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Necrologia
Morreu Rosa Coutinho, último militar da Junta de Salvação
por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje
O "Almirante Vermelho", que lembrava os actores Yul Brynner e Telly Savalas, faleceu ontem em Lisboa, vítima de doença prolongada. Amigos lamentam calúnias de que foi vítima.
O almirante Rosa Coutinho, último militar vivo dos que integraram a Junta de Salvação Nacional (JSN) criada após o 25 de Abril, morreu ontem em Lisboa, vítima de doença prolongada.
Conhecido como o "Almirante Vermelho", por ser conotado com o PCP, o corpo do militar de 84 anos ficou em câmara-ardente na Capela de São Roque (junto ao Estado- -Maior da Armada), donde sai às 15.00 de hoje para ser cremado no cemitério dos Olivais.
Rosa Coutinho - figura que evocava a dos famosos Yul Brynner e Telly Savalas - deixou a instituição militar após os acontecimentos de 25 de Novembro de 1975. "Ele contribuiu bastante (...) para que os fuzileiros não se envolvessem naquela aventura", lembrou ao DN o presidente da Associação 25 de Abril, coronel Vasco Lourenço.
Vasco Lourenço lamentou depois "a campanha de calúnias miserável" que visou Rosa Coutinho ao longo dos anos seguintes e que envolveu a publicação de "cartas forjadas". "Pelos dados que tenho, ele tratou os três movimentos de libertação angolanos [MPLA, UNITA, FNLA] da mesma maneira", acrescentou.
No mesmo sentido se pronunciou o coronel Sousa e Castro, citado pelo Expresso, ao frisar que Rosa Coutinho foi "injustamente" colado ao PCP. "Não era verdade. Rosa Coutinho era de esquerda, mas não esteve engajado a partido político algum", sublinhou. Sendo "um revolucionário no sentido mais romântico do termo", assinalou Santos e Castro, o almirante foi "alvo de uma campanha por parte dos então regressados de Angola que o colaram ao que de mal se fez na descolonização".
Membro do Conselho da Revolução e da Comissão de Extinção da ex-Pide/DGS e da Legião Portuguesa, Rosa Coutinho passou grande parte da carreira embarcado em navios hidrográficos.
Também a UNITA e a FNLA, citadas pela Lusa, lamentaram a sua morte enquanto "ser humano" embora sublinhando o papel negativo que, no seu entender, Rosa Coutinho desempenhou como alto-comissário de Angola - a favor das posições do MPLA - entre Outubro de 1974 até aos Acordos de Alvor (Janeiro de 1975). "Para [a UNITA], o almirante Rosa Coutinho é de triste memória para Angola", referiu o presidente do partido, Isaías Samakuva.
Quanto à FNLA - que capturou Rosa Coutinho nos anos 1960, durante uma missão de patrulhamento e pesquisa hidrográfica no rio Zaire -, o seu dirigente Ngola Kabango evocou o militar português como "alguém que influenciou negativamente" a história de Angola. "Conheci Rosa Coutinho durante as negociações em Alvor. Ele defendia uma posição antagónica, contrariava profundamente as nossas posições e teve um papel importante de benefício do MPLA nesse processo histórico", acrescentou o responsável.
O PCP, em comunicado, lamentou a morte de "uma das figuras mais relevantes" do 25 de Abril e que foi "um aliado e um amigo" dos portugueses. "Chamado a integrar a JSN logo na noite de 25 para 26 de Abril, [o almirante] desde logo assumiu claramente o seu posicionamento no campo mais progressista e avançado do Movimento das Forças Armadas".
In DN
por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje
O "Almirante Vermelho", que lembrava os actores Yul Brynner e Telly Savalas, faleceu ontem em Lisboa, vítima de doença prolongada. Amigos lamentam calúnias de que foi vítima.
O almirante Rosa Coutinho, último militar vivo dos que integraram a Junta de Salvação Nacional (JSN) criada após o 25 de Abril, morreu ontem em Lisboa, vítima de doença prolongada.
Conhecido como o "Almirante Vermelho", por ser conotado com o PCP, o corpo do militar de 84 anos ficou em câmara-ardente na Capela de São Roque (junto ao Estado- -Maior da Armada), donde sai às 15.00 de hoje para ser cremado no cemitério dos Olivais.
Rosa Coutinho - figura que evocava a dos famosos Yul Brynner e Telly Savalas - deixou a instituição militar após os acontecimentos de 25 de Novembro de 1975. "Ele contribuiu bastante (...) para que os fuzileiros não se envolvessem naquela aventura", lembrou ao DN o presidente da Associação 25 de Abril, coronel Vasco Lourenço.
Vasco Lourenço lamentou depois "a campanha de calúnias miserável" que visou Rosa Coutinho ao longo dos anos seguintes e que envolveu a publicação de "cartas forjadas". "Pelos dados que tenho, ele tratou os três movimentos de libertação angolanos [MPLA, UNITA, FNLA] da mesma maneira", acrescentou.
No mesmo sentido se pronunciou o coronel Sousa e Castro, citado pelo Expresso, ao frisar que Rosa Coutinho foi "injustamente" colado ao PCP. "Não era verdade. Rosa Coutinho era de esquerda, mas não esteve engajado a partido político algum", sublinhou. Sendo "um revolucionário no sentido mais romântico do termo", assinalou Santos e Castro, o almirante foi "alvo de uma campanha por parte dos então regressados de Angola que o colaram ao que de mal se fez na descolonização".
Membro do Conselho da Revolução e da Comissão de Extinção da ex-Pide/DGS e da Legião Portuguesa, Rosa Coutinho passou grande parte da carreira embarcado em navios hidrográficos.
Também a UNITA e a FNLA, citadas pela Lusa, lamentaram a sua morte enquanto "ser humano" embora sublinhando o papel negativo que, no seu entender, Rosa Coutinho desempenhou como alto-comissário de Angola - a favor das posições do MPLA - entre Outubro de 1974 até aos Acordos de Alvor (Janeiro de 1975). "Para [a UNITA], o almirante Rosa Coutinho é de triste memória para Angola", referiu o presidente do partido, Isaías Samakuva.
Quanto à FNLA - que capturou Rosa Coutinho nos anos 1960, durante uma missão de patrulhamento e pesquisa hidrográfica no rio Zaire -, o seu dirigente Ngola Kabango evocou o militar português como "alguém que influenciou negativamente" a história de Angola. "Conheci Rosa Coutinho durante as negociações em Alvor. Ele defendia uma posição antagónica, contrariava profundamente as nossas posições e teve um papel importante de benefício do MPLA nesse processo histórico", acrescentou o responsável.
O PCP, em comunicado, lamentou a morte de "uma das figuras mais relevantes" do 25 de Abril e que foi "um aliado e um amigo" dos portugueses. "Chamado a integrar a JSN logo na noite de 25 para 26 de Abril, [o almirante] desde logo assumiu claramente o seu posicionamento no campo mais progressista e avançado do Movimento das Forças Armadas".
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Dom Jul 22, 2012 6:52 am, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu Bartolomeu Cid dos Santos
.
Artista plástico Bartolomeu Cid dos Santos morreu hoje em Londres
O escritor Luís Amorim de Sousa, amigo de longa data do artista, referiu à Lusa que este se encontrava doente há já algum tempo.
Bartolomeu Cid, disse, é uma figura "fundamental na evolução da gravura", um artista de "dimensão internacional", conhecido dentro e fora da Europa, e que "dedicou a vida inteira à actividade artística".
Bartolomeu Cid dos Santos nasceu em 1931 em Lisboa, em cuja Escola Superior de Belas Artes estudou de 1950 a 1956, prosseguindo a sua formação na Slade School of Fine Art em Londres, de 1956 a 1958, com Anthony Gross.
Nesta mesma escola de belas artes londrina viria a ser professor, de 1961 a 1996, no Departamento de Gravura, tendo sido igualmente artista visitante em numerosos estabelecimentos similares na Grã-Bretanha.
Foi ainda professor visitante da Universidade de Wisconsin, em Madison em 1969 e 1980, na Konstkollan Umea, Suécia, em 1977 e 1978, no National College of Art em Lahore, Paquistão, em 1986 e 1987, e na Academia de Artes Visuais de Macau em muitas ocasiões.
Realizou a sua primeira exposição individual em 1959, na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. Desde então expôs individualmente 82 vezes.
Trabalhos da sua autoria integram o acervo de instituições públicas e privadas nacionais e internacionais.
Têm assinatura de Bartolomeu Cid dos Santos os painéis da estação do Metro de Entrecampos em Lisboa.
As cinzas do artista serão lançadas ao rio Gilão, Tavira, um desejo manifestado em vida pelo artista, disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Tavira.
Macário Correia, que esteve em contacto com a viúva de Bartolomeu dos Santos mas fairma que a família desconhece por enquanto o dia e a hora da chegada a Portugal dos restos mortais de Bartolomeu dos Santos, mas o desejo do artista em vida era ser cremado no Alto de S. João ou Olivais, Lisboa, e que as suas cinzas fossem lançadas ao rio Gilão, em Tavira, cidade onde se queria instalar definitivamente e criar um centro de desenho e gravura.
Segundo Macário Correia, o centro de desenho e gravura de Bartolomeu dos Santos vai nascer em Tavira, talvez ainda este ano, no Palácio da Galeria ou no Auto de Santana (Tavira).
Detalhe do trabalho de Bartolomeu Cid na estação de Entre Campos do Metro de Lisboa, 1993, Técnica mista
In DTM
Artista plástico Bartolomeu Cid dos Santos morreu hoje em Londres
O escritor Luís Amorim de Sousa, amigo de longa data do artista, referiu à Lusa que este se encontrava doente há já algum tempo.
Bartolomeu Cid, disse, é uma figura "fundamental na evolução da gravura", um artista de "dimensão internacional", conhecido dentro e fora da Europa, e que "dedicou a vida inteira à actividade artística".
Bartolomeu Cid dos Santos nasceu em 1931 em Lisboa, em cuja Escola Superior de Belas Artes estudou de 1950 a 1956, prosseguindo a sua formação na Slade School of Fine Art em Londres, de 1956 a 1958, com Anthony Gross.
Nesta mesma escola de belas artes londrina viria a ser professor, de 1961 a 1996, no Departamento de Gravura, tendo sido igualmente artista visitante em numerosos estabelecimentos similares na Grã-Bretanha.
Foi ainda professor visitante da Universidade de Wisconsin, em Madison em 1969 e 1980, na Konstkollan Umea, Suécia, em 1977 e 1978, no National College of Art em Lahore, Paquistão, em 1986 e 1987, e na Academia de Artes Visuais de Macau em muitas ocasiões.
Realizou a sua primeira exposição individual em 1959, na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. Desde então expôs individualmente 82 vezes.
Trabalhos da sua autoria integram o acervo de instituições públicas e privadas nacionais e internacionais.
Têm assinatura de Bartolomeu Cid dos Santos os painéis da estação do Metro de Entrecampos em Lisboa.
As cinzas do artista serão lançadas ao rio Gilão, Tavira, um desejo manifestado em vida pelo artista, disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Tavira.
Macário Correia, que esteve em contacto com a viúva de Bartolomeu dos Santos mas fairma que a família desconhece por enquanto o dia e a hora da chegada a Portugal dos restos mortais de Bartolomeu dos Santos, mas o desejo do artista em vida era ser cremado no Alto de S. João ou Olivais, Lisboa, e que as suas cinzas fossem lançadas ao rio Gilão, em Tavira, cidade onde se queria instalar definitivamente e criar um centro de desenho e gravura.
Segundo Macário Correia, o centro de desenho e gravura de Bartolomeu dos Santos vai nascer em Tavira, talvez ainda este ano, no Palácio da Galeria ou no Auto de Santana (Tavira).
Detalhe do trabalho de Bartolomeu Cid na estação de Entre Campos do Metro de Lisboa, 1993, Técnica mista
In DTM
Última edição por Joao Ruiz em Ter Mar 18, 2014 10:38 am, editado 2 vez(es)
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Morreu José Saramago
Morreu José Saramago
Hoje
José Saramago, Nobel da Literatura em 1998 e antigo Director Adjunto do Diário de Notícias, faleceu hoje aos 87 anos na sua casa na ilha espanhola de Lanzarote
Filho e neto de camponeses sem terra, JOSÉ SARAMAGO nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione, como data do nascimento, o dia 18.
Seus pais emigraram para Lisboa quando ele não perfizera ainda dois anos de idade.
A maior parte da sua vida decorreu portanto na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas, e às vezes prolongadas, as suas estâncias na aldeia natal.
Fez estudos secundários (liceal e técnico) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas outras profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista.
Publicou o seu primeiro livro, um romance (Terra do Pecado), em 1947, tendo estado depois largo tempo sem publicar, até 1966.
Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção.
Colaborou como crítico literário na revista Seara Nova.
Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino.
Pertenceu à primeira direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, desde 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do jornal Diário de Notícias.
A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Em Fevereiro de 1993 passou a dividir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago de Canárias (Espanha).
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1596640
In DN
Hoje
José Saramago, Nobel da Literatura em 1998 e antigo Director Adjunto do Diário de Notícias, faleceu hoje aos 87 anos na sua casa na ilha espanhola de Lanzarote
Filho e neto de camponeses sem terra, JOSÉ SARAMAGO nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione, como data do nascimento, o dia 18.
Seus pais emigraram para Lisboa quando ele não perfizera ainda dois anos de idade.
A maior parte da sua vida decorreu portanto na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas, e às vezes prolongadas, as suas estâncias na aldeia natal.
Fez estudos secundários (liceal e técnico) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas outras profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista.
Publicou o seu primeiro livro, um romance (Terra do Pecado), em 1947, tendo estado depois largo tempo sem publicar, até 1966.
Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção.
Colaborou como crítico literário na revista Seara Nova.
Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino.
Pertenceu à primeira direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, desde 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do jornal Diário de Notícias.
A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Em Fevereiro de 1993 passou a dividir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago de Canárias (Espanha).
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1596640
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Dom Jul 22, 2012 8:32 am, editado 3 vez(es)
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Faleceu Mário Bettencourt Resendes
.
Faleceu Mário Bettencourt Resendes
por Lusa
Hoje
O jornalista Mário Bettencourt Resendes, antigo director do Diário de Notícias, morreu hoje, aos 58 anos, na sequência de cancro, disse à Lusa fonte próxima da família.
O jornalista faleceu no Hospital Cuf Descobertas, pelas 02:15, e o corpo vai estar esta tarde em câmara ardente na Igreja de S. João de Deus, em Lisboa.
O funeral deve realizar-se amanhã, em hora ainda a determinar, disse a mesma fonte.
Actualmente, Mário Resendes desempenhava a função de Provedor do Leitor do jornal Diário de Notícias (DN).
Apesar de ter sido, nos últimos anos, um dos comentadores políticos mais presentes na televisão e na rádio, Mário Resendes tornou-se conhecido por ser director do Diário de Notícias, cargo que ocupou no início da década de 90 e de onde saiu em 2003.
Nasceu em 1952 em Ponta Delgada e começou a sua carreira no jornalismo em 1975, depois de ter sido "apanhado" pelo 25 de Abril quando estava no quinto ano do curso de Gestão de Empresas e Economia.
Com as aulas paradas e a sociedade em convulsão, Mário Resendes resolveu ir tirar um curso de jornalismo a Paris. Nunca mais voltou à economia.
Em 1975 foi estagiar como jornalista do Diário de Notícias e, no final do estágio, entrou para a equipa fundadora do Jornal Novo, um jornal pós-revolução politicamente activo. Ainda passou por uma revista semanal chamada Opção mas pouco mais de um ano depois, em Novembro de 1976, voltou ao DN, onde ingressou nos quadros.
No DN foi, sucessivamente, redactor de Política Nacional, editor do suplemento "Análise DN", coordenador das secções de Política Nacional, Economia e Trabalho, e director adjunto.
Quando o título foi privatizado, em 1991, já era diretor, tendo passado a integrar o grupo Lusomundo. Alguns anos depois, quando o jornal passou para as mãos do grupo Controlinveste mantinha-se no cargo e afirmou sempre ter uma relação excelente com o empresário Joaquim Oliveira.
Depois de sair da direcção do DN, tornou-se, em 2007, provedor dos leitores daquele título, cargo cuja criação aconteceu por sua iniciativa.
Apesar do interesse no jornalismo ter perdurado mesmo depois de sair da direção do DN, deixou para trás um sonho que considerou inconcretizável: ser governador de Macau. "Tenho um grande fascínio pelo oriente e deve ter sido extremamente interessante o exercício daquelas funções e a relação com a República Popular da China", disse numa entrevista.
Além de jornalista, Mário Resendes foi professor de Comunicação Social no Instituto Superior de Comunicação Social, moderador de mesas-redondas, analista político e responsável por programas na RTP e na Rádio Comercial e comentador político na TSF.
Assumiu ainda a vice-presidência da comissão directiva europeia da Associação de Jornalistas Europeus, a presidência da assembleia geral da secção portuguesa e em 1994 foi nomeado, pela Comissão Europeia, para fazer parte do Conselho Consultivo dos Utilizadores (Bruxelas).
Membro do conselho diretor do Centro Europeu de Jornalismo, foi galardoado com o Prémio Europeu de Jornalismo, atribuído pela Associação de Jornalistas Europeus, em 1993.
Foi ainda porta-voz do Movimento Informação e Liberdade, criado em 2008, com o objectivo de ser interlocutor em todos os processos de discussão de matérias de interesse para a classe dos jornalistas como a auto regulação e o acesso à profissão
In DN
Faleceu Mário Bettencourt Resendes
por Lusa
Hoje
O jornalista Mário Bettencourt Resendes, antigo director do Diário de Notícias, morreu hoje, aos 58 anos, na sequência de cancro, disse à Lusa fonte próxima da família.
O jornalista faleceu no Hospital Cuf Descobertas, pelas 02:15, e o corpo vai estar esta tarde em câmara ardente na Igreja de S. João de Deus, em Lisboa.
O funeral deve realizar-se amanhã, em hora ainda a determinar, disse a mesma fonte.
Actualmente, Mário Resendes desempenhava a função de Provedor do Leitor do jornal Diário de Notícias (DN).
Apesar de ter sido, nos últimos anos, um dos comentadores políticos mais presentes na televisão e na rádio, Mário Resendes tornou-se conhecido por ser director do Diário de Notícias, cargo que ocupou no início da década de 90 e de onde saiu em 2003.
Nasceu em 1952 em Ponta Delgada e começou a sua carreira no jornalismo em 1975, depois de ter sido "apanhado" pelo 25 de Abril quando estava no quinto ano do curso de Gestão de Empresas e Economia.
Com as aulas paradas e a sociedade em convulsão, Mário Resendes resolveu ir tirar um curso de jornalismo a Paris. Nunca mais voltou à economia.
Em 1975 foi estagiar como jornalista do Diário de Notícias e, no final do estágio, entrou para a equipa fundadora do Jornal Novo, um jornal pós-revolução politicamente activo. Ainda passou por uma revista semanal chamada Opção mas pouco mais de um ano depois, em Novembro de 1976, voltou ao DN, onde ingressou nos quadros.
No DN foi, sucessivamente, redactor de Política Nacional, editor do suplemento "Análise DN", coordenador das secções de Política Nacional, Economia e Trabalho, e director adjunto.
Quando o título foi privatizado, em 1991, já era diretor, tendo passado a integrar o grupo Lusomundo. Alguns anos depois, quando o jornal passou para as mãos do grupo Controlinveste mantinha-se no cargo e afirmou sempre ter uma relação excelente com o empresário Joaquim Oliveira.
Depois de sair da direcção do DN, tornou-se, em 2007, provedor dos leitores daquele título, cargo cuja criação aconteceu por sua iniciativa.
Apesar do interesse no jornalismo ter perdurado mesmo depois de sair da direção do DN, deixou para trás um sonho que considerou inconcretizável: ser governador de Macau. "Tenho um grande fascínio pelo oriente e deve ter sido extremamente interessante o exercício daquelas funções e a relação com a República Popular da China", disse numa entrevista.
Além de jornalista, Mário Resendes foi professor de Comunicação Social no Instituto Superior de Comunicação Social, moderador de mesas-redondas, analista político e responsável por programas na RTP e na Rádio Comercial e comentador político na TSF.
Assumiu ainda a vice-presidência da comissão directiva europeia da Associação de Jornalistas Europeus, a presidência da assembleia geral da secção portuguesa e em 1994 foi nomeado, pela Comissão Europeia, para fazer parte do Conselho Consultivo dos Utilizadores (Bruxelas).
Membro do conselho diretor do Centro Europeu de Jornalismo, foi galardoado com o Prémio Europeu de Jornalismo, atribuído pela Associação de Jornalistas Europeus, em 1993.
Foi ainda porta-voz do Movimento Informação e Liberdade, criado em 2008, com o objectivo de ser interlocutor em todos os processos de discussão de matérias de interesse para a classe dos jornalistas como a auto regulação e o acesso à profissão
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Dom Jul 22, 2012 7:28 am, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Dias Lourenço, o resistente que também era g
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Dias Lourenço, o resistente que também era gentil
por PAULA SÁ
Hoje
Dirigente histórico do PCP morreu aos 95 anos. Era da mesma geração de Cunhal.
"Gostava-se dele naturalmente. Era amigo do seu amigo. Era um homem com uma grande humanidade." Esta faceta menos pública de Dias Lourenço, que ontem faleceu aos 95 anos, é revelada pelo camarada de longa data José Casanova. O director do jornal Avante! ocupa o cargo que o dirigente do PCP desempenhou durante 17 anos após o 25 de Abril. Com a morte de Dias Lourenço desaparece mais um da geração que acompanhou Álvaro Cunhal, líder histórico do partido na luta contra o regime salazarista.
"O seu desaparecimento é uma perda muito grande para o PCP, mas também o é para o País", sublinha José Casanova. "Ele lutou pela justiça social, pela liberdade, pela democracia com grande verticalidade e grande coerência", garante.
Para o ex-secretário-geral do comunista Carlos Carvalhas "é um homem a quem o 25 de Abril e a história recente do País e do PCP muito ficam a dever". Carvalhas recorda que Dias Lourenço era "um ser humano de grande amabilidade e um grande conversador" que "procurava sempre uma palavra de incentivo para com os mais jovens e para os que tinham mais dificuldades".
Albano Nunes, do secretariado da Comissão Central do PCP, também sublinhou à Lusa, as qualidades humanas do Dias Lourenço: "Era um camarada muito vivo, muito combativo, muito determinado, muito fraternal que com grande facilidade ganhava simpatia e confiança daqueles com quem trabalhava, fossem membros do partido, fossem aliados da nossa luta e no movimento democrático e antifascista"
Nascido em Vila Franca de Xira em 1915, torneiro mecânico de profissão, António Dias Lourenço entrou para o PCP em 1932, tinha então 17 anos.
Preso por duas vezes, em 1949 e 1962, passou precisamente 17 anos nas prisões do Estado Novo, tendo protagonizado uma das mais audaciosas fugas ao evadir-se, durante a noite, do Forte de Peniche em 1954.
"Sou membro do Comité Central do PCP, mas recuso-me a dizer seja o que for", declarou, quando foi preso pela primeira vez, em 1949, antes de ser espancado a cacetete com a preocupação de manter uma expressão que não fosse de dor, como conta no documentário O Segredo, de Edgar Feldman. Na fuga de Peniche, quando viu que o grupo de pescadores com quem seguia queria entregá-lo à polícia, abriu o jogo: "Sou membro do PCP, acabei de fugir do Forte, vocês têm de me ajudar." Os pescadores foram solidários e protegeram-no.
É ele também que em 1960 organiza a fuga Álvaro Cunhal e de mais dez comunistas da mesma prisão. "Dias Lourenço foi submetido a grande tortura e comportou-se sempre com muita dignidade, nunca denunciando os seus camaradas ou segredos do partido", diz José Casanova. E continua: "Fugiu para continuar a luta clandestina pela liberdade do País."
No início dos anos 40, Dias Lourenço assumiu papel importante na organização dos "Passeios no Tejo", encontros que pretendiam estreitar laços entre intelectuais e operários e impulsionar a luta antifascista. José Casanova afirma que o histórico do partido teve igualmente um papel determinante na organização do 1.º de Maio de 1962. Foi eleito para o Comité Central do PCP em 1943 e só de lá saiu em 1996 "para dar lugar a outros camaradas mais novos". Assumiu o mandado de deputado entre 1975 e 1987, tendo feito parte da Assembleia Constituinte.
O corpo de Dias Lourenço esteve ontem em câmara ardente na Igreja de S. Francisco de Assis, em Lisboa. E o seu funeral será hoje realizado, pelas 16.30 horas, no Cemitério do Alto de São João.
In DN
Dias Lourenço, o resistente que também era gentil
por PAULA SÁ
Hoje
Dirigente histórico do PCP morreu aos 95 anos. Era da mesma geração de Cunhal.
"Gostava-se dele naturalmente. Era amigo do seu amigo. Era um homem com uma grande humanidade." Esta faceta menos pública de Dias Lourenço, que ontem faleceu aos 95 anos, é revelada pelo camarada de longa data José Casanova. O director do jornal Avante! ocupa o cargo que o dirigente do PCP desempenhou durante 17 anos após o 25 de Abril. Com a morte de Dias Lourenço desaparece mais um da geração que acompanhou Álvaro Cunhal, líder histórico do partido na luta contra o regime salazarista.
"O seu desaparecimento é uma perda muito grande para o PCP, mas também o é para o País", sublinha José Casanova. "Ele lutou pela justiça social, pela liberdade, pela democracia com grande verticalidade e grande coerência", garante.
Para o ex-secretário-geral do comunista Carlos Carvalhas "é um homem a quem o 25 de Abril e a história recente do País e do PCP muito ficam a dever". Carvalhas recorda que Dias Lourenço era "um ser humano de grande amabilidade e um grande conversador" que "procurava sempre uma palavra de incentivo para com os mais jovens e para os que tinham mais dificuldades".
Albano Nunes, do secretariado da Comissão Central do PCP, também sublinhou à Lusa, as qualidades humanas do Dias Lourenço: "Era um camarada muito vivo, muito combativo, muito determinado, muito fraternal que com grande facilidade ganhava simpatia e confiança daqueles com quem trabalhava, fossem membros do partido, fossem aliados da nossa luta e no movimento democrático e antifascista"
Nascido em Vila Franca de Xira em 1915, torneiro mecânico de profissão, António Dias Lourenço entrou para o PCP em 1932, tinha então 17 anos.
Preso por duas vezes, em 1949 e 1962, passou precisamente 17 anos nas prisões do Estado Novo, tendo protagonizado uma das mais audaciosas fugas ao evadir-se, durante a noite, do Forte de Peniche em 1954.
"Sou membro do Comité Central do PCP, mas recuso-me a dizer seja o que for", declarou, quando foi preso pela primeira vez, em 1949, antes de ser espancado a cacetete com a preocupação de manter uma expressão que não fosse de dor, como conta no documentário O Segredo, de Edgar Feldman. Na fuga de Peniche, quando viu que o grupo de pescadores com quem seguia queria entregá-lo à polícia, abriu o jogo: "Sou membro do PCP, acabei de fugir do Forte, vocês têm de me ajudar." Os pescadores foram solidários e protegeram-no.
É ele também que em 1960 organiza a fuga Álvaro Cunhal e de mais dez comunistas da mesma prisão. "Dias Lourenço foi submetido a grande tortura e comportou-se sempre com muita dignidade, nunca denunciando os seus camaradas ou segredos do partido", diz José Casanova. E continua: "Fugiu para continuar a luta clandestina pela liberdade do País."
No início dos anos 40, Dias Lourenço assumiu papel importante na organização dos "Passeios no Tejo", encontros que pretendiam estreitar laços entre intelectuais e operários e impulsionar a luta antifascista. José Casanova afirma que o histórico do partido teve igualmente um papel determinante na organização do 1.º de Maio de 1962. Foi eleito para o Comité Central do PCP em 1943 e só de lá saiu em 1996 "para dar lugar a outros camaradas mais novos". Assumiu o mandado de deputado entre 1975 e 1987, tendo feito parte da Assembleia Constituinte.
O corpo de Dias Lourenço esteve ontem em câmara ardente na Igreja de S. Francisco de Assis, em Lisboa. E o seu funeral será hoje realizado, pelas 16.30 horas, no Cemitério do Alto de São João.
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu Ruy Duarte de Carvalho
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Morte de Ruy Duarte de Carvalho é 'perda irreparável'
por Lusa
Hoje
O Ministério da Cultura considera que a morte de Ruy Duarte de Carvalho, hoje divulgada, é "uma perda irreparável para o universo cultural de língua portuguesa".
Amigos e admiradores do escritor, como José Eduardo Agualusa, reagem com elogios à sua pessoa e ao seu trabalho.
Em nota enviada à agência Lusa, o Ministério da Cultura afirma que Duarte de Carvalho 'deixou uma vasta e diversificada obra: da literatura (prosa e poesia) ao ensaio, do cinema a uma qualificada produção na área do desenho'.
'Espírito de aventura e curiosidade insaciável marcavam a sua personalidade e sempre se reflectiram na sua produção artística e académica', lê-se na mesma nota.
A mesma nota salienta ainda 'o reconhecimento dos seus pares e de todos quantos fruíram do seu talento poliédrico'.
'Deixou-nos um olhar crítico, magoado e insubmisso sobre o mundo que viveu', disse à Lusa o escritor José Manuel Mendes.
O presidente da Associação Portuguesa de Escritores afirmou que Duarte Carvalho 'deixou um apelo à inteligência e à solidariedade dos homens' numa 'escrita depurada e rigorosa'.
José Manuel Mendes afirmou que Ruy Duarte Carvalho 'terá por ventura sido insuficientemente reconhecido em vida num país em regra desatento a quem não se inscreve no plano da visibilidade contínua'.
Ruy Duarte Carvalho, 69 anos, nasceu em Santarém, e naturalizou-se angolano em 1975. Antropólogo de formação, doutorou-se pela École de Hautes Études en Sciences Sociales de Paris com uma tese dedicada aos pescadores da costa de Luanda, com o título "Ana a Manda" (1989).
É autor de "Vou lá visitar pastores" (1999), da poesia de "Chão de Oferta" (1972) ou "A Decisão da Idade" (1976). A antologia da sua poesia, "Lavra", (2005), e o livro "Desmedida" (2006) valeu-lhe O Prémio Literário Casino Póvoa em 2008.
Assinou ainda "Actas da Maianga" (2003), "Os Papéis do Inglês", "As Paisagens Propícias" (2005) e descrevia a sua obra como "meia-ficção-erudito-poéticoviibilidade contínua".
O secretário-geral da União dos Escritores Angolanos (UEA), Carmo Neto, lembrou hoje Ruy Duarte de Carvalho como um criador cujo legado " viverá e sobreviverá aos tempos".
Após o conhecimento da morte de Ruy Duarte de Carvalho, a UEA teve como primeira reacção uma 'emoção profunda' mas Carmo Neto sublinhou que ao mesmo tempo emergiu a certeza de que 'tudo vai ser feito para divulgar e promover o estudo da sua obra'.
Ruy Duarte de Carvalho era um membro fundador da UEA, considerando Carmo Neto que os escritores angolanos mais novos têm agora a 'obrigação de honrar a sua memória' para o que 'é preciso um esforço para divulgar e estudar profundamente a multifacetada obra' de um dos 'mais notáveis escritores e homens de cultura angolanos'.
A primeira iniciativa está já alinhavada e será a organização de um recital em memória do escritor nos próximos dias. A UEA vai também promover actividades que levem à divulgação e reconhecimento da sua obra.
Amigos e Admiradores lembram o escritor e sua obra
Paulo de Carvalho, escritor e sociólogo, apontou Ruy Duarte de Carvalho como 'um dos mais ilustres homens de cultura angolanos' mas sublinhou que se trata de alguém 'que se apresentava com uma modéstia inigualável e com a qual vivia bem como poucos'.
'Angola não tem ou tem poucos homens, com este carácter multifacetado, um grande criador com uma obra brilhante mas, ao mesmo tempo, com uma modéstia extraordinária', acrescentou.
A morte de Ruy Duarte de Carvalho cria 'um vazio tremendo' porque era, 'sem a mais pequena dúvida', a 'grande referência' da cultura angolana, disse à Lusa o escritor e presidente da associação 'Chá de Caxinde', Jacques dos Santos.
'Estamos todos muito abalados pelo desaparecimento deste homem tremendo', apontou ainda Jacques dos Santos.
Marcolino Moco, escritor, docente universitário e ex-primeiro ministro, recebeu a notícia da morte de 'uma das maiores personalidades da literatura angolana' com uma 'infindável tristeza'.
José Eduardo Agualusa ficou emocionado com a notícia da morte do seu compatriota. 'Era uma pessoa que admirava, especialmente e não apenas como escritor, mas também uma referência como cidadão angolano', indicou.
Outra das particularidades da obra do intelectual angolano reside no facto de esta 'não conhecer, não estabelecer, nem respeitar fronteiras entre a ficção, o ensaio antropológico, a literatura de viagens ou a poesia', frisou.
'E o 'Vou lá visitar pastores' é exemplo disso mesmo', acrescentou, sublinhando que o escritor angolano nascido em Santarém, em 1941, "tinha uma visão muito particular do mundo".
José Eduardo Agualusa recordou ter tido o primeiro contacto com a poesia de Ruy Duarte de Carvalho pouco depois da independência de Angola (11 de Novembro de 1975), sublinhando, contudo, que o 'livro que mais o marcou foi 'Exercícios de Crueldade'.
José Eduardo Agualusa conheceu pessoalmente Ruy Duarte de Carvalho em 1989, quando foi a Angola receber o Prémio de Literatura Sonangol, atribuído nesse ano ao seu primeiro romance, 'A Conjura'.
A morte de Ruy Duarte de Carvalho provocou a consternação entre os escritores moçambicanos, que fizeram à Lusa comentários marcados pela emoção.
'O homem ainda estava cheio de vida. O que vai ser de nós escritores, meu Deus?!', comentou à Lusa Paulina Chiziane, a escritora moçambicana com mais obras traduzidas.
Ungulani Baka Kossa descreveu Ruy Duarte de Carvalho como um escritor de 'uma verticalidade incrível', cuja obra admira 'profundamente'.
'Angola vai ressentir-se por muito tempo' da morte de Ruy Duarte Carvalho, 'um escritor moderno, que conseguia contemporizar a sua escrita', considerou Ungulani Baka Kossa.
João Paulo Borges Coelho considerou "uma pena" a morte do escritor angolano Ruy Duarte de Carvalho, hoje na sua casa na Namíbia aos 69 anos, descrevendo-o como 'uma pessoa muito elegante, um cavalheiro e solitário'.
In DN
Morte de Ruy Duarte de Carvalho é 'perda irreparável'
por Lusa
Hoje
O Ministério da Cultura considera que a morte de Ruy Duarte de Carvalho, hoje divulgada, é "uma perda irreparável para o universo cultural de língua portuguesa".
Amigos e admiradores do escritor, como José Eduardo Agualusa, reagem com elogios à sua pessoa e ao seu trabalho.
Em nota enviada à agência Lusa, o Ministério da Cultura afirma que Duarte de Carvalho 'deixou uma vasta e diversificada obra: da literatura (prosa e poesia) ao ensaio, do cinema a uma qualificada produção na área do desenho'.
'Espírito de aventura e curiosidade insaciável marcavam a sua personalidade e sempre se reflectiram na sua produção artística e académica', lê-se na mesma nota.
A mesma nota salienta ainda 'o reconhecimento dos seus pares e de todos quantos fruíram do seu talento poliédrico'.
'Deixou-nos um olhar crítico, magoado e insubmisso sobre o mundo que viveu', disse à Lusa o escritor José Manuel Mendes.
O presidente da Associação Portuguesa de Escritores afirmou que Duarte Carvalho 'deixou um apelo à inteligência e à solidariedade dos homens' numa 'escrita depurada e rigorosa'.
José Manuel Mendes afirmou que Ruy Duarte Carvalho 'terá por ventura sido insuficientemente reconhecido em vida num país em regra desatento a quem não se inscreve no plano da visibilidade contínua'.
Ruy Duarte Carvalho, 69 anos, nasceu em Santarém, e naturalizou-se angolano em 1975. Antropólogo de formação, doutorou-se pela École de Hautes Études en Sciences Sociales de Paris com uma tese dedicada aos pescadores da costa de Luanda, com o título "Ana a Manda" (1989).
É autor de "Vou lá visitar pastores" (1999), da poesia de "Chão de Oferta" (1972) ou "A Decisão da Idade" (1976). A antologia da sua poesia, "Lavra", (2005), e o livro "Desmedida" (2006) valeu-lhe O Prémio Literário Casino Póvoa em 2008.
Assinou ainda "Actas da Maianga" (2003), "Os Papéis do Inglês", "As Paisagens Propícias" (2005) e descrevia a sua obra como "meia-ficção-erudito-poéticoviibilidade contínua".
O secretário-geral da União dos Escritores Angolanos (UEA), Carmo Neto, lembrou hoje Ruy Duarte de Carvalho como um criador cujo legado " viverá e sobreviverá aos tempos".
Após o conhecimento da morte de Ruy Duarte de Carvalho, a UEA teve como primeira reacção uma 'emoção profunda' mas Carmo Neto sublinhou que ao mesmo tempo emergiu a certeza de que 'tudo vai ser feito para divulgar e promover o estudo da sua obra'.
Ruy Duarte de Carvalho era um membro fundador da UEA, considerando Carmo Neto que os escritores angolanos mais novos têm agora a 'obrigação de honrar a sua memória' para o que 'é preciso um esforço para divulgar e estudar profundamente a multifacetada obra' de um dos 'mais notáveis escritores e homens de cultura angolanos'.
A primeira iniciativa está já alinhavada e será a organização de um recital em memória do escritor nos próximos dias. A UEA vai também promover actividades que levem à divulgação e reconhecimento da sua obra.
Amigos e Admiradores lembram o escritor e sua obra
Paulo de Carvalho, escritor e sociólogo, apontou Ruy Duarte de Carvalho como 'um dos mais ilustres homens de cultura angolanos' mas sublinhou que se trata de alguém 'que se apresentava com uma modéstia inigualável e com a qual vivia bem como poucos'.
'Angola não tem ou tem poucos homens, com este carácter multifacetado, um grande criador com uma obra brilhante mas, ao mesmo tempo, com uma modéstia extraordinária', acrescentou.
A morte de Ruy Duarte de Carvalho cria 'um vazio tremendo' porque era, 'sem a mais pequena dúvida', a 'grande referência' da cultura angolana, disse à Lusa o escritor e presidente da associação 'Chá de Caxinde', Jacques dos Santos.
'Estamos todos muito abalados pelo desaparecimento deste homem tremendo', apontou ainda Jacques dos Santos.
Marcolino Moco, escritor, docente universitário e ex-primeiro ministro, recebeu a notícia da morte de 'uma das maiores personalidades da literatura angolana' com uma 'infindável tristeza'.
José Eduardo Agualusa ficou emocionado com a notícia da morte do seu compatriota. 'Era uma pessoa que admirava, especialmente e não apenas como escritor, mas também uma referência como cidadão angolano', indicou.
Outra das particularidades da obra do intelectual angolano reside no facto de esta 'não conhecer, não estabelecer, nem respeitar fronteiras entre a ficção, o ensaio antropológico, a literatura de viagens ou a poesia', frisou.
'E o 'Vou lá visitar pastores' é exemplo disso mesmo', acrescentou, sublinhando que o escritor angolano nascido em Santarém, em 1941, "tinha uma visão muito particular do mundo".
José Eduardo Agualusa recordou ter tido o primeiro contacto com a poesia de Ruy Duarte de Carvalho pouco depois da independência de Angola (11 de Novembro de 1975), sublinhando, contudo, que o 'livro que mais o marcou foi 'Exercícios de Crueldade'.
José Eduardo Agualusa conheceu pessoalmente Ruy Duarte de Carvalho em 1989, quando foi a Angola receber o Prémio de Literatura Sonangol, atribuído nesse ano ao seu primeiro romance, 'A Conjura'.
A morte de Ruy Duarte de Carvalho provocou a consternação entre os escritores moçambicanos, que fizeram à Lusa comentários marcados pela emoção.
'O homem ainda estava cheio de vida. O que vai ser de nós escritores, meu Deus?!', comentou à Lusa Paulina Chiziane, a escritora moçambicana com mais obras traduzidas.
Ungulani Baka Kossa descreveu Ruy Duarte de Carvalho como um escritor de 'uma verticalidade incrível', cuja obra admira 'profundamente'.
'Angola vai ressentir-se por muito tempo' da morte de Ruy Duarte Carvalho, 'um escritor moderno, que conseguia contemporizar a sua escrita', considerou Ungulani Baka Kossa.
João Paulo Borges Coelho considerou "uma pena" a morte do escritor angolano Ruy Duarte de Carvalho, hoje na sua casa na Namíbia aos 69 anos, descrevendo-o como 'uma pessoa muito elegante, um cavalheiro e solitário'.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu o actor Tony Curtis
.
Morreu o actor Tony Curtis
por Lusa
Hoje
O actor norte-americano Tony Curtis, que protagonizou a comédia "Quanto mais quente melhor" (1959), morreu na quarta feira aos 85 anos, informou hoje a publicação Entertainment Tonight.
A publicação cita a filha de Tony Curtis, a actriz Jamie Lee Curtis, embora se desconheça a causa de morte do actor.
Tony Curtis protagonizou várias comédias em Hollywood nas décadas de 1950 e 1960, em particular "Quanto mais quente melhor", de Billy Wilder, ao lado de Jack Lemmon e Marilyn Monroe.
A comédia estreou-se um ano depois de Tony Curtis ter sido nomeado para o Óscar de melhor ator pelo filme "Os audaciosos" (1958), de Stanley Kramer, um drama co-protagonizado por Sidney Poitier.
Tony Curtis era o nome artístico de Bernard Schwartz, que nasceu a 03 de Junho de 1925 no Bronx, um bairro de Nova Iorque, filho de imigrantes judeus da Hungria.
O actor só mudaria o seu nome quando assinou contrato com os estúdios da Universal e a partir de então entrou em mais de uma centena de produções, como "Spartacus" (1960), "Sweet smell of success" (1957) e "The outsider" (1961), embora tivesse também ficado conhecido pelos romances tórridos com várias actrizes de Hollywood.
In DN
Morreu o actor Tony Curtis
por Lusa
Hoje
O actor norte-americano Tony Curtis, que protagonizou a comédia "Quanto mais quente melhor" (1959), morreu na quarta feira aos 85 anos, informou hoje a publicação Entertainment Tonight.
A publicação cita a filha de Tony Curtis, a actriz Jamie Lee Curtis, embora se desconheça a causa de morte do actor.
Tony Curtis protagonizou várias comédias em Hollywood nas décadas de 1950 e 1960, em particular "Quanto mais quente melhor", de Billy Wilder, ao lado de Jack Lemmon e Marilyn Monroe.
A comédia estreou-se um ano depois de Tony Curtis ter sido nomeado para o Óscar de melhor ator pelo filme "Os audaciosos" (1958), de Stanley Kramer, um drama co-protagonizado por Sidney Poitier.
Tony Curtis era o nome artístico de Bernard Schwartz, que nasceu a 03 de Junho de 1925 no Bronx, um bairro de Nova Iorque, filho de imigrantes judeus da Hungria.
O actor só mudaria o seu nome quando assinou contrato com os estúdios da Universal e a partir de então entrou em mais de uma centena de produções, como "Spartacus" (1960), "Sweet smell of success" (1957) e "The outsider" (1961), embora tivesse também ficado conhecido pelos romances tórridos com várias actrizes de Hollywood.
In DN
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Morreu o actor Leslie Nielsen
.
Morreu o actor Leslie Nielsen
por Lusa
Hoje
Protagonista de filmes como 'Aeroplano' e 'Onde Pára a Polícia', o actor canadiano morreu domingo num hospital da Florida aos 84 anos.
O estado de saúde de Leslie Nielsen, hospitalizado há 12 dias por problemas pulmonares, começou a agravar-se nas últimas 48 horas, indicou Doug Nielsen, o sobrinho do actor, a uma rádio de Manitoba, CKNW. Domingo à tarde, "com os seus amigos e a sua mulher Barbaree ao seu lado, ele adormeceu e morreu", disse.
Nielsen ficou conhecido pela sua participação em várias séries de televisão norte-americanas de sucesso como 'Peyton Place', 'Dr Kildare', 'Le Fugitif', 'Kojak' ou 'M.A.S.H.. Posteriormente tornou-se uma celebridade a nível mundial graças à sua participação em filmes de culto na área da comédia como 'Aeroplano' (1980) ou os vários 'Onde Pára a Polícia'.
In DN
Morreu o actor Leslie Nielsen
por Lusa
Hoje
Protagonista de filmes como 'Aeroplano' e 'Onde Pára a Polícia', o actor canadiano morreu domingo num hospital da Florida aos 84 anos.
O estado de saúde de Leslie Nielsen, hospitalizado há 12 dias por problemas pulmonares, começou a agravar-se nas últimas 48 horas, indicou Doug Nielsen, o sobrinho do actor, a uma rádio de Manitoba, CKNW. Domingo à tarde, "com os seus amigos e a sua mulher Barbaree ao seu lado, ele adormeceu e morreu", disse.
Nielsen ficou conhecido pela sua participação em várias séries de televisão norte-americanas de sucesso como 'Peyton Place', 'Dr Kildare', 'Le Fugitif', 'Kojak' ou 'M.A.S.H.. Posteriormente tornou-se uma celebridade a nível mundial graças à sua participação em filmes de culto na área da comédia como 'Aeroplano' (1980) ou os vários 'Onde Pára a Polícia'.
In DN
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Morreu o ex-ministro das Finanças Ernâni Lopes
.
Morreu o ex-ministro das Finanças Ernâni Lopes
por Lusa
Hoje
O economista e antigo ministro das Finanças Ernâni Lopes morreu hoje, aos 68 anos, vítima de doença prolongada, no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, disse à Lusa fonte familiar.
O corpo estará em câmara ardente na igreja das Mercês, Sintra, onde se vai realizar uma missa de corpo presente esta tarde às 19:30, adiantou a mesma fonte. A família escusou-se, no entanto, a adiantar o horário e o local do funeral, que se realiza esta sexta-feira, alegando que "pretende uma cerimónia mais íntima".
Ernâni Lopes, que admitiu em 2006 sofrer de linfoma, era actualmente director e professor do Instituto de Estudos Europeus da Universidade Católica, além de sócio-gerente da consultora SaeR.
O economista ficou mais conhecido dos portugueses pela sua passagem pelo Governo do bloco central, liderado por Mário Soares (1983 a 1985), onde desempenhou o cargo de ministro das Finanças, tendo sido em 1984 o responsável pela finalização do processo de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE).
In DN
Morreu o ex-ministro das Finanças Ernâni Lopes
por Lusa
Hoje
O economista e antigo ministro das Finanças Ernâni Lopes morreu hoje, aos 68 anos, vítima de doença prolongada, no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, disse à Lusa fonte familiar.
O corpo estará em câmara ardente na igreja das Mercês, Sintra, onde se vai realizar uma missa de corpo presente esta tarde às 19:30, adiantou a mesma fonte. A família escusou-se, no entanto, a adiantar o horário e o local do funeral, que se realiza esta sexta-feira, alegando que "pretende uma cerimónia mais íntima".
Ernâni Lopes, que admitiu em 2006 sofrer de linfoma, era actualmente director e professor do Instituto de Estudos Europeus da Universidade Católica, além de sócio-gerente da consultora SaeR.
O economista ficou mais conhecido dos portugueses pela sua passagem pelo Governo do bloco central, liderado por Mário Soares (1983 a 1985), onde desempenhou o cargo de ministro das Finanças, tendo sido em 1984 o responsável pela finalização do processo de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE).
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu Fernando Mendonça, presidente da Agros
.
Aos 75 anos de idade
Morreu Fernando Mendonça, presidente da Agros
Fernando Mendonça, presidente do conselho de administração da Agros, a União das Cooperativas de Produtores de Leite do Entre Douro e Trás-os-Montes, morreu na madrugada deste sábado, aos 75 anos de idade.
Ligado ao sector leiteiro desde os anos 60, Fernando Mendonça foi presidente da Cooperativa de Vila do Conde antes de, na década de 80, assumir a presidência da Agros. Actualmente, liderava também a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal.
Nas comemorações do Dia de Portugal em 2005, Fernando Mendonça foi galardoado pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Ordem de Mérito Agrícola.
, 2010-12-13
In DTM
Aos 75 anos de idade
Morreu Fernando Mendonça, presidente da Agros
Fernando Mendonça, presidente do conselho de administração da Agros, a União das Cooperativas de Produtores de Leite do Entre Douro e Trás-os-Montes, morreu na madrugada deste sábado, aos 75 anos de idade.
Ligado ao sector leiteiro desde os anos 60, Fernando Mendonça foi presidente da Cooperativa de Vila do Conde antes de, na década de 80, assumir a presidência da Agros. Actualmente, liderava também a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal.
Nas comemorações do Dia de Portugal em 2005, Fernando Mendonça foi galardoado pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Ordem de Mérito Agrícola.
, 2010-12-13
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu Richard Holbrooke
.
Morreu Richard Holbrooke
por Lusa
Hoje
O enviado especial dos Estados Unidos para o Afeganistão e o Paquistão faleceu hoje devido a complicações depois de ser submetido a uma intervenção cirúrgica ao coração.
Um funcionário do Departamento de Estadoconfirmou a informação, mas falou sob anonimato porque a família de Holbrooke tem de fazer a comunicação formal da sua morte a Washington.
Richard Holbrooke, de 69 anos, foi obreiro do acordo de paz de Dayton, que pôs fim em 1995 à guerra na Bósnia. Holbrooke é chamado "o Kissinger dos Balcãs". Em Janeiro de 2009, logo após ter chegado à Casa Branca, o presidente Barack Obama confiou-lhe a difícil tarefa de representar a diplomacia norte-americana numa região em que os Estados Unidos desenvolvem desde 2001 uma guerra contra os talibãs.
Na sexta-feira, o porta-voz da diplomacia norte-americana Philip Crowley disse que Holbrooke se tinha "sentido mal" quando estava a trabalhar no Departamento de Estado, onde funciona o gabinete da secretária de Estado Hillary Clinton. Imediatamente hospitalizado, Holbrooke foi operado na zona da aorta.
In DN
Morreu Richard Holbrooke
por Lusa
Hoje
O enviado especial dos Estados Unidos para o Afeganistão e o Paquistão faleceu hoje devido a complicações depois de ser submetido a uma intervenção cirúrgica ao coração.
Um funcionário do Departamento de Estadoconfirmou a informação, mas falou sob anonimato porque a família de Holbrooke tem de fazer a comunicação formal da sua morte a Washington.
Richard Holbrooke, de 69 anos, foi obreiro do acordo de paz de Dayton, que pôs fim em 1995 à guerra na Bósnia. Holbrooke é chamado "o Kissinger dos Balcãs". Em Janeiro de 2009, logo após ter chegado à Casa Branca, o presidente Barack Obama confiou-lhe a difícil tarefa de representar a diplomacia norte-americana numa região em que os Estados Unidos desenvolvem desde 2001 uma guerra contra os talibãs.
Na sexta-feira, o porta-voz da diplomacia norte-americana Philip Crowley disse que Holbrooke se tinha "sentido mal" quando estava a trabalhar no Departamento de Estado, onde funciona o gabinete da secretária de Estado Hillary Clinton. Imediatamente hospitalizado, Holbrooke foi operado na zona da aorta.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu o 'senhor Acontece'
.
Morreu o 'senhor Acontece'
por FRANCISCO MANGAS
Hoje
Era para ser advogado, mas acabou preso a vida toda ao jornalismo. Começou no DN, inovou na passagem pela televisão. Gostava de dizer as palavras - as suas e as dos outros
Dizia ser um "homem sem pátria, sem terra, sem raiz". Vivia o tempo, o momento. Um magazine cultural, que realizou e apresentou durante nove anos na RTP 2, mudou-lhe a identidade. Carlos Pinto Coelho deixou-nos ontem à noite. O coração traiu "o senhor Acontece".
E morreu a exercer o ofício. Carlos Pinto Coelho encontrava-se, ontem a tarde, num quartel da GNR, onde ia entrevistar o general Almeida Bruno para o seu novo programa . A dada altura, sentiu-se mal: transportado para o hospital, onde ainda foi tentada reanimação, acabaria por falecer. Era o regresso do jornalista ao ecrã, num programa que estreou na semana passada, na RTP Memória, com uma entrevista ao pintor Nadir Afonso.
Homem da palavra. Ou das palavras, que gostava de as dizer pausadamente, como se tivesse medo de as ferir. Foi essa paixão da palavra, por certo, a razão do sucesso e da longevidade do magazine Acontece de Carlos Pinto Coelho. Pela primeira vez em Portugal, os livros, cultura em geral, tinham um programa diário perceptível por toda a gente.
Um governo do PSD suspendeu- o. O fim do formato, em 2003, provocou grande polémica. Nuno Morais Sarmento, então ministro da presidência, afirmou que saía mais barato pagar uma viagem à volta do Mundo a cada espectador do Acontece do que fazer o programa. O Executivo seguinte, socialista, também não deu importância ao programa, onde a lusofonia esteve sempre presente.
O fim do Acontece amargurou o homem que ia ser advogado e, a meio do jogo, optou pelo jornalismo. Amargurou-o sem, contudo, lhe roubar o sorriso. "Voltei a ter a vida que tinha, só que sem televisão. Ou seja, pude abraçar com mais vigor, com mais requinte, tudo aquilo que eu já era", contou, em 2008, a Helena Teixeira, numa entrevista publicada no JN.
"Quando não triunfo, fico muito zangado", disse na mesma entrevista. O gosto pela televisão não o abandonava. Como não surgiam convites, tentou ele próprio criar um canal televisivo. Com David Borges, liderou a candidatura para uma quinta licença de televisão. O projecto falhou.
Carlos Pinto Coelho - a quem Herman José "roubou" o estilo para um a personagem do Tal Canal - nasceu em Lisboa em 1944 e viveu em Moçambique, até 1963. Ingressou no jornalismo como repórter do Diário de Notícias, em 1968. Na RTP, onde entrou em 1977, foi chefe de redacção e director de programas. Fim de Semana, ou Em Português nos Entendemos são alguns dos formatos da sua autoria e que também apresentou.
Além das palavras, havia uma outra paixão. A fotografia, o prender o momento em várias geografias do mundo. Fez diversas exposições em Portugal e no estrangeiro, publicou três livros. "Eu não sei onde está o meu coração. O coração está onde estou naquele momento".
In DN
Morreu o 'senhor Acontece'
por FRANCISCO MANGAS
Hoje
Era para ser advogado, mas acabou preso a vida toda ao jornalismo. Começou no DN, inovou na passagem pela televisão. Gostava de dizer as palavras - as suas e as dos outros
Dizia ser um "homem sem pátria, sem terra, sem raiz". Vivia o tempo, o momento. Um magazine cultural, que realizou e apresentou durante nove anos na RTP 2, mudou-lhe a identidade. Carlos Pinto Coelho deixou-nos ontem à noite. O coração traiu "o senhor Acontece".
E morreu a exercer o ofício. Carlos Pinto Coelho encontrava-se, ontem a tarde, num quartel da GNR, onde ia entrevistar o general Almeida Bruno para o seu novo programa . A dada altura, sentiu-se mal: transportado para o hospital, onde ainda foi tentada reanimação, acabaria por falecer. Era o regresso do jornalista ao ecrã, num programa que estreou na semana passada, na RTP Memória, com uma entrevista ao pintor Nadir Afonso.
Homem da palavra. Ou das palavras, que gostava de as dizer pausadamente, como se tivesse medo de as ferir. Foi essa paixão da palavra, por certo, a razão do sucesso e da longevidade do magazine Acontece de Carlos Pinto Coelho. Pela primeira vez em Portugal, os livros, cultura em geral, tinham um programa diário perceptível por toda a gente.
Um governo do PSD suspendeu- o. O fim do formato, em 2003, provocou grande polémica. Nuno Morais Sarmento, então ministro da presidência, afirmou que saía mais barato pagar uma viagem à volta do Mundo a cada espectador do Acontece do que fazer o programa. O Executivo seguinte, socialista, também não deu importância ao programa, onde a lusofonia esteve sempre presente.
O fim do Acontece amargurou o homem que ia ser advogado e, a meio do jogo, optou pelo jornalismo. Amargurou-o sem, contudo, lhe roubar o sorriso. "Voltei a ter a vida que tinha, só que sem televisão. Ou seja, pude abraçar com mais vigor, com mais requinte, tudo aquilo que eu já era", contou, em 2008, a Helena Teixeira, numa entrevista publicada no JN.
"Quando não triunfo, fico muito zangado", disse na mesma entrevista. O gosto pela televisão não o abandonava. Como não surgiam convites, tentou ele próprio criar um canal televisivo. Com David Borges, liderou a candidatura para uma quinta licença de televisão. O projecto falhou.
Carlos Pinto Coelho - a quem Herman José "roubou" o estilo para um a personagem do Tal Canal - nasceu em Lisboa em 1944 e viveu em Moçambique, até 1963. Ingressou no jornalismo como repórter do Diário de Notícias, em 1968. Na RTP, onde entrou em 1977, foi chefe de redacção e director de programas. Fim de Semana, ou Em Português nos Entendemos são alguns dos formatos da sua autoria e que também apresentou.
Além das palavras, havia uma outra paixão. A fotografia, o prender o momento em várias geografias do mundo. Fez diversas exposições em Portugal e no estrangeiro, publicou três livros. "Eu não sei onde está o meu coração. O coração está onde estou naquele momento".
In DN
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Morreu Pôncio Monteiro
.
Morreu Pôncio Monteiro
por DN.pt
Hoje
Pôncio Monteiro, comentador televisivo e dirigente do FC Porto, morreu esta manhã no Hospital de Santo António, no Porto, na sequência de um AVC (acidente vascular cerebral) que o deixou em estado de coma. Pôncio Monteiro tinha 70 anos.
Pôncio Monteiro estava internado desde sexta-feira passada, no Hospital de Santo António, no Porto, após sofrer um AVC, e encontrava-se em coma profundo. Na quinta-feira, esteve presente na festa de Natal do FC Porto, poucas horas antes de ter sofrido o AVC que viria a ser fatal.
Comentador televisivo de futebol, assumindo o papel de adepto do FC Porto, Pôncio Monteiro integrava o Conselho Superior do clube, depois de, no passado, ter sido vice-presidente, sempre em mandatos de Pinto da Costa, tendo depois desempenhado igual função na Federação Portuguesa de Futebol.
Em 2006 Pôncio Monteiro sofrera um aneurisma, tendo recuperado depois de uma intervenção cirúrgica e de um longo internamento.
In DN
Morreu Pôncio Monteiro
por DN.pt
Hoje
Pôncio Monteiro, comentador televisivo e dirigente do FC Porto, morreu esta manhã no Hospital de Santo António, no Porto, na sequência de um AVC (acidente vascular cerebral) que o deixou em estado de coma. Pôncio Monteiro tinha 70 anos.
Pôncio Monteiro estava internado desde sexta-feira passada, no Hospital de Santo António, no Porto, após sofrer um AVC, e encontrava-se em coma profundo. Na quinta-feira, esteve presente na festa de Natal do FC Porto, poucas horas antes de ter sofrido o AVC que viria a ser fatal.
Comentador televisivo de futebol, assumindo o papel de adepto do FC Porto, Pôncio Monteiro integrava o Conselho Superior do clube, depois de, no passado, ter sido vice-presidente, sempre em mandatos de Pinto da Costa, tendo depois desempenhado igual função na Federação Portuguesa de Futebol.
Em 2006 Pôncio Monteiro sofrera um aneurisma, tendo recuperado depois de uma intervenção cirúrgica e de um longo internamento.
In DN
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Morreu Carlos Andrés Pérez, ex-presidente da Venezuela
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Morreu Carlos Andrés Pérez, ex-presidente da Venezuela
por Lusa
Hoje
O antigo presidente da Venezuela Carlos Andrés Pérez morreu hoje em Miami, nos Estados Unidos, aos 88 anos, vítima de um ataque cardíaco, anunciou a sua filha a uma estação de televisão venezuelana.
"Informo-vos da morte do meu pai, em Miami, às 14.41 [hora local] da tarde de hoje", afirmou Maria Francia Pérez ao canal privado Globovisión.
Carlos Andrés Pérez Rodriguez foi presidente da Venezuela por duas vezes, entre 1974 e 1979 e entre 1989 e 1993. O antigo Presidente da República Mário Soares assistiu em Caracas à tomada de posse de Pérez, de 02 de Fevereiro de 1989.
Em 1992 foi alvo de duas tentativas de golpe de estado, uma das quais protagonizada por Hugo Chávez, e foi o único presidente da história da Venezuela a ser impedido de exercer suas funções. A 01 de Setembro de 1993, o congresso nacional da Venezuela decidiu declarar vaga a Presidência da República ao destituir definitivamente Carlos Andrés Pérez do cargo. Andrés Pérez encontrava-se suspenso das suas funções nos três meses anteriores por presumíveis actos de corrupção.
In DN
Morreu Carlos Andrés Pérez, ex-presidente da Venezuela
por Lusa
Hoje
O antigo presidente da Venezuela Carlos Andrés Pérez morreu hoje em Miami, nos Estados Unidos, aos 88 anos, vítima de um ataque cardíaco, anunciou a sua filha a uma estação de televisão venezuelana.
"Informo-vos da morte do meu pai, em Miami, às 14.41 [hora local] da tarde de hoje", afirmou Maria Francia Pérez ao canal privado Globovisión.
Carlos Andrés Pérez Rodriguez foi presidente da Venezuela por duas vezes, entre 1974 e 1979 e entre 1989 e 1993. O antigo Presidente da República Mário Soares assistiu em Caracas à tomada de posse de Pérez, de 02 de Fevereiro de 1989.
Em 1992 foi alvo de duas tentativas de golpe de estado, uma das quais protagonizada por Hugo Chávez, e foi o único presidente da história da Venezuela a ser impedido de exercer suas funções. A 01 de Setembro de 1993, o congresso nacional da Venezuela decidiu declarar vaga a Presidência da República ao destituir definitivamente Carlos Andrés Pérez do cargo. Andrés Pérez encontrava-se suspenso das suas funções nos três meses anteriores por presumíveis actos de corrupção.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portugal 'perdeu' 800 mil jovens nos últimos 20 anos
.
Portugal 'perdeu' 800 mil jovens nos últimos 20 anos
por PATRÍCIA JESUS
Hoje
Peso da população com menos de 24 anos desceu 10% desde 1990.
Em 1990 o almoço de Natal da família de Josefina contava com três jovens com menos de 24 anos. Ontem, com aquelas crianças e jovens já adultos, havia apenas um menor de 24. Um exemplo que reflecte bem o envelhecimento da sociedade portuguesa: nas últimas duas décadas o peso dos jovens com menos de 24 anos na população desceu 10%, para os 26,3%. Isto faz com que o País tenha "perdido" 819 mil jovens entre 1990 e 2009.
Assim, se há 20 anos havia 68 idosos para cada 100 crianças e adolescentes, hoje a relação inverteu-se e já há 117 idosos para cada 100 menores de 15, diz o Instituto Nacional de Estatística (INE) no Anuário de 2009 publicado esta semana.
Para estas tendências têm contribuído as mudanças de comportamentos em relação ao casamento e à maternidade (ver caixa). E o País só não tem perdido população graças à imigração.
A partir de 1991 a falta de crianças reflectiu-se, como não podia deixar de ser, na diminuição do número de alunos no ensino, que começou a sentir-se no 1º ciclo e alastrou aos outros ainda durante os anos 90 - uma descida de 18% nessa década e uma nova queda de 3% nos últimos 10 anos. No pré-escolar , pelo contrário, houve um grande aumento, mas devido ao crescimento da rede pública, que passou a abranger 83% das crianças entre os 3 e os 5 (ver info).
Apesar do envelhecimento, entre 1990 e 2009 a população activa aumentou quase 13%. Um crescimento que se explica, segundo o INE, pela entrada de mais mulheres no mercado de trabalho, de um possível adiar da reforma e do maior número de imigrantes no País. O ano passado foi mesmo o primeiro desde 1998 em que houve um recuo: menos 42 mil pessoas no mercado de trabalho.
Os trabalhadores portugueses são também mais qualificados: cerca de 32% têm o secundário, quando em 1998 eram menos de 20%. Apesar do significativo aumento, na ordem dos 6,5 pontos percentuais, a proporção de trabalhadores com curso superior continua a ser baixa quando comparada com a da União Europeia a 27: 15,3% em Portugal contra 28,1% na UE.
Por outro lado, o INE salienta que a taxa de desemprego em 2009 ficou novamente acima da média europeia (pelo terceiro ano consecutivo). E foram os jovens entre os 15 e 24 anos os mais afectados: um quinto estava sem emprego.
Aliás, jovens e idosos são os que enfrentam um maior risco de pobreza, assim como as famílias numerosas e as famílias monoparentais, diz o INE. No total, 17,9% da população vive com cerca de metade do rendimento mediano. Mas nas famílias com três ou mais crianças essa percentagem subiu de 31,9% para 36,1% entre 2008 e 2009, e nos desempregados de 34,6% para 37,0%.
Na outra ponta da escala social estão os 20% mais ricos, que em Portugal têm um rendimento seis vezes superior ao dos 20% mais pobres.
In DN
Portugal 'perdeu' 800 mil jovens nos últimos 20 anos
por PATRÍCIA JESUS
Hoje
Peso da população com menos de 24 anos desceu 10% desde 1990.
Em 1990 o almoço de Natal da família de Josefina contava com três jovens com menos de 24 anos. Ontem, com aquelas crianças e jovens já adultos, havia apenas um menor de 24. Um exemplo que reflecte bem o envelhecimento da sociedade portuguesa: nas últimas duas décadas o peso dos jovens com menos de 24 anos na população desceu 10%, para os 26,3%. Isto faz com que o País tenha "perdido" 819 mil jovens entre 1990 e 2009.
Assim, se há 20 anos havia 68 idosos para cada 100 crianças e adolescentes, hoje a relação inverteu-se e já há 117 idosos para cada 100 menores de 15, diz o Instituto Nacional de Estatística (INE) no Anuário de 2009 publicado esta semana.
Para estas tendências têm contribuído as mudanças de comportamentos em relação ao casamento e à maternidade (ver caixa). E o País só não tem perdido população graças à imigração.
A partir de 1991 a falta de crianças reflectiu-se, como não podia deixar de ser, na diminuição do número de alunos no ensino, que começou a sentir-se no 1º ciclo e alastrou aos outros ainda durante os anos 90 - uma descida de 18% nessa década e uma nova queda de 3% nos últimos 10 anos. No pré-escolar , pelo contrário, houve um grande aumento, mas devido ao crescimento da rede pública, que passou a abranger 83% das crianças entre os 3 e os 5 (ver info).
Apesar do envelhecimento, entre 1990 e 2009 a população activa aumentou quase 13%. Um crescimento que se explica, segundo o INE, pela entrada de mais mulheres no mercado de trabalho, de um possível adiar da reforma e do maior número de imigrantes no País. O ano passado foi mesmo o primeiro desde 1998 em que houve um recuo: menos 42 mil pessoas no mercado de trabalho.
Os trabalhadores portugueses são também mais qualificados: cerca de 32% têm o secundário, quando em 1998 eram menos de 20%. Apesar do significativo aumento, na ordem dos 6,5 pontos percentuais, a proporção de trabalhadores com curso superior continua a ser baixa quando comparada com a da União Europeia a 27: 15,3% em Portugal contra 28,1% na UE.
Por outro lado, o INE salienta que a taxa de desemprego em 2009 ficou novamente acima da média europeia (pelo terceiro ano consecutivo). E foram os jovens entre os 15 e 24 anos os mais afectados: um quinto estava sem emprego.
Aliás, jovens e idosos são os que enfrentam um maior risco de pobreza, assim como as famílias numerosas e as famílias monoparentais, diz o INE. No total, 17,9% da população vive com cerca de metade do rendimento mediano. Mas nas famílias com três ou mais crianças essa percentagem subiu de 31,9% para 36,1% entre 2008 e 2009, e nos desempregados de 34,6% para 37,0%.
Na outra ponta da escala social estão os 20% mais ricos, que em Portugal têm um rendimento seis vezes superior ao dos 20% mais pobres.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu jornalista Isabel Oliveira
.
Morreu jornalista Isabel Oliveira
por Lusa
Ontem
A jornalista Isabel Oliveira morreu na sexta-feira, em Lisboa, aos 47 anos, vítima de cancro disse hoje à agência Lusa fonte próxima da família.
O funeral de Isabel Oliveira, mulher do maestro Pedro Osório, realiza-se no domingo no cemitério de Benfica, depois de uma missa a celebrar as 12:00 na Igreja Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa.
A mesma fonte adiantou que o corpo da jornalista já se encontra em câmara ardente na igreja Sagrado Coração de Jesus desde as 15 horas de hoje.
Isabel Oliveira nasceu em 1963 e iniciou-se no jornalismo em 1986 no semanário O Jornal, tendo depois formado a equipa fundadora do semanário O Independente, onde esteve durante dez anos. Entre 1999 e 2008, a jornalista escreveu para o Expresso.
In DN
Morreu jornalista Isabel Oliveira
por Lusa
Ontem
A jornalista Isabel Oliveira morreu na sexta-feira, em Lisboa, aos 47 anos, vítima de cancro disse hoje à agência Lusa fonte próxima da família.
O funeral de Isabel Oliveira, mulher do maestro Pedro Osório, realiza-se no domingo no cemitério de Benfica, depois de uma missa a celebrar as 12:00 na Igreja Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa.
A mesma fonte adiantou que o corpo da jornalista já se encontra em câmara ardente na igreja Sagrado Coração de Jesus desde as 15 horas de hoje.
Isabel Oliveira nasceu em 1963 e iniciou-se no jornalismo em 1986 no semanário O Jornal, tendo depois formado a equipa fundadora do semanário O Independente, onde esteve durante dez anos. Entre 1999 e 2008, a jornalista escreveu para o Expresso.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu o compositor e musicólogo Manuel Ivo Cruz
.
Morreu o compositor e musicólogo Manuel Ivo Cruz
Hoje
O maestro, compositor, musicólogo e historiador Manuel Ivo Cruz faleceu no sábado, aos 75 anos, no Hospital de Santo António, no Porto, disse à agência Lusa fonte da família.
De acordo com a mesma fonte, o maestro Manuel Ivo Cruz encontrava-se internado há duas semanas naquela unidade de saúde, onde viria a sucumbir sábado de manhã de uma septicémia, infecção que lhe provocou um colapso dos órgãos vitais.
O corpo do compositor vai estar a partir das 17:30 de hoje em câmara ardente na Igreja da Lapa, no Porto, e o funeral deverá realizar-se segunda-feira, dia 27 de Dezembro, com missa às 10:00 na mesma igreja, e será sepultado no Cemitério da Lapa.
A missa será celebrada pelo cónego Ferreira dos Santos.
A mesma fonte da família disse que o musicólogo, a residir há alguns anos no Porto, "apesar de doente, continuava activo e escrevia muito".
In DN
Morreu o compositor e musicólogo Manuel Ivo Cruz
Hoje
O maestro, compositor, musicólogo e historiador Manuel Ivo Cruz faleceu no sábado, aos 75 anos, no Hospital de Santo António, no Porto, disse à agência Lusa fonte da família.
De acordo com a mesma fonte, o maestro Manuel Ivo Cruz encontrava-se internado há duas semanas naquela unidade de saúde, onde viria a sucumbir sábado de manhã de uma septicémia, infecção que lhe provocou um colapso dos órgãos vitais.
O corpo do compositor vai estar a partir das 17:30 de hoje em câmara ardente na Igreja da Lapa, no Porto, e o funeral deverá realizar-se segunda-feira, dia 27 de Dezembro, com missa às 10:00 na mesma igreja, e será sepultado no Cemitério da Lapa.
A missa será celebrada pelo cónego Ferreira dos Santos.
A mesma fonte da família disse que o musicólogo, a residir há alguns anos no Porto, "apesar de doente, continuava activo e escrevia muito".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu Eduardo Azevedo Soares
.
Morreu Eduardo Azevedo Soares
por DN.pt
Hoje
Morreu esta madrugada o comandante Eduardo Azevedo Soares, oficial reformado da Marinha portuguesa. Militante do PSD há 33 anos era o braço-direito de Marques Mendes.
Foi um dos grandes responsáveis pela transição de Macau para a China como Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, e foi Ministro do Mar. Ambos os cargos foram exercidos em governos de Cavaco Silva. Azevedo Soares foi um dos impulsionadores da candidatura à Presidência da República de Cavaco Silva.
In DN
Morreu Eduardo Azevedo Soares
por DN.pt
Hoje
Morreu esta madrugada o comandante Eduardo Azevedo Soares, oficial reformado da Marinha portuguesa. Militante do PSD há 33 anos era o braço-direito de Marques Mendes.
Foi um dos grandes responsáveis pela transição de Macau para a China como Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, e foi Ministro do Mar. Ambos os cargos foram exercidos em governos de Cavaco Silva. Azevedo Soares foi um dos impulsionadores da candidatura à Presidência da República de Cavaco Silva.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu a figura principal dos Boney M
.
Morreu a figura principal dos Boney M
por Lusa
Hoje
(COM VÍDEOS) O cantor Bobby Farrell, elemento principal do grupo Boney M, morreu hoje de manhã aos 61 anos em São Petersburgo, anunciou o agente.
Jonh Seine revelou que Farrell foi encontrado morto no quarto de hotel, em S. Petersburgo, na manhã de hoje. Cantor e dançarino, Farrell atuou na noite de quarta-feira mas, antes e depois do espetáculo, queixou-se de dificuldades em respirar.
O artista era o líder do grupo pop/disco Boney M, com um coro de três vozes femininas, criado nos anos 70, cujo primeiro disco foi editado em 1975. "Daddy Cool" e "By the rivers of Babylon" contam-se entre os êxitos do grupo que invadiram as pistas de dança. Farrell nasceu em Aruba e vivia em Amsterdão.
In DN
Morreu a figura principal dos Boney M
por Lusa
Hoje
(COM VÍDEOS) O cantor Bobby Farrell, elemento principal do grupo Boney M, morreu hoje de manhã aos 61 anos em São Petersburgo, anunciou o agente.
Jonh Seine revelou que Farrell foi encontrado morto no quarto de hotel, em S. Petersburgo, na manhã de hoje. Cantor e dançarino, Farrell atuou na noite de quarta-feira mas, antes e depois do espetáculo, queixou-se de dificuldades em respirar.
O artista era o líder do grupo pop/disco Boney M, com um coro de três vozes femininas, criado nos anos 70, cujo primeiro disco foi editado em 1975. "Daddy Cool" e "By the rivers of Babylon" contam-se entre os êxitos do grupo que invadiram as pistas de dança. Farrell nasceu em Aruba e vivia em Amsterdão.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ex-manequim Isabelle Caro morreu aos 28 anos
.
Ex-manequim Isabelle Caro morreu aos 28 anos
por Lusa
Ontem
A ex-manequim e actriz de comédia francesa Isabelle Caro, que se fez fotografar nua contra a anorexia, doença de que padecia, morreu a 17 de Novembro, aos 28 anos, noticiou esta quarta-feira o site suíço 20.Minute.ch.
"A actriz francesa ultra-mediatizada pela sua luta contra a anorexia morreu no mês de novembro na maior discrição", revela o jornal suíço, que não especifica as causas da morte. O namorado de Isabelle Caro, o cantor suíço vincent bigler, confirma a morte da jovem actriz no seu próprio site da internet, precisando que esta ocorreu a 17 de Novembro.
Isabelle Caro tornou-se conhecida em 2007, ao expor o seu corpo esquelético perante a objectiva de Oliviero Toscani para denunciar os efeitos nocivos da anorexia, uma doença de que sofria desde os 13 anos e que a fez entrar em coma em 2006, quando pesava 25 quilos, medindo 1,65 metros.
"Ela esteve hospitalizada durante 15 dias devido a uma pneumopatia e, nos últimos dias, estava muito cansada, mas não sei qual a causa da sua morte", declarou ao 20.minutes.ch o cantor, com quem ela iria gravar em breve o videoclip de uma canção intitulada "J'ai fin" (sic), sobre a anorexia.
In DN
Ex-manequim Isabelle Caro morreu aos 28 anos
por Lusa
Ontem
A ex-manequim e actriz de comédia francesa Isabelle Caro, que se fez fotografar nua contra a anorexia, doença de que padecia, morreu a 17 de Novembro, aos 28 anos, noticiou esta quarta-feira o site suíço 20.Minute.ch.
"A actriz francesa ultra-mediatizada pela sua luta contra a anorexia morreu no mês de novembro na maior discrição", revela o jornal suíço, que não especifica as causas da morte. O namorado de Isabelle Caro, o cantor suíço vincent bigler, confirma a morte da jovem actriz no seu próprio site da internet, precisando que esta ocorreu a 17 de Novembro.
Isabelle Caro tornou-se conhecida em 2007, ao expor o seu corpo esquelético perante a objectiva de Oliviero Toscani para denunciar os efeitos nocivos da anorexia, uma doença de que sofria desde os 13 anos e que a fez entrar em coma em 2006, quando pesava 25 quilos, medindo 1,65 metros.
"Ela esteve hospitalizada durante 15 dias devido a uma pneumopatia e, nos últimos dias, estava muito cansada, mas não sei qual a causa da sua morte", declarou ao 20.minutes.ch o cantor, com quem ela iria gravar em breve o videoclip de uma canção intitulada "J'ai fin" (sic), sobre a anorexia.
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Morreu o actor britânico Pete Postlethwaite
.
Morreu o actor britânico Pete Postlethwaite
por Lusa
Hoje
O actor britânico Pete Postlethwaite, nomeado em 1994 pelo filme "Em Nome do Pai", morreu no domingo em Shropshire, Reino Unido, aos 64 anos vítima de cancro.
"A Cidade", de Ben Afleck, e "A Origem", de Christopher Nolan, foram dois filmes recentes nos quais entrou, mesmo enquanto fazia tratamentos por causa do cancro de que padecia. A comédia "Killing Bono", o último filme em que participou, só deverá estrear-se em Abril no Reino Unido.
Nascido em 1945 em Warrington, Pete Postlethwaite começou a carreira como ator em Liverpool no Everyman Theatre, ao lado de Bill Nighy ou Jonathan Pryce. Em 1996 foi nomeado para um Óscar de melhor actor secundário pelo filme "Em Nome do Pai".
Participou ainda em "Os Suspeitos do Costume", "Amistad", "O Mundo Perdido: Parque Jurássico", "Brassed off", "Romeu & Julieta" e "O Fiel Jardineiro". Actor também de teatro, membro da Royal Shakespeare Company, Pete Postlethwaite foi Rei Lear em 2008 no Everyman Theatre. Em 2004 foi condecorado pela rainha Isabel II com a Ordem do Império Britânico.
In DN
Morreu o actor britânico Pete Postlethwaite
por Lusa
Hoje
O actor britânico Pete Postlethwaite, nomeado em 1994 pelo filme "Em Nome do Pai", morreu no domingo em Shropshire, Reino Unido, aos 64 anos vítima de cancro.
"A Cidade", de Ben Afleck, e "A Origem", de Christopher Nolan, foram dois filmes recentes nos quais entrou, mesmo enquanto fazia tratamentos por causa do cancro de que padecia. A comédia "Killing Bono", o último filme em que participou, só deverá estrear-se em Abril no Reino Unido.
Nascido em 1945 em Warrington, Pete Postlethwaite começou a carreira como ator em Liverpool no Everyman Theatre, ao lado de Bill Nighy ou Jonathan Pryce. Em 1996 foi nomeado para um Óscar de melhor actor secundário pelo filme "Em Nome do Pai".
Participou ainda em "Os Suspeitos do Costume", "Amistad", "O Mundo Perdido: Parque Jurássico", "Brassed off", "Romeu & Julieta" e "O Fiel Jardineiro". Actor também de teatro, membro da Royal Shakespeare Company, Pete Postlethwaite foi Rei Lear em 2008 no Everyman Theatre. Em 2004 foi condecorado pela rainha Isabel II com a Ordem do Império Britânico.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu Malangatana
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o pintor moçambicano Malangatana
por Lusa
Hoje
O pintor moçambicano Malangatana morreu esta madrugada, aos 74 anos, no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, vítima de doença prolongada, segundo a direcção do hospital.
Malangatana Valente Ngwenya nasceu a 6 de Junho de 1936 em Matalana, uma povoação do distrito de Marracuene, às portas de Maputo. Nos últimos 50 anos foi também muito mais do que pintor. Fez cerâmica, tapeçaria, gravura e escultura. Fez experiências com areia, conchas, pedras e raízes. Foi poeta, actor, dançarino, músico, dinamizador cultural, organizador de festivais, filantropo e até deputado, da FRELIMO, partido no poder em Moçambique desde a independência.
Malangatana desenhando em Azeitão (2009)
Com vasta obra exposta em museus e galerias públicas de todo o mundo, bem como em numerosas coleções privadas, Malangatana foi nomeado Artista pela Paz (UNESCO), recebeu o prémio Príncipe Claus, e foi agraciado em Portugal com a medalha da Ordem do Infante D.Henrique. Recentemente, tinha recebido um doutoramento honoris causa, em Évora.
In DN
o pintor moçambicano Malangatana
por Lusa
Hoje
O pintor moçambicano Malangatana morreu esta madrugada, aos 74 anos, no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, vítima de doença prolongada, segundo a direcção do hospital.
Malangatana Valente Ngwenya nasceu a 6 de Junho de 1936 em Matalana, uma povoação do distrito de Marracuene, às portas de Maputo. Nos últimos 50 anos foi também muito mais do que pintor. Fez cerâmica, tapeçaria, gravura e escultura. Fez experiências com areia, conchas, pedras e raízes. Foi poeta, actor, dançarino, músico, dinamizador cultural, organizador de festivais, filantropo e até deputado, da FRELIMO, partido no poder em Moçambique desde a independência.
Malangatana desenhando em Azeitão (2009)
Com vasta obra exposta em museus e galerias públicas de todo o mundo, bem como em numerosas coleções privadas, Malangatana foi nomeado Artista pela Paz (UNESCO), recebeu o prémio Príncipe Claus, e foi agraciado em Portugal com a medalha da Ordem do Infante D.Henrique. Recentemente, tinha recebido um doutoramento honoris causa, em Évora.
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Morreu Carlos Castro
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Carlos Castro sexualmente mutilado e morto em hotel
por Lusa
Hoje
O jornalista português Carlos Castro, de 65 anos, foi sexta-feira encontrado morto num quarto do hotel Intercontinental, em Times Square, revelou o Daily News na sua página de Internet, citando fontes policiais.
Carlos Castro deu entrada no hotel a 29 de Dezembro, acompanhado pelo modelo português Renato Seabra, de 20 anos, que é neste momento o principal suspeito do homicídio cometido no 34º andar do hotel nova-iorquino.
Renato Seabra terá saído do Hotel momentos antes do corpo ter sido encontrado e é actualmente procurado pela polícia, indicou a mesma fonte.
Ainda segundo o Daily News, a polícia foi chamada ao hotel cerca das 19.00 tendo encontrado Carlos Castro inconsciente e com sinais de ter sido agredido na cabeça e sexualmente mutilado. Segundo a estação de televisão nova-iorquina NY1, Carlos Castro foi declarado morto no local pelos paramédicos.
In DN
Carlos Castro sexualmente mutilado e morto em hotel
por Lusa
Hoje
O jornalista português Carlos Castro, de 65 anos, foi sexta-feira encontrado morto num quarto do hotel Intercontinental, em Times Square, revelou o Daily News na sua página de Internet, citando fontes policiais.
Carlos Castro deu entrada no hotel a 29 de Dezembro, acompanhado pelo modelo português Renato Seabra, de 20 anos, que é neste momento o principal suspeito do homicídio cometido no 34º andar do hotel nova-iorquino.
Renato Seabra terá saído do Hotel momentos antes do corpo ter sido encontrado e é actualmente procurado pela polícia, indicou a mesma fonte.
Ainda segundo o Daily News, a polícia foi chamada ao hotel cerca das 19.00 tendo encontrado Carlos Castro inconsciente e com sinais de ter sido agredido na cabeça e sexualmente mutilado. Segundo a estação de televisão nova-iorquina NY1, Carlos Castro foi declarado morto no local pelos paramédicos.
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Morreu o barbeiro de Oliveira Salazar
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Barbeiro de Salazar morreu hoje aos 95 anos
por Lusa
Hoje
Manuel Marques, o barbeiro de Oliveira Salazar, morreu hoje nos Inválidos do Comércio, em Lisboa, onde se encontrava desde 1997, disse à Lusa fonte da instituição.
Manuel da Encarnação Marques, natural de Lisboa, onde nasceu a 14 de Janeiro de 1916, ficou conhecido por ser o barbeiro de António de Oliveira Salazar e por se ter pronunciado sobre a queda do antigo chefe do Governo entre 1932 e 1968.
Num testemunho recolhido por Fernando Dacosta, e divulgado em 1998 na revista "Visão", o barbeiro contrariava a tese de que o antigo chefe do Governo caíra da cadeira, alegando que este tombou no chão desamparado, a 3 de Agosto de 1968. Citado por Fernando Dacosta, Manuel Marques terá dito: "O dr. Salazar era muito educado, mas muito cabeça no ar".
Manuel Marques faleceu às 00.30 de hoje, estando previsto o funeral para as 11.30 no Cemitério do Lumiar. Meia hora antes realizar-se-á uma cerimónia nas instalações dos Inválidos do Comércio.
In DN
Barbeiro de Salazar morreu hoje aos 95 anos
por Lusa
Hoje
Manuel Marques, o barbeiro de Oliveira Salazar, morreu hoje nos Inválidos do Comércio, em Lisboa, onde se encontrava desde 1997, disse à Lusa fonte da instituição.
Manuel da Encarnação Marques, natural de Lisboa, onde nasceu a 14 de Janeiro de 1916, ficou conhecido por ser o barbeiro de António de Oliveira Salazar e por se ter pronunciado sobre a queda do antigo chefe do Governo entre 1932 e 1968.
Num testemunho recolhido por Fernando Dacosta, e divulgado em 1998 na revista "Visão", o barbeiro contrariava a tese de que o antigo chefe do Governo caíra da cadeira, alegando que este tombou no chão desamparado, a 3 de Agosto de 1968. Citado por Fernando Dacosta, Manuel Marques terá dito: "O dr. Salazar era muito educado, mas muito cabeça no ar".
Manuel Marques faleceu às 00.30 de hoje, estando previsto o funeral para as 11.30 no Cemitério do Lumiar. Meia hora antes realizar-se-á uma cerimónia nas instalações dos Inválidos do Comércio.
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Morreu Susannah York
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Morreu a actriz britânica Susannah York
por Lusa
A actriz britânica Susannah York, que se destacou nos anos 70, morreu hoje aos 72 anos na sequência de um cancro, informou o seu filho, Orlando Wells.
Susannah York, que trabalhou no cinema, na televisão e no teatro, foi candidata a um Óscar como actriz secundária pela sua interpretação no filme "Os cavalos também se abatem" (1969), na qual contracenou com Jane Fonda e sob direcção de Sydney Pollack.
O seu cabelo ruivo e olhos azuis foram características que a destacaram como uma das principais actrizes britânicas nos anos 60, juntamente com a sua compatriota Julie Christie.
Nascida a 9 de Janeiro de 1939 no bairro londrino de Chelsea, Susannah York cresceu na Escócia, estudou em 1959 na Real Academia de Artes Dramáticas e ganhou o prémio "Ronson" como a estudante com melhores perspectivas de sucesso. Reconhecida com vários prémios, participou em filmes como "Tom Jones" e "A Man For All Seasons" e trabalhou com Elizabeth Taylor, Marlon Brando, Montgomery Clift e Peter O'Toole.
York interpretou a mãe do "Superhomem" em três filmes da série, mas também se dedicou a outras actividades como escrever livros infantis.
In DN
Morreu a actriz britânica Susannah York
por Lusa
A actriz britânica Susannah York, que se destacou nos anos 70, morreu hoje aos 72 anos na sequência de um cancro, informou o seu filho, Orlando Wells.
Susannah York, que trabalhou no cinema, na televisão e no teatro, foi candidata a um Óscar como actriz secundária pela sua interpretação no filme "Os cavalos também se abatem" (1969), na qual contracenou com Jane Fonda e sob direcção de Sydney Pollack.
O seu cabelo ruivo e olhos azuis foram características que a destacaram como uma das principais actrizes britânicas nos anos 60, juntamente com a sua compatriota Julie Christie.
Nascida a 9 de Janeiro de 1939 no bairro londrino de Chelsea, Susannah York cresceu na Escócia, estudou em 1959 na Real Academia de Artes Dramáticas e ganhou o prémio "Ronson" como a estudante com melhores perspectivas de sucesso. Reconhecida com vários prémios, participou em filmes como "Tom Jones" e "A Man For All Seasons" e trabalhou com Elizabeth Taylor, Marlon Brando, Montgomery Clift e Peter O'Toole.
York interpretou a mãe do "Superhomem" em três filmes da série, mas também se dedicou a outras actividades como escrever livros infantis.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu o actor John Herbert
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Morreu o actor John Herbert
Hoje
O actor da Globo morreu hoje, quarta-feira, aos 81 anos, vítima de enfisema pulmonar. Estava internado desde dia 5.
Além de actor, John Herbert era também realizador e produtor, mas os portugueses conhecem-no sobretudo das novelas da Globo, nomeadamente "Três Irmãs", que foi o seu último trabalho, "Sete Pecados" e "Sinhá Moça".
O corpo do actor deverá ser cremado, mas ainda não há detalhes acerca das cerimónia fúnebres. O velório realiza-se a partir desta tarde em São paulo, de onde era natural.
Jphn Herbert deu entrada no hospital a 5 de janeiro com insuficiência respiratória
In DN
Morreu o actor John Herbert
Hoje
O actor da Globo morreu hoje, quarta-feira, aos 81 anos, vítima de enfisema pulmonar. Estava internado desde dia 5.
Além de actor, John Herbert era também realizador e produtor, mas os portugueses conhecem-no sobretudo das novelas da Globo, nomeadamente "Três Irmãs", que foi o seu último trabalho, "Sete Pecados" e "Sinhá Moça".
O corpo do actor deverá ser cremado, mas ainda não há detalhes acerca das cerimónia fúnebres. O velório realiza-se a partir desta tarde em São paulo, de onde era natural.
Jphn Herbert deu entrada no hospital a 5 de janeiro com insuficiência respiratória
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu Maria Schneider
.
Morreu Maria Schneider de "Último Tango em Paris"
por Lusa
Hoje
A actriz francesa, protagonista, ao lado de Marlon Brando, de "Último Tango em Paris", morreu hoje em Paris aos 58 anos, revelou a France Press citando fonte da família.
A actriz morreu hoje de manhã vítima de doença prolongada, referiu a mesma fonte. Maria Schneider nasceu a 27 de Março de 1952 em Paris e estreou-se no cinema em "Femmes" (1969).
Aos 19 anos foi escolhida por Bernardo Bertolucci para "Último Tango em Paris" (1972), no qual contracena com Marlon Brando e que causou polémica à época por aparecer em nu integral e devido às cenas de sexo.
Em 1975 fez "Profissão: Repórter", de Micheangelo Antonioni, com Jack Nicholson, mas a década ficou marcada por tempos conturbados, com consumo de drogas e uma tentativa de suicídio. "A mais velha profissão do mundo" (1979), "Merry-go-round" (1981), de Jacques Rivette, "Les Nuits fauves" (1992) e "Jane Eyre" (1996) foram outros filmes em que Maria Schneider participou.
Veja aqui o trailler do filme "Último Tango em Paris".
In DN
Morreu Maria Schneider de "Último Tango em Paris"
por Lusa
Hoje
A actriz francesa, protagonista, ao lado de Marlon Brando, de "Último Tango em Paris", morreu hoje em Paris aos 58 anos, revelou a France Press citando fonte da família.
A actriz morreu hoje de manhã vítima de doença prolongada, referiu a mesma fonte. Maria Schneider nasceu a 27 de Março de 1952 em Paris e estreou-se no cinema em "Femmes" (1969).
Aos 19 anos foi escolhida por Bernardo Bertolucci para "Último Tango em Paris" (1972), no qual contracena com Marlon Brando e que causou polémica à época por aparecer em nu integral e devido às cenas de sexo.
Em 1975 fez "Profissão: Repórter", de Micheangelo Antonioni, com Jack Nicholson, mas a década ficou marcada por tempos conturbados, com consumo de drogas e uma tentativa de suicídio. "A mais velha profissão do mundo" (1979), "Merry-go-round" (1981), de Jacques Rivette, "Les Nuits fauves" (1992) e "Jane Eyre" (1996) foram outros filmes em que Maria Schneider participou.
Veja aqui o trailler do filme "Último Tango em Paris".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Necrologia
Obrigado, Maria Schneider, por tudo o que representaste para a minha geração. Direi o mesmo a Marlon Brando, emmbora desfazado no tempo (se é que o não fiz).
Viriato- Pontos : 16657
Morreu Alberto Oliveira e Silva
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Morreu Alberto Oliveira e Silva, fundador do PS
por Lusa
Hoje
O advogado morreu hoje com 86 anos, "vítima de doença prolongada", informou a família à agência Lusa.
Deputado eleito por Viana do Castelo para a Assembleia Constituinte e para a Assembleia da República (nas I, II, IV, V e VI legislaturas), Alberto Oliveira e Silva ocupou o cargo de ministro da Administração Interna no II Governo constitucional.
Até agora Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo, Alberto Oliveira e Silva exerceu ainda por três vezes as funções de Governador Civil do Distrito de Viana do Castelo.
No PS, além de co-fundador do partido, Alberto Oliveira e Silva foi membro da Comissão Nacional e da Comissão Política Nacional do partido. Alberto Oliveira e Silva licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo exercido a advocacia desde 1951. De acordo com a família, o funeral realiza-se na sexta-feira, em Viana do Castelo.
In DN
Morreu Alberto Oliveira e Silva, fundador do PS
por Lusa
Hoje
O advogado morreu hoje com 86 anos, "vítima de doença prolongada", informou a família à agência Lusa.
Deputado eleito por Viana do Castelo para a Assembleia Constituinte e para a Assembleia da República (nas I, II, IV, V e VI legislaturas), Alberto Oliveira e Silva ocupou o cargo de ministro da Administração Interna no II Governo constitucional.
Até agora Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo, Alberto Oliveira e Silva exerceu ainda por três vezes as funções de Governador Civil do Distrito de Viana do Castelo.
No PS, além de co-fundador do partido, Alberto Oliveira e Silva foi membro da Comissão Nacional e da Comissão Política Nacional do partido. Alberto Oliveira e Silva licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo exercido a advocacia desde 1951. De acordo com a família, o funeral realiza-se na sexta-feira, em Viana do Castelo.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu coronel Viana de Lemos
.
Morreu coronel Viana de Lemos
por Lusa
Ontem
Morreu o antigo subsecretário de Estado do Exército, no governo de Marcelo Caetano, coronel Viana de Lemos.
O corpo do Coronel Viana de Lemos estará em câmara ardente no Centro Funerário São João de Deus, em Lisboa, a partir das 17.30.
No domingo, haverá lugar a uma missa às 14.00, seguida de funeral para o cemitério do Alto de São João.
Em Novembro de 1973, na sequência de uma remodelação ministerial que afasta o ministro da Defesa, general Sá Viana Rebelo e o secretário de Estado do Exército, Alberty Correia, Viana de Lemos é designado subsecretário de Estado do Exército,, cargo que ocupou até 25 de abril de 1974 quando o governo da ditadura foi derrubado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA).
In DN
Morreu coronel Viana de Lemos
por Lusa
Ontem
Morreu o antigo subsecretário de Estado do Exército, no governo de Marcelo Caetano, coronel Viana de Lemos.
O corpo do Coronel Viana de Lemos estará em câmara ardente no Centro Funerário São João de Deus, em Lisboa, a partir das 17.30.
No domingo, haverá lugar a uma missa às 14.00, seguida de funeral para o cemitério do Alto de São João.
Em Novembro de 1973, na sequência de uma remodelação ministerial que afasta o ministro da Defesa, general Sá Viana Rebelo e o secretário de Estado do Exército, Alberty Correia, Viana de Lemos é designado subsecretário de Estado do Exército,, cargo que ocupou até 25 de abril de 1974 quando o governo da ditadura foi derrubado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA).
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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