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Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
por Vitor mango Ter Set 07, 2010 1:45 am
Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
publicado
16:45
06 Setembro '10
Quando Avigdor Lieberman (dir.) recebeu em Jerusalém o enviado
especial ao Médio Oriente, o norte-americano George Mitchell, não
acreditava na ronda de negociações que agora decorrem. Matty Stern, EPA
O primeiro-ministro israelita mantém
conversações com o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas,
em Washington. Às dificuldades e pressões que o líder israelita sofre da
direita mais radical do seu país, soma-se agora a anunciada descrença
do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros que não acredita que a paz
entre judeus e palestinianos seja possível "no prazo de um ano ou mesmo
durante a próxima geração".
Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
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window.fbAsyncInit = function() {
FB.init({
appId: "113622991990176",
xfbml: true
});
};
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Avigdor Lieberman, líder
do partido ultra-nacionalista, Yisrael Beitenu, aparece esta
segunda-feira citado na rádio do exército israelita como tendo afirmado
que acredita que a paz com os palestinianos é inatingível no prazo de um
ano ou mesmo "durante a próxima geração".
A declaração do responsável pela política externa israelita surge no dia
posterior à primeira ronda de conversações com uma declaração formal de
intenção de "conseguir um acordo no prazo de um ano".
"Eu não acredito que um acordo compreensível com os palestinianos seja
possível dentro de um ano, nem mesmo durante a próxima geração", terá
dito Lieberman aos seus companheiros de partido na véspera do ano novo
judaico.
"Desde os acordos de Oslo, passados que são 17 anos, políticos
importantes fizeram vários pedidos e declarações que não trouxeram nada
de novo", declarou acrescentando que "não examinámos ainda em
profundidade as razões que nos levaram a pagar um preço elevado por cada
acordo com os palestinianos que não chegaram a nenhum resultado".
A tarefa de Benjamin Netanyahu não se afigura nada fácil. Nas
conversações que vai manter com o líder da Fatah e Presidente da
Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, na tentativa de alcançar um
tratado de Paz entre os dois povos, o líder israelita defronta inúmeras
dificuldades e pressões que de si já são difíceis para ultrapassar as
desconfianças internas e externas à assinatura de um acordo de paz com
os vizinhos palestinianos.
As dificuldades atingirão um ponto alto quando no final do mês,
concretamente a 26 de Setembro quando expira a moratória na construção
de novos colunatos na Cisjordânia. Os palestinianos já deram a conhecer a
sua posição de romper as conversações de paz caso Israel não prolongue a
moratória que tendencialmente suspende novas construções em território
palestiniano. A extrema-direita israelita, por seu turno, aumenta a
pressão sobre o governo para que este retome a construção.
"Liberman reflecte a opinião oficial israelita", acusa BarghoutiAs
declarações de Lieberman, citadas pela rádio militar, assumem um
especial significado, pois há quem pense que elas exprimem a real
opinião dominante do poder político e social israelita.
É o caso do líder da Iniciativa Nacional Palestiniana, Mustafa
Al-Barghouti, que já veio a público, em reacção às declarações de
Lieberman, chamar a atenção para que se não desvalorize a opinião do
ministro dos Negócios Estrangeiros israelita.
Para Barghouti, quando Lieberman afirma que "um acordo compreensível com
os palestinianos não é possível num ano ou mesmo durante a próxima
geração" ele está na realidade a exprimir a genuína perspectiva
israelita para a solução do conflito que há gerações opõe israelitas e
palestinianos.
Barghouti considera que o abrir de rondas de negociações pelo governo
israelita não demonstra uma verdadeira vontade política de resolver o
conflito e dar uma hipótese ao processo de paz no Médio Oriente, mas
antes visa o ganhar tempo para impor uma situação de facto no terreno
através da expansão dos colonatos judaicos na Cisjordânia que tornariam o
acordo de paz num objectivo totalmente impossível de atingir.
O futuro dirá se a ronda de conversações sob o chapéu de Barack Obama
avançam de facto para um verdadeiro acordo de paz, ou se, como afirma
Barghouti, são apenas um instrumento político para ganhar tempo.
Barack Obama também terá certamente um papel importante a desempenhar.
Presidente de um país que sempre apoiou claramente Israel no seu
conflito com os países árabes, mas que prometeu mudanças na política
externa do seu país, e nalguns pontos já a pôs em prática, terá de pôr
todo o seu peso estas negociações se não quiser chegar ao fim
desprestigiado por não ter conseguido forçar palestinianos e israelitas a
assinarem um acordo de paz.
Jimmy Cárter, antigo presidente norte-americano também democrata,
conseguiu através dos acordos de Camp David que Israelitas e Egípcios
assinassem finalmente um acordo de Paz. Barack Obama certamente gostaria
de terminar o seu mandato com a possibilidade de, entre outras
questões, somar ao seu currículo a assinatura de um acordo de paz
israelo-palestiniano credível e perene que efectivamente levasse ao
estabelecimento de novas e sérias relações entre os dois povos que
pusesse fim a séculos de antagonismo e guerra.
As declarações de Lieberman levantam a dúvida de saber se as intenções
de Netanyahu são sinceras ou não, e se sendo sinceras, se ele tem a
força suficiente para as levar a cabo.
publicado
16:45
06 Setembro '10
- Texto
Quando Avigdor Lieberman (dir.) recebeu em Jerusalém o enviado
especial ao Médio Oriente, o norte-americano George Mitchell, não
acreditava na ronda de negociações que agora decorrem. Matty Stern, EPA
O primeiro-ministro israelita mantém
conversações com o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas,
em Washington. Às dificuldades e pressões que o líder israelita sofre da
direita mais radical do seu país, soma-se agora a anunciada descrença
do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros que não acredita que a paz
entre judeus e palestinianos seja possível "no prazo de um ano ou mesmo
durante a próxima geração".
Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
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appId: "113622991990176",
xfbml: true
});
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O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Avigdor Lieberman, líder
do partido ultra-nacionalista, Yisrael Beitenu, aparece esta
segunda-feira citado na rádio do exército israelita como tendo afirmado
que acredita que a paz com os palestinianos é inatingível no prazo de um
ano ou mesmo "durante a próxima geração".
A declaração do responsável pela política externa israelita surge no dia
posterior à primeira ronda de conversações com uma declaração formal de
intenção de "conseguir um acordo no prazo de um ano".
"Eu não acredito que um acordo compreensível com os palestinianos seja
possível dentro de um ano, nem mesmo durante a próxima geração", terá
dito Lieberman aos seus companheiros de partido na véspera do ano novo
judaico.
"Desde os acordos de Oslo, passados que são 17 anos, políticos
importantes fizeram vários pedidos e declarações que não trouxeram nada
de novo", declarou acrescentando que "não examinámos ainda em
profundidade as razões que nos levaram a pagar um preço elevado por cada
acordo com os palestinianos que não chegaram a nenhum resultado".
A tarefa de Benjamin Netanyahu não se afigura nada fácil. Nas
conversações que vai manter com o líder da Fatah e Presidente da
Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, na tentativa de alcançar um
tratado de Paz entre os dois povos, o líder israelita defronta inúmeras
dificuldades e pressões que de si já são difíceis para ultrapassar as
desconfianças internas e externas à assinatura de um acordo de paz com
os vizinhos palestinianos.
As dificuldades atingirão um ponto alto quando no final do mês,
concretamente a 26 de Setembro quando expira a moratória na construção
de novos colunatos na Cisjordânia. Os palestinianos já deram a conhecer a
sua posição de romper as conversações de paz caso Israel não prolongue a
moratória que tendencialmente suspende novas construções em território
palestiniano. A extrema-direita israelita, por seu turno, aumenta a
pressão sobre o governo para que este retome a construção.
"Liberman reflecte a opinião oficial israelita", acusa BarghoutiAs
declarações de Lieberman, citadas pela rádio militar, assumem um
especial significado, pois há quem pense que elas exprimem a real
opinião dominante do poder político e social israelita.
É o caso do líder da Iniciativa Nacional Palestiniana, Mustafa
Al-Barghouti, que já veio a público, em reacção às declarações de
Lieberman, chamar a atenção para que se não desvalorize a opinião do
ministro dos Negócios Estrangeiros israelita.
Para Barghouti, quando Lieberman afirma que "um acordo compreensível com
os palestinianos não é possível num ano ou mesmo durante a próxima
geração" ele está na realidade a exprimir a genuína perspectiva
israelita para a solução do conflito que há gerações opõe israelitas e
palestinianos.
Barghouti considera que o abrir de rondas de negociações pelo governo
israelita não demonstra uma verdadeira vontade política de resolver o
conflito e dar uma hipótese ao processo de paz no Médio Oriente, mas
antes visa o ganhar tempo para impor uma situação de facto no terreno
através da expansão dos colonatos judaicos na Cisjordânia que tornariam o
acordo de paz num objectivo totalmente impossível de atingir.
O futuro dirá se a ronda de conversações sob o chapéu de Barack Obama
avançam de facto para um verdadeiro acordo de paz, ou se, como afirma
Barghouti, são apenas um instrumento político para ganhar tempo.
Barack Obama também terá certamente um papel importante a desempenhar.
Presidente de um país que sempre apoiou claramente Israel no seu
conflito com os países árabes, mas que prometeu mudanças na política
externa do seu país, e nalguns pontos já a pôs em prática, terá de pôr
todo o seu peso estas negociações se não quiser chegar ao fim
desprestigiado por não ter conseguido forçar palestinianos e israelitas a
assinarem um acordo de paz.
Jimmy Cárter, antigo presidente norte-americano também democrata,
conseguiu através dos acordos de Camp David que Israelitas e Egípcios
assinassem finalmente um acordo de Paz. Barack Obama certamente gostaria
de terminar o seu mandato com a possibilidade de, entre outras
questões, somar ao seu currículo a assinatura de um acordo de paz
israelo-palestiniano credível e perene que efectivamente levasse ao
estabelecimento de novas e sérias relações entre os dois povos que
pusesse fim a séculos de antagonismo e guerra.
As declarações de Lieberman levantam a dúvida de saber se as intenções
de Netanyahu são sinceras ou não, e se sendo sinceras, se ele tem a
força suficiente para as levar a cabo.
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
por Vitor mango Ter Set 07, 2010 1:53 am
meus amigos
Na minha modesta opiniao Esta conversações foram empurradas pelo Obama
Ele agarrou o Abbas pelas abas e garantiu-lhe que as negociaçoes lhes daria tres coisas que o mundo arabe ja decretou como vitais e que circulam por ai
Ao Netmiado ele utilizou uma tecnica diferente quando ele meteu a frente do Obama os lobbys judaicos e a AIPAC
O Obama ficou fora de si quando o vice presidente foi humilhado em Israel e pagou caro essa humilhação a ponto das relaçoes da america com os judeus pifarem
Toda a gente em Israel percebeu que perdendo a causa da amizade com EUA bye bye paleio arrogante judaico que isolados do mundo a viverem rodeados de muros e fantasias misticas ..ou alinham com o Obama ou bye bye
Essa a minha convicçao ja que os ortodoxos mais dia menos via virao para as ruas num cagaçal monstro
Do hamas tenho uma visao diferente
Eles sentem que um acordo Gordo para o Abbas é possivel e portanto a eles nao lhes interessa ja que o objectivo é correrem com todos os judeus da Palestina
sntro
Na minha modesta opiniao Esta conversações foram empurradas pelo Obama
Ele agarrou o Abbas pelas abas e garantiu-lhe que as negociaçoes lhes daria tres coisas que o mundo arabe ja decretou como vitais e que circulam por ai
Ao Netmiado ele utilizou uma tecnica diferente quando ele meteu a frente do Obama os lobbys judaicos e a AIPAC
O Obama ficou fora de si quando o vice presidente foi humilhado em Israel e pagou caro essa humilhação a ponto das relaçoes da america com os judeus pifarem
Toda a gente em Israel percebeu que perdendo a causa da amizade com EUA bye bye paleio arrogante judaico que isolados do mundo a viverem rodeados de muros e fantasias misticas ..ou alinham com o Obama ou bye bye
Essa a minha convicçao ja que os ortodoxos mais dia menos via virao para as ruas num cagaçal monstro
Do hamas tenho uma visao diferente
Eles sentem que um acordo Gordo para o Abbas é possivel e portanto a eles nao lhes interessa ja que o objectivo é correrem com todos os judeus da Palestina
sntro
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
por Joao Ruiz Ter Set 07, 2010 3:12 am
Do hamas tenho uma visao diferente
Eles sentem que um acordo Gordo para o Abbas é possivel e portanto a eles nao lhes interessa ja que o objectivo é correrem com todos os judeus da Palestina
sntro
O que ele sente (Hamas), Mango, é que se tal acordo vingar, lá se vai o sonho do Grande Califado e isso é que ele não quer. Se lhe interessasse a razão nacionalista, não dividiria para reinar, antes uniria, estrategicamente, forças com a AP, em vez de a guerrear e já teria desocupado Gaza, cujo povo prefere espezinhar.
É contra esta realidade que Abbas e Netanyahu, cada um à sua maneira, têm de lutar. Tudo o mais, nesta altura, é secundário.
Última edição por João Ruiz em Ter Set 07, 2010 4:40 am, editado 1 vez(es)
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
por Vitor mango Ter Set 07, 2010 3:29 am
É contra esta realidade que Abbas e Netanyahu, cada um à sua maneira, têm de lutar. Tudo o mais, nesta altura, é secundário.
esqueceu-se do vital Obama e os interesses americanos
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
por Joao Ruiz Ter Set 07, 2010 4:42 am
Vitor mango escreveu:
É contra esta realidade que Abbas e Netanyahu, cada um à sua maneira, têm de lutar. Tudo o mais, nesta altura, é secundário.
esqueceu-se do vital Obama e os interesses americanos
Esqueci nada, ou é preciso estar sempre a citá-lo, para lhe grangear o protagonismo de que precisa e não tem?!?!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
por Vagueante Ter Set 07, 2010 8:36 am
Vitor mango escreveu:Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
Jimmy Cárter, antigo presidente norte-americano também democrata,
conseguiu através dos acordos de Camp David que Israelitas e Egípcios
assinassem finalmente um acordo de Paz. Barack Obama certamente gostaria
de terminar o seu mandato com a possibilidade de, entre outras
questões, somar ao seu currículo a assinatura de um acordo de paz
israelo-palestiniano credível e perene que efectivamente levasse ao
estabelecimento de novas e sérias relações entre os dois povos que
pusesse fim a séculos de antagonismo e guerra.
E eu a julgar que este antagonismo era recente, isto é, remontaria a 1948 quando foi criado o Estado de Israel.
Então não foi por essa altura que foram ressuscitados os judeus que tinham morrido quando Roma destruiu o Templo de Herodes?
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Verdadeira ronda de negociações ou estratagema para ganhar tempo?
por Vitor mango Ter Set 07, 2010 9:25 am
amigo Vagueante
Ja estou noutro comprimento de onda
A politica como sabe é como o xadrez onde a gente tem que deslocar pedras de acordo com o que ve no tabuleiro
A Nato esta ja a fazer as malas para cavar do Afeganistao e a america esta esgotada em tanto erro busheriano que quer resolver com os arabes varios traumas
e na minha o Obama esta numa de
Ou vai ou racha
Na Saude ele ganhou ja a batalha de dizer quem manda na penicilina
Pois
ps ...se eu me colocasse a dizer quem tinha chegado primeiro a Palestina se calhar tinha sido o Krama som ( na altura era assim que se promunciava
Ja estou noutro comprimento de onda
A politica como sabe é como o xadrez onde a gente tem que deslocar pedras de acordo com o que ve no tabuleiro
A Nato esta ja a fazer as malas para cavar do Afeganistao e a america esta esgotada em tanto erro busheriano que quer resolver com os arabes varios traumas
e na minha o Obama esta numa de
Ou vai ou racha
Na Saude ele ganhou ja a batalha de dizer quem manda na penicilina
Pois
ps ...se eu me colocasse a dizer quem tinha chegado primeiro a Palestina se calhar tinha sido o Krama som ( na altura era assim que se promunciava
Vitor mango- Pontos : 117576
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