Linha do Douro
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Linha do Douro
Após mais de três meses
Troço Tua/Pocinho reabre esta quinta feira - Refer
A circulação no troço da linha do Douro entre o Tua e o Pocinho será retomada esta quinta feira, após mais de três meses suspensa devido a um desabamento de pedras, anunciou a Refer.
De acordo com informação disponibilizada pelo gabinete de comunicação e imagem da empresa proprietária da infraestrutura, \"na próxima quinta feira, 01 de abril, será reaberto à circulação de comboios o troço entre Tua e Pocinho, da Linha do Douro, após a reposição das condições de segurança\".
Segundo a empresa, o serviço de passageiros será reiniciado com o horário que estava em vigor antes da suspensão da circulação.
Lusa, 2010-04-01
Troço Tua/Pocinho reabre esta quinta feira - Refer
A circulação no troço da linha do Douro entre o Tua e o Pocinho será retomada esta quinta feira, após mais de três meses suspensa devido a um desabamento de pedras, anunciou a Refer.
De acordo com informação disponibilizada pelo gabinete de comunicação e imagem da empresa proprietária da infraestrutura, \"na próxima quinta feira, 01 de abril, será reaberto à circulação de comboios o troço entre Tua e Pocinho, da Linha do Douro, após a reposição das condições de segurança\".
Segundo a empresa, o serviço de passageiros será reiniciado com o horário que estava em vigor antes da suspensão da circulação.
Lusa, 2010-04-01
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
O encerramento da linha férrea do Douro junto à fronteira, nos anos 80, contribuiu para um despovoamento que vinha de trás e retirou a identidade às populações.
.
«Tradicionalmente nunca teve futuro»
Encerramento da linha do Douro junto à fronteira acabou com identidade das populações
O encerramento da linha férrea do Douro junto à fronteira, nos anos 80, contribuiu para um despovoamento que vinha de trás e retirou a identidade às populações.
Alfredo Poiarez, presidente da Junta de Freguesia de Escalhão (Figueira de Castelo Rodrigo), e da aldeia de Barca dAlva, conta que «só quem lá esteve é que via o monte de gente ali empregada», entre «trabalhadores dos Caminhos de Ferro, despachantes, da Alfandega e da Guarda Fiscal», diz, quem foi um deles e passou ali os últimos 7 anos.
«O comboio movia muitas pessoas, (..), muito material», lembra Alfredo Poiarez, que viu entretanto a sua freguesia perder «cerca de mil habitantes» para os 1500 atuais, desde 1985, ano em que o último comboio partiu de Barca dAlva.
A linha do Douro, idealizada e construída pela comunidade portuense, nos finais do século XIX, teve como principal objetivo ligar o Porto a Salamanca e fazer chegar mercadorias à Europa.
Horácio de Sousa, inspetor e fator chefe em Barca dAlva, recorda os cerca de «50 empregados efetivos que se foram embora juntamente com os seus familiares», após o encerramento deste troço.
Hoje, em Barca dAlva, «se não fossem os barcos – cruzeiros do Douro -, não se dava aqui nada», diz, embora reconheça que «na aldeia deixam muito pouco rendimento».
Luís Patrício, em tempos colega de profissão de Horácio, é da mesma opinião, e vai dizendo que os turistas dos barcos «chegam e partem logo nos autocarros para Salamanca».
Desde 1981, os concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Vila Nova de Foz Côa e Figueira de Castelo Rodrigo perderam cerca de 8 mil habitantes no seu conjunto, um terço da população, segundo estatísticas até 2009.
A população começou a diminuir a partir dos anos 50, ano em que chegaram a residir 39 mil pessoas nestes três concelhos, hoje, apenas 17 mil, em quase 1200 quilómetros quadrados de território.
No ano de 1986, também os espanhóis perderem a sua ligação até Barca de Alva, deixando para traz 19 pontes metálicas e 20 túneis, numa obra de engenharia do ferro única, construída essencialmente por portugueses, troço que foi declarado, nos anos 90, com Bem de Interesse Cultural pela autonomia de Castela e Leão.
A génese desta linha de ferro, liga-se assim, inevitavelmente, ao outro lado da fronteira, cuja situação em termos de despovoamento não foi diferente, revela o presidente da Câmara da vizinha «Freigeneda», Bernardo Garcia, que fala em português.
«Se não foi a primeira causa de despovoação – o encerramento da linha – foi a segunda, diz-nos este professor de línguas clássicas, depois de fechada a mina de estanho em 1979, ambas as causas que ajudaram à considerável perda de 50 por cento de população até hoje, refere este «Alcalde».
»O caminho-de-ferro foi sempre um dos grandes sinais da identidade desta população, afastada num só momento», lamenta Bernardo Garcia, que considera a abertura da linha «um dos fatores possíveis para conter a desertificação».
Também José Bautista, presidente da Câmara vizinha de «Hinojosa de Douro», fala nas mesmas perdas, e numa região «que tradicionalmente nunca teve futuro, mas que agora sim, pode ter presente», com a reabertura da linha para fins turísticos e culturais, acredita.
Lusa, 2010-08-09
«Tradicionalmente nunca teve futuro»
Encerramento da linha do Douro junto à fronteira acabou com identidade das populações
O encerramento da linha férrea do Douro junto à fronteira, nos anos 80, contribuiu para um despovoamento que vinha de trás e retirou a identidade às populações.
Alfredo Poiarez, presidente da Junta de Freguesia de Escalhão (Figueira de Castelo Rodrigo), e da aldeia de Barca dAlva, conta que «só quem lá esteve é que via o monte de gente ali empregada», entre «trabalhadores dos Caminhos de Ferro, despachantes, da Alfandega e da Guarda Fiscal», diz, quem foi um deles e passou ali os últimos 7 anos.
«O comboio movia muitas pessoas, (..), muito material», lembra Alfredo Poiarez, que viu entretanto a sua freguesia perder «cerca de mil habitantes» para os 1500 atuais, desde 1985, ano em que o último comboio partiu de Barca dAlva.
A linha do Douro, idealizada e construída pela comunidade portuense, nos finais do século XIX, teve como principal objetivo ligar o Porto a Salamanca e fazer chegar mercadorias à Europa.
Horácio de Sousa, inspetor e fator chefe em Barca dAlva, recorda os cerca de «50 empregados efetivos que se foram embora juntamente com os seus familiares», após o encerramento deste troço.
Hoje, em Barca dAlva, «se não fossem os barcos – cruzeiros do Douro -, não se dava aqui nada», diz, embora reconheça que «na aldeia deixam muito pouco rendimento».
Luís Patrício, em tempos colega de profissão de Horácio, é da mesma opinião, e vai dizendo que os turistas dos barcos «chegam e partem logo nos autocarros para Salamanca».
Desde 1981, os concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Vila Nova de Foz Côa e Figueira de Castelo Rodrigo perderam cerca de 8 mil habitantes no seu conjunto, um terço da população, segundo estatísticas até 2009.
A população começou a diminuir a partir dos anos 50, ano em que chegaram a residir 39 mil pessoas nestes três concelhos, hoje, apenas 17 mil, em quase 1200 quilómetros quadrados de território.
No ano de 1986, também os espanhóis perderem a sua ligação até Barca de Alva, deixando para traz 19 pontes metálicas e 20 túneis, numa obra de engenharia do ferro única, construída essencialmente por portugueses, troço que foi declarado, nos anos 90, com Bem de Interesse Cultural pela autonomia de Castela e Leão.
A génese desta linha de ferro, liga-se assim, inevitavelmente, ao outro lado da fronteira, cuja situação em termos de despovoamento não foi diferente, revela o presidente da Câmara da vizinha «Freigeneda», Bernardo Garcia, que fala em português.
«Se não foi a primeira causa de despovoação – o encerramento da linha – foi a segunda, diz-nos este professor de línguas clássicas, depois de fechada a mina de estanho em 1979, ambas as causas que ajudaram à considerável perda de 50 por cento de população até hoje, refere este «Alcalde».
»O caminho-de-ferro foi sempre um dos grandes sinais da identidade desta população, afastada num só momento», lamenta Bernardo Garcia, que considera a abertura da linha «um dos fatores possíveis para conter a desertificação».
Também José Bautista, presidente da Câmara vizinha de «Hinojosa de Douro», fala nas mesmas perdas, e numa região «que tradicionalmente nunca teve futuro, mas que agora sim, pode ter presente», com a reabertura da linha para fins turísticos e culturais, acredita.
Lusa, 2010-08-09
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Obras na linha do Douro isolam moradores em Foz-Tua
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Freguesia de Castanheiro do Norte
Obras na linha do Douro isolam moradores em Foz-Tua
A Refer está executar obras de vedação da linha do Douro, junto à estação de Foz-Tua, em Carrazeda de Ansiães, que vai deixar cerca de vinte moradores sem acesso às suas casas. Dizem que passam à beira da via desde sempre e que não têm alternativa.
Para já está feito um muro baixo que "rouba" cerca de um metro à anterior delimitação, em prejuízo da passagem que há décadas é usada pelos populares para aceder às suas residências. "Se for preciso vir uma maca a casa para levar um doente nem tem por onde passar", atirou, ao JN, Maria de Fátima, logo corroborada por António Manuel: "Esta é a única saída que tenho". E por Fernanda Sequeira: "Toda a vida entrámos em casa pela linha. Se a taparem como vai ser?". "Só se for pelo ar!", ironiza António Santos. "Se houvesse aqui gente de peso como antigamente olhe que eles não abusavam assim. Iam eles e tudo na frente!", torna Fátima Sequeira.
A população já solicitou apoio ao presidente da Junta de Freguesia de Castanheiro do Norte, Sérgio de Castro, que levou o assunto à última Assembleia Municipal de Carrazeda de Ansiães. "Sinto-me revoltado com esta situação", sublinhou, já que apesar de as casas terem sido construídas depois da linha ferroviária, "já ali existem há muitos anos" e agora "vão pôr-lhe um muro à porta". Para além de que "nunca ali houve qualquer acidente". "A passagem de nível oferece mais perigo e ainda não automatizaram", acentuou.
Ironicamente desafiou os moradores ou a Câmara Municipal a "comprar um helicóptero para as pessoas poderem entrar e sair de casa". E, falando a sério, pediu à autarquia para interpor uma "providência cautelar em tribunal para que as obras não possam ser executadas". Em último caso, o protesto poderá passar por medidas mais arrojadas.
A Refer respondeu a um contacto feito pelo presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, que "tem todo o direito a fazer a obra e que estão a executá-la no domínio público da Refer".
Sobre a providência cautelar pedida pela junta, o autarca, José Luís Correia, explicou que a empresa ferroviária "pode executar as obras sem qualquer controlo por parte da Câmara" e que o regime especial que o permite "impossibilita o efeito útil de qualquer embargo municipal". E que no caso de a providência cautelar avançar a empresa ferroviária poderia vir a "invocar prejuízos que seriam imputados à Câmara". Como por exemplo, haver um atropelamento de alguém pelo comboio naquele local ou o empreiteiro ter de parar as obras que estão a ser executadas.
Apesar de condicionada, a Câmara vai estar "solidária e até à exaustão" com a Junta e com a população de Foz-Tua. E "se se verificar que está a ser levantado em terreno que não seja domínio público da Refer, o muro será demolido".
Eduardo Pinto in JN, 2010-10-15
In DTM
Freguesia de Castanheiro do Norte
Obras na linha do Douro isolam moradores em Foz-Tua
A Refer está executar obras de vedação da linha do Douro, junto à estação de Foz-Tua, em Carrazeda de Ansiães, que vai deixar cerca de vinte moradores sem acesso às suas casas. Dizem que passam à beira da via desde sempre e que não têm alternativa.
Para já está feito um muro baixo que "rouba" cerca de um metro à anterior delimitação, em prejuízo da passagem que há décadas é usada pelos populares para aceder às suas residências. "Se for preciso vir uma maca a casa para levar um doente nem tem por onde passar", atirou, ao JN, Maria de Fátima, logo corroborada por António Manuel: "Esta é a única saída que tenho". E por Fernanda Sequeira: "Toda a vida entrámos em casa pela linha. Se a taparem como vai ser?". "Só se for pelo ar!", ironiza António Santos. "Se houvesse aqui gente de peso como antigamente olhe que eles não abusavam assim. Iam eles e tudo na frente!", torna Fátima Sequeira.
A população já solicitou apoio ao presidente da Junta de Freguesia de Castanheiro do Norte, Sérgio de Castro, que levou o assunto à última Assembleia Municipal de Carrazeda de Ansiães. "Sinto-me revoltado com esta situação", sublinhou, já que apesar de as casas terem sido construídas depois da linha ferroviária, "já ali existem há muitos anos" e agora "vão pôr-lhe um muro à porta". Para além de que "nunca ali houve qualquer acidente". "A passagem de nível oferece mais perigo e ainda não automatizaram", acentuou.
Ironicamente desafiou os moradores ou a Câmara Municipal a "comprar um helicóptero para as pessoas poderem entrar e sair de casa". E, falando a sério, pediu à autarquia para interpor uma "providência cautelar em tribunal para que as obras não possam ser executadas". Em último caso, o protesto poderá passar por medidas mais arrojadas.
A Refer respondeu a um contacto feito pelo presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, que "tem todo o direito a fazer a obra e que estão a executá-la no domínio público da Refer".
Sobre a providência cautelar pedida pela junta, o autarca, José Luís Correia, explicou que a empresa ferroviária "pode executar as obras sem qualquer controlo por parte da Câmara" e que o regime especial que o permite "impossibilita o efeito útil de qualquer embargo municipal". E que no caso de a providência cautelar avançar a empresa ferroviária poderia vir a "invocar prejuízos que seriam imputados à Câmara". Como por exemplo, haver um atropelamento de alguém pelo comboio naquele local ou o empreiteiro ter de parar as obras que estão a ser executadas.
Apesar de condicionada, a Câmara vai estar "solidária e até à exaustão" com a Junta e com a população de Foz-Tua. E "se se verificar que está a ser levantado em terreno que não seja domínio público da Refer, o muro será demolido".
Eduardo Pinto in JN, 2010-10-15
In DTM
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Troço Pocinho/Barca d Alva não pode ficar no «esquecimento»
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Continua a ser vital
Troço Pocinho/Barca d Alva não pode ficar no «esquecimento»
O chefe de Estrutura de Missão Douro (EMD) defende que a reativação do troço da linha do Douro entre o Pocinho e a Barca d Alva e o consequente prolongamento para Espanha não pode ficar no esquecimento.
Ricardo Magalhães defende tratar-se de uma iniciativa de interesse regional e um projeto que não pode ser \"arquivado\" e muito menos \"enterrado\".
\"Admitimos que faz sentido reprogramar o projeto e reprogramar os investimentos públicos à luz da conjuntura económica que o país atravessa. Este projeto de recuperação do troço da linha do Douro continua a ser vital para a promoção do interior\", acrescentou o chefe da EMD.
Lusa, 2011-04-26
In DTM
Continua a ser vital
Troço Pocinho/Barca d Alva não pode ficar no «esquecimento»
O chefe de Estrutura de Missão Douro (EMD) defende que a reativação do troço da linha do Douro entre o Pocinho e a Barca d Alva e o consequente prolongamento para Espanha não pode ficar no esquecimento.
Ricardo Magalhães defende tratar-se de uma iniciativa de interesse regional e um projeto que não pode ser \"arquivado\" e muito menos \"enterrado\".
\"Admitimos que faz sentido reprogramar o projeto e reprogramar os investimentos públicos à luz da conjuntura económica que o país atravessa. Este projeto de recuperação do troço da linha do Douro continua a ser vital para a promoção do interior\", acrescentou o chefe da EMD.
Lusa, 2011-04-26
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Activistas exigem reabertura da linha do Douro
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Cerca de 150 manifestam-se
Activistas exigem reabertura da linha do Douro
Cerca de 150 pessoas mobilizadas pela associação «Foz Côa Friends» manifestaram-se este sábado no Porto em defesa da reabertura do troço da linha ferroviária do Douro entre Pocinho e Barca dAlva.
O troço está fechado desde 1987, o que neste momento «não se justifica», disse à agência Lusa José Ribeiro, da «Foz Côa Friends», sublinhando o crescendo de oferta turística e cultural do Alto Douro Vinhateiro e a oportunidade de fazer escoar mercadorias de Castela-Leão por via ferroviária até ao porto de Leixões.
José Ribeiro destacou que a reabertura da linha permitiria atrair mais gente ao Parque Arqueológico do Vale do Côa, considerado Património da Humanidade, ao museu que ali abriu no ano passado, ao Centro de Alto Rendimento de Remo, em construção no Pocinho, \"que será um dos melhores da Europa\", bem como aos novos mil hectares de vinhas de benefício.
O activista da \"Foz Côa Friends\" explicou que existe abertura por parte das autoridades de Castela-Leão para reabilitar um troço ferroviário em mau estado da fronteira até Fuente de San Esteban, sendo necessário fazer o mesmo entre Pocinho-Barca dAlva para fomentar o transporte ferroviário de mercadoria espanhola para o porto de Leixões.
Reabrir a linha seria, do ponto de vista de José Ribeiro, \"não deixar cair uma região que está a tentar renascer através do turismo e do património\" e servir melhor todo o eixo Porto/Castela Leão, onde residem 2,6 milhões de habitantes.
Os manifestantes chegaram ao Porto de comboio, desembarcando na estação de S. Bento, e rumaram à praça General Humberto Delgado, onde exibiram faixas e promoveram momentos de animação com a actuação de um rancho folclórico.
Os comboios deixaram de circular no troço da linha do Douro entre Pocinho e Barca DAlva (28 quilómetros) em 1987, um século após a conclusão da ferrovia.
A 27 de Agosto de 2009, a antiga secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino anunciou que o troço Pocinho-Barca de Alva iria reabilitado e reutilizado.
A ex-governante explicou então que o troço iria ser utilizado numa primeira fase apenas por composições para turistas, mas admitiu que posteriormente reatasse o serviço normal. Disse mesmo que o Governo português teria garantido 25 milhões de euros para a reabilitação do troço, esperando ainda o contributo de fundos comunitários.
\"Esperamos que a promessa seja cumprida e agora, mais do que nunca, é que se justifica\", sublinhou José Ribeiro, frisando que \"é nos momentos de crise que devemos pensar nas melhores hipóteses de reinvestimento\".
CM, 2011-07-04
Cerca de 150 manifestam-se
Activistas exigem reabertura da linha do Douro
Cerca de 150 pessoas mobilizadas pela associação «Foz Côa Friends» manifestaram-se este sábado no Porto em defesa da reabertura do troço da linha ferroviária do Douro entre Pocinho e Barca dAlva.
O troço está fechado desde 1987, o que neste momento «não se justifica», disse à agência Lusa José Ribeiro, da «Foz Côa Friends», sublinhando o crescendo de oferta turística e cultural do Alto Douro Vinhateiro e a oportunidade de fazer escoar mercadorias de Castela-Leão por via ferroviária até ao porto de Leixões.
José Ribeiro destacou que a reabertura da linha permitiria atrair mais gente ao Parque Arqueológico do Vale do Côa, considerado Património da Humanidade, ao museu que ali abriu no ano passado, ao Centro de Alto Rendimento de Remo, em construção no Pocinho, \"que será um dos melhores da Europa\", bem como aos novos mil hectares de vinhas de benefício.
O activista da \"Foz Côa Friends\" explicou que existe abertura por parte das autoridades de Castela-Leão para reabilitar um troço ferroviário em mau estado da fronteira até Fuente de San Esteban, sendo necessário fazer o mesmo entre Pocinho-Barca dAlva para fomentar o transporte ferroviário de mercadoria espanhola para o porto de Leixões.
Reabrir a linha seria, do ponto de vista de José Ribeiro, \"não deixar cair uma região que está a tentar renascer através do turismo e do património\" e servir melhor todo o eixo Porto/Castela Leão, onde residem 2,6 milhões de habitantes.
Os manifestantes chegaram ao Porto de comboio, desembarcando na estação de S. Bento, e rumaram à praça General Humberto Delgado, onde exibiram faixas e promoveram momentos de animação com a actuação de um rancho folclórico.
Os comboios deixaram de circular no troço da linha do Douro entre Pocinho e Barca DAlva (28 quilómetros) em 1987, um século após a conclusão da ferrovia.
A 27 de Agosto de 2009, a antiga secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino anunciou que o troço Pocinho-Barca de Alva iria reabilitado e reutilizado.
A ex-governante explicou então que o troço iria ser utilizado numa primeira fase apenas por composições para turistas, mas admitiu que posteriormente reatasse o serviço normal. Disse mesmo que o Governo português teria garantido 25 milhões de euros para a reabilitação do troço, esperando ainda o contributo de fundos comunitários.
\"Esperamos que a promessa seja cumprida e agora, mais do que nunca, é que se justifica\", sublinhou José Ribeiro, frisando que \"é nos momentos de crise que devemos pensar nas melhores hipóteses de reinvestimento\".
CM, 2011-07-04
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Comboio histórico regressa no dia 23 à Linha do Douro
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Comboio histórico regressa no dia 23 à Linha do Douro
por Lusa
Hoje
O comboio a vapor volta a percorrer a Linha do Douro no dia 23, numa viagem que visa fazer "regressar" os passageiros ao final do século XIX e que se vai repetir todos os sábados até outubro.
A velha locomotiva a vapor vai percorrer os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro e as vinhas património mundial da UNESCO.
Este serviço, disponibilizado pela CP para a linha do Douro, vai permitir reviver a nostalgia do passado, entre finais do século XIX e princípios do século XX, num comboio puxado por uma locomotiva a vapor e em cinco carruagens de madeira.
Segundo anunciou hoje a empresa, a viagem vai repetir-se todos os sábados até ao dia 01 de outubro.
Durante a viagem, o comboio faz ainda uma paragem na vila do Pinhão, onde se pode apreciar os 24 painéis de azulejos do edifício principal da estação, que representam cenas da principal atividade económica da região - a vitivinicultura -- e visitar a Wine House da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, propriedade da família Amorim.
A REFER terminou em junho os trabalhos de restauração e conservação dos 3.047 azulejos históricos e em tons de azul que compõem os painéis da Estação do Pinhão, após um investimento de 84.240 euros.
Durante o percurso no comboio, um grupo de música e cantares regionais vai animar os passageiros, serão dadas a provar iguarias regionais e servido um cálice de vinho do Porto da Quinta Nova.
Este serviço turístico tem partida marcada para as 14:45 e termina às 18:22. Os bilhetes vão desde os 45 euros para adultos e 25 euros para crianças dos cinco aos 12 anos. Os grupos de dez ou mais pessoas beneficiam de descontos (40 euros para adultos e 20 para crianças).
Segundo disse fonte da CP à Agência Lusa, os comboios históricos do Douro efetuaram 19 viagens e transportaram 2.451 passageiros em 2010.
Os comboios a vapor tiveram uma importância histórica determinante para o desenvolvimento da região do Douro, nomeadamente no escoamento do Vinho do Porto e na comunicação entre as localidades durienses.
In DN
Comboio histórico regressa no dia 23 à Linha do Douro
por Lusa
Hoje
O comboio a vapor volta a percorrer a Linha do Douro no dia 23, numa viagem que visa fazer "regressar" os passageiros ao final do século XIX e que se vai repetir todos os sábados até outubro.
A velha locomotiva a vapor vai percorrer os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro e as vinhas património mundial da UNESCO.
Este serviço, disponibilizado pela CP para a linha do Douro, vai permitir reviver a nostalgia do passado, entre finais do século XIX e princípios do século XX, num comboio puxado por uma locomotiva a vapor e em cinco carruagens de madeira.
Segundo anunciou hoje a empresa, a viagem vai repetir-se todos os sábados até ao dia 01 de outubro.
Durante a viagem, o comboio faz ainda uma paragem na vila do Pinhão, onde se pode apreciar os 24 painéis de azulejos do edifício principal da estação, que representam cenas da principal atividade económica da região - a vitivinicultura -- e visitar a Wine House da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, propriedade da família Amorim.
A REFER terminou em junho os trabalhos de restauração e conservação dos 3.047 azulejos históricos e em tons de azul que compõem os painéis da Estação do Pinhão, após um investimento de 84.240 euros.
Durante o percurso no comboio, um grupo de música e cantares regionais vai animar os passageiros, serão dadas a provar iguarias regionais e servido um cálice de vinho do Porto da Quinta Nova.
Este serviço turístico tem partida marcada para as 14:45 e termina às 18:22. Os bilhetes vão desde os 45 euros para adultos e 25 euros para crianças dos cinco aos 12 anos. Os grupos de dez ou mais pessoas beneficiam de descontos (40 euros para adultos e 20 para crianças).
Segundo disse fonte da CP à Agência Lusa, os comboios históricos do Douro efetuaram 19 viagens e transportaram 2.451 passageiros em 2010.
Os comboios a vapor tiveram uma importância histórica determinante para o desenvolvimento da região do Douro, nomeadamente no escoamento do Vinho do Porto e na comunicação entre as localidades durienses.
In DN
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Comboio histórico regressa no dia 23 à Linha do Douro
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Comboio a vapor volta
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O comboio a vapor volta a percorrer a Linha do Douro no dia 23, numa viagem que visa fazer «regressar» os passageiros ao final do século XIX e que se vai repetir todos os sábados até outubro.
A velha locomotiva a vapor vai percorrer os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro e as vinhas património mundial da UNESCO.
Este serviço, disponibilizado pela CP para a linha do Douro, vai permitir reviver a nostalgia do passado, entre finais do século XIX e princípios do século XX, num comboio puxado por uma locomotiva a vapor e em cinco carruagens de madeira.
Segundo anunciou hoje a empresa, a viagem vai repetir-se todos os sábados até ao dia 01 de outubro.
Durante a viagem, o comboio faz ainda uma paragem na vila do Pinhão, onde se pode apreciar os 24 painéis de azulejos do edifício principal da estação, que representam cenas da principal atividade económica da região - a vitivinicultura -- e visitar a Wine House da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, propriedade da família Amorim.
A REFER terminou em junho os trabalhos de restauração e conservação dos 3.047 azulejos históricos e em tons de azul que compõem os painéis da Estação do Pinhão, após um investimento de 84.240 euros.
Durante o percurso no comboio, um grupo de música e cantares regionais vai animar os passageiros, serão dadas a provar iguarias regionais e servido um cálice de vinho do Porto da Quinta Nova.
Este serviço turístico tem partida marcada para as 14:45 e termina às 18:22. Os bilhetes vão desde os 45 euros para adultos e 25 euros para crianças dos cinco aos 12 anos. Os grupos de dez ou mais pessoas beneficiam de descontos (40 euros para adultos e 20 para crianças).
Segundo disse fonte da CP à Agência Lusa, os comboios históricos do Douro efetuaram 19 viagens e transportaram 2.451 passageiros em 2010.
Os comboios a vapor tiveram uma importância histórica determinante para o desenvolvimento da região do Douro, nomeadamente no escoamento do Vinho do Porto e na comunicação entre as localidades durienses.
Lusa, 2011-07-15
Comboio a vapor volta
Comboio histórico regressa no dia 23 à Linha do Douro
O comboio a vapor volta a percorrer a Linha do Douro no dia 23, numa viagem que visa fazer «regressar» os passageiros ao final do século XIX e que se vai repetir todos os sábados até outubro.
A velha locomotiva a vapor vai percorrer os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro e as vinhas património mundial da UNESCO.
Este serviço, disponibilizado pela CP para a linha do Douro, vai permitir reviver a nostalgia do passado, entre finais do século XIX e princípios do século XX, num comboio puxado por uma locomotiva a vapor e em cinco carruagens de madeira.
Segundo anunciou hoje a empresa, a viagem vai repetir-se todos os sábados até ao dia 01 de outubro.
Durante a viagem, o comboio faz ainda uma paragem na vila do Pinhão, onde se pode apreciar os 24 painéis de azulejos do edifício principal da estação, que representam cenas da principal atividade económica da região - a vitivinicultura -- e visitar a Wine House da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, propriedade da família Amorim.
A REFER terminou em junho os trabalhos de restauração e conservação dos 3.047 azulejos históricos e em tons de azul que compõem os painéis da Estação do Pinhão, após um investimento de 84.240 euros.
Durante o percurso no comboio, um grupo de música e cantares regionais vai animar os passageiros, serão dadas a provar iguarias regionais e servido um cálice de vinho do Porto da Quinta Nova.
Este serviço turístico tem partida marcada para as 14:45 e termina às 18:22. Os bilhetes vão desde os 45 euros para adultos e 25 euros para crianças dos cinco aos 12 anos. Os grupos de dez ou mais pessoas beneficiam de descontos (40 euros para adultos e 20 para crianças).
Segundo disse fonte da CP à Agência Lusa, os comboios históricos do Douro efetuaram 19 viagens e transportaram 2.451 passageiros em 2010.
Os comboios a vapor tiveram uma importância histórica determinante para o desenvolvimento da região do Douro, nomeadamente no escoamento do Vinho do Porto e na comunicação entre as localidades durienses.
Lusa, 2011-07-15
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Incêndio em comboio na Linha do Douro
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«Problema eléctrico»
Incêndio em comboio na Linha do Douro
Uma das carruagens de um comboio da Linha do Douro incendiou-se ontem de manhã no apeadeiro de Barqueiros, Mesão Frio, obrigando à retirada dos passageiros, mas provocando apenas danos materiais, disse fonte dos bombeiros.
O comandante dos bombeiros de Mesão Frio, Paulo Silva, disse à Agência Lusa que o comboio fazia a ligação entre o Porto e Peso da Régua e circulava com cerca de «uma dezena» de passageiros a bordo.
O alerta para o incêndio no comboio foi dado às 12h.
Segundo o responsável, as chamas deflagraram na parte inferior de uma das carruagens, suspeitando-se de que o fogo tenha tido origem «num problema eléctrico».
Paulo Silva referiu que os passageiros foram todos retirados da composição «sem pânico» e que aguardam agora por um transporte alternativo.
O comandante contabiliza «apenas danos materiais». Os bombeiros procedem a operações de rescaldo e de vigilância do comboio, para evitar reacendimentos.
Catorze homens da corporação de Mesão Frio deslocaram-se ao local, com o apoio de quatro viaturas.
Lusa, 2012-02-28
«Problema eléctrico»
Incêndio em comboio na Linha do Douro
Uma das carruagens de um comboio da Linha do Douro incendiou-se ontem de manhã no apeadeiro de Barqueiros, Mesão Frio, obrigando à retirada dos passageiros, mas provocando apenas danos materiais, disse fonte dos bombeiros.
O comandante dos bombeiros de Mesão Frio, Paulo Silva, disse à Agência Lusa que o comboio fazia a ligação entre o Porto e Peso da Régua e circulava com cerca de «uma dezena» de passageiros a bordo.
O alerta para o incêndio no comboio foi dado às 12h.
Segundo o responsável, as chamas deflagraram na parte inferior de uma das carruagens, suspeitando-se de que o fogo tenha tido origem «num problema eléctrico».
Paulo Silva referiu que os passageiros foram todos retirados da composição «sem pânico» e que aguardam agora por um transporte alternativo.
O comandante contabiliza «apenas danos materiais». Os bombeiros procedem a operações de rescaldo e de vigilância do comboio, para evitar reacendimentos.
Catorze homens da corporação de Mesão Frio deslocaram-se ao local, com o apoio de quatro viaturas.
Lusa, 2012-02-28
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Autarcas e Turismo denunciam «abandono» da linha entre Régua e Pocinho
.
«É um atentado ao interior»
Autarcas e Turismo denunciam «abandono» da linha entre Régua e Pocinho
O presidente da Turismo do Douro e autarcas da região estão preocupados com o «abandono» da Linha do Douro e afirmam que a retirada do pessoal da REFER das estações indicia mais um passo para o seu encerramento.
A REFER estará a estudar a introdução do RES (Regime de Exploração Simplificado) na linha do Douro, entre a Régua e o Pocinho, retirando assim o seu pessoal das estações do Pinhão e Tua.
Segundo a edição de hoje do jornal Público, com este sistema, é um agente da empresa que viaja no próprio comboio, ou até o próprio revisor, que sai nas estações para pedir avanço a um posto regulador central, localizado na Régua.
Nestas estações, também já não há funcionários da CP, já que os bilhetes são vendidos pelos revisores dos comboios.
O presidente da Entidade Regional Turismo do Douro, António Martinho, repudia veementemente mais esta medida, que considera ser também \"mais um passo para acabar de vez\" com aquele troço da linha do Douro.
«É um atentado ao interior e ao desenvolvimento turístico do Douro. Não posso aceitar uma situação dessas», afirmou à Agência Lusa.
Martinho lembrou os polos turísticos importantes que são ligados pela linha-férrea, nomeadamente os museus do Douro (Régua) e Côa (Vila Nova de Foz Côa).
\"Mas, depois estamos a retirar condições para que os turistas possam fruir a paisagem. Isso é grave, tanto mais que é uma empresa pública a atentar contra o desenvolvimento do turismo e o desenvolvimento económico da região do Douro\", salientou.
O responsável acrescentou que, esta medida da REFER, «indicia uma tentativa de abandono e de encerramento da linha entre Régua e o Pocinho».
«O que para mim significa o abandono de uma zona do país que tem contribuído muito para a riqueza nacional, designadamente através do turismo», acrescentou.
Também o presidente da Câmara de Alijó e da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), Artur Cascarejo, lamentou aquilo que diz ser o abandono da linha do Douro, a qual considerou estratégia para o desenvolvimento deste território e para a mobilidade das populações.
Além do mais, acrescentou, é também uma retirada de empregos à região, já de si tão carenciada.
Segundo o Público, o RES permite poupar duas dezenas de funcionários que estão afetos às estações de Pinhão e Tua.
\"De redução em redução caminha-se para a agonia, para o encerramento da linha\", frisou o autarca.
A Agência Lusa tentou obter esclarecimentos por parte da REFER, o que não foi possível até agora.
António Martinho lamentou ainda que se tenha «deixado cair» o projeto de retomar a linha do Douro até Barca d Alva e depois Espanha, que os agentes da região defendiam.
Lusa, 2012-03-20
«É um atentado ao interior»
Autarcas e Turismo denunciam «abandono» da linha entre Régua e Pocinho
O presidente da Turismo do Douro e autarcas da região estão preocupados com o «abandono» da Linha do Douro e afirmam que a retirada do pessoal da REFER das estações indicia mais um passo para o seu encerramento.
A REFER estará a estudar a introdução do RES (Regime de Exploração Simplificado) na linha do Douro, entre a Régua e o Pocinho, retirando assim o seu pessoal das estações do Pinhão e Tua.
Segundo a edição de hoje do jornal Público, com este sistema, é um agente da empresa que viaja no próprio comboio, ou até o próprio revisor, que sai nas estações para pedir avanço a um posto regulador central, localizado na Régua.
Nestas estações, também já não há funcionários da CP, já que os bilhetes são vendidos pelos revisores dos comboios.
O presidente da Entidade Regional Turismo do Douro, António Martinho, repudia veementemente mais esta medida, que considera ser também \"mais um passo para acabar de vez\" com aquele troço da linha do Douro.
«É um atentado ao interior e ao desenvolvimento turístico do Douro. Não posso aceitar uma situação dessas», afirmou à Agência Lusa.
Martinho lembrou os polos turísticos importantes que são ligados pela linha-férrea, nomeadamente os museus do Douro (Régua) e Côa (Vila Nova de Foz Côa).
\"Mas, depois estamos a retirar condições para que os turistas possam fruir a paisagem. Isso é grave, tanto mais que é uma empresa pública a atentar contra o desenvolvimento do turismo e o desenvolvimento económico da região do Douro\", salientou.
O responsável acrescentou que, esta medida da REFER, «indicia uma tentativa de abandono e de encerramento da linha entre Régua e o Pocinho».
«O que para mim significa o abandono de uma zona do país que tem contribuído muito para a riqueza nacional, designadamente através do turismo», acrescentou.
Também o presidente da Câmara de Alijó e da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), Artur Cascarejo, lamentou aquilo que diz ser o abandono da linha do Douro, a qual considerou estratégia para o desenvolvimento deste território e para a mobilidade das populações.
Além do mais, acrescentou, é também uma retirada de empregos à região, já de si tão carenciada.
Segundo o Público, o RES permite poupar duas dezenas de funcionários que estão afetos às estações de Pinhão e Tua.
\"De redução em redução caminha-se para a agonia, para o encerramento da linha\", frisou o autarca.
A Agência Lusa tentou obter esclarecimentos por parte da REFER, o que não foi possível até agora.
António Martinho lamentou ainda que se tenha «deixado cair» o projeto de retomar a linha do Douro até Barca d Alva e depois Espanha, que os agentes da região defendiam.
Lusa, 2012-03-20
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Electrificação da linha do Douro avança em 2014
.
Garantias governamentais
Electrificação da linha do Douro avança em 2014
A electrificação da linha ferroviária do Douro deverá avançar já no próximo ano.
Luís Vales, deputado do PSD, disse hoje à Lusa que obteve garantias governamentais de que a obra de electrificação da linha ferroviária do Douro, entre Caíde de Rei (Lousada) e Marco de Canaveses, vai arrancar no primeiro trimestre de 2014.
Luís Vales explicou à Lusa que tem essa garantia da Secretaria de Estado dos Transportes e sublinhou a \"irreversibilidade da decisão\".
\"A informação que temos é a de que os estudos e projectos ficarão prontos em 2013. O concurso e adjudicação ocorrerão nos primeiros meses de 2014\", acrescentou o deputado social-democrata eleito pelo Porto e natural de Marco de Canaveses, em declarações à Lusa.
Segundo Luís Vales, o investimento previsto para a electrificação daquele troço de via férrea, além de pequenas intervenções em matéria de segurança, deverá ascender a cerca de cinco milhões de euros.
Em 2009, o Governo socialista liderado por José Sócrates lançou um projecto de requalificação do mesmo troço ferroviário, no valor de 17 milhões de euros.
No ano seguinte, ainda com o PS à frente do Governo, o concurso em causa foi anulado, tendo a degradação da conjuntura económica do País sido apresentada como justificação para essa decisão.
Lusa, 2013-01-25
Garantias governamentais
Electrificação da linha do Douro avança em 2014
A electrificação da linha ferroviária do Douro deverá avançar já no próximo ano.
Luís Vales, deputado do PSD, disse hoje à Lusa que obteve garantias governamentais de que a obra de electrificação da linha ferroviária do Douro, entre Caíde de Rei (Lousada) e Marco de Canaveses, vai arrancar no primeiro trimestre de 2014.
Luís Vales explicou à Lusa que tem essa garantia da Secretaria de Estado dos Transportes e sublinhou a \"irreversibilidade da decisão\".
\"A informação que temos é a de que os estudos e projectos ficarão prontos em 2013. O concurso e adjudicação ocorrerão nos primeiros meses de 2014\", acrescentou o deputado social-democrata eleito pelo Porto e natural de Marco de Canaveses, em declarações à Lusa.
Segundo Luís Vales, o investimento previsto para a electrificação daquele troço de via férrea, além de pequenas intervenções em matéria de segurança, deverá ascender a cerca de cinco milhões de euros.
Em 2009, o Governo socialista liderado por José Sócrates lançou um projecto de requalificação do mesmo troço ferroviário, no valor de 17 milhões de euros.
No ano seguinte, ainda com o PS à frente do Governo, o concurso em causa foi anulado, tendo a degradação da conjuntura económica do País sido apresentada como justificação para essa decisão.
Lusa, 2013-01-25
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Quatro feridos em descarrilamento na Linha do Douro
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Deslizamento de terras
Quatro feridos em descarrilamento na Linha do Douro
A circulação na linha ferroviária do Douro está interrompida, na zona do Marco de Canaveses, devido ao descarrilamento de uma carruagem de manutenção que provocou ferimentos em quatro funcionários, um dos quais em estado grave. Os feridos são todos funcionários da Refer, que faz a manutenção da linha.
O descarrilamento aconteceu no Juncal, freguesia de Soalhães, Marco de Canaveses, numa zona de linha única, por volta das 5h45. Os feridos foram transportados para o Hospital do Vale do Sousa, em Penafiel. A porta-voz da Refer, Susana Abrantes, disse à Lusa que os funcionários sofreram ferimentos ligeiros mas um deles terá sofrido "uma fractura nos membros superiores".
Susana Abrantes adiantou que o acidente terá sido provocado por um deslizamento de terras, admitindo que a circulação naquele troço deverá manter-se interrompida por mais algumas horas.
"É preciso proceder ao ''''carrilamento'''' da máquina acidentada. O comboio de socorro foi accionado de imediato, mas é preciso tempo para chegar ao local. Depois, há ainda que repor a máquina na linha, o que demorará algumas horas", sustentou.
A porta-voz da CP, Ana Portela, disse à Lusa que a circulação entre Porto e Régua, e vice-versa, está a decorrer, mas na zona do acidente está a ser feito o transbordo rodoviário dos passageiros.
Lusa, 2014-01-16
Deslizamento de terras
Quatro feridos em descarrilamento na Linha do Douro
A circulação na linha ferroviária do Douro está interrompida, na zona do Marco de Canaveses, devido ao descarrilamento de uma carruagem de manutenção que provocou ferimentos em quatro funcionários, um dos quais em estado grave. Os feridos são todos funcionários da Refer, que faz a manutenção da linha.
O descarrilamento aconteceu no Juncal, freguesia de Soalhães, Marco de Canaveses, numa zona de linha única, por volta das 5h45. Os feridos foram transportados para o Hospital do Vale do Sousa, em Penafiel. A porta-voz da Refer, Susana Abrantes, disse à Lusa que os funcionários sofreram ferimentos ligeiros mas um deles terá sofrido "uma fractura nos membros superiores".
Susana Abrantes adiantou que o acidente terá sido provocado por um deslizamento de terras, admitindo que a circulação naquele troço deverá manter-se interrompida por mais algumas horas.
"É preciso proceder ao ''''carrilamento'''' da máquina acidentada. O comboio de socorro foi accionado de imediato, mas é preciso tempo para chegar ao local. Depois, há ainda que repor a máquina na linha, o que demorará algumas horas", sustentou.
A porta-voz da CP, Ana Portela, disse à Lusa que a circulação entre Porto e Régua, e vice-versa, está a decorrer, mas na zona do acidente está a ser feito o transbordo rodoviário dos passageiros.
Lusa, 2014-01-16
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