Espanha suspende grandes obras públicas por um ano
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Espanha suspende grandes obras públicas por um ano
spanha suspende grandes obras públicas por um ano
publicado 19:36 20 Maio '10
* Texto
Primeiros-ministros de Espanha e de Portugal durante a 6ª Cimeira de líderes da UE-America Latina e Caraíbas. Governo de Zapatero adiou obras públicas durante um ano. Juanjo Martin,EPA
Em Espanha, as grandes obras públicas vão ser adiadas pelo menos durante um ano. O anúncio foi feito pelo Ministro do Fomento espanhol, José Blanco. Aqui incluem-se obras já adjudicadas, o que significa que o TGV também sofrerá consequências, na linha Madrid-Caia. Apesar da decisão espanhola, o primeiro-ministro português diz que Portugal continua empenhado na ligação ferroviária de grande velocidade, entre Madrid e Lisboa.
Espanha suspende grandes obras públicas por um ano
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O ministro responsável pelos transportes e telecomunicações de Espanha anunciou ontem que todos os trabalhos sofrerão atrasos de "pelo menos um ano" sem identificar especificamente os projectos.
Hoje, um porta-voz do ministério do Fomento veio precisar que os atrasos de um ano, a que o ministro José Blanco se referia, representavam uma duração média e que os dossiers serão estudados "caso a caso".
"O caminho-de-ferro será prioritário para que seja afectado o menos possível", declarou o porta-voz, precisando que, de momento, não é possível dizer se a linha Madrid-Lisboa vai também sofrer o atraso de um ano.
Esta decisão é consequência dos cortes contemplados e previstos no plano de austeridade do Governo espanhol para controlar o défice, que supõe um corte de 3 mil e 200 milhões de euros nas verbas previstas para este ano nas grandes obras.
Portugal empenhado
Reagindo à decisão do Governo de Madrid, o primeiro-ministro português disse que Portugal continua a apostar na ligação ferroviária de grande velocidade entre Madrid e Lisboa, prevista para 2013.
"Mantemos o nosso empenhamento a favor da ligação entre Lisboa e Madrid", declarou José Sócrates à televisão pública espanhola.
PSD diz que "seria loucura prosseguir"
O PSD foi dos primeiros partidos a reagir a este propósito do Governo. O líder da bancada parlamentar social-democrata, Miguel Macedo, afirmou: "aquilo que já era uma verdadeira irresponsabilidade (o prosseguimento do projecto do TGV), será uma loucura se o Governo pretender prosseguir este projecto, depois de ser conhecida a decisão espanhola de suspender o TGV do lado de lá da fronteira".
O líder do PSD também se pronunciou. Pedro Passos Coelho diz que não é preciso esperar por exemplos do exterior, isto porque "a circunstância em que nós vivemos em Portugal já há muito que aconselhava a que esse projecto fosse suspenso", disse.
"Nós não temos nesta altura condições para estar a pedir ao país sinais contraditórios (...) pedir apoio para medidas duras que nos permitirão reduzir o défice e ao mesmo tempo manter esse tipo de iniciativas e portanto eu julgo que o país já percebeu, só o Governo é que parece ainda não ter percebido", concluiu Pedro Passos Coelho.
publicado 19:36 20 Maio '10
* Texto
Primeiros-ministros de Espanha e de Portugal durante a 6ª Cimeira de líderes da UE-America Latina e Caraíbas. Governo de Zapatero adiou obras públicas durante um ano. Juanjo Martin,EPA
Em Espanha, as grandes obras públicas vão ser adiadas pelo menos durante um ano. O anúncio foi feito pelo Ministro do Fomento espanhol, José Blanco. Aqui incluem-se obras já adjudicadas, o que significa que o TGV também sofrerá consequências, na linha Madrid-Caia. Apesar da decisão espanhola, o primeiro-ministro português diz que Portugal continua empenhado na ligação ferroviária de grande velocidade, entre Madrid e Lisboa.
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O ministro responsável pelos transportes e telecomunicações de Espanha anunciou ontem que todos os trabalhos sofrerão atrasos de "pelo menos um ano" sem identificar especificamente os projectos.
Hoje, um porta-voz do ministério do Fomento veio precisar que os atrasos de um ano, a que o ministro José Blanco se referia, representavam uma duração média e que os dossiers serão estudados "caso a caso".
"O caminho-de-ferro será prioritário para que seja afectado o menos possível", declarou o porta-voz, precisando que, de momento, não é possível dizer se a linha Madrid-Lisboa vai também sofrer o atraso de um ano.
Esta decisão é consequência dos cortes contemplados e previstos no plano de austeridade do Governo espanhol para controlar o défice, que supõe um corte de 3 mil e 200 milhões de euros nas verbas previstas para este ano nas grandes obras.
Portugal empenhado
Reagindo à decisão do Governo de Madrid, o primeiro-ministro português disse que Portugal continua a apostar na ligação ferroviária de grande velocidade entre Madrid e Lisboa, prevista para 2013.
"Mantemos o nosso empenhamento a favor da ligação entre Lisboa e Madrid", declarou José Sócrates à televisão pública espanhola.
PSD diz que "seria loucura prosseguir"
O PSD foi dos primeiros partidos a reagir a este propósito do Governo. O líder da bancada parlamentar social-democrata, Miguel Macedo, afirmou: "aquilo que já era uma verdadeira irresponsabilidade (o prosseguimento do projecto do TGV), será uma loucura se o Governo pretender prosseguir este projecto, depois de ser conhecida a decisão espanhola de suspender o TGV do lado de lá da fronteira".
O líder do PSD também se pronunciou. Pedro Passos Coelho diz que não é preciso esperar por exemplos do exterior, isto porque "a circunstância em que nós vivemos em Portugal já há muito que aconselhava a que esse projecto fosse suspenso", disse.
"Nós não temos nesta altura condições para estar a pedir ao país sinais contraditórios (...) pedir apoio para medidas duras que nos permitirão reduzir o défice e ao mesmo tempo manter esse tipo de iniciativas e portanto eu julgo que o país já percebeu, só o Governo é que parece ainda não ter percebido", concluiu Pedro Passos Coelho.
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