do MPLA, partido no poder, lembrou que o país está num processo "delicado" porque ainda "está a curar as cicatrizes depois de uma guerra longa, mortífera e destruidora".
Depois de lembrar o desenvolvimento que Angola atingiu em nove anos de paz, o dirigente do MPLA disse: "É isso que muitas pessoas ainda não querem".
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Manifestação anti-governo mantém-se
.
Manifestação anti-governo mantém-se
por Lusa
Hoje
Depois de, segundo o MPLA, três milhões de pessoas se terem reunido para apoiar José Eduardo dos Santos, a organização do protesto de amanhã garante que não tem medo de "discursos intimidatórios".
A manifestação anti-governamental, convocada pela Internet para segunda-feira em Luanda, vai realizar-se apesar dos discursos "intimidatórios e demagógicos" do MPLA, que "já não pegam", afirmou um responsável da iniciativa, salientando que muitos angolanos sentem que é preciso pedir "mais liberdade".
Dias Chilola, um dos organizadores da manifestação convocada contra o governo de José Eduardo dos Santos disse à Lusa que, apesar das "intimidações" proferidas por vários dirigentes do MPLA ou governantes, as pessoas vão sair as ruas na segunda-feira para se manifestarem de "forma pacífica e em liberdade, porque é um direito democrático".
"Não temos números, não estamos a competir com o governo ou com o MPLA, isso não interessa. O que interessa é que isto é um ponto de partida para um movimento que será imparável", afirmou, acrescentando que por "mais violência que houver ou por mais que [o governo] não esteja de acordo, a vontade de as pessoas se manifestarem vai continuar".
Até podem participar "apenas uma, duas ou três pessoas, mas esse sentimento está no coração de muitos angolanos, que sabem que é necessário pedir mais democracia e liberdade para que haja mudança", vincou Chilola, para que o próprio governo "desperte e os outros partidos políticos e a sociedade civil tenham mais intervenção", acrescentou.
Dias Chilola lamentou os discursos proferidos por dirigentes do MPLA e governantes, salientando que estes "já não pegam". "São discursos para meter medo, mas o que já não há agora é medo. Com cada dia que passa, as pessoas vão perdendo o medo, porque com medo não se vai a lado nenhum", frisou.
De acordo com Chilola é "bom que o governo comece a pensar noutro discurso, porque chamar ao próprio povo de sabotadores ou dizer que os que se manifestarem vão ser neutralizados, isso já não pega", referindo-se ao discurso proferido no sábado pelo primeiro secretário provincial de Luanda do MPLA, Bento Bento, no fim de uma marcha pró-governo que juntou dezenas de milhar de pessoas na capital angolana.
"Isso foi no tempo da guerra. Agora estamos a fazer coisas dentro da legalidade, só que eles vêm a legalidade de uma outra maneira, é um peso e duas medidas, e isso não pode ser", criticou.
In DN
Manifestação anti-governo mantém-se
por Lusa
Hoje
Depois de, segundo o MPLA, três milhões de pessoas se terem reunido para apoiar José Eduardo dos Santos, a organização do protesto de amanhã garante que não tem medo de "discursos intimidatórios".
A manifestação anti-governamental, convocada pela Internet para segunda-feira em Luanda, vai realizar-se apesar dos discursos "intimidatórios e demagógicos" do MPLA, que "já não pegam", afirmou um responsável da iniciativa, salientando que muitos angolanos sentem que é preciso pedir "mais liberdade".
Dias Chilola, um dos organizadores da manifestação convocada contra o governo de José Eduardo dos Santos disse à Lusa que, apesar das "intimidações" proferidas por vários dirigentes do MPLA ou governantes, as pessoas vão sair as ruas na segunda-feira para se manifestarem de "forma pacífica e em liberdade, porque é um direito democrático".
"Não temos números, não estamos a competir com o governo ou com o MPLA, isso não interessa. O que interessa é que isto é um ponto de partida para um movimento que será imparável", afirmou, acrescentando que por "mais violência que houver ou por mais que [o governo] não esteja de acordo, a vontade de as pessoas se manifestarem vai continuar".
Até podem participar "apenas uma, duas ou três pessoas, mas esse sentimento está no coração de muitos angolanos, que sabem que é necessário pedir mais democracia e liberdade para que haja mudança", vincou Chilola, para que o próprio governo "desperte e os outros partidos políticos e a sociedade civil tenham mais intervenção", acrescentou.
Dias Chilola lamentou os discursos proferidos por dirigentes do MPLA e governantes, salientando que estes "já não pegam". "São discursos para meter medo, mas o que já não há agora é medo. Com cada dia que passa, as pessoas vão perdendo o medo, porque com medo não se vai a lado nenhum", frisou.
De acordo com Chilola é "bom que o governo comece a pensar noutro discurso, porque chamar ao próprio povo de sabotadores ou dizer que os que se manifestarem vão ser neutralizados, isso já não pega", referindo-se ao discurso proferido no sábado pelo primeiro secretário provincial de Luanda do MPLA, Bento Bento, no fim de uma marcha pró-governo que juntou dezenas de milhar de pessoas na capital angolana.
"Isso foi no tempo da guerra. Agora estamos a fazer coisas dentro da legalidade, só que eles vêm a legalidade de uma outra maneira, é um peso e duas medidas, e isso não pode ser", criticou.
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Chuvadas em Luanda provocaram quatro mortos
.
Chuvadas em Luanda provocaram quatro mortos
por Lusa
Hoje
Fortes chuvas, acompanhadas de vento, que se abateram na terça-feira durante quatro horas sobre a cidade de Luanda provocaram quatro mortos, igual número de feridos e várias inundações, anunciou hoje fonte dos bombeiros.
Um balanço do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) actualizado hoje indica a morte de quatro pessoas, nos municípios da Maianga, Cazenga e Kilamba Kiaxi.
O desabamento de uma ponte de ligação entre os municípios da Maianga e Kilamba Kiaxi causou a morte a uma pessoa e ferimentos graves a duas outras.
Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz do corpo de bombeiros de Luanda disse que no Kilamba Kiaxi um homem morreu electrocutado, enquanto no Cazenga duas mulheres morreram arrastadas pela força das águas.
No município do Sambizanga, o desabamento de uma casa causou ferimentos a uma pessoa, tendo uma outra ficado igualmente ferida, com lesões graves, ao ser arrastada pela água da chuva.
Estradas cortadas ao trânsito, devido à abertura de crateras, inundações de residências e outras infraestruturas, quedas de árvores e painéis publicitários, bem como o desmoronamento de terras foram outras consequências das chuvas ocorridas em sete dos nove municípios de Luanda.
O Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros distribuiu pelos municípios mais afectados, nomeadamente Ingombota, Samba, Sambizanga, Cazenga, Viana, Maianga, Kilamba Kiaxi e Cacuaco, mais de cem efectivos, para procederem à sucção das águas.
Como consequência das chuvas, uma partida de basquetebol, que decorria no pavilhão principal da cidadela desportiva, foi interrompida devido à inundação do campo causada por uma fissura na cobertura da quadra de jogos.
A vice-governadora de Luanda para a área técnica, Carla Ribeiro, citada pelo Jornal de Angola, reconheceu que a capital angolana não está preparada para receber fortes chuvas, referindo que a falta de saneamento básico está na base dos danos causados.
In DN
Chuvadas em Luanda provocaram quatro mortos
por Lusa
Hoje
Fortes chuvas, acompanhadas de vento, que se abateram na terça-feira durante quatro horas sobre a cidade de Luanda provocaram quatro mortos, igual número de feridos e várias inundações, anunciou hoje fonte dos bombeiros.
Um balanço do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) actualizado hoje indica a morte de quatro pessoas, nos municípios da Maianga, Cazenga e Kilamba Kiaxi.
O desabamento de uma ponte de ligação entre os municípios da Maianga e Kilamba Kiaxi causou a morte a uma pessoa e ferimentos graves a duas outras.
Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz do corpo de bombeiros de Luanda disse que no Kilamba Kiaxi um homem morreu electrocutado, enquanto no Cazenga duas mulheres morreram arrastadas pela força das águas.
No município do Sambizanga, o desabamento de uma casa causou ferimentos a uma pessoa, tendo uma outra ficado igualmente ferida, com lesões graves, ao ser arrastada pela água da chuva.
Estradas cortadas ao trânsito, devido à abertura de crateras, inundações de residências e outras infraestruturas, quedas de árvores e painéis publicitários, bem como o desmoronamento de terras foram outras consequências das chuvas ocorridas em sete dos nove municípios de Luanda.
O Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros distribuiu pelos municípios mais afectados, nomeadamente Ingombota, Samba, Sambizanga, Cazenga, Viana, Maianga, Kilamba Kiaxi e Cacuaco, mais de cem efectivos, para procederem à sucção das águas.
Como consequência das chuvas, uma partida de basquetebol, que decorria no pavilhão principal da cidadela desportiva, foi interrompida devido à inundação do campo causada por uma fissura na cobertura da quadra de jogos.
A vice-governadora de Luanda para a área técnica, Carla Ribeiro, citada pelo Jornal de Angola, reconheceu que a capital angolana não está preparada para receber fortes chuvas, referindo que a falta de saneamento básico está na base dos danos causados.
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Pelo menos 6 mortos em confrontos por causa de diamantes
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Pelo menos 6 mortos em confrontos por causa de diamantes
Hoje
Pelo menos seis pessoas morreram em confrontos entre agentes de uma empresa de segurança e garimpeiros na região de Xá-Muteba, na província da Lunda Norte, reportou hoje a emissora católica Ecclesia, que cita fonte policial.
Testemunhas oculares, citadas pela Ecclesia, acrescentaram que há ainda 14 pessoas desaparecidas, presumivelmente mortas nos confrontos, que ocorreram quando um grupo da empresa de segurança Teleservice patrulhava uma zona de garimpo e disparou sobre um dos garimpeiros, que morreu mais tarde.
Este primeiro confronto enfureceu outros garimpeiros, que tentaram desarmar alguns dos agentes, o que desencadeou confrontos em maior escala. Na semana passada, o governo angolano entregou as primeiras áreas de exploração de diamantes legalizadas nas províncias das Lundas Norte e Sul.
In DN
Pelo menos 6 mortos em confrontos por causa de diamantes
Hoje
Pelo menos seis pessoas morreram em confrontos entre agentes de uma empresa de segurança e garimpeiros na região de Xá-Muteba, na província da Lunda Norte, reportou hoje a emissora católica Ecclesia, que cita fonte policial.
Testemunhas oculares, citadas pela Ecclesia, acrescentaram que há ainda 14 pessoas desaparecidas, presumivelmente mortas nos confrontos, que ocorreram quando um grupo da empresa de segurança Teleservice patrulhava uma zona de garimpo e disparou sobre um dos garimpeiros, que morreu mais tarde.
Este primeiro confronto enfureceu outros garimpeiros, que tentaram desarmar alguns dos agentes, o que desencadeou confrontos em maior escala. Na semana passada, o governo angolano entregou as primeiras áreas de exploração de diamantes legalizadas nas províncias das Lundas Norte e Sul.
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Capturadas mais de 1,2 milhões de moscas tsé-tsé
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Capturadas mais de 1,2 milhões de moscas tsé-tsé
por Lusa
Hoje
O Instituto de Combate e Controlo das Tripanossomíases (ICCT) capturou mais de 1,2 milhões de moscas tsé-tsé (glossina palpalis) entre Janeiro e Junho deste ano na província do Zaire, divulgou hoje a imprensa angolana.
Segundo a Agência de Notícias de Angola (Angop), o responsável pelo ICCT na província do Zaire, Francisco Mayala, disse hoje que a captura destas moscas (num total de 1.278.142) transmissoras da doença do sono - tripanossomíase, causada pelo vírus trypanosoma brucei - resultam da colocação de cerca de 2.453 armadilhas em diversas localidades.
No município do Nzeto foi capturado o maior número de moscas tsé-tsé (1.024.784), seguido pelos municípios de Mbanza Kongo e Soyo, com 69.850 e 2.801 moscas, respectivamente.
Para as circunscrições do Nóqui e Tomboco, Francisco Mayala referiu que foram capturadas durante o mesmo período 2.550 e 558 moscas tsé-tsé.
Perante este quadro, o responsável pelo ICCT declarou terem sido notificados, durante o período em análise, 17 novos casos da doença do sono entre as 7.302 pessoas examinadas em campanhas de prospeção ativa e passiva.
"Actualmente, o município do Kuimba é que nos preocupa bastante. Em apenas seis meses, diagnosticámos oito novos casos da doença do sono em testes passivos", sublinhou.
Francisco Mayala sublinhou que a sua instituição espera, nos próximos dias, enviar uma equipa móvel para Kuimba para realizar rastreio à população local.
Apesar deste quadro da doença do sono, o responsável máximo do ICCT disse haver medicamentos suficientes para fazer face à situação.
In DN
Capturadas mais de 1,2 milhões de moscas tsé-tsé
por Lusa
Hoje
O Instituto de Combate e Controlo das Tripanossomíases (ICCT) capturou mais de 1,2 milhões de moscas tsé-tsé (glossina palpalis) entre Janeiro e Junho deste ano na província do Zaire, divulgou hoje a imprensa angolana.
Segundo a Agência de Notícias de Angola (Angop), o responsável pelo ICCT na província do Zaire, Francisco Mayala, disse hoje que a captura destas moscas (num total de 1.278.142) transmissoras da doença do sono - tripanossomíase, causada pelo vírus trypanosoma brucei - resultam da colocação de cerca de 2.453 armadilhas em diversas localidades.
No município do Nzeto foi capturado o maior número de moscas tsé-tsé (1.024.784), seguido pelos municípios de Mbanza Kongo e Soyo, com 69.850 e 2.801 moscas, respectivamente.
Para as circunscrições do Nóqui e Tomboco, Francisco Mayala referiu que foram capturadas durante o mesmo período 2.550 e 558 moscas tsé-tsé.
Perante este quadro, o responsável pelo ICCT declarou terem sido notificados, durante o período em análise, 17 novos casos da doença do sono entre as 7.302 pessoas examinadas em campanhas de prospeção ativa e passiva.
"Actualmente, o município do Kuimba é que nos preocupa bastante. Em apenas seis meses, diagnosticámos oito novos casos da doença do sono em testes passivos", sublinhou.
Francisco Mayala sublinhou que a sua instituição espera, nos próximos dias, enviar uma equipa móvel para Kuimba para realizar rastreio à população local.
Apesar deste quadro da doença do sono, o responsável máximo do ICCT disse haver medicamentos suficientes para fazer face à situação.
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Adiado julgamento de detidos na 'manif' contra presidente
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Adiado julgamento de detidos na 'manif' contra presidente
por Lusa
Hoje
O julgamento sumário de 21 jovens detidos no sábado durante uma manifestação contra o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, foi adiado para quinta-feira.
O adiamento foi justificado pelo juiz com a falta de alguns dados para completar o processo. Na sala de audiências estiveram presentes alguns familiares dos detidos. No exterior do edifício do Tribunal de Polícia várias pessoas, entre familiares e jovens, exigiram "justiça". O julgamento sumário, cujo início estava previsto para as 09:00 locais (mesma hora em Lisboa), começou com quase quatro horas de atraso.
Entre os detidos presentes hoje a tribunal encontra-se uma mulher, Ermelinda Freitas, de 60 anos, do Bloco Democrático. Os detidos submetidos a julgamento fazem parte de um grupo de jovens que no sábado realizou uma manifestação contra o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que resultou na detenção e ferimento de alguns participantes, bem como na agressão a alguns jornalistas que faziam a cobertura da manifestação.
Segundo a polícia, foram detidas 24 pessoas, enquanto segundo fontes próximas dos manifestantes foram detidas 50. A organização dos direitos Humanos Human Rigts Watch afirma que pelo menos 30 detidos continuam incontactáveis e com paradeiro desconhecido.
In DN
Adiado julgamento de detidos na 'manif' contra presidente
por Lusa
Hoje
O julgamento sumário de 21 jovens detidos no sábado durante uma manifestação contra o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, foi adiado para quinta-feira.
O adiamento foi justificado pelo juiz com a falta de alguns dados para completar o processo. Na sala de audiências estiveram presentes alguns familiares dos detidos. No exterior do edifício do Tribunal de Polícia várias pessoas, entre familiares e jovens, exigiram "justiça". O julgamento sumário, cujo início estava previsto para as 09:00 locais (mesma hora em Lisboa), começou com quase quatro horas de atraso.
Entre os detidos presentes hoje a tribunal encontra-se uma mulher, Ermelinda Freitas, de 60 anos, do Bloco Democrático. Os detidos submetidos a julgamento fazem parte de um grupo de jovens que no sábado realizou uma manifestação contra o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que resultou na detenção e ferimento de alguns participantes, bem como na agressão a alguns jornalistas que faziam a cobertura da manifestação.
Segundo a polícia, foram detidas 24 pessoas, enquanto segundo fontes próximas dos manifestantes foram detidas 50. A organização dos direitos Humanos Human Rigts Watch afirma que pelo menos 30 detidos continuam incontactáveis e com paradeiro desconhecido.
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Angolana eleita Miss Universo 2011
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Angolana eleita Miss Universo 2011
por Lusa
Hoje
Leila Lopes, de 25 anos, foi eleita Miss Universo 2011, numa cerimónia realizada em São Paulo, no Brasil. A representante portuguesa ficou entre as dez finalistas.
A mexicana Ximena Navarrete, Miss Universo 2010, entregou a coroa a Leila Lopes, numa mudança que decorreu, como habitualmente, com a vencedora emocionada.
Em entrevista ao canal de televisão brasileiro Band, Leila Lopes disse estar "sem palavras" e previu grandes mudanças na sua vida. "De certa forma, a minha vida acaba de mudar. Vou precisar de Deus e de ter os pés bem assentes na Terra", declarou.
Natural de Benguela, Leila Lopes é estudante de Gestão de Empresas em Inglaterra. Única negra entre as finalistas, Leila Lopes chamou a atenção por ser a única de cabelos presos durante a cerimónia e também pela sua simplicidade.
A vencedora ganhou a simpatia dos brasileiros e foi adoptada pelo público de São Paulo durante a disputa final, contra a candidata da Ucrânia, Olesya Stefanko.
A Miss Brasil, Priscila Machado, ficou em terceiro lugar. A filipina Shamcey Supsup e a chinesa Luo Zilin completaram as cinco finalistas.
Também muito elogiada, a representante de Portugal, Laura Gonçalves, ficou entre as 10 finalistas, mas não passou à votação final.
In DN
Angolana eleita Miss Universo 2011
por Lusa
Hoje
Leila Lopes, de 25 anos, foi eleita Miss Universo 2011, numa cerimónia realizada em São Paulo, no Brasil. A representante portuguesa ficou entre as dez finalistas.
A mexicana Ximena Navarrete, Miss Universo 2010, entregou a coroa a Leila Lopes, numa mudança que decorreu, como habitualmente, com a vencedora emocionada.
Em entrevista ao canal de televisão brasileiro Band, Leila Lopes disse estar "sem palavras" e previu grandes mudanças na sua vida. "De certa forma, a minha vida acaba de mudar. Vou precisar de Deus e de ter os pés bem assentes na Terra", declarou.
Natural de Benguela, Leila Lopes é estudante de Gestão de Empresas em Inglaterra. Única negra entre as finalistas, Leila Lopes chamou a atenção por ser a única de cabelos presos durante a cerimónia e também pela sua simplicidade.
A vencedora ganhou a simpatia dos brasileiros e foi adoptada pelo público de São Paulo durante a disputa final, contra a candidata da Ucrânia, Olesya Stefanko.
A Miss Brasil, Priscila Machado, ficou em terceiro lugar. A filipina Shamcey Supsup e a chinesa Luo Zilin completaram as cinco finalistas.
Também muito elogiada, a representante de Portugal, Laura Gonçalves, ficou entre as 10 finalistas, mas não passou à votação final.
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Pelo menos 30 mortos em acidente de avião militar
.
Pelo menos 30 mortos em acidente de avião militar
por Lusa
Hoje
De acordo com a Rádio Nacional de Angola (RNA), há registo de seis passageiros terem sobrevidido.
O aparelho, pertencente à Força Aérea Nacional (FAN), terá embatido no solo quando tentava descolar cerca das 11:50 horas locais, a mesma hora em Lisboa, devido a causas ainda desconhecidas.
O avião transportava para Luanda duas comissões militares de alta patentes das Forças Armadas angolanas, tendo escala prevista na localidade de Catumbela.
Entre os mortos, estão três generais, três coronéis e três mulheres, segundo a RNA.
Uma missão do Instituto Nacional de Aviação Civil de Angola (INAVIC) deverá deslocar-se ao local para investigar as causas do acidente.
In DN
Pelo menos 30 mortos em acidente de avião militar
por Lusa
Hoje
De acordo com a Rádio Nacional de Angola (RNA), há registo de seis passageiros terem sobrevidido.
O aparelho, pertencente à Força Aérea Nacional (FAN), terá embatido no solo quando tentava descolar cerca das 11:50 horas locais, a mesma hora em Lisboa, devido a causas ainda desconhecidas.
O avião transportava para Luanda duas comissões militares de alta patentes das Forças Armadas angolanas, tendo escala prevista na localidade de Catumbela.
Entre os mortos, estão três generais, três coronéis e três mulheres, segundo a RNA.
Uma missão do Instituto Nacional de Aviação Civil de Angola (INAVIC) deverá deslocar-se ao local para investigar as causas do acidente.
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José Eduardo dos Santos: "Não há aqui qualquer ditadura"
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José Eduardo dos Santos: "Não há aqui qualquer ditadura"
Hoje
O Presidente da República angolano, José Eduardo dos Santos, considerou hoje "sem fundamento" a afirmação de que Angola é uma ditadura, admitindo que em relação à juventude há "incompreensões e equívocos que é preciso esclarecer".
"Não tem [...] qualquer fundamento a afirmação de que em Angola vigora um regime ditatorial, que não reconhece os direitos, as liberdades e as garantias dos cidadãos. Não há aqui qualquer ditadura. Pelo contrário, no país existe uma democracia recente, viva, dinâmica e participativa, que se consolida todos os dias", disse José Eduardo dos Santos.
O Presidente angolano, que falava perante a Assembleia Nacional, no discurso sobre o estado da Nação, lembrou que o seu nome e programa eleitoral foram sufragados por mais de 82 por cento dos eleitores "num processo eleitoral aberto, transparente, livre e competitivo".
"Esses eleitores depositaram assim a sua confiança em nós para governar Angola até 2012", sublinhou, acrescentando que em "Angola existe um regime baseado na vontade popular, que se exprime através da liberdade de organização política, da liberdade de expressão e do sufrágio directo e secreto".
Sem qualquer referência directa às manifestações de jovens, que este ano, por diversas vezes, pediram a sua saída do poder, lembrou a "tradição histórica" de participação da juventude "em todas as causas nobres em que se envolveu o povo angolano", considerando que é preciso mantê-la.
"A nossa juventude nunca agiu à margem do povo, é do povo e trabalhou sempre para o povo. É preciso manter essa rica tradição, que vem dos nossos antepassados!", disse.
O chefe de Estado reconheceu que "há hoje algumas incompreensões e mesmo equívocos que é preciso esclarecer", recomendando ao Governo que "aprimore" as vias do diálogo social, ouça e discuta mais "para que os assuntos sejam tratados em momentos e lugares certos e sejam encontradas e aplicadas soluções consensuais".
"O programa executivo para a resolução dos assuntos da Juventude, cuja implementação foi suspensa, deverá ser retraçado pelo Governo e a sua execução poderá ser avaliada periodicamente pelo Ministério da Juventude e Desportos com os representantes do Conselho Nacional da Juventude, como já era feito antes", referiu.
José Eduardo dos Santos acrescentou que o país precisa da "contribuição de todos" e "conta com o patriotismo e o civismo que sempre foram apanágio dos jovens angolanos".
"A confusão e o desentendimento já causaram situações de violência que provocaram muitas desgraças e sofrimento ao povo angolano no passado recente. No final, quando nos entendermos, compreendemos que é na reconciliação, com paz e juntos que vamos resolver os problemas do povo angolano", disse.
O Presidente adiantou que, "apesar da persistência de algumas ameaças e riscos de baixa intensidade", a segurança de Angola se tem apresentado "na generalidade estável e sob controlo", considerando que os "órgãos competentes têm assegurado de forma proactiva a ordem e tranquilidade públicas e a salvaguarda das instituições do Estado".
José Eduardo dos Santos reconheceu e louvou o "esforço dos responsáveis e efectivos das forças de Defesa, Segurança e Ordem Pública, que além de preservarem a paz, protegerem as fronteiras e fazerem respeitar a legalidade plasmada na Constituição da República, têm participado de forma meritória na realização de acções de emergência social".
In DN
José Eduardo dos Santos: "Não há aqui qualquer ditadura"
Hoje
O Presidente da República angolano, José Eduardo dos Santos, considerou hoje "sem fundamento" a afirmação de que Angola é uma ditadura, admitindo que em relação à juventude há "incompreensões e equívocos que é preciso esclarecer".
"Não tem [...] qualquer fundamento a afirmação de que em Angola vigora um regime ditatorial, que não reconhece os direitos, as liberdades e as garantias dos cidadãos. Não há aqui qualquer ditadura. Pelo contrário, no país existe uma democracia recente, viva, dinâmica e participativa, que se consolida todos os dias", disse José Eduardo dos Santos.
O Presidente angolano, que falava perante a Assembleia Nacional, no discurso sobre o estado da Nação, lembrou que o seu nome e programa eleitoral foram sufragados por mais de 82 por cento dos eleitores "num processo eleitoral aberto, transparente, livre e competitivo".
"Esses eleitores depositaram assim a sua confiança em nós para governar Angola até 2012", sublinhou, acrescentando que em "Angola existe um regime baseado na vontade popular, que se exprime através da liberdade de organização política, da liberdade de expressão e do sufrágio directo e secreto".
Sem qualquer referência directa às manifestações de jovens, que este ano, por diversas vezes, pediram a sua saída do poder, lembrou a "tradição histórica" de participação da juventude "em todas as causas nobres em que se envolveu o povo angolano", considerando que é preciso mantê-la.
"A nossa juventude nunca agiu à margem do povo, é do povo e trabalhou sempre para o povo. É preciso manter essa rica tradição, que vem dos nossos antepassados!", disse.
O chefe de Estado reconheceu que "há hoje algumas incompreensões e mesmo equívocos que é preciso esclarecer", recomendando ao Governo que "aprimore" as vias do diálogo social, ouça e discuta mais "para que os assuntos sejam tratados em momentos e lugares certos e sejam encontradas e aplicadas soluções consensuais".
"O programa executivo para a resolução dos assuntos da Juventude, cuja implementação foi suspensa, deverá ser retraçado pelo Governo e a sua execução poderá ser avaliada periodicamente pelo Ministério da Juventude e Desportos com os representantes do Conselho Nacional da Juventude, como já era feito antes", referiu.
José Eduardo dos Santos acrescentou que o país precisa da "contribuição de todos" e "conta com o patriotismo e o civismo que sempre foram apanágio dos jovens angolanos".
"A confusão e o desentendimento já causaram situações de violência que provocaram muitas desgraças e sofrimento ao povo angolano no passado recente. No final, quando nos entendermos, compreendemos que é na reconciliação, com paz e juntos que vamos resolver os problemas do povo angolano", disse.
O Presidente adiantou que, "apesar da persistência de algumas ameaças e riscos de baixa intensidade", a segurança de Angola se tem apresentado "na generalidade estável e sob controlo", considerando que os "órgãos competentes têm assegurado de forma proactiva a ordem e tranquilidade públicas e a salvaguarda das instituições do Estado".
José Eduardo dos Santos reconheceu e louvou o "esforço dos responsáveis e efectivos das forças de Defesa, Segurança e Ordem Pública, que além de preservarem a paz, protegerem as fronteiras e fazerem respeitar a legalidade plasmada na Constituição da República, têm participado de forma meritória na realização de acções de emergência social".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ex-militares dão ultimato a Eduardo dos Santos
.
Ex-militares dão ultimato a Eduardo dos Santos
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
Os ex-militares angolanos anunciaram hoje em Luanda que se, até 15 de agosto não receberem respostas para os seus problemas, voltam a sair à rua e responsabilizam o Presidente José Eduardo dos Santos pelo que poderá acontecer.
A garantia foi dada em conferência de imprensa pelo coordenador da Comissão de Ex-Militares Angolanos (COEMA), general na reforma Silva Mateus.
"Até hoje mantivemos uma atitude de espera. A partir deste momento, até ao dia 15 deste mês, nós aqui e agora acendemos um intermitente de luz laranja. De (dia) 15 para cima entraremos na linha vermelha e não haverá mais conversa", frisou.
"Não haverá mais conversa e nós iremos decidir o que fazer depois do dia 15 de agosto. Sairemos à rua a qualquer momento se o comandante-em-chefe, Presidente da República e chefe do executivo não for sensível em atender a nossa preocupação", acrescentou
In DN
Ex-militares dão ultimato a Eduardo dos Santos
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
Os ex-militares angolanos anunciaram hoje em Luanda que se, até 15 de agosto não receberem respostas para os seus problemas, voltam a sair à rua e responsabilizam o Presidente José Eduardo dos Santos pelo que poderá acontecer.
A garantia foi dada em conferência de imprensa pelo coordenador da Comissão de Ex-Militares Angolanos (COEMA), general na reforma Silva Mateus.
"Até hoje mantivemos uma atitude de espera. A partir deste momento, até ao dia 15 deste mês, nós aqui e agora acendemos um intermitente de luz laranja. De (dia) 15 para cima entraremos na linha vermelha e não haverá mais conversa", frisou.
"Não haverá mais conversa e nós iremos decidir o que fazer depois do dia 15 de agosto. Sairemos à rua a qualquer momento se o comandante-em-chefe, Presidente da República e chefe do executivo não for sensível em atender a nossa preocupação", acrescentou
In DN
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"Quem não pertence ao MPLA é cidadão de segunda classe"
.
"Quem não pertence ao MPLA é cidadão de segunda classe"
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas
Hoje
O líder da UNITA, Isaías Samakuva, maior partido da oposição em Angola, disse em entrevista à Lusa que quem não pertence ao MPLA, no poder desde 1975, é considerado "cidadão de segunda classe".
Isaías Samakuva, líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), estende a crítica ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos, a quem acusa de "primeiro responder às necessidades dos seus camaradas de partido e só depois é que considera aqueles que não são do seu partido".
Nascido em Kunji, na província do Bié, centro de Angola, Samakuva, de 66 anos, sucedeu a Jonas Savimbi à frente da UNITA na sequência da assinatura do Memorando de Paz de 2002, que pôs fim à guerra civil, e parte para as eleições gerais de 31 de agosto convicto de que o eleitorado está mais "maduro politicamente" e "consciente das suas responsabilidades cívicas".
"Criou-se uma cultura no país em que o cidadão que tenha cartão do partido que governa, só por ter este estatuto, pensa que é superior a qualquer outro cidadão", lamentou.
Caso vença as eleições, a sua primeira medida será a de entregar o cartão do partido para ser o Presidente de todos os angolanos.
Em 2008, a UNITA perdeu estrondosamente as eleições, passando de uma bancada de 70 deputados para 16, e as acusações de fraude foram de imediato suscitadas, mas o Tribunal Constitucional indeferiu o pedido de impugnação do escrutínio.
Quatro anos depois, surgiram novas críticas. "Em 2008, a legislação estava mais ou menos a ser cumprida. Isto não acontece em 2012. A vontade deliberada em violar a lei é algo que tem marcado este processo, ao contrário de 2008", defendeu.
Isaías Samakuva centra as críticas em José Eduardo dos Santos, a quem acusa de fugir ao debate para que o desafiou, logo no arranque da campanha eleitoral.
"Uma das perguntas que vai ficar sem resposta é como é que um cidadão que se apresentou como socialista e marxista, de um momento para o outro, virou-se para o capitalismo selvagem. Nem é liberal sequer. Tanto mais que a forma como tem gerido o país, do ponto de vista económico, para mim é confusa", salientou.
Se por um lado, Angola é "formalmente" um país que aceitou o princípio do mercado livre, por outro lado, observou, "a economia angolana ainda continua centralizada".
"E mesmo essas empresas que se dizem do setor privado, estão nas mãos daqueles que controlam o poder em Angola. Há um clientelismo formalizado no país e, se formos a ver, também essas empresas, os seus donos, são exatamente os governantes", apontou.
"E governantes de um certo círculo, são sempre os mesmos: são os mesmos que estão na banca, nas telecomunicações, nos transportes. Até nas padarias. Já têm padarias e cabeleireiros. São os donos das clínicas. São sempre os mesmos", denunciou.
O facto de o Estado ser o principal empregador ajuda ao que Samakuva designa como "clientelismo", em que os "favores são pagos com lealdade política".
"Ou se venera o chefe, ou então perdem-se as regalias", sintetizou.
Se vencer as eleições, a UNITA prosseguirá a "reconstrução física" de infraestruturas em curso e iniciará o que designa por "reconstrução moral".
"Queremos normalizar o nosso país e tal requererá, ou exigirá, a normalização desses atos. Naturalmente não se esperará que as coisas se processem como se processam hoje", frisou.
Essa "reconstrução moral" passa pela exigência de que as fortunas fora do país, pertencentes a pessoas do círculo de poder de José Eduardo dos Santos sejam repatriadas.
"Queremos que venham beneficiar o país, em vez de estarem escondidas lá fora. Quem está nos seus negócios, vai continuar, mas esses negócios têm que ser transparentes e conformes à lei", afiançou.
Para quem não cumprir, restam "as instituições competentes", concluiu.
In DN
"Quem não pertence ao MPLA é cidadão de segunda classe"
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas
Hoje
O líder da UNITA, Isaías Samakuva, maior partido da oposição em Angola, disse em entrevista à Lusa que quem não pertence ao MPLA, no poder desde 1975, é considerado "cidadão de segunda classe".
Isaías Samakuva, líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), estende a crítica ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos, a quem acusa de "primeiro responder às necessidades dos seus camaradas de partido e só depois é que considera aqueles que não são do seu partido".
Nascido em Kunji, na província do Bié, centro de Angola, Samakuva, de 66 anos, sucedeu a Jonas Savimbi à frente da UNITA na sequência da assinatura do Memorando de Paz de 2002, que pôs fim à guerra civil, e parte para as eleições gerais de 31 de agosto convicto de que o eleitorado está mais "maduro politicamente" e "consciente das suas responsabilidades cívicas".
"Criou-se uma cultura no país em que o cidadão que tenha cartão do partido que governa, só por ter este estatuto, pensa que é superior a qualquer outro cidadão", lamentou.
Caso vença as eleições, a sua primeira medida será a de entregar o cartão do partido para ser o Presidente de todos os angolanos.
Em 2008, a UNITA perdeu estrondosamente as eleições, passando de uma bancada de 70 deputados para 16, e as acusações de fraude foram de imediato suscitadas, mas o Tribunal Constitucional indeferiu o pedido de impugnação do escrutínio.
Quatro anos depois, surgiram novas críticas. "Em 2008, a legislação estava mais ou menos a ser cumprida. Isto não acontece em 2012. A vontade deliberada em violar a lei é algo que tem marcado este processo, ao contrário de 2008", defendeu.
Isaías Samakuva centra as críticas em José Eduardo dos Santos, a quem acusa de fugir ao debate para que o desafiou, logo no arranque da campanha eleitoral.
"Uma das perguntas que vai ficar sem resposta é como é que um cidadão que se apresentou como socialista e marxista, de um momento para o outro, virou-se para o capitalismo selvagem. Nem é liberal sequer. Tanto mais que a forma como tem gerido o país, do ponto de vista económico, para mim é confusa", salientou.
Se por um lado, Angola é "formalmente" um país que aceitou o princípio do mercado livre, por outro lado, observou, "a economia angolana ainda continua centralizada".
"E mesmo essas empresas que se dizem do setor privado, estão nas mãos daqueles que controlam o poder em Angola. Há um clientelismo formalizado no país e, se formos a ver, também essas empresas, os seus donos, são exatamente os governantes", apontou.
"E governantes de um certo círculo, são sempre os mesmos: são os mesmos que estão na banca, nas telecomunicações, nos transportes. Até nas padarias. Já têm padarias e cabeleireiros. São os donos das clínicas. São sempre os mesmos", denunciou.
O facto de o Estado ser o principal empregador ajuda ao que Samakuva designa como "clientelismo", em que os "favores são pagos com lealdade política".
"Ou se venera o chefe, ou então perdem-se as regalias", sintetizou.
Se vencer as eleições, a UNITA prosseguirá a "reconstrução física" de infraestruturas em curso e iniciará o que designa por "reconstrução moral".
"Queremos normalizar o nosso país e tal requererá, ou exigirá, a normalização desses atos. Naturalmente não se esperará que as coisas se processem como se processam hoje", frisou.
Essa "reconstrução moral" passa pela exigência de que as fortunas fora do país, pertencentes a pessoas do círculo de poder de José Eduardo dos Santos sejam repatriadas.
"Queremos que venham beneficiar o país, em vez de estarem escondidas lá fora. Quem está nos seus negócios, vai continuar, mas esses negócios têm que ser transparentes e conformes à lei", afiançou.
Para quem não cumprir, restam "as instituições competentes", concluiu.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Diáspora angolana em Portugal lamenta não poder votar
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Diáspora angolana em Portugal lamenta não poder votar
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas
Hoje
Membros da comunidade angolana em Portugal esperam que as eleições gerais de 31 de agosto sejam um importante passo para a maturidade da "jovem" democracia de Angola e apontam como "falha grave" a impossibilidade de a diáspora votar.
O presidente da associação cultural Welwitshia, sediada na capital portuguesa, considera que as segundas eleições após o fim da guerra civil (em 2002 com a morte de Jonas Savimbi, líder da UNITA) serão mais um passo na consolidação da democracia naquele país.
"A democracia não se constrói num dia, nem por decreto. Tem que ser construída a par e passo. Com o fim da guerra foram dados muitos passos. Infelizmente, andámos distraídos durante algum tempo aos tiros uns aos outros e os jovens foram os mais sacrificados", disse o responsável da associação, o médico David Natal, 61 anos, que há 35 trocou o Cuíto por Lisboa.
O presidente da associação cultural acredita que a candidatura de nove partidos (alguns deles coligados) às eleições gerais de Angola demonstra a evolução que a própria democracia tem tido. Agora, considera, falta consolidar o papel das instituições (em áreas como a saúde, a educação ou a justiça) para aproximar os cidadãos ao Estado.
Para David Natal, a democracia em Angola tem sido feita de "pequenas vitórias", onde o "voto livre é o maior ganho", mas a impossibilidade de a diáspora votar nestas eleições constitui ainda "uma falha grave", que afasta os cidadãos angolanos a residir no estrangeiro de participar na vida política do seu país.
"Não há desculpas, na medida em que houve quatro anos para preparar as eleições. Estamos há mais de dez anos em paz e grande parte dos angolanos está registados nos países de acolhimento", considerou.
Aos 37 anos, Carla Marques habituou-se desde muito nova às constantes viagens entre os continentes europeu e africano. Mora em Sintra, trabalha numa das forças de segurança portuguesas e vai regularmente a Angola, um país "renovado".
A angolana considera que "o futuro" está no seu país, mas lamenta a impossibilidade de votar e contribuir para o que considera ser mais um passo para a estabilização de Angola.
Radicada em Portugal há mais de trinta anos, a psiquiatra Eduarda Ferronha, não esquece o país onde nasceu e também lamenta não ser ainda possível assumir um dos mais importantes direitos universais, o voto.
In DN
Diáspora angolana em Portugal lamenta não poder votar
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas
Hoje
Membros da comunidade angolana em Portugal esperam que as eleições gerais de 31 de agosto sejam um importante passo para a maturidade da "jovem" democracia de Angola e apontam como "falha grave" a impossibilidade de a diáspora votar.
O presidente da associação cultural Welwitshia, sediada na capital portuguesa, considera que as segundas eleições após o fim da guerra civil (em 2002 com a morte de Jonas Savimbi, líder da UNITA) serão mais um passo na consolidação da democracia naquele país.
"A democracia não se constrói num dia, nem por decreto. Tem que ser construída a par e passo. Com o fim da guerra foram dados muitos passos. Infelizmente, andámos distraídos durante algum tempo aos tiros uns aos outros e os jovens foram os mais sacrificados", disse o responsável da associação, o médico David Natal, 61 anos, que há 35 trocou o Cuíto por Lisboa.
O presidente da associação cultural acredita que a candidatura de nove partidos (alguns deles coligados) às eleições gerais de Angola demonstra a evolução que a própria democracia tem tido. Agora, considera, falta consolidar o papel das instituições (em áreas como a saúde, a educação ou a justiça) para aproximar os cidadãos ao Estado.
Para David Natal, a democracia em Angola tem sido feita de "pequenas vitórias", onde o "voto livre é o maior ganho", mas a impossibilidade de a diáspora votar nestas eleições constitui ainda "uma falha grave", que afasta os cidadãos angolanos a residir no estrangeiro de participar na vida política do seu país.
"Não há desculpas, na medida em que houve quatro anos para preparar as eleições. Estamos há mais de dez anos em paz e grande parte dos angolanos está registados nos países de acolhimento", considerou.
Aos 37 anos, Carla Marques habituou-se desde muito nova às constantes viagens entre os continentes europeu e africano. Mora em Sintra, trabalha numa das forças de segurança portuguesas e vai regularmente a Angola, um país "renovado".
A angolana considera que "o futuro" está no seu país, mas lamenta a impossibilidade de votar e contribuir para o que considera ser mais um passo para a estabilização de Angola.
Radicada em Portugal há mais de trinta anos, a psiquiatra Eduarda Ferronha, não esquece o país onde nasceu e também lamenta não ser ainda possível assumir um dos mais importantes direitos universais, o voto.
In DN
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Inaugurações e acusações de fraude marcaram campanha
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[size=18Inaugurações e acusações de fraude marcaram campanha[/size]
por Lusa, publicado por Abel Coelho de Morais
Hoje
Partido no poder e o seu líder, Eduardo dos Santos, optaram por uma campanha marcada por inúmeras inaugurações em Luanda e noutros pontos do país. Oposição apelou à mudança ao mesmo tempo que denunciou a existência de uma série de fraudes e irregularidades na preparação do ato eleitoral.
Os 30 dias de campanha para as eleições gerais de sexta-feira em Angola, que hoje termina, foram marcados pelo domínio absoluto do partido no poder, com dezenas de inaugurações e as acusações de fraude da UNITA contra o órgão eleitoral.
A dinâmica do MPLA, que governa Angola desde a independência, em 1975, confundiu-se com a governação do país e beneficiou, de forma evidente, de parcialidade na cobertura da imprensa estatal.
As inaugurações, agendadas convenientemente para este mês, foram um complemento da campanha eleitoral propriamente dita, com os partidos mais importantes da oposição, como a UNITA, PRS e CASA-CE a questionarem a equidade de tratamento e a parcialidade informativa.
Outra diferença entre o MPLA e as demais oito forças concorrentes foi visível nos tempos de antena na televisão pública, com o partido no poder a apresentar uma produção cuidada e apelativa.
Nas primeiras duas semanas de campanha, além da presença constante no terreno, com múltiplas atividades envolvendo todos os quadros do partido, do lado da oposição destacou-se a acusação à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de preparação de fraudes no escrutínio.
O tema estendeu-se até ao fim da campanha, marcada na segunda quinzena pela continuação de múltiplas iniciativas do MPLA, reforçadas agora com a participação do seu líder, e Presidente da República, José Eduardo dos Santos, acompanhado da mulher, Ana Paula, em comícios realizados, no cômputo geral em 10 das 18 províncias do país.
A subida de tom das acusações de fraude feitas contras a CNE culminou com a realização de manifestações promovidas pelo partido do "Galo Negro" em todas as capitais provinciais, com o líder deste partido a manifestar disponibilidade para o adiamento por 30 dias das eleições, para ultrapassar as irregularidades alegadas.
A questão foi abordada logo no primeiro dia de campanha pela organização não-governamental Human Rights Watch, que manifestou em comunicado "sérias preocupações" em relação ao ambiente dos direitos humanos em Angola, que considerou "não ser favorável a eleições livres, justas e pacíficas".
Com um terço da campanha eleitoral cumprida, o MPLA acusou em conferência de imprensa a UNITA, o PRS e a coligação CASA-CE, da preparação de atos de perturbação da ordem pública.
Fora da luta eleitoral, mas tentando condicionar a campanha, o anúncio da realização de manifestações de rua pelos ex-militares angolanos chegou a provocar alguma ansiedade, mas o tema esgotou-se a si próprio, com os antigos combatentes a desistirem de sair à rua para protestar contra os alegados atrasos no pagamento de pensões, subsídios e vencimentos.
As notícias acerca da regularização destes pagamentos, poderão ter-se traduzido na desmobilização dos ex-militares em cumprirem as ameaças.
Os atrasos no credenciamento de jornalistas estrangeiros e de observadores eleitorais, incluindo o corpo diplomático acreditado em Luanda, motivaram, neste último caso, um contundente comunicado da embaixada dos Estados Unidos.
Na nota distribuída à imprensa, o embaixador Christopher McMullen interpelou a CNE sobre o atraso relativo aos observadores, urgindo-a a emitir de imediato os competentes credenciamentos.
A 48 horas da votação, o favoritismo do MPLA é ponto assente, ameaçando novamente remeter a oposição para o papel de ator secundário do regime.
In DN
[size=18Inaugurações e acusações de fraude marcaram campanha[/size]
por Lusa, publicado por Abel Coelho de Morais
Hoje
Partido no poder e o seu líder, Eduardo dos Santos, optaram por uma campanha marcada por inúmeras inaugurações em Luanda e noutros pontos do país. Oposição apelou à mudança ao mesmo tempo que denunciou a existência de uma série de fraudes e irregularidades na preparação do ato eleitoral.
Os 30 dias de campanha para as eleições gerais de sexta-feira em Angola, que hoje termina, foram marcados pelo domínio absoluto do partido no poder, com dezenas de inaugurações e as acusações de fraude da UNITA contra o órgão eleitoral.
A dinâmica do MPLA, que governa Angola desde a independência, em 1975, confundiu-se com a governação do país e beneficiou, de forma evidente, de parcialidade na cobertura da imprensa estatal.
As inaugurações, agendadas convenientemente para este mês, foram um complemento da campanha eleitoral propriamente dita, com os partidos mais importantes da oposição, como a UNITA, PRS e CASA-CE a questionarem a equidade de tratamento e a parcialidade informativa.
Outra diferença entre o MPLA e as demais oito forças concorrentes foi visível nos tempos de antena na televisão pública, com o partido no poder a apresentar uma produção cuidada e apelativa.
Nas primeiras duas semanas de campanha, além da presença constante no terreno, com múltiplas atividades envolvendo todos os quadros do partido, do lado da oposição destacou-se a acusação à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de preparação de fraudes no escrutínio.
O tema estendeu-se até ao fim da campanha, marcada na segunda quinzena pela continuação de múltiplas iniciativas do MPLA, reforçadas agora com a participação do seu líder, e Presidente da República, José Eduardo dos Santos, acompanhado da mulher, Ana Paula, em comícios realizados, no cômputo geral em 10 das 18 províncias do país.
A subida de tom das acusações de fraude feitas contras a CNE culminou com a realização de manifestações promovidas pelo partido do "Galo Negro" em todas as capitais provinciais, com o líder deste partido a manifestar disponibilidade para o adiamento por 30 dias das eleições, para ultrapassar as irregularidades alegadas.
A questão foi abordada logo no primeiro dia de campanha pela organização não-governamental Human Rights Watch, que manifestou em comunicado "sérias preocupações" em relação ao ambiente dos direitos humanos em Angola, que considerou "não ser favorável a eleições livres, justas e pacíficas".
Com um terço da campanha eleitoral cumprida, o MPLA acusou em conferência de imprensa a UNITA, o PRS e a coligação CASA-CE, da preparação de atos de perturbação da ordem pública.
Fora da luta eleitoral, mas tentando condicionar a campanha, o anúncio da realização de manifestações de rua pelos ex-militares angolanos chegou a provocar alguma ansiedade, mas o tema esgotou-se a si próprio, com os antigos combatentes a desistirem de sair à rua para protestar contra os alegados atrasos no pagamento de pensões, subsídios e vencimentos.
As notícias acerca da regularização destes pagamentos, poderão ter-se traduzido na desmobilização dos ex-militares em cumprirem as ameaças.
Os atrasos no credenciamento de jornalistas estrangeiros e de observadores eleitorais, incluindo o corpo diplomático acreditado em Luanda, motivaram, neste último caso, um contundente comunicado da embaixada dos Estados Unidos.
Na nota distribuída à imprensa, o embaixador Christopher McMullen interpelou a CNE sobre o atraso relativo aos observadores, urgindo-a a emitir de imediato os competentes credenciamentos.
A 48 horas da votação, o favoritismo do MPLA é ponto assente, ameaçando novamente remeter a oposição para o papel de ator secundário do regime.
In DN
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15 euros um Hambúrguer: Luanda é a cidade mais cara
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15 euros um Hambúrguer: Luanda é a cidade mais cara
por H.T.
Hoje
15 euros um Hambúrguer: Luanda é a cidade mais cara
Fotografia Reuters
Um café em Luanda até pode custar em média 2, 90 euros, longe dos 6,20 euros de Moscovo, mas arrendar uma moradia de luxo na capital angolana pode chegar a uns astronómicos 11 200 euros, mais ainda do que na cosmopolita Hong Kong.
Estes valores explicam porque Luanda foi considerada a cidade mais cara do mundo para os expatriados, segundo um estudo da Mercer sobre o custo de vida em 2013.
Na Europa, o "prémio" de cidade mais cara vai para Moscovo, onde um litro de leite custa em média 5,68 euros. Mas a Suíça consegue colocar três cidades - Genebra, Zurique e Berna - no top 10 das mais caras.
Tóquio é a mais cara da Ásia - e a terceira mais cara do mundo. África consegue ainda uma segunda representante nas 10 primeiras: N"djamena, a capital do Chade, onde um simples, mas raro, hambúrguer pode obrigar a desembolsar mais de 19 euros. Em Luanda anda perto dos 15 euros.A Oceania garante o último lugar do top 10, com a australiana Sydney.
A base de comparação usada pela Mercer é Nova Iorque e este estudo é feito para empresas e Governos, para ajudar a definir o salário a pagar aos seus empregados fora do país de origem.
In DN
15 euros um Hambúrguer: Luanda é a cidade mais cara
por H.T.
Hoje
15 euros um Hambúrguer: Luanda é a cidade mais cara
Fotografia Reuters
Um café em Luanda até pode custar em média 2, 90 euros, longe dos 6,20 euros de Moscovo, mas arrendar uma moradia de luxo na capital angolana pode chegar a uns astronómicos 11 200 euros, mais ainda do que na cosmopolita Hong Kong.
Estes valores explicam porque Luanda foi considerada a cidade mais cara do mundo para os expatriados, segundo um estudo da Mercer sobre o custo de vida em 2013.
Na Europa, o "prémio" de cidade mais cara vai para Moscovo, onde um litro de leite custa em média 5,68 euros. Mas a Suíça consegue colocar três cidades - Genebra, Zurique e Berna - no top 10 das mais caras.
Tóquio é a mais cara da Ásia - e a terceira mais cara do mundo. África consegue ainda uma segunda representante nas 10 primeiras: N"djamena, a capital do Chade, onde um simples, mas raro, hambúrguer pode obrigar a desembolsar mais de 19 euros. Em Luanda anda perto dos 15 euros.A Oceania garante o último lugar do top 10, com a australiana Sydney.
A base de comparação usada pela Mercer é Nova Iorque e este estudo é feito para empresas e Governos, para ajudar a definir o salário a pagar aos seus empregados fora do país de origem.
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