Líbano
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Líbano
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Confrontos entre sunitas e xiitas nova ameaça à paz
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Líder do Hezbollah quer a ajuda do Irão para equipar o exército libanês. Teerão já respondeu, mostrando-se disponível
O exército libanês teve de agir para pôr cobro aos confrontos, na noite de terça-feira para ontem, em Beirute, entre o grupo xiita Hezbollah e o grupúsculo sunita Al-Ahbache de que resultaram três mortos e uma dezena de feridos. Os confrontos, na origem dos quais terão estado questões menores, são reveladores do estado de tensão que se vive entre as várias comunidades que habitam a capital do País do Cedro.
Duas das vítimas mortais eram membros do Hezbollah, movimento que conta com o apoio do Irão e da Síria e que integra o Governo de coligação do sunita Saad Hariri. A terceira vítima pertencia ao Al-Ahbache, um pequeno grupo pró-sírio que se identifica como sendo uma organização caritativa empenhada em promover a cultura islâmica. A sua importância e peso na sociedade libanesa e em especial na de Beirute entrou em declínio após a retirada das tropas sírias do Líbano em 2005.
Após a intervenção do exército, os dois grupos publicaram um comunicado conjunto no qual afirmavam que o "incidente lamentável era um caso isolado e não tinha carácter político ou confessional".
Testemunhas oculares contaram que tudo começou quando Mohammed Fawaz, representante do Hezbollah no bairro de Bourj Abi Haidar, e elementos do grupo de Al-Ahbache disputavam um local de estacionamento perto de uma mesquita frequentada por elementos deste grupo sunita. Lança-rockets e armas automáticas foram, de imediato, utilizados pelos membros dos dois grupos. Curiosamente, dois grupos politicamente alinhados e aliados.
Estes foram considerados os piores confrontos desde os ocorridos, em Maio de 2008, entre o Hezbollah de Hassan Nasrallah e os seus aliados contra os partidários do Partido Socialista Progressitas (PSP) de Walid Jumblatt e os de Saad Hariri que, numa semana, fizeram uma centena de mortos.
Entretanto, um novo foco de tensão foi criado por Nasrallah ao apelar ao Governo de Saad Hariri que peça ajuda a Teerão para equipar o exército libanês. O líder do Hezbollah foi ao ponto de sugerir que este tema pode ser discutido durante a visita do Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a Beirute, no fim do mês do Ramadão. Teerão respondeu de imediato estar disponível para qualquer ajuda desde que Beirute o peça.
O exército libanês, com 60 mil homens, necessita de aumentar os seus efectivos, modernizar o seu equipamento e adquirir aviões. O Irão seria a última escolha de Saad Hariri que, tal como o pai, prefere o Ocidente e a Arábia Saudita ao xiita Irão. Se o fizer, significa que o Ocidente o abandonou.
In DN
Confrontos entre sunitas e xiitas nova ameaça à paz
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Líder do Hezbollah quer a ajuda do Irão para equipar o exército libanês. Teerão já respondeu, mostrando-se disponível
O exército libanês teve de agir para pôr cobro aos confrontos, na noite de terça-feira para ontem, em Beirute, entre o grupo xiita Hezbollah e o grupúsculo sunita Al-Ahbache de que resultaram três mortos e uma dezena de feridos. Os confrontos, na origem dos quais terão estado questões menores, são reveladores do estado de tensão que se vive entre as várias comunidades que habitam a capital do País do Cedro.
Duas das vítimas mortais eram membros do Hezbollah, movimento que conta com o apoio do Irão e da Síria e que integra o Governo de coligação do sunita Saad Hariri. A terceira vítima pertencia ao Al-Ahbache, um pequeno grupo pró-sírio que se identifica como sendo uma organização caritativa empenhada em promover a cultura islâmica. A sua importância e peso na sociedade libanesa e em especial na de Beirute entrou em declínio após a retirada das tropas sírias do Líbano em 2005.
Após a intervenção do exército, os dois grupos publicaram um comunicado conjunto no qual afirmavam que o "incidente lamentável era um caso isolado e não tinha carácter político ou confessional".
Testemunhas oculares contaram que tudo começou quando Mohammed Fawaz, representante do Hezbollah no bairro de Bourj Abi Haidar, e elementos do grupo de Al-Ahbache disputavam um local de estacionamento perto de uma mesquita frequentada por elementos deste grupo sunita. Lança-rockets e armas automáticas foram, de imediato, utilizados pelos membros dos dois grupos. Curiosamente, dois grupos politicamente alinhados e aliados.
Estes foram considerados os piores confrontos desde os ocorridos, em Maio de 2008, entre o Hezbollah de Hassan Nasrallah e os seus aliados contra os partidários do Partido Socialista Progressitas (PSP) de Walid Jumblatt e os de Saad Hariri que, numa semana, fizeram uma centena de mortos.
Entretanto, um novo foco de tensão foi criado por Nasrallah ao apelar ao Governo de Saad Hariri que peça ajuda a Teerão para equipar o exército libanês. O líder do Hezbollah foi ao ponto de sugerir que este tema pode ser discutido durante a visita do Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a Beirute, no fim do mês do Ramadão. Teerão respondeu de imediato estar disponível para qualquer ajuda desde que Beirute o peça.
O exército libanês, com 60 mil homens, necessita de aumentar os seus efectivos, modernizar o seu equipamento e adquirir aviões. O Irão seria a última escolha de Saad Hariri que, tal como o pai, prefere o Ocidente e a Arábia Saudita ao xiita Irão. Se o fizer, significa que o Ocidente o abandonou.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Líbano
Entretanto, um novo foco de tensão foi criado por Nasrallah ao apelar ao Governo de Saad Hariri que peça ajuda a Teerão para equipar o exército libanês. O líder do Hezbollah foi ao ponto de sugerir que este tema pode ser discutido durante a visita do Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a Beirute, no fim do mês do Ramadão. Teerão respondeu de imediato estar disponível para qualquer ajuda desde que Beirute o peça.
Ora se Teerão não responderia afirmativamente e de imediato, a proposta tão simpática!
É que as repúblicas islâmicas são absolutamente necessárias à expansão fundamentalista e o Líbano pode muito bem transformar-se numa delas...
É para onde este paías, que merecia melhor sorte, caminha a passos largos...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Washington alerta para chegada ao poder do Hezbollah
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Washington alerta para chegada ao poder do Hezbollah
por Lusa
Hoje
Os Estados Unidos condenaram ontem "a intimidação e as ameaças de violência" do Hezbollah, que está prestes a controlar o novo governo libanês, apelando à calma e defendendo a missão do tribunal encarregue julgar os assassinos de Rafic Hariri.
"A formação do governo libanês é uma decisão libanesa, mas esta decisão não deve ser obtida pelo constrangimento, pela intimidação ou pelas ameaças de violência", avisou o porta-voz do departamento de Estado norte-americano, Philip Crowley, num comunicado. "Infelizmente, o Hezbollah, apoiado pela Síria, entregou-se a estas três acções para conseguir os seus objectivos políticos", declarou Crowley, referindo-se ao movimento xiita, considerado por Washington como uma organização terrorista. Crowley apelou ainda a "todas as partes em presença a manter a calma e a exercer o máximo de contenção".
O responsável norte-americano também considerou que o trabalho do tribunal especial para o Líbano (TSL) é "de uma importância vital para a estabilidade, segurança e justiça" do país. "O seu trabalho vai continuar", assegurou o porta-voz da diplomacia norte-americana, acrescentando que "um governo verdadeiramente representativo do conjunto do Líbano não abandonará o esforço destinado a pôr fim à era de impunidade para os homicídios cometidos no país".
Antes, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, avisou que um governo "controlado pelo Hezbollah teria incontestavelmente um impacto na relação bilateral" dos Estados Unidos com o Líbano.
In DN
Washington alerta para chegada ao poder do Hezbollah
por Lusa
Hoje
Os Estados Unidos condenaram ontem "a intimidação e as ameaças de violência" do Hezbollah, que está prestes a controlar o novo governo libanês, apelando à calma e defendendo a missão do tribunal encarregue julgar os assassinos de Rafic Hariri.
"A formação do governo libanês é uma decisão libanesa, mas esta decisão não deve ser obtida pelo constrangimento, pela intimidação ou pelas ameaças de violência", avisou o porta-voz do departamento de Estado norte-americano, Philip Crowley, num comunicado. "Infelizmente, o Hezbollah, apoiado pela Síria, entregou-se a estas três acções para conseguir os seus objectivos políticos", declarou Crowley, referindo-se ao movimento xiita, considerado por Washington como uma organização terrorista. Crowley apelou ainda a "todas as partes em presença a manter a calma e a exercer o máximo de contenção".
O responsável norte-americano também considerou que o trabalho do tribunal especial para o Líbano (TSL) é "de uma importância vital para a estabilidade, segurança e justiça" do país. "O seu trabalho vai continuar", assegurou o porta-voz da diplomacia norte-americana, acrescentando que "um governo verdadeiramente representativo do conjunto do Líbano não abandonará o esforço destinado a pôr fim à era de impunidade para os homicídios cometidos no país".
Antes, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, avisou que um governo "controlado pelo Hezbollah teria incontestavelmente um impacto na relação bilateral" dos Estados Unidos com o Líbano.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
13 mortos e 20 desaparecidos em derrocada de prédio
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13 mortos e 20 desaparecidos em derrocada de prédio
por DN.PT
Hoje
Pelo menos treze pessoas morreram na sequência da derrocada de um edifício de habitação de seis andares na capital libanesa, na noite de domingo, informou hoje a agência de notícias nacional ANI.
"Até agora foram recuperados dos escombros 13 cadáveres", segundo o responsável pela Proteção Civil, o general Raymond Khattar. "Entre as vítimas há três libaneses, mas a maioria são sudaneses".
Há ainda cerca de vinte pessoas que estão bloqueadas nos escombros, afirmou Khattar. "Esperamos encontrar sobreviventes", acrescentou.
Um primeiro balanço apontava para a morte de 11 pessoas e a existência de 12 feridos.
Localizado no bairro de Ashrafiyeh, o bloco de apartamentos é referido como sendo antigo e residência de famílias libaneses e sudanesas.
In DN
13 mortos e 20 desaparecidos em derrocada de prédio
por DN.PT
Hoje
Pelo menos treze pessoas morreram na sequência da derrocada de um edifício de habitação de seis andares na capital libanesa, na noite de domingo, informou hoje a agência de notícias nacional ANI.
"Até agora foram recuperados dos escombros 13 cadáveres", segundo o responsável pela Proteção Civil, o general Raymond Khattar. "Entre as vítimas há três libaneses, mas a maioria são sudaneses".
Há ainda cerca de vinte pessoas que estão bloqueadas nos escombros, afirmou Khattar. "Esperamos encontrar sobreviventes", acrescentou.
Um primeiro balanço apontava para a morte de 11 pessoas e a existência de 12 feridos.
Localizado no bairro de Ashrafiyeh, o bloco de apartamentos é referido como sendo antigo e residência de famílias libaneses e sudanesas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Doze soldados mortos em confrontos no sul do Líbano
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Doze soldados mortos em confrontos no sul do Líbano
por Texto da Lusa, publicado por Lina Santos
Hoje
Fotografia © Ali Hashisho - Reuters
Pelo menos 12 soldados morreram, em menos de 24 horas, em confrontos contra apoiantes de um imã sunita radical na cidade libanesa de Sídon (sul), disse hoje um porta-voz do Exército à agência AFP.
As mortes ocorreram na sequência de confrontos entre o exército e apoiantes do xeque Ahmed al-Assir, conhecido pelas críticas violentas do Hezbollah xiita.
Desconhecido antes do início, em 2011, do conflito na Síria, o xeque Assir ganhou notoriedade ao multiplicar as críticas contra Damasco e o aliado no Líbano, o poderoso partido armado Hezbollah.
In DN
Doze soldados mortos em confrontos no sul do Líbano
por Texto da Lusa, publicado por Lina Santos
Hoje
Fotografia © Ali Hashisho - Reuters
Pelo menos 12 soldados morreram, em menos de 24 horas, em confrontos contra apoiantes de um imã sunita radical na cidade libanesa de Sídon (sul), disse hoje um porta-voz do Exército à agência AFP.
As mortes ocorreram na sequência de confrontos entre o exército e apoiantes do xeque Ahmed al-Assir, conhecido pelas críticas violentas do Hezbollah xiita.
Desconhecido antes do início, em 2011, do conflito na Síria, o xeque Assir ganhou notoriedade ao multiplicar as críticas contra Damasco e o aliado no Líbano, o poderoso partido armado Hezbollah.
In DN
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