Polícia israelita recomenda que Ehud Olmert seja acusado de corrupção
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Polícia israelita recomenda que Ehud Olmert seja acusado de corrupção
Polícia israelita recomenda que Ehud Olmert seja acusado de corrupção
07.09.2008 - 19h38 AFP
A polícia israelita anunciou hoje que recomenda que o primeiro-ministro, Ehud Olmert, seja acusado em dois casos de corrupção e abuso de poder.
Em comunicado, a polícia israelita explica que recolheu provas suficientes para recomendar a acusação de Olmert por “corrupção” e “abuso de confiança”, no âmbito de dois dos seis dossiers relativos às suspeitas que recaem sobre o chefe de Governo.
Apesar da polícia e do Ministério Público podem recomendar a acusação de que Olmert, a decisão final sobre uma inculpação cabe ao procurador-geral de Estado, Menahem Mazuz. A decisão deverá ser anunciada durante as próximas semanas.
Numa reacção à posição da polícia, Olmert sublinhou em comunicado que a “única pessoa autorizada por lei a decidir sobre uma acusação de um primeiro-ministro é o procurador-geral”, considerando que “as recomendações da polícia não têm qualquer interesse”. O alto responsável israelita continua a alegar a sua inocência.
A polícia acusa o primeiro-ministro de ter recebido consideráveis quantias de dinheiro de Morris Talansky, um homem de negócios norte-americano, enquanto assumiu o cargo de presidente do município de Jerusalém, entre 1993 e 2003 e depois como ministro da Indústria e do Comércio em 2006. Olmert é ainda suspeito de um crime de fraude num caso de dupla facturação em bilhetes de avião há dois anos.
O chefe de Governo israelita, de 62 anos, anunciou no passado dia 30 de Julho que vai demitir-se assim que o partido Kadima eleger um novo líder, nas primárias de 17 de Setembro, e garantiu que não se vai recandidatar ao cargo.
07.09.2008 - 19h38 AFP
A polícia israelita anunciou hoje que recomenda que o primeiro-ministro, Ehud Olmert, seja acusado em dois casos de corrupção e abuso de poder.
Em comunicado, a polícia israelita explica que recolheu provas suficientes para recomendar a acusação de Olmert por “corrupção” e “abuso de confiança”, no âmbito de dois dos seis dossiers relativos às suspeitas que recaem sobre o chefe de Governo.
Apesar da polícia e do Ministério Público podem recomendar a acusação de que Olmert, a decisão final sobre uma inculpação cabe ao procurador-geral de Estado, Menahem Mazuz. A decisão deverá ser anunciada durante as próximas semanas.
Numa reacção à posição da polícia, Olmert sublinhou em comunicado que a “única pessoa autorizada por lei a decidir sobre uma acusação de um primeiro-ministro é o procurador-geral”, considerando que “as recomendações da polícia não têm qualquer interesse”. O alto responsável israelita continua a alegar a sua inocência.
A polícia acusa o primeiro-ministro de ter recebido consideráveis quantias de dinheiro de Morris Talansky, um homem de negócios norte-americano, enquanto assumiu o cargo de presidente do município de Jerusalém, entre 1993 e 2003 e depois como ministro da Indústria e do Comércio em 2006. Olmert é ainda suspeito de um crime de fraude num caso de dupla facturação em bilhetes de avião há dois anos.
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