Tribunal penhorou a casa do director do jornal 'Sol'
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Tribunal penhorou a casa do director do jornal 'Sol'
Tribunal penhorou a casa do director do jornal 'Sol'
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Em causa estão os processos avançados pelo ex-administrador da PT Rui Pedro Soares, que não perdeu nenhum.
José António Saraiva, director do jornal Sol, tem a casa e o ordena-do penhorados à ordem de dois processos judiciais da autoria de Rui Pedro Soares, o ex-administrador da PT que se viu envolvido nas escutas do processo "Face Ocul-ta". A moradia e o ordenado de José António Saraiva estão penhorados à ordem do Processo 10349/10.9YYLSB-PE/9296 - 1º Juízo, 1.ª Secção dos Juízos de Execução de Lisboa de forma a assegurar o cumprimento da decisão judicial que condenou o director do Sol a pagar uma indemnização de 130 mil euros.
Este é apenas um dos vários processos judiciais interpostos por Rui Pedro Soares contra jornalistas do Sol, assim como contra a empresa proprietária do jornal, a o Sol é Essencial. Todos na sequência da publicação das escutas telefónicas do processo "Face Oculta" as quais, recorde-se, deram também origem a uma providência cautelar avançada pelo próprio Rui Pedro Soares, para evitar a publicação das mesmas, que não foi cumprida pelo jornal.
Após este incumprimento, o Tribunal Cível de Lisboa decretou que o director do Sol teria de pagar 10 mil euros por cada violação da providência cautelar, enquanto as jornalistas Felícia Cabrita e Ana Paula Azevedo teriam de pagar, cada uma, 5 mil euros por cada violação. Contas feitas pelo tribunal apontaram para 30 incumprimentos. Logo, o montante da multa seria de 1,5 milhões de euros. Em Julho deste ano, José António Saraiva - que o DN não conseguiu contactar, ontem, por ter o telemóvel desligado - mostrou-se convicto de que o jornal teria "estofo financeiro" para pagar a multa.
De acordo com a lei, o Sol tem de garantir "uma caução" do montante em causa, lembrou José António Saraiva, acrescentando que é uma situação "aborrecida", pois o montante terá de ficar "forçosamente imobilizado".
Ás vezes a Justiça surpreende-me. Ou a dita cuja depende da seriedade e profissionalismo do juíz? Se é assim, a coisa vai mal para a Justiça. E, felizmente, também para o Saraiva.
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Em causa estão os processos avançados pelo ex-administrador da PT Rui Pedro Soares, que não perdeu nenhum.
José António Saraiva, director do jornal Sol, tem a casa e o ordena-do penhorados à ordem de dois processos judiciais da autoria de Rui Pedro Soares, o ex-administrador da PT que se viu envolvido nas escutas do processo "Face Ocul-ta". A moradia e o ordenado de José António Saraiva estão penhorados à ordem do Processo 10349/10.9YYLSB-PE/9296 - 1º Juízo, 1.ª Secção dos Juízos de Execução de Lisboa de forma a assegurar o cumprimento da decisão judicial que condenou o director do Sol a pagar uma indemnização de 130 mil euros.
Este é apenas um dos vários processos judiciais interpostos por Rui Pedro Soares contra jornalistas do Sol, assim como contra a empresa proprietária do jornal, a o Sol é Essencial. Todos na sequência da publicação das escutas telefónicas do processo "Face Oculta" as quais, recorde-se, deram também origem a uma providência cautelar avançada pelo próprio Rui Pedro Soares, para evitar a publicação das mesmas, que não foi cumprida pelo jornal.
Após este incumprimento, o Tribunal Cível de Lisboa decretou que o director do Sol teria de pagar 10 mil euros por cada violação da providência cautelar, enquanto as jornalistas Felícia Cabrita e Ana Paula Azevedo teriam de pagar, cada uma, 5 mil euros por cada violação. Contas feitas pelo tribunal apontaram para 30 incumprimentos. Logo, o montante da multa seria de 1,5 milhões de euros. Em Julho deste ano, José António Saraiva - que o DN não conseguiu contactar, ontem, por ter o telemóvel desligado - mostrou-se convicto de que o jornal teria "estofo financeiro" para pagar a multa.
De acordo com a lei, o Sol tem de garantir "uma caução" do montante em causa, lembrou José António Saraiva, acrescentando que é uma situação "aborrecida", pois o montante terá de ficar "forçosamente imobilizado".
Ás vezes a Justiça surpreende-me. Ou a dita cuja depende da seriedade e profissionalismo do juíz? Se é assim, a coisa vai mal para a Justiça. E, felizmente, também para o Saraiva.
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