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Bloco de Esquerda (BE)

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Bloco de Esquerda (BE) Empty Erro da Lusa ou de Louçã?

Mensagem por Viriato Qui maio 27, 2010 4:45 pm

Erro da Lusa ou de Louçã?¹

Sobre a hipótese de redução do número de deputados, diz Francisco Louçã:

“Há muito que ouço o PS dizer que quer reduzir o número de deputados para ver se se consegue ver livre da opinião dos portugueses que contestam que a política seja dirigida por estes governos que nos têm arrastado para uma crise”.

O mesmo take da Lusa transcreve declarações de Francisco Assis, que põem em evidência a oposição do líder parlamentar do PS à discussão do tema nesta altura:

“Não é sério num momento de crise estar a fazer uma discussão dessa natureza, isso não é uma prioridade do país nem isso é um problema do país (...) É muito fácil denegrir a Assembleia da República ou qualquer Parlamento do mundo porque há sempre alguns demagogos que estão sempre disponíveis para participar nessas cruzadas”.
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¹ Muito embora no mesmo take da Lusa Mota Amaral refira que o PSD sempre foi a favor da redução do número de deputados, a verdade é que nesta matéria, como em muitas outras, nem a ferros se consegue saber qual é a posição de Passos Coelho.

posted by Miguel Abrantes
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Mensagem por Joao Ruiz Sex Ago 27, 2010 10:53 am

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Alegre une críticos de Louçã no BE

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1335015

Contestatários aliam-se e ameaçam com lista alternativa na Convenção Nacional do BE no início de 2011

O empenho de Francisco Louçã em unir a esquerda nas presidenciais está a ter o efeito perverso de dividir o Bloco. Críticos internos, que contestam o apoio do partido a Manuel Alegre, prometem agora aliar-se numa lista alternativa a apresentar na Convenção Nacional, no início de 2011.

A tensão interna estava em crescendo desde que, em Janeiro, a Mesa Nacional aprovou, com dois votos contra, o apoio ao histórico socialista na corrida a Belém. O movimento Ruptura/FER, uma tendência interna, patrocinou um abaixo-assinado a pedir uma convenção extraordinária para reconsiderar a estratégia. Só que a petição não passou na Comissão Política. E o verniz do Bloco estalou.

"Dado que a direcção decidiu rejeitar o nosso apelo, não nos resta alternativa se não apresentar uma lista na convenção extraordinária", disse ao DN, Gil Garcia, membro da mesa nacional e um dos rostos da Ruptura/FER.

Na curta história do Bloco de Esquerda o surgimento de listas em ruptura com a direcção não é inédito. Mas Gil Garcia promete que a base de contestação será mais alargada do que nunca.

Além da Ruptura/FER, o bloquista garante que essa frente de oposição interna vai juntar membros da UDP e do PSR, dois grupos que têm sido "fiéis" a Louçã.

O manifesto dos críticos, divulgado há dias, é assinado por 15 militantes, quatro dos quais são membros da Mesa Nacional (além de Gil Garcia, Isabel Faria, João Delgado e João Pascoal). António Louçã, irmão do líder Francisco, é outro dos signatários.

O DN não conseguiu obter uma reacção do líder do BE. Há meses, Francisco Louçã considerou "normal" que existam opiniões diferentes no partido, mas defendeu a independência de Alegre e as suas lutas em comum com o BE.

Gil Garcia acredita que se tivesse ido a votos no partido, o apoio ao poeta não iria além dos 60%. E atira: "Alegre não é o mesmo de há quatro anos. Está submisso ao PS. Eles não quiseram correr o risco de ter uma larga percentagem de contestação."

Embora as presidenciais tenham sido o pretexto da oposição, o ponto comum de todas as críticas é a "aproximação ao PS". "O apoio a Alegre é táctico. Vem no seguimento de outros acordos com o PS", denuncia Garcia, que lembra a coligação com António Costa para a autarquia de Lisboa.

"O que nós propomos é o regresso à ideia original do Bloco: uma esquerda de poder que não subscreve pactos de austeridade. Queremos impedir que o Bloco ande de braço dado com o PS."

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Bloco de Esquerda (BE) Empty Re: Bloco de Esquerda (BE)

Mensagem por Joao Ruiz Sex Ago 27, 2010 10:56 am

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Tão amigos que nós éramos...


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Bloco de Esquerda (BE) Empty BE analisa resultados eleitorais e elege comissão política

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 18, 2011 10:40 am

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BE analisa resultados eleitorais e elege comissão política

por Lusa
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1556201

A Mesa Nacional do Bloco de Esquerda reúne hoje, em Lisboa, para analisar os resultados eleitorais das legislativas, onde o perdeu metade da sua bancada parlamentar, e eleger a nova comissão política.

Esta é a primeira reunião do órgão máximo do partido desde a última convenção, que se realizou em maio, onde a liderança de Francisco Louçã elegeu 65 dos 80 lugares que compõem a Mesa Nacional, reforçando a sua posição em relação a 2009.

Na agenda da reunião estão os resultados das legislativas de 5 de Junho em que o BE obteve praticamente metade dos votos de 2009 - 288.076 votos, correspondentes a 5,19 por cento - elegendo três deputados em Lisboa, dois no Porto, um por Aveiro, um por Faro e um por Setúbal.

A realização de uma convenção extraordinária será outro dos temas em discussão, uma vez que Gil Garcia, líder da principal corrente de oposição à direção do BE, a Ruptura/FER - que elegeu 11 elementos na Mesa Nacional - já o pediu, defendendo a demissão da Comissão Política.

Esta ideia é também apontada, para além de Gil Garcia e do antigo dirigente do BE Daniel Oliveira, por outros elementos eleitos pelas listas da direção.

Segundo os estatutos do partido, uma convenção pode ser convocada extraordinariamente por iniciativa da Mesa Nacional ou com as assinaturas de dez por cento dos militantes.

A 8 de Junho, após reunião da ainda comissão política para análise dos resultados eleitorais, o dirigente bloquista Fernando Rosas anunciou que aquele órgão decidiu não convocar uma convenção extraordinária, garantindo que seria feito um debate interno, "alargadamente e democraticamente", com início na Mesa Nacional de hoje.

No dia seguinte, o fundador e eurodeputado do BE, Miguel Portas, revelou que não vai fazer parte da próxima comissão política e vincou que não é candidato a substituir Francisco Louçã na liderança.

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Bloco de Esquerda (BE) Empty Eurodeputado exige pedido de desculpas a Louçã

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 18, 2011 5:20 pm

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por Lusa
Ontem

Bloco de Esquerda (BE) Ng1556375

Rui Tavares, eurodeputado independente eleito pelo Bloco de Esquerda, exige um pedido de desculpas ao líder Francisco Louçã, depois de este o apontar como estando na origem de informações enganosas sobre os fundadores desta força política.

A exigência de Rui Tavares, historiador, consta numa nota de imprensa do seu gabinete no Parlamento Europeu, à qual a agência Lusa teve acesso, e visa responder a um texto publicado por Francisco Louçã, às 23:18 de sexta-feira, na página do facebook do líder do Bloco de Esquerda (BE).

Segundo o eurodeputado independente, Louçã, nesse seu texto, sugere que ele, Rui Tavares, esteve na origem de informações falsas colocadas nos jornais "I" e "Sol" sobre os fundadores do Bloco, "fazendo desaparecer da história Fernando Rosas", substituído pelo ex-dirigente Daniel Oliveira (uma das vozes críticas da atual direção do Bloco).

"O carácter público daquela nota [de Francisco Louçã] obriga-me a responder também publicamente. Como é evidente, nunca disse a qualquer jornalista, ou a qualquer pessoa, em privado ou em público, que Daniel Oliveira fosse um dos quatro fundadores do Bloco de Esquerda e jamais omitiria o nome de Fernando Rosas para o substituir fosse por quem fosse. Conheço muito bem a história da fundação do BE e já conhecia na época vários dos seus protagonistas", contrapôs o eurodeputado independente eleito pelo Bloco de Esquerda.

Neste contexto, Rui Tavares lamenta "a aparente leviandade com que Francisco Louçã extrapola em público sobre a sua curiosidade 'acerca da coincidência de dois enganos tão estranhos', ligando-a a um deputado eleito em listas do seu partido, sem ter feito o mais fácil - que seria telefonar a esse deputado para procurar satisfazer essa curiosidade".

"Mas Francisco Louçã vai mais longe, utilizando num contexto em que citou o meu nome termos e expressões como 'falsificação' e 'tentativa de refazer a história', que para um historiador como eu têm implicações tão graves que não podem simplesmente passar em claro. Eu não sou, caro Francisco Louçã, dos que refazem a história e, politicamente, não sou daqueles que apagam um camarada da fotografia para lá pôr outro", adverte ainda Rui Tavares, dirigindo-se a Louçã.

Depois de lamentar que Louçã esteja a lançar contra si "suspeitas em filigrana", o eurodeputado do Bloco de Esquerda deixa a terminar um aviso ao líder do Bloco de Esquerda.

"O mínimo que espero de Francisco Louçã é que esclareça a confusão que levianamente criou, peça desculpas pelo facto, e retrate o seu texto", refere Rui Tavares na parte final da sua nota de imprensa.

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Bloco de Esquerda (BE) Empty Luís Fazenda é o novo líder parlamentar do Bloco

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 20, 2011 4:48 pm

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Luís Fazenda é o novo líder parlamentar do Bloco

Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1557630

O grupo parlamentar do BE aprovou por unanimidade o nome de Luís Fazenda, proposto pela comissão política, para presidente da bancada, anunciou hoje o partido.

Já João Semedo, outro nome falado para a liderança da bancada, foi eleito vice-presidente.

O nome de Luís Fazenda foi aprovado por unanimidade pelos deputados do grupo parlamentar.

Fazenda já foi presidente da bancada parlamentar do BE na X legislatura, entre 2005 e 2009.

Na anterior legislatura, o líder parlamentar do BE foi José Manuel Pureza, que nas legislativas de 5 de Junho, onde foi cabeça de lista pelo círculo de Coimbra, não conseguiu ser reeleito.

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Bloco de Esquerda (BE) Empty Rui Tavares deixa delegação do BE no Parlamento Europeu

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 21, 2011 3:58 pm

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Rui Tavares deixa delegação do BE no Parlamento Europeu

por DN.pt
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1558371

(ACTUALIZADA) O Eurodeputado Rui Tavares vai abandonar delegação do Bloco de Esquerda no Parlamento Europeu.

Rui Tavares passa à condição de eurodeputado independente alegando perda de confiança social e política em Francisco Louça.

Após ter exigido um pedido de desculpas ao líder do Bloco, por causa de um texto publicado na sua página do facebook, em que era apontado como tendo estado na origem de informações enganosas sobre os fundadores do partido, o eurodeputado decide agora abandonar a delegação do partido no Parlamento Europeu.

Comunicado de Rui Tavares

"No passado sábado 18 de Junho divulguei uma nota de imprensa na qual respondia a comentários públicos de Francisco Louçã que comigo estavam relacionados. Como é sabido, o coordenador nacional do Bloco de Esquerda, por via das suas duas páginas no Facebook, publicou uma nota de título "4 são mesmo 4" ligando-me à origem de informações erróneas sobre a fundação do BE que teriam vindo publicadas em dois jornais, e nas quais (cito a nota de Francisco Louçã) "Fernando Rosas desaparecia da história" da fundação do BE. Louçã escrevia que um jornalista teria sido "levado ao engano" por "uma conversa com o Rui Tavares", confessava-se "curioso acerca da coincidência de dois enganos tão estranhos" e ia mais longe, escrevendo que "é simplesmente uma falsificação a tentativa de retirar o Fernando desta história e de a refazer com novos protagonistas".

Na minha resposta - pública porque tinha sido pública a nota de Louçã - neguei que alguma vez tivesse declarado, a jornalistas ou quaisquer outras pessoas, em público ou privado, que Daniel Oliveira fosse um dos quatro fundadores do BE. Estranhei que Francisco Louçã, líder de um partido a cuja delegação no Parlamento Europeu eu pertenço, como deputado independente, não me tivesse contactado pessoalmente para satisfazer a sua curiosidade sobre este tema. Lamentei que o meu nome tivesse sido acompanhado, nessa nota, por palavras e expressões como "falsificação" ou "refazer a história", que são da maior gravidade para um historiador de profissão, como eu. E terminei: "O mínimo que espero de Francisco Louçã é que esclareça a confusão que levianamente criou, peça desculpas pelo facto, e retrate o seu texto."

Passaram três dias e nada disto aconteceu. Num comentário à sua nota, Francisco Louçã limitou-se a "registar" as minhas palavras.

Nestas condições, é-me impossível manter confiança pessoal e política no Coordenador Nacional do Bloco de Esquerda e, em consequência, continuar a fazer parte da delegação no Parlamento Europeu do partido por ele liderado, passando simplesmente à condição de deputado independente, integrado no grupo dos Verdes europeus.

Esta decisão foi em primeiro lugar comunicada aos meus colegas de delegação, Miguel Portas e Marisa Matias, a quem agradeço pela compreensão demonstrada. Aos militantes e simpatizantes do Bloco de Esquerda lamento o desfecho desta situação, a cuja criação fui alheio, e a que dei tempo para que se pudesse resolver. Aos eleitores, asseguro que continuarei a trabalhar de acordo com as ideias que há muito defendo, e que regularmente exponho em público.

Nunca escondi, aliás, as minhas opiniões sobre política portuguesa ou europeia, e sempre considerei que as divergências fossem uma mais-valia para a esquerda e para o debate democrático, quando assumidas com franqueza e lealdade. É o que continuo a considerar e procurarei sempre fazer."

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Bloco de Esquerda (BE) Empty Manifesto propõe acordo para refundar Bloco de Esquerda

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 09, 2011 4:31 pm

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Manifesto propõe acordo para refundar Bloco de Esquerda

por Lusa
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1574426

A tendência "Manifesto" do BE propôs hoje uma refundação do partido a partir de um acordo entre as três correntes existentes, para que deixem de funcionar de forma "organizada", uma condição prévia à "constituição de uma eventual tendência maioritária".

"O que nós pensamos é que é importante que haja um acordo entre as três correntes que deram origem ao Bloco, no sentido de perderem o seu carácter orgânico e deixarem de funcionar de forma vertical e também de se inibirem voluntariamente de intervirem de forma organizada e concertada dentro do Bloco de Esquerda", afirmou José Gusmão.

A fórum Manifesto, que congrega figuras ligadas à Política XXI, uma das correntes fundadoras do BE, está hoje reunida em Lisboa na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova.

No início do encontro, José Gusmão defendeu, que a "'descorrentização' e o aprofundamento do funcionamento democrático são condições essenciais e prévias à constituição de uma eventual tendência maioritária, que, de qualquer forma, deve ter a sua existência bem enquadrada no processo de preparação da próxima convenção".

Fernando Rosas propôs hoje, numa entrevista publicada no Diário de Notícias, que "todos os militantes que se revêem na linha política que saiu da última convenção se juntem numa nova corrente maioritária e que as tendências que reflectem filiações passadas se apaguem".

José Gusmão vem colocar à constituição dessa eventual tendência maioritária um acordo entre as várias correntes.

"Isto não é muito diferente do acordo político que deu origem ao Bloco de Esquerda, ele exigiu um consenso entre essas correntes e também não é muito diferente dos vários consensos e dos vários compromissos que foi necessário construir durante a vida do BE", sustentou.

Segundo disse José Gusmão, "o último compromisso que deve ser construído entre essas correntes deve ser o de se apagarem da vida interna do Bloco, passando a funcionar como espaços de formação, como espaços de debate, como espaços de reflexão ideológica que acrescentam à pluralidade do Bloco".

As correntes devem, assim, defendeu, deixar de "contribuir para a cristalização do debate interno, que deve envolver todos os militantes com as suas ideias, numa modalidade de cada cabeça sua sentença".

"Os dois aspectos fundamentais, do nosso ponto de vista, para refundar o Bloco e para conseguir envolver o máximo número de militantes na definição dos rumos para o futuro do BE é este processo de consolidação do nosso funcionamento democrático e dos espaços de decisão e deliberação dos órgãos próprios do Bloco e um processo de retracção do peso das correntes internas dentro desses espaços", afirmou.

As tendências maioritárias do Bloco são a Manifesto, que deriva da Política XXI, o PSR e UDP.

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Bloco de Esquerda (BE) Empty Louçã diz que é preciso "novo 25 de Abril na economia"

Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 04, 2011 11:10 am

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Louçã diz que é preciso "novo 25 de Abril na economia"

por Lusa
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1631635

Francisco Louçã afirmou hoje que o Governo está a seguir uma política "cruel" e de "destruição" acusando Passos Coelho de "não querer fazer uma política de justiça fiscal" e considerando ser necessário um "novo 25 de Abril na economia".

O coordenador nacional do Bloco de Esquerda (BE), que discursava num comício em Pevidém, Guimarães, perante cerca de 50 apoiantes, apontou a política fiscal do Governo de coligação e os cortes na saúde e na educação anunciados como exemplos do que "a casa gasta".

"Ainda não passaram 100 dias desde que este Governo tomou posse e já sabemos o que a casa gasta. Este Governo só tem uma ideia: que a economia precisa de desemprego e que quanto maior a crise maior a vontade de despedir", afirmou Louçã.

O líder bloquista apontou três razões para o "combate" do BE: "o que o Governo já fez, o que o Governo quer fazer e o que o Governo não quer fazer".

Quanto ao que o Governo "fez", Louçã referiu principalmente o corte no subsídio de Natal e a política de Saúde do Governo como exemplos. "É muito imaginativa esta gente do Governo. Lembram-se de tudo o que é pior para o trabalhador: cortes no subsídio de Natal, aumento de transportes e da saúde", disse.

Sobre as medidas anunciadas na Saúde, o líder do Bloco acusou o Governo de Passos Coelho de "querer tirar ao Serviço Nacional de Saúde a obrigação, a capacidade, o respeito pelo doente quando mais precisa, como são os casos de transplantes em nome de poupar e diminuir custos".

Para Louça "o que o Governo esta a fazer é uma politica cruel e de destruição do que é essencial"

Sobre a segunda razão, "o que o Governo quer fazer", o líder bloquista afirmou que o Governo quer "continuar com uma política que está a amarrar uma pedra nos pés das pessoas e a lançá-las ao mar".

Como exemplo referiu a "recusa" do Primeiro-ministro em tributar as "grandes fortunas". "O Governo já demonstrou que a sua única prioridade é proteger fortunas, vantagens, facilitar aos seus um controlo sobre a economia portuguesa", considerando ainda que o que o Executivo "está a fazer é um assalto fiscal".

Para justificar a terceira razão de "combate", Louçã explicou que "o que falta fazer e o Governo não quer fazer é uma política de justiça fiscal para que todos possamos ter a capacidade de usar a economia para aquilo que ela não está a fazer, criar emprego".

Segundo Francisco Louçã o que Portugal precisa é de "um novo 25 de Abril". "Precisamos é de um país que fala por si, que mostra a democracia nas ruas. De um novo 25 de Abril, na economia, onde ele ainda faltou, para proteger o que é de todos".

Este "novo 25 de Abril", classificou o líder do BE, "é a força imensa de um país que sabe o que quer".

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Bloco de Esquerda (BE) Empty Bloco vai debater "situação de crise profunda"

Mensagem por Joao Ruiz Qui Set 08, 2011 4:15 am

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Bloco vai debater "situação de crise profunda"

por Lusa
Hoje

Debater a "situação de crise profunda" e "as políticas e as alternativas" de esquerda são objetivos de um fórum que o Bloco de Esquerda (BE) promove a partir de sexta-feira em Coimbra.

O Fórum Novas Ideias para a Esquerda, que decorre entre sexta-feira e domingo, tem este ano uma "importância particular" face à conjuntura, disse à agência Lusa o dirigente bloquista e ex-líder parlamentar do partido José Manuel Pureza.

"Este ano este fórum tem uma importância particular para nós -- e queremos acreditar que para a esquerda também -- justamente porque houve uma radicalização e um agravamento muitíssimo importante da situação económica, social e política em Portugal e na Europa", referiu.

A esquerda, prosseguiu, "está convocada e desafiada a debater" a situação de "crise profunda" do país e "a debater as políticas e as alternativas para uma Europa e um país que estão afundados nesta crise gravíssima".

"O BE ao fazer este programa de debates procurou acima de tudo ir ao encontro de um conjunto de pólos de problemas nos quais a esquerda tem uma especial responsabilidade de apresentar alternativas. E nós quisemos dar o sinal maior com o debate de abertura, sexta à noite, justamente sobre os caminhos da esquerda em Portugal, no qual vão participar o Carvalho da Silva, o Alfredo Barroso e o Fernando Rosas", apontou.

Trata-se, indicou, de "três registos diferentes sobre o que é e deve ser a esquerda em Portugal".

"Registos convergentes para uma mesma preocupação que é a de como é que uma esquerda que é necessariamente plural, que desafios estão diante desta esquerda que, sendo plural, tem que reganhar iniciativa, capacidade de propor e hegemonia na sociedade portuguesa", salientou.

Até domingo, o debate far-se-á em torno de "um conjunto de pólos de problemas" e de temas de debate, entre os quais o corte na despesa pública, "Democracia e novos movimentos sociais" ou "pobreza, assistencialismo e estado social".

O encerramento da iniciativa no domingo estará a cargo do líder do BE, Francisco Louçã.

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