A Raiva do Alva
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A Raiva do Alva
A Raiva do Alva
A localidade de Pombeiro da Beira tem na sua
história uma disputa entre três rios, o Mondego, o Alva e o Zêzere,
todos nascidos na Serra da Estrela. Estes três rios envolveram-se um dia
numa grande discussão sobre quem seria o mais valente e acertaram numa
corrida que esclareceria a questão: quem chegasse primeiro ao mar seria o
vencedor. O Mondego levantou-se cedo e começou a deslizar
silenciosamente para não atrair as atenções. Passou pela Guarda e pelas
regiões de Celorico, Gouveia, Manteigas, Canas de Senhorim e pela Raiva,
onde se fortaleceu junto dos ribeiros seus primos, chegando por fim a
Coimbra. O Zêzere, que estava atento, saiu ao mesmo tempo que o seu
irmão. Oculto, por entre os penhascos, foi direito a Manteigas, passou a
Guarda e o Fundão, mas logo depois se desnorteou e, cansado, veio a
perder-se nas águas do Tejo. O Alva passou a noite a contar as estrelas,
perdido em divagações de sonhador e poeta. Quando acordou, era já muito
tarde mas ainda a tempo de avistar os seus irmãos ao longe.
Tempestuoso, rompeu montes e rochedos, atravessou penhascos e vales, mas
quando pensava que tinha vencido deparou com o Mondego, no momento que
este já adiantado chegava ao mar. O Alva ainda tentou expulsar o seu
irmão do leito, debatendo-se com fúria e espumando de raiva, mas o
Mondego engoliu-o com o seu ar altivo e irónico. Este lugar onde os dois
rios lutaram ficou para sempre conhecido como Raiva, em memória da
contenda entre os dois irmãos.
A localidade de Pombeiro da Beira tem na sua
história uma disputa entre três rios, o Mondego, o Alva e o Zêzere,
todos nascidos na Serra da Estrela. Estes três rios envolveram-se um dia
numa grande discussão sobre quem seria o mais valente e acertaram numa
corrida que esclareceria a questão: quem chegasse primeiro ao mar seria o
vencedor. O Mondego levantou-se cedo e começou a deslizar
silenciosamente para não atrair as atenções. Passou pela Guarda e pelas
regiões de Celorico, Gouveia, Manteigas, Canas de Senhorim e pela Raiva,
onde se fortaleceu junto dos ribeiros seus primos, chegando por fim a
Coimbra. O Zêzere, que estava atento, saiu ao mesmo tempo que o seu
irmão. Oculto, por entre os penhascos, foi direito a Manteigas, passou a
Guarda e o Fundão, mas logo depois se desnorteou e, cansado, veio a
perder-se nas águas do Tejo. O Alva passou a noite a contar as estrelas,
perdido em divagações de sonhador e poeta. Quando acordou, era já muito
tarde mas ainda a tempo de avistar os seus irmãos ao longe.
Tempestuoso, rompeu montes e rochedos, atravessou penhascos e vales, mas
quando pensava que tinha vencido deparou com o Mondego, no momento que
este já adiantado chegava ao mar. O Alva ainda tentou expulsar o seu
irmão do leito, debatendo-se com fúria e espumando de raiva, mas o
Mondego engoliu-o com o seu ar altivo e irónico. Este lugar onde os dois
rios lutaram ficou para sempre conhecido como Raiva, em memória da
contenda entre os dois irmãos.
Vitor mango- Pontos : 118212
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