Irão: Quase democracia elege um presidente
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Irão: Quase democracia elege um presidente
Irão: Quase democracia elege um presidente
PEDRO OLAVO SIMÕES
Três semanas de campanha eleitoral acabaram com Ahmadinejad a acusar os adversários de conspirar com os israelitas. É esta sexta-feira que o Irão vai a votos. Parece folclore, mas é essencial para o futuro do Médio Oriente.
Nada de novo há no discurso populista do ultraconservador Mahmud Ahmadinejad, que há quatro anos surpreendeu toda a gente, ao vencer uma segunda volta para a qual partia como segundo mais votado. De novo há apenas, nas eleições de hoje, a possibilidade de o presidente da República Islâmica do Irão poder falhar o segundo mandato, embora não seja uma possibilidade garantidamente sólida.
Ao dizer que os adversários - os reformistas Hossein Mussavi e Mehdi Karrubi - estão mancomunados com Israel, as "entidades sionistas" desprezadas por todos os extremistas islâmicos, Ahmadinejad está a mobilizar aquela que sempre foi a sua base de apoio. Ou seja, algo que lhe dá certezas, em contraste com os adversários (Mussavi, principalmente), que têm de lutar pela mobilização de indecisos e desinteressados.
No último dia de campanha, enquanto o presidente bradava contra os opositores, acusando-os de falsificar documentos para o desacreditar, estes boicotavam a campanha, falhando as últimas aparições previstas na televisão por, alegadamente, o Governo os ter impedido de dispor de igual tempo. Numa eleição fortemente condicionada, em que os três adversários do presidente em exercício (Mussavi, Karrubi e o conservador Mohsen Rezai) foram escolhidos pela elite eclesiástica deste Estado teocrático, são cada vez mais nítidas as diferenças de oportunidade.
Do resultado desta eleição, que contribui para fazer do Irão uma espécie de quase democracia, depende a manutenção ou suavização da política de afrontamento ao Ocidente dos últimos anos. No topo da pirâmide do poder está a estrutura eclesiástica, com a "Governação pelo Jurista Supremo" a ser assumida pelo ayatollah Ali Khamenei. É o poder de natureza divina, a que a revolução islâmica associou, ainda, o poder que emana do povo, corporizado num presidente e num parlamento
PEDRO OLAVO SIMÕES
Três semanas de campanha eleitoral acabaram com Ahmadinejad a acusar os adversários de conspirar com os israelitas. É esta sexta-feira que o Irão vai a votos. Parece folclore, mas é essencial para o futuro do Médio Oriente.
Nada de novo há no discurso populista do ultraconservador Mahmud Ahmadinejad, que há quatro anos surpreendeu toda a gente, ao vencer uma segunda volta para a qual partia como segundo mais votado. De novo há apenas, nas eleições de hoje, a possibilidade de o presidente da República Islâmica do Irão poder falhar o segundo mandato, embora não seja uma possibilidade garantidamente sólida.
Ao dizer que os adversários - os reformistas Hossein Mussavi e Mehdi Karrubi - estão mancomunados com Israel, as "entidades sionistas" desprezadas por todos os extremistas islâmicos, Ahmadinejad está a mobilizar aquela que sempre foi a sua base de apoio. Ou seja, algo que lhe dá certezas, em contraste com os adversários (Mussavi, principalmente), que têm de lutar pela mobilização de indecisos e desinteressados.
No último dia de campanha, enquanto o presidente bradava contra os opositores, acusando-os de falsificar documentos para o desacreditar, estes boicotavam a campanha, falhando as últimas aparições previstas na televisão por, alegadamente, o Governo os ter impedido de dispor de igual tempo. Numa eleição fortemente condicionada, em que os três adversários do presidente em exercício (Mussavi, Karrubi e o conservador Mohsen Rezai) foram escolhidos pela elite eclesiástica deste Estado teocrático, são cada vez mais nítidas as diferenças de oportunidade.
Do resultado desta eleição, que contribui para fazer do Irão uma espécie de quase democracia, depende a manutenção ou suavização da política de afrontamento ao Ocidente dos últimos anos. No topo da pirâmide do poder está a estrutura eclesiástica, com a "Governação pelo Jurista Supremo" a ser assumida pelo ayatollah Ali Khamenei. É o poder de natureza divina, a que a revolução islâmica associou, ainda, o poder que emana do povo, corporizado num presidente e num parlamento
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Irão: Quase democracia elege um presidente
Do resultado desta eleição, que contribui para fazer do Irão uma espécie de quase democracia, depende a manutenção ou suavização da política de afrontamento ao Ocidente dos últimos anos. No topo da pirâmide do poder está a estrutura eclesiástica, com a "Governação pelo Jurista Supremo" a ser assumida pelo ayatollah Ali Khamenei. É o poder de natureza divina, a que a revolução islâmica associou, ainda, o poder que emana do povo, corporizado num presidente e num parlamento
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Irão: Quase democracia elege um presidente
NAO EXISTE quase democracia. ou E , ou nao E!!! Assim como nao existe QUASE LIBERDADE. OU HA ou nao HA!!! Assim como nao existe QUASE NAO CENSURA. OU HA ou nao HA!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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