Congo
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Congo
"Pessoas ficaram reduzidas a cinzas"
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Pelo menos 230 mortos e 105 feridos na explosão de um camião-cisterna cheio de combustível.
De nada valeu ao motorista do camião-cisterna acidentado alertar para o perigo de explosão. Em Sange, na República Democrática do Congo, como em muitas regiões pobres de África, alguns litros de combustível são verdadeiro ouro negro. As pessoas começaram a aproximar-se, tentando recuperar o que podiam. A explosão e o incêndio que se seguiram, na sexta-feira, tiraram a vida a pelo menos 170 adultos e 60 crianças.
"O combustível começou a sair do camião, mas as pessoas, em vez de fugirem, foram tentar recuperá-lo. Alguns minutos depois, houve uma explosão, o fogo começou a sair do camião e propagou-se muito rapidamente. As pessoas ficaram logo queimadas. Outras, que tentavam fugir, ficaram bloqueadas pelo fogo e reduzidas a cinzas", disse à AFP um professor de 28 anos, Tondo Sahizira.
Mas, segundo o governador da província do Kivu do Sul, a maioria das vítimas eram telespectadores que seguiam num cinema o rescaldo do jogo do Mundial de futebol entre Brasil e Holanda e aguardavam o início do Gana-Uruguai. "Ninguém saiu vivo dessa sala", afirmou Marcellin Cishambo. O fogo espalhou-se rapidamente, atingido quase duas dúzias de casas na área do acidente.
As primeiras indicações dizem que o motorista, que transportava o combustível da Tanzânia, seguia em excesso de velocidade quando o camião virou. Além dos 230 mortos - muitos dos corpos foram alinhados ao lado do veículo e cobertos com um pano branco - há ainda o relato de 105 feridos. Estes foram transportados para os hospitais de Bukavu (a capital do Kivu do Sul) e Uvira (a 30 km de Sange).
A Missão para a Estabilização da República Democrática do Congo (Monusco) disponibilizou três helicópteros MI 17 para ajudar a transportar os feridos. Inicialmente, chegou a dizer-se que cinco capacetes-azuis tinham morrido na explosão, mas a informação foi mais tarde negada. Outras fontes indicaram que entre as vítimas estariam militares das Forças Armadas congolesas (13 terão ficado feridos e dez estão desaparecidos, segundo a Reuters), apontando um deles como responsável pelo acidente, porque estava a fumar.
Os corpos ficaram totalmente queimados ou reduzidos a cinzas, sendo a sua identificação muito difícil. Como em muitos outros acidentes do género em África (ver caixa), o mais provável é que os cadáveres sejam enterrados numa fossa comum. "Estamos a chorar os nossos mortos. Esperamos pelo funeral, provavelmente numa fossa comum", disse Mbaka Munyerere, de 54 anos. Em redor dos cadáveres, o correspondente da AFP viu ainda uma mulher em lágrimas a gritar: "Perdemos os nossos homens e as nossas crianças. Estou morta, já não tenho vida."
In DN
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Pelo menos 230 mortos e 105 feridos na explosão de um camião-cisterna cheio de combustível.
De nada valeu ao motorista do camião-cisterna acidentado alertar para o perigo de explosão. Em Sange, na República Democrática do Congo, como em muitas regiões pobres de África, alguns litros de combustível são verdadeiro ouro negro. As pessoas começaram a aproximar-se, tentando recuperar o que podiam. A explosão e o incêndio que se seguiram, na sexta-feira, tiraram a vida a pelo menos 170 adultos e 60 crianças.
"O combustível começou a sair do camião, mas as pessoas, em vez de fugirem, foram tentar recuperá-lo. Alguns minutos depois, houve uma explosão, o fogo começou a sair do camião e propagou-se muito rapidamente. As pessoas ficaram logo queimadas. Outras, que tentavam fugir, ficaram bloqueadas pelo fogo e reduzidas a cinzas", disse à AFP um professor de 28 anos, Tondo Sahizira.
Mas, segundo o governador da província do Kivu do Sul, a maioria das vítimas eram telespectadores que seguiam num cinema o rescaldo do jogo do Mundial de futebol entre Brasil e Holanda e aguardavam o início do Gana-Uruguai. "Ninguém saiu vivo dessa sala", afirmou Marcellin Cishambo. O fogo espalhou-se rapidamente, atingido quase duas dúzias de casas na área do acidente.
As primeiras indicações dizem que o motorista, que transportava o combustível da Tanzânia, seguia em excesso de velocidade quando o camião virou. Além dos 230 mortos - muitos dos corpos foram alinhados ao lado do veículo e cobertos com um pano branco - há ainda o relato de 105 feridos. Estes foram transportados para os hospitais de Bukavu (a capital do Kivu do Sul) e Uvira (a 30 km de Sange).
A Missão para a Estabilização da República Democrática do Congo (Monusco) disponibilizou três helicópteros MI 17 para ajudar a transportar os feridos. Inicialmente, chegou a dizer-se que cinco capacetes-azuis tinham morrido na explosão, mas a informação foi mais tarde negada. Outras fontes indicaram que entre as vítimas estariam militares das Forças Armadas congolesas (13 terão ficado feridos e dez estão desaparecidos, segundo a Reuters), apontando um deles como responsável pelo acidente, porque estava a fumar.
Os corpos ficaram totalmente queimados ou reduzidos a cinzas, sendo a sua identificação muito difícil. Como em muitos outros acidentes do género em África (ver caixa), o mais provável é que os cadáveres sejam enterrados numa fossa comum. "Estamos a chorar os nossos mortos. Esperamos pelo funeral, provavelmente numa fossa comum", disse Mbaka Munyerere, de 54 anos. Em redor dos cadáveres, o correspondente da AFP viu ainda uma mulher em lágrimas a gritar: "Perdemos os nossos homens e as nossas crianças. Estou morta, já não tenho vida."
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tribunal Penal Internacional decide julgar Bemba
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Tribunal Penal Internacional decide julgar Bemba
Hoje
(ACTUALIZADA) O Tribunal Penal Internacional decidiu hoje levar a julgamento o ex-vice-presidente da RDCongo, Jean-Pierre Bemba, disse à Lusa fonte do partido do dirigente da oposição congolesa.
Em declarações à Agência Lusa, Fidel Babala, director do gabinete do líder da oposição, disse ter acabado de "saber que Jean-Pierre Bemba vai a julgamento".
Babala adiantou que na quinta-feira será marcada a data para o início do julgamento.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) decidiu julgar Bemba, rejeitando a alegação da defesa de que de que este não poderia sentar-se no banco dos réus por já ter sido julgado, pelas acusações que lhe são imputadas pelo TPI, na Republica Centro-Africana (RCA).
"O caso já foi julgado e ele (Bemba) foi ilibado. Se o TPI se reger pelo Direito, então Jean-Pierre Bemba não poderá ser julgado duas vezes pela mesma acusação", disse na segunda-feira Babala.
O antigo vice-presidente da RDCongo, de 47 anos, é, segundo a acusação, responsável por assassínios, violações e pilhagens cometidas entre Outubro de 2002 e Março de 2003, pela sua milícia enviada para a RCA para apoiar o regime do Presidente Ange-Félix Patassé.
Bemba foi derrotado nas eleições presidenciais na RDCongo em 2006 e, após violentos confrontos entre homens da sua segurança e militares, saiu do país e veio para Portugal, onde tem casa.
Após os confrontos dos quais resultaram 60 mortos, o líder da oposição viveu em Faro (sul de Portugal) desde Abril de 2007 até 2008, tendo sido detido em Maio do mesmo ano, em Bruxelas, sob mandado do TPI, e entregue em Haia a 03 de Julho.
O ex-vice-presidente tinha anunciado a intenção de se candidatar às presidenciais de 27 de Novembro próximo e que, caso não fosse hoje libertado, faria campanha através do seu partido, o Movimento de Libertação do Congo (MLC).
Mas o julgamento de Bemba pode arrastar-se por 10 meses, segundo a revista online Jeune Afrique que estima que, na melhor das hipóteses, o veredicto será conhecido no início de 2012.
A lei congolesa exige que um candidato goze plenamente dos seus direitos civis e políticos.
In DN
Tribunal Penal Internacional decide julgar Bemba
Hoje
(ACTUALIZADA) O Tribunal Penal Internacional decidiu hoje levar a julgamento o ex-vice-presidente da RDCongo, Jean-Pierre Bemba, disse à Lusa fonte do partido do dirigente da oposição congolesa.
Em declarações à Agência Lusa, Fidel Babala, director do gabinete do líder da oposição, disse ter acabado de "saber que Jean-Pierre Bemba vai a julgamento".
Babala adiantou que na quinta-feira será marcada a data para o início do julgamento.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) decidiu julgar Bemba, rejeitando a alegação da defesa de que de que este não poderia sentar-se no banco dos réus por já ter sido julgado, pelas acusações que lhe são imputadas pelo TPI, na Republica Centro-Africana (RCA).
"O caso já foi julgado e ele (Bemba) foi ilibado. Se o TPI se reger pelo Direito, então Jean-Pierre Bemba não poderá ser julgado duas vezes pela mesma acusação", disse na segunda-feira Babala.
O antigo vice-presidente da RDCongo, de 47 anos, é, segundo a acusação, responsável por assassínios, violações e pilhagens cometidas entre Outubro de 2002 e Março de 2003, pela sua milícia enviada para a RCA para apoiar o regime do Presidente Ange-Félix Patassé.
Bemba foi derrotado nas eleições presidenciais na RDCongo em 2006 e, após violentos confrontos entre homens da sua segurança e militares, saiu do país e veio para Portugal, onde tem casa.
Após os confrontos dos quais resultaram 60 mortos, o líder da oposição viveu em Faro (sul de Portugal) desde Abril de 2007 até 2008, tendo sido detido em Maio do mesmo ano, em Bruxelas, sob mandado do TPI, e entregue em Haia a 03 de Julho.
O ex-vice-presidente tinha anunciado a intenção de se candidatar às presidenciais de 27 de Novembro próximo e que, caso não fosse hoje libertado, faria campanha através do seu partido, o Movimento de Libertação do Congo (MLC).
Mas o julgamento de Bemba pode arrastar-se por 10 meses, segundo a revista online Jeune Afrique que estima que, na melhor das hipóteses, o veredicto será conhecido no início de 2012.
A lei congolesa exige que um candidato goze plenamente dos seus direitos civis e políticos.
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Pelo menos move mortos em ataque ao palácio presidencia
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Pelo menos move mortos em ataque ao palácio presidencia
por Lusa
Hoje
Pelo menos nove pessoas foram mortas hoje na sequência de um ataque de homens armados com catanas ao palácio presidencial na República Democrática do Congo, de acordo com testemunhas citadas pela AP.
Um porta-voz do Governo congolês, Lambert Mende, confirmou o ataque e disse que o Presidente, Joseph Kabila, escapou ileso. Mende escusou-se a avançar um balanço do número de mortos, dizendo apenas que algumas das pessoas envolvidas no ataque tinham sido mortas ou feridas e outras detidas. No entanto, uma testemunha citada pela agência Associated Press reportou ter visto os cadáveres de nove assaltantes e dois guardas. Kabila foi eleito em 2006, nas primeiras eleições democráticas no Congo, e deverá candidatar-se novamente nas eleições de Novembro próximo. Joseph sucedeu ao seu pai, Laurent-Desirée Kabila, que tomou o poder em 1997, mas foi assassinado.
O país, um dos maiores da África Central, tem travado guerras civis desde o final dos anos 1990. O ataque acontece menos de 48 horas antes do início de uma visita oficial de quatro dias do secretário de Estado das Comunidades português ao país, na qual deverá assinar um acordo para a proteção dos investimentos portugueses. Na comitiva de António Braga seguem vários empresários, que a tutela ainda não revelou quais são.
A República Democrática do Congo (RDCongo) é vista pelo Banco Mundial como um dos principais motores do crescimento económico de África.
In DN
Pelo menos move mortos em ataque ao palácio presidencia
por Lusa
Hoje
Pelo menos nove pessoas foram mortas hoje na sequência de um ataque de homens armados com catanas ao palácio presidencial na República Democrática do Congo, de acordo com testemunhas citadas pela AP.
Um porta-voz do Governo congolês, Lambert Mende, confirmou o ataque e disse que o Presidente, Joseph Kabila, escapou ileso. Mende escusou-se a avançar um balanço do número de mortos, dizendo apenas que algumas das pessoas envolvidas no ataque tinham sido mortas ou feridas e outras detidas. No entanto, uma testemunha citada pela agência Associated Press reportou ter visto os cadáveres de nove assaltantes e dois guardas. Kabila foi eleito em 2006, nas primeiras eleições democráticas no Congo, e deverá candidatar-se novamente nas eleições de Novembro próximo. Joseph sucedeu ao seu pai, Laurent-Desirée Kabila, que tomou o poder em 1997, mas foi assassinado.
O país, um dos maiores da África Central, tem travado guerras civis desde o final dos anos 1990. O ataque acontece menos de 48 horas antes do início de uma visita oficial de quatro dias do secretário de Estado das Comunidades português ao país, na qual deverá assinar um acordo para a proteção dos investimentos portugueses. Na comitiva de António Braga seguem vários empresários, que a tutela ainda não revelou quais são.
A República Democrática do Congo (RDCongo) é vista pelo Banco Mundial como um dos principais motores do crescimento económico de África.
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Mais de 100 pessoas sofrem violações e violência física
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Mais de 100 pessoas sofrem violações e violência física
por Lusa
Hoje
Mais de uma centena de pessoas de uma localidade na zona leste da República Democrática do Congo foram vítimas de violações e outro tipo de violência física entre 10 e 12 de Junho, revelaram os Médicos Sem Fronteiras, citados pela France Prese.
"As nossas equipas assinalaram na quarta-feira mais de 100 pessoas que foram vítimas de violações ou de violência física entre 10 e 12 de Junho na localidade de Nyakiele", declarou à France Presse Megan Hunter, chefe da missão holandesa dos Médicos sem Fronteiras.
Segundo disse à France Presse o deputado regional Jean Marie Ngoma, mais de 60 mulheres que vivem naquela localidade foram vítimas de violações cometidas por militares do exército congolês dirigido por um coronel, após terem sido levadas para um centro militar.
In DN
Mais de 100 pessoas sofrem violações e violência física
por Lusa
Hoje
Mais de uma centena de pessoas de uma localidade na zona leste da República Democrática do Congo foram vítimas de violações e outro tipo de violência física entre 10 e 12 de Junho, revelaram os Médicos Sem Fronteiras, citados pela France Prese.
"As nossas equipas assinalaram na quarta-feira mais de 100 pessoas que foram vítimas de violações ou de violência física entre 10 e 12 de Junho na localidade de Nyakiele", declarou à France Presse Megan Hunter, chefe da missão holandesa dos Médicos sem Fronteiras.
Segundo disse à France Presse o deputado regional Jean Marie Ngoma, mais de 60 mulheres que vivem naquela localidade foram vítimas de violações cometidas por militares do exército congolês dirigido por um coronel, após terem sido levadas para um centro militar.
In DN
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