Bielorrússia
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Bielorrússia
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Desconhecidos lançam "cocktails molotov" contra embaixada russa
por Lusa
Ontem
Desconhecidos lançaram, na noite passada, duas garrafas com gasolina contra o edifício da Embaixada da Rússia em Minsk, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia.
"Cerca das 23:50 (20:50 em Lisboa), para o território da embaixada foram lançadas duas garrafas com líquido incendiário. Uma delas atingiu um automóvel que se encontrava no recinto", declarou um porta-voz do ministério.
O incidente não causou vítimas, acrescentou.
As autoridades policiais bielorrussas deram início a investigações.
A diplomacia bielorrussa tentou desdramatizar o caso, considerando-o um ato de "vândalos" sem objectivos políticos, mas a Embaixada da Rússia já enviou uma nota ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia exigindo "uma investigação cuidadosa" e que "se impeça incidentes semelhantes no futuro".
Este incidente ocorre num momento de tensão nas relações entre os dirigentes dos dois países. Recentemente, o canal de televisão russo controlado pela empresa Gazprom exibiu três documentários sobre Alexandre Lukachenko, Presidente bielorrusso, com o título "Padrinho".
Além disso, o Kremlin acusou Lukachenko de mentir, pois prometera reconhecer a independência da Abkházia e Ossétia do Sul e ainda não o fez.
O líder bielorrusso ameaçou alterar a decisão da construção de uma central nuclear no território do seu país por empresas russas.
Segundo analistas políticos contactados pela Lusa em Moscovo, as relações entre os dirigentes dos dois países estão "definitivamente estragadas" e a Rússia procura um candidato a apoiar nas eleições presidenciais na Bielorrússia, previstas para 2011
In DN
Desconhecidos lançam "cocktails molotov" contra embaixada russa
por Lusa
Ontem
Desconhecidos lançaram, na noite passada, duas garrafas com gasolina contra o edifício da Embaixada da Rússia em Minsk, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia.
"Cerca das 23:50 (20:50 em Lisboa), para o território da embaixada foram lançadas duas garrafas com líquido incendiário. Uma delas atingiu um automóvel que se encontrava no recinto", declarou um porta-voz do ministério.
O incidente não causou vítimas, acrescentou.
As autoridades policiais bielorrussas deram início a investigações.
A diplomacia bielorrussa tentou desdramatizar o caso, considerando-o um ato de "vândalos" sem objectivos políticos, mas a Embaixada da Rússia já enviou uma nota ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia exigindo "uma investigação cuidadosa" e que "se impeça incidentes semelhantes no futuro".
Este incidente ocorre num momento de tensão nas relações entre os dirigentes dos dois países. Recentemente, o canal de televisão russo controlado pela empresa Gazprom exibiu três documentários sobre Alexandre Lukachenko, Presidente bielorrusso, com o título "Padrinho".
Além disso, o Kremlin acusou Lukachenko de mentir, pois prometera reconhecer a independência da Abkházia e Ossétia do Sul e ainda não o fez.
O líder bielorrusso ameaçou alterar a decisão da construção de uma central nuclear no território do seu país por empresas russas.
Segundo analistas políticos contactados pela Lusa em Moscovo, as relações entre os dirigentes dos dois países estão "definitivamente estragadas" e a Rússia procura um candidato a apoiar nas eleições presidenciais na Bielorrússia, previstas para 2011
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Polícia reforça segurança da embaixada bielorrussa em Moscovo
.
Polícia reforça segurança da embaixada bielorrussa em Moscovo
por lusa
Ontem
A polícia da capital russa reforçou as medidas de segurança em torno da Embaixada da Bielorrússia depois de desconhecidos terem lançado dois "cocktails molotov" contra a representação diplomática russa em Minsk.
"Fizemos aproximar um grupo operativo da Embaixada da Bielorrússia em Moscovo. Temos reservas que podem ser empregadas", afirmou Viattcheslav Kozlov, comandante da polícia.
Desconhecidos lançaram, na noite passada, duas garrafas com gasolina contra o edifício da Embaixada da Rússia em Minsk, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia.
"Cerca das 23:50 locais (20:50 em Lisboa), foram lançadas duas garrafas com líquido incendiário para o território da embaixada. Uma delas atingiu um automóvel que se encontrava no recinto", declarou um porta-voz desse ministério.
Andrei Vaninikh, porta-voz do MNE da Bielorrússia, considerou o lançamento de dois "cocktails molotov" "vandalismo dirigido contra as relações russo-bielorrussas".
A diplomacia russa classificou o incidente de "acto indignante" e exigiu das autoridades bielorrussas "não permitir a repetição de semelhantes acções no futuro".
Este incidente ocorre num momento de tensão nas relações entre os dirigentes dos dois países. Recentemente, o canal de televisão russo controlado pela empresa Gazprom exibiu três documentários sobre Alexandre Lukachenko, Presidente bielorrusso, com o título de "Padrinho".
Além disso, o Kremlin acusou Lukachenko de mentir, pois prometera reconhecer a independência da Abkházia e Ossétia do Sul e ainda não o fez.
O líder bielorrusso ameaçou alterar a decisão da construção de uma central nuclear no território do seu país por empresas russas.
Segundo analistas políticos contactados pela Lusa em Moscovo, as relações entre os dirigentes dos dois países estão "definitivamente estragadas" e a Rússia procura um candidato a apoiar nas eleições presidenciais na Bielorrússia, previstas para 2011
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Polícia reforça segurança da embaixada bielorrussa em Moscovo
por lusa
Ontem
A polícia da capital russa reforçou as medidas de segurança em torno da Embaixada da Bielorrússia depois de desconhecidos terem lançado dois "cocktails molotov" contra a representação diplomática russa em Minsk.
"Fizemos aproximar um grupo operativo da Embaixada da Bielorrússia em Moscovo. Temos reservas que podem ser empregadas", afirmou Viattcheslav Kozlov, comandante da polícia.
Desconhecidos lançaram, na noite passada, duas garrafas com gasolina contra o edifício da Embaixada da Rússia em Minsk, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia.
"Cerca das 23:50 locais (20:50 em Lisboa), foram lançadas duas garrafas com líquido incendiário para o território da embaixada. Uma delas atingiu um automóvel que se encontrava no recinto", declarou um porta-voz desse ministério.
Andrei Vaninikh, porta-voz do MNE da Bielorrússia, considerou o lançamento de dois "cocktails molotov" "vandalismo dirigido contra as relações russo-bielorrussas".
A diplomacia russa classificou o incidente de "acto indignante" e exigiu das autoridades bielorrussas "não permitir a repetição de semelhantes acções no futuro".
Este incidente ocorre num momento de tensão nas relações entre os dirigentes dos dois países. Recentemente, o canal de televisão russo controlado pela empresa Gazprom exibiu três documentários sobre Alexandre Lukachenko, Presidente bielorrusso, com o título de "Padrinho".
Além disso, o Kremlin acusou Lukachenko de mentir, pois prometera reconhecer a independência da Abkházia e Ossétia do Sul e ainda não o fez.
O líder bielorrusso ameaçou alterar a decisão da construção de uma central nuclear no território do seu país por empresas russas.
Segundo analistas políticos contactados pela Lusa em Moscovo, as relações entre os dirigentes dos dois países estão "definitivamente estragadas" e a Rússia procura um candidato a apoiar nas eleições presidenciais na Bielorrússia, previstas para 2011
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580 pessoas condenadas por distúrbios em Minsk
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580 pessoas condenadas por distúrbios em Minsk
por Lusa
Hoje
Cerca de 600 opositores, que se manifestaram domingo contra a reeleição do Presidente bielorrusso Alexandre Lukachenko, foram condenados a penas de prisão de 5 a 15 dias, disse hoje o chefe da polícia de Minsk citado pela agência Interfax.
"Foram tomadas decisões judiciais em relação a mais de 580 pessoas que participaram nos protestos em Minsk. Fundamentalmente, foram aplicadas penas entre os 5 e os 15 dias de prisão", explicou Leonid Farmaguei.
Segundo Farmaguei, "numerosas pessoas foram postas em liberdade, entre elas os menores e pais com dois filhos ou mais", sendo libertados também "cidadãos estrangeiros, entre os quais estavam jornalistas".
A rádio Eco de Moscovo avançou, no entanto, que pelo menos um fotógrafo de um jornal de São Petersburgo se encontra ainda detido. O Presidente Lukachenko anunciou na segunda-feira que 639 opositores tinham sido detidos durante a manifestação.
"Não sabem com quem se meteram. Eu não me irei esconder numa cave. Por isso, vamos pôr fim a isto. Não haverá mais democracia sem sentido. Não deixaremos dilacerar o país", frisou. Por enquanto, apenas o Irão e a Venezuela felicitaram Lukachenko pela sua reeleição.
In DN
580 pessoas condenadas por distúrbios em Minsk
por Lusa
Hoje
Cerca de 600 opositores, que se manifestaram domingo contra a reeleição do Presidente bielorrusso Alexandre Lukachenko, foram condenados a penas de prisão de 5 a 15 dias, disse hoje o chefe da polícia de Minsk citado pela agência Interfax.
"Foram tomadas decisões judiciais em relação a mais de 580 pessoas que participaram nos protestos em Minsk. Fundamentalmente, foram aplicadas penas entre os 5 e os 15 dias de prisão", explicou Leonid Farmaguei.
Segundo Farmaguei, "numerosas pessoas foram postas em liberdade, entre elas os menores e pais com dois filhos ou mais", sendo libertados também "cidadãos estrangeiros, entre os quais estavam jornalistas".
A rádio Eco de Moscovo avançou, no entanto, que pelo menos um fotógrafo de um jornal de São Petersburgo se encontra ainda detido. O Presidente Lukachenko anunciou na segunda-feira que 639 opositores tinham sido detidos durante a manifestação.
"Não sabem com quem se meteram. Eu não me irei esconder numa cave. Por isso, vamos pôr fim a isto. Não haverá mais democracia sem sentido. Não deixaremos dilacerar o país", frisou. Por enquanto, apenas o Irão e a Venezuela felicitaram Lukachenko pela sua reeleição.
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KGB avança três versões para explicar atentado em Minsk
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KGB avança três versões para explicar atentado em Minsk
por Lusa
Hoje
O presidente do Comité de Segurança do Estado (KGB) da Bielorrússia, Vadim Zaitsev, avançou hoje três versões para explicar o atentado terrorista de segunda-feira, no metropolitano da capital bielorrussa, que causou 12 mortos e mais de 150 feridos.
"Hoje, temos três versões. A primeira é a desestabilização da situação na Bielorrússia", declarou Zaitsev aos jornalistas.
A segunda versão está ligada à participação de jovens extemistas no atentado terrorista.
"Há representantes de organizações juvenis extremistas. Está a chegar ao fim o processo judicial contra anarquistas. Não excluímos que semelhantes ações possam ser vingança, principalmente em relação ao KGB", acrescentou.
Zaitsev afirmou que esta versão está indirectamente ligada às eleições presidenciais de dezembro passado, quando a oposição ao Presidente Alexandre Lukachenko se manifestou no centro de Minsk contra a falsificação do escrutínio.
A polícia carregou sobre os manifestantes e deteve numerosos dirigentes da oposição.
"A terceira versão é um acto de uma pessa anormal, não só do ponto de vista psíquico, mas também do ponto de vista das ambições pessoais", disse.
Zaitsev anunciou também que a polícia deteve três presumíveis autores do acto terrorista, mas reconheceu que ainda não foi preso o principal autor, "um homem com idade até 27 anos, altura entre 175 e 178 cm, vestido de casaco e boné castanho".
Dirigentes da oposição bielorrussa já desmentiram qualquer ligação ao acto terrorista, não excluindo a possibilidade de ter sido organizado pelo KGB para justificar uma nova onda de repressão contra os adversários de Lukachenko.
In DN
KGB avança três versões para explicar atentado em Minsk
por Lusa
Hoje
O presidente do Comité de Segurança do Estado (KGB) da Bielorrússia, Vadim Zaitsev, avançou hoje três versões para explicar o atentado terrorista de segunda-feira, no metropolitano da capital bielorrussa, que causou 12 mortos e mais de 150 feridos.
"Hoje, temos três versões. A primeira é a desestabilização da situação na Bielorrússia", declarou Zaitsev aos jornalistas.
A segunda versão está ligada à participação de jovens extemistas no atentado terrorista.
"Há representantes de organizações juvenis extremistas. Está a chegar ao fim o processo judicial contra anarquistas. Não excluímos que semelhantes ações possam ser vingança, principalmente em relação ao KGB", acrescentou.
Zaitsev afirmou que esta versão está indirectamente ligada às eleições presidenciais de dezembro passado, quando a oposição ao Presidente Alexandre Lukachenko se manifestou no centro de Minsk contra a falsificação do escrutínio.
A polícia carregou sobre os manifestantes e deteve numerosos dirigentes da oposição.
"A terceira versão é um acto de uma pessa anormal, não só do ponto de vista psíquico, mas também do ponto de vista das ambições pessoais", disse.
Zaitsev anunciou também que a polícia deteve três presumíveis autores do acto terrorista, mas reconheceu que ainda não foi preso o principal autor, "um homem com idade até 27 anos, altura entre 175 e 178 cm, vestido de casaco e boné castanho".
Dirigentes da oposição bielorrussa já desmentiram qualquer ligação ao acto terrorista, não excluindo a possibilidade de ter sido organizado pelo KGB para justificar uma nova onda de repressão contra os adversários de Lukachenko.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Eleitores votam em legislativas boicotadas pela oposição
.
Eleitores votam em legislativas boicotadas pela oposição
por Lusa, publicado por Leonor Mateus Ferreira
Hoje
Os eleitores da Bielorrússia começaram hoje de manhã a votar em eleições legislativas, boicotadas pelos principais partidos da oposição, que denunciam múltiplas violações dos procedimentos eleitorais.
Cerca de sete milhões de eleitores são chamados às urnas desde as 08:00 (06:00 em Lisboa) e até às 20:00 (18:00 em Lisboa) para escolher os 110 deputados do parlamento desta antiga reública soviética, que tem 9,5 milhões de habitantes.
Estas eleições, no país mais fechado da Europa, ocorrem dois anos depois da controversa reeleição do presidente Alexandre Lukachenko para um quarto mandato.
"Vou votar, é o nosso dever", disse à AFP Nikolaï, reformado e residente em Minsk. Depois das eleições de 2010, dezenas de milhares de manifestantes saíram à rua, em Minsk, para denunciar fraudes maciças.
Várias detenções e condenações seguiram-se a estas manifestações e um ex-candidato à presidência, bem como uma dezena de militantes da oposição e defensores dos direitos humanos continuam detidos.
A União Europeia reforçou, no início do ano, as sanções contra perto de 250 responsáveis bielorrussos para protestar contra a repressão exercida sobre os opositores.
Muito isolada na cena internacional, Minsk voltou-se para Moscovo, para apoio e ajuda financeira.
A Bielorrússia atravessou uma grave crise económica em 2011, com a inflação a atingir o nível recorde de 108 por cento. Uma forte desvalorização da moeda permitiu reencontrar um equilíbrio frágil.
Os dois principais movimentos de oposição - o Partido Cívico Unido e a Frente Popular bielorrussa - anunciaram na semana passada que vão boicotar as legislativas e apelaram aos eleitores para não votarem e denunciar múltiplas violações do processo eleitoral.
Sinal de que a tensão está a aumentar, vários jornalistas bielorrussos e estrangeiros foram detidos na terça-feira, em Minsk, durante uma ação de campanha da oposição, de acordo com a Associação dos Jornalistas bielorrussos.
A UE manifestou recentemente preocupação e dúvidas de que as liberdades de expressão, associação e reunião sejam respeitadas.
Durante os últimos quatro anos, o papel dos deputados limitou-se à aprovação das escolhas da presidência bielorrussa, de acordo com a oposição e os observadores.
Ao contrário dos dois principais partidos da oposição, pequenos movimentos oposicionistas, como a formação Dizer a Verdade do ex-candidato presidencial Vladimir Nekliaiev, decidiram participar no escrutínio.
Mas, a grande maioria dos candidatos são funcionários leais a Lukachenko e nenhum deputado crítico do poder foi eleito nas legislativas de 2008, o que se pode repetir no domingo.
Até 20 por cento dos eleitores podem boicotar as eleições, mas a participação será, sem dúvida, superior a 50 por cento, limite mínimo necessário para que o escrutínio seja válido, de acordo com o sociólogo independente Oleg Manaiev.
As autoridades bielorrussas criticaram os apelos ao boicote e Lukachenko deu a entender que esta decisão da oposição tinha sido ditada pelo estrangeiro.
In DN
Eleitores votam em legislativas boicotadas pela oposição
por Lusa, publicado por Leonor Mateus Ferreira
Hoje
Os eleitores da Bielorrússia começaram hoje de manhã a votar em eleições legislativas, boicotadas pelos principais partidos da oposição, que denunciam múltiplas violações dos procedimentos eleitorais.
Cerca de sete milhões de eleitores são chamados às urnas desde as 08:00 (06:00 em Lisboa) e até às 20:00 (18:00 em Lisboa) para escolher os 110 deputados do parlamento desta antiga reública soviética, que tem 9,5 milhões de habitantes.
Estas eleições, no país mais fechado da Europa, ocorrem dois anos depois da controversa reeleição do presidente Alexandre Lukachenko para um quarto mandato.
"Vou votar, é o nosso dever", disse à AFP Nikolaï, reformado e residente em Minsk. Depois das eleições de 2010, dezenas de milhares de manifestantes saíram à rua, em Minsk, para denunciar fraudes maciças.
Várias detenções e condenações seguiram-se a estas manifestações e um ex-candidato à presidência, bem como uma dezena de militantes da oposição e defensores dos direitos humanos continuam detidos.
A União Europeia reforçou, no início do ano, as sanções contra perto de 250 responsáveis bielorrussos para protestar contra a repressão exercida sobre os opositores.
Muito isolada na cena internacional, Minsk voltou-se para Moscovo, para apoio e ajuda financeira.
A Bielorrússia atravessou uma grave crise económica em 2011, com a inflação a atingir o nível recorde de 108 por cento. Uma forte desvalorização da moeda permitiu reencontrar um equilíbrio frágil.
Os dois principais movimentos de oposição - o Partido Cívico Unido e a Frente Popular bielorrussa - anunciaram na semana passada que vão boicotar as legislativas e apelaram aos eleitores para não votarem e denunciar múltiplas violações do processo eleitoral.
Sinal de que a tensão está a aumentar, vários jornalistas bielorrussos e estrangeiros foram detidos na terça-feira, em Minsk, durante uma ação de campanha da oposição, de acordo com a Associação dos Jornalistas bielorrussos.
A UE manifestou recentemente preocupação e dúvidas de que as liberdades de expressão, associação e reunião sejam respeitadas.
Durante os últimos quatro anos, o papel dos deputados limitou-se à aprovação das escolhas da presidência bielorrussa, de acordo com a oposição e os observadores.
Ao contrário dos dois principais partidos da oposição, pequenos movimentos oposicionistas, como a formação Dizer a Verdade do ex-candidato presidencial Vladimir Nekliaiev, decidiram participar no escrutínio.
Mas, a grande maioria dos candidatos são funcionários leais a Lukachenko e nenhum deputado crítico do poder foi eleito nas legislativas de 2008, o que se pode repetir no domingo.
Até 20 por cento dos eleitores podem boicotar as eleições, mas a participação será, sem dúvida, superior a 50 por cento, limite mínimo necessário para que o escrutínio seja válido, de acordo com o sociólogo independente Oleg Manaiev.
As autoridades bielorrussas criticaram os apelos ao boicote e Lukachenko deu a entender que esta decisão da oposição tinha sido ditada pelo estrangeiro.
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