PALIN OU A MULHER DE MUITAS ARMAS Manuel Queiroz
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PALIN OU A MULHER DE MUITAS ARMAS Manuel Queiroz
PALIN OU A MULHER DE MUITAS ARMAS
Manuel Queiroz
jornalista
Sarah Palin continua a suscitar todas as atenções mas, a menos de dois meses das eleições, este é o tempo de publicar histórias mais ou menos negras sobre os dois tickets que se enfrentam na corrida à Casa Branca. É nesse contexto que se percebe uma longa peça no Washington Post sobre Cindy McCain, a mulher do candidato republicano, que entre 1989 e 1993 teve uma história de dependência de medicamentos narcóticos (Vicodin, Tylenol 3) em que chegou a ser investigada pela polícia. A história era conhecida, mas há pormenores novos, como o facto de um dos médicos ter sido obrigado a entregar a sua licença, aparentemente por ter prescrito remédios a uma associação humanitária presidida por Cindy e que ela própria tomava em largas doses... Mas Sarah Palin é outra coisa - a pergunta é se a governadora do Alasca que só teve passaporte em 2007 está mesmo preparada para ser Presidente. A Newsweek dá-lhe a capa, com um longo artigo sobre as suas origens. O New York Post mostra-o com o filho que segue como militar para o Iraque ("Chamada às armas"), o Chicago Sun-Times fala da "Mãe--hóquei a ser examinada", porque Sarah, que se autodefiniu também "mãe-hóquei" porque, como tantas mães, acompanha os seus filhos nas várias actividades, deu a sua primeira grande entrevista a uma televisão nacional, no caso à ABC e a um dos seus apresentadores-vedeta, Charles Gibson. Uma entrevista em que Sarah beneficia de baixas expectativas porque, em princípio, ninguém está à espera que tenha uma visão profunda dos negócios do mundo, dos quais fatalmente conhece pouco. O New York Times põe na capa um título sublinhando que ela disse "estar pronta" para o cargo. E Sarah podia ser criticada por aparentemente, durante a entrevista, ter mostrado não saber bem o que era a doutrina Bush sobre a "guerra preventiva". As suas frases foram muitas vezes repetitivas, talvez para não se afastar do discurso oficial da candidatura, mas apesar de tudo a sua prestação foi aceitável. Não por acaso, a representação de Palin tem sido associada muito a armas, porque foi caçadora e apoia as leis que permitem pouco controlo das armas nas mãos de privados. Mas Sarah é mulher de várias armas.
Manuel Queiroz
jornalista
Sarah Palin continua a suscitar todas as atenções mas, a menos de dois meses das eleições, este é o tempo de publicar histórias mais ou menos negras sobre os dois tickets que se enfrentam na corrida à Casa Branca. É nesse contexto que se percebe uma longa peça no Washington Post sobre Cindy McCain, a mulher do candidato republicano, que entre 1989 e 1993 teve uma história de dependência de medicamentos narcóticos (Vicodin, Tylenol 3) em que chegou a ser investigada pela polícia. A história era conhecida, mas há pormenores novos, como o facto de um dos médicos ter sido obrigado a entregar a sua licença, aparentemente por ter prescrito remédios a uma associação humanitária presidida por Cindy e que ela própria tomava em largas doses... Mas Sarah Palin é outra coisa - a pergunta é se a governadora do Alasca que só teve passaporte em 2007 está mesmo preparada para ser Presidente. A Newsweek dá-lhe a capa, com um longo artigo sobre as suas origens. O New York Post mostra-o com o filho que segue como militar para o Iraque ("Chamada às armas"), o Chicago Sun-Times fala da "Mãe--hóquei a ser examinada", porque Sarah, que se autodefiniu também "mãe-hóquei" porque, como tantas mães, acompanha os seus filhos nas várias actividades, deu a sua primeira grande entrevista a uma televisão nacional, no caso à ABC e a um dos seus apresentadores-vedeta, Charles Gibson. Uma entrevista em que Sarah beneficia de baixas expectativas porque, em princípio, ninguém está à espera que tenha uma visão profunda dos negócios do mundo, dos quais fatalmente conhece pouco. O New York Times põe na capa um título sublinhando que ela disse "estar pronta" para o cargo. E Sarah podia ser criticada por aparentemente, durante a entrevista, ter mostrado não saber bem o que era a doutrina Bush sobre a "guerra preventiva". As suas frases foram muitas vezes repetitivas, talvez para não se afastar do discurso oficial da candidatura, mas apesar de tudo a sua prestação foi aceitável. Não por acaso, a representação de Palin tem sido associada muito a armas, porque foi caçadora e apoia as leis que permitem pouco controlo das armas nas mãos de privados. Mas Sarah é mulher de várias armas.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: PALIN OU A MULHER DE MUITAS ARMAS Manuel Queiroz
coitados dos democratas!!! ESTAO EM PANICO TOTAL e agora , ate DEMOCRATAS dizem que OBAMA esta perdido!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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