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Irão: Oposição apela à liberdade e democracia...
Irão: Oposição apela à liberdade e democracia no primeiro aniversário da reeleição de Ahmadinejad
Teerão, Irão 12 JUN (AFP)
A oposição iraniana renovou os apelos à liberdade e à democracia por ocasião do primeiro aniversário da contestada reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad, mas renunciou a manifestar-se hoje nas ruas para evitar uma nova vaga de repressão.
"O regime devia enveredar por uma imprensa livre, por eleições livres e pelo respeito pelos direitos humanos, ao contrário do que acontece", criticou o antigo presidente do parlamento Mehdi Karubi, que se tornou uma das principais figuras da oposição após as eleições de 12 de junho de 2009.
"O regime cala o povo, encerra os meios de comunicação social, organiza eleições como as que vimos no ano passado e enche as prisões", reforçou o antigo primeiro ministro Mir Hossein Moussavi citado por vários 'sites' da oposição.
A reeleição de Ahmadinejad, há um ano, marcada por muitas fraudes, segundo a oposição, foi contestada nas ruas de Teerão e de outras cidades iranianas em manifestações realizadas ao longo de meses, mas o governo reprimiu-as severamente: dezenas de mortes, milhares de detenções e centenas de condenações, incluindo alguns condenados à pena de morte.
"A libertação sem condições dos presos políticos, a liberdade de imprensa, a realização de eleições livres são reivindicações mínimas" do "movimento verde" que reúne a oposição reformista, afirmou Zahra Rahnavard, mulher de Mussavi no 'site' Kaleme.com.
A oposição pediu autorização para a realização de manifestações hoje, mas acabou por renunciar a essa iniciativa por não ter recebido autorização e por recear uma nova onda de repressão.
"Considerando a repressão que ocorreu durante o ano passado e que atingiu pessoas cujo único crime era reclamar de forma pacífica e tendo em conta as informações sobre a mobilização de extremistas e de forças repressivas, (...) pedimos à população para dar continuação às suas reivindicações por outros métodos que não sejam tão penosos e sejam mais eficazes" do que as manifestações, explicou a oposição num comunicado divulgado quinta-feira.
"As forças da ordem não vão permitir qualquer tentativa de perturbação da ordem pública", avisou na sexta feira o governador de Teerão, Morteza Tamaddon.
Em Teerão, testemunhas contactadas pela France Presse disseram não ter informação sobre a ocorrência de incidentes, apesar de serem visíveis elementos das forças da ordem colocados em praças, avenidas e sobretudo junto à universidade, numa zona onde várias ruas foram encerradas à circulação.
Na sexta feira à noite, ouviram-se pela primeira vez em meses gritos de "Allah Akbar" (Deus é grande), a partir dos telhados e das varandas de vários bairros da capital.
Segundo a agência iraniana Borna, o mesmo grito foi ouvido quando "pequenos grupos de estudantes apoiantes de Mussavi" se reuniram à tarde no recinto da universidade, mas acabaram por dispersar 15 minutos depois.
Karubi e Mussavi afirmaram na sexta feira que não põem em causa os fundamentos do regime islâmico, mas lamentam a "deriva" registada face à Constituição e aos ideais da revolução.
A decisão da oposição de desistir das manifestações foi lamentada pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Teerão, Irão 12 JUN (AFP)
A oposição iraniana renovou os apelos à liberdade e à democracia por ocasião do primeiro aniversário da contestada reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad, mas renunciou a manifestar-se hoje nas ruas para evitar uma nova vaga de repressão.
"O regime devia enveredar por uma imprensa livre, por eleições livres e pelo respeito pelos direitos humanos, ao contrário do que acontece", criticou o antigo presidente do parlamento Mehdi Karubi, que se tornou uma das principais figuras da oposição após as eleições de 12 de junho de 2009.
"O regime cala o povo, encerra os meios de comunicação social, organiza eleições como as que vimos no ano passado e enche as prisões", reforçou o antigo primeiro ministro Mir Hossein Moussavi citado por vários 'sites' da oposição.
A reeleição de Ahmadinejad, há um ano, marcada por muitas fraudes, segundo a oposição, foi contestada nas ruas de Teerão e de outras cidades iranianas em manifestações realizadas ao longo de meses, mas o governo reprimiu-as severamente: dezenas de mortes, milhares de detenções e centenas de condenações, incluindo alguns condenados à pena de morte.
"A libertação sem condições dos presos políticos, a liberdade de imprensa, a realização de eleições livres são reivindicações mínimas" do "movimento verde" que reúne a oposição reformista, afirmou Zahra Rahnavard, mulher de Mussavi no 'site' Kaleme.com.
A oposição pediu autorização para a realização de manifestações hoje, mas acabou por renunciar a essa iniciativa por não ter recebido autorização e por recear uma nova onda de repressão.
"Considerando a repressão que ocorreu durante o ano passado e que atingiu pessoas cujo único crime era reclamar de forma pacífica e tendo em conta as informações sobre a mobilização de extremistas e de forças repressivas, (...) pedimos à população para dar continuação às suas reivindicações por outros métodos que não sejam tão penosos e sejam mais eficazes" do que as manifestações, explicou a oposição num comunicado divulgado quinta-feira.
"As forças da ordem não vão permitir qualquer tentativa de perturbação da ordem pública", avisou na sexta feira o governador de Teerão, Morteza Tamaddon.
Em Teerão, testemunhas contactadas pela France Presse disseram não ter informação sobre a ocorrência de incidentes, apesar de serem visíveis elementos das forças da ordem colocados em praças, avenidas e sobretudo junto à universidade, numa zona onde várias ruas foram encerradas à circulação.
Na sexta feira à noite, ouviram-se pela primeira vez em meses gritos de "Allah Akbar" (Deus é grande), a partir dos telhados e das varandas de vários bairros da capital.
Segundo a agência iraniana Borna, o mesmo grito foi ouvido quando "pequenos grupos de estudantes apoiantes de Mussavi" se reuniram à tarde no recinto da universidade, mas acabaram por dispersar 15 minutos depois.
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