A SOBREVIVÊNCIA DO CARRO AMERICANO Manuel Queiroz
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A SOBREVIVÊNCIA DO CARRO AMERICANO Manuel Queiroz
A SOBREVIVÊNCIA DO CARRO AMERICANO
Manuel Queiroz
Jornalista
"A América deve salvar a sua indústria automóvel?" - a pergunta, que não tem nada de retórica neste momento, é o título principal do Orlando Sentinel e põe a claro as dúvidas que muitos têm. O importantíssimo sector da construção automóvel perdeu simpatias, porque os "três grandes", a GM, a Ford e a Chrysler, são acusados de não terem investido em veículos mais eficientes, além de historicamente dar generosas vantagens sociais aos trabalhadores.
Mas a sua importância no tecido económico é tão grande e os contributos em dinheiro da UAW (o sindicato do sector) para a campanha de Obama foram tão importantes que dificilmente o novo Presidente poderá deixar de dar uma mãozinha. "Pelosi pressiona para ajuda rápida", diz o Detroit News, da cidade onde estão sedeadas as três grandes, fazendo referência a Nancy Pelosi, a chefe dos democratas no Congresso, que tem feito os possíveis para chegar a um acordo. O Wall Street Journal tem na capa "Democratas desenham auxílio a Detroit"e na peça diz que "este problema é visto como um primeiro teste à liderança de Obama", mesmo que provavelmente algo tenha que ser feito ainda antes da sua tomada de posse. De qualquer forma, o que os três grandes estão a pedir é 25 mil milhões, depois de o famoso Plano Paulson já prever outra soma igual para o sector.
Thomas L. Friedman, no New York Times, interroga-se: "Como é que estas empresas puderam ser tão más durante tanto tempo? Claramente, a combinação de uma cultura de negócio muito pouco inovadora, um 'management' sem visão e generosíssimos contratos para os trabalhadores explica muito disto. Algo que levou a GM a só poder ganhar dinheiro vendendo SUV e camiões que consomem muita gasolina. Assim, em vez de se focar em ganhar dinheiro inovando na eficiência dos combustíveis, na produtividade e no 'design', a GM gastou demasiada energia a manobrar em Washington." E diz que se chamassem o patrão da Apple para dirigir uma empresa de automóveis, em pouco tempo ele descobriria a forma de fazer o GM i car. Porque senão não tinha futuro na indústria.
Manuel Queiroz
Jornalista
"A América deve salvar a sua indústria automóvel?" - a pergunta, que não tem nada de retórica neste momento, é o título principal do Orlando Sentinel e põe a claro as dúvidas que muitos têm. O importantíssimo sector da construção automóvel perdeu simpatias, porque os "três grandes", a GM, a Ford e a Chrysler, são acusados de não terem investido em veículos mais eficientes, além de historicamente dar generosas vantagens sociais aos trabalhadores.
Mas a sua importância no tecido económico é tão grande e os contributos em dinheiro da UAW (o sindicato do sector) para a campanha de Obama foram tão importantes que dificilmente o novo Presidente poderá deixar de dar uma mãozinha. "Pelosi pressiona para ajuda rápida", diz o Detroit News, da cidade onde estão sedeadas as três grandes, fazendo referência a Nancy Pelosi, a chefe dos democratas no Congresso, que tem feito os possíveis para chegar a um acordo. O Wall Street Journal tem na capa "Democratas desenham auxílio a Detroit"e na peça diz que "este problema é visto como um primeiro teste à liderança de Obama", mesmo que provavelmente algo tenha que ser feito ainda antes da sua tomada de posse. De qualquer forma, o que os três grandes estão a pedir é 25 mil milhões, depois de o famoso Plano Paulson já prever outra soma igual para o sector.
Thomas L. Friedman, no New York Times, interroga-se: "Como é que estas empresas puderam ser tão más durante tanto tempo? Claramente, a combinação de uma cultura de negócio muito pouco inovadora, um 'management' sem visão e generosíssimos contratos para os trabalhadores explica muito disto. Algo que levou a GM a só poder ganhar dinheiro vendendo SUV e camiões que consomem muita gasolina. Assim, em vez de se focar em ganhar dinheiro inovando na eficiência dos combustíveis, na produtividade e no 'design', a GM gastou demasiada energia a manobrar em Washington." E diz que se chamassem o patrão da Apple para dirigir uma empresa de automóveis, em pouco tempo ele descobriria a forma de fazer o GM i car. Porque senão não tinha futuro na indústria.
Viracopos- Pontos : 580
Re: A SOBREVIVÊNCIA DO CARRO AMERICANO Manuel Queiroz
Com os DEMOSHITS, no GOVERNO , nao ha perigo disso!!! Eles vao SUBSIDIAR, para evitar os 3 000 000 de empregos que estao em RISCO e tanbem para que o desemprego nao va para os 9.4%!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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