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Douro vinhateiro

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 07, 2010 4:48 am

Foi um amor à primeira vista

Enólogo francês adopta o Douro

Nasceu em Paris há 42 anos, mas foi a região vinícola portuguesa que escolheu para viver e para trabalhar.

O enólogo francês Jean-Hugues Gros, que estagiou em várias regiões produtoras de vinho do mundo - Marrocos, Califórnia, Bordéus e Champagne - escolheu o Douro para trabalhar e viver.

Nasceu em Paris há 42 anos e foi um amor à primeira vista o que sentiu pelo Douro. Na primeira vez que esteve na mais antiga região demarcada do mundo, soube que queria voltar. \"É uma região muito bonita. Posso fazer vinhos de mesa, brancos ou tintos, ou vinho do Porto. É uma região muito interessante\", diz.

Terminado o curso na Borgonha, França, Jean-Hugues Gros veio estagiar na empresa Sandeman, no Porto, onde ficou um ano e meio e fez a vindima de 1993.

\"Foi assim que conheci o verdadeiro vinho do Porto, porque o que tinha bebido em França era muito mais fraco\", afirma. Todos os anos tentava voltar ao Douro, até que o dia chegou, em 1999. \"Vi um artigo num jornal francês sobre a Quinta do Convento, que tinha adquirido outra quinta. Mandei o currículo, sem esperança. Mas funcionou e um mês depois já tinha as malas feitas\", diz.

Apesar de sonhar ter uma quinta sua, o enólogo compra as uvas a vários produtores para fazer os seus vinhos. No último ano juntou-se à garrafeira Vinhos & Companhia, no Peso da Régua, para fazer o Homenagem, um dos primeiros a ser feito por uma garra- feira em Portugal e que será lançado no primeiro fim-de-semana de Maio, em Angra do Heroísmo,, nos Açores.

DN, 2010-04-06

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 20, 2010 6:05 am

Situação complexa

Casa do Douro não paga salários há cinco meses

Os trabalhadores da Casa do Douro estão, novamente, com os salários em atraso, situação que já se arrasta há cinco meses, mas a direcção da instituição duriense garante não ter condições para resolver a situação.

\"É uma situação a todos os títulos lamentável, que só podemos resolver por via do recebimento de quotas ou da venda de vinhos, mas, infelizmente, esses são dossiers cuja resolução não tem tido o êxito que deveria ter\", afirmou ao DN o presidente da Casa do Douro.

No que às quotas diz respeito, Manuel António Santos, lamenta que \"uma associação que representa muitos viticultores - e cujo nome recusa indicar - não tenha, ainda, pago as quotas\", a que se juntam \"uma série de outros viticultores que fizeram disto uma questão estratégica, recusando o seu pagamento sob o argumento de que a Casa do Douro não lhes presta serviços que o justifique\".

A outra via de receitas da instituição é a venda dos seus stocks de vinhos, mas Manuel António Santos garante que \"poucas ou nenhumas vendas têm sido feitas\", invocando uma estratégia concertada por detrás deste facto. \"Estamos totalmente impossibilitados, por nós próprios, de angariarmos receitas que nos permitam pagar os salários atrasados e aos fornecedores\", diz. \"Salvo se nos disponibilizarem as verbas que nos cativaram indevidamente\", sublinha Manuel António.

O líder da instituição duriense refere-se a três prestações pelo serviços prestados ao Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) de 2005 a 2008 e que, garante, lhe foram \"indevidamente retidas\". Questionado se essas verbas não correspondiam aos valores em dívida referentes aos salários suportados pelo Estado, Manuel António Santos recusa. \"Ninguém se pode pagar por si próprio e nós nunca aceitamos esse argumento. O Estado alterou o regime dos trabalhadores públicos da Casa do Douro passando-os de requisitados a destacados, o que significa que cabe à entidade de origem o pagamento do salário\".

Manuel António garante que \"quando nos tentaram cobrar esses valores, avisamos que os mandaríamos de volta e pediram-nos que os mantivéssemos, por isso não nos sentimos responsáveis pelos seus salários\".

As três prestações em causa são de 850 mil euros cada, pelo que, garante, \"mesmo sem venda de vinhos, não precisávamos de estar nesta situação, com os trabalhadores a enfrentar problemas gravíssimos por falta de dinheiro\". E faz um apelo ao \"bom senso\" para que se encontrem \"soluções que permitam atenuar as dificuldades destas famílias\".

Contactado o Ministério da Agricultura, fonte do gabinete de António Serrano recusou comentar a situação no Douro sublinhando que \"as negociações prosseguem\". Reconheceu, no entanto, que têm sido \"mais difíceis\" do que o esperado.

Já o presidente da Associação das Empresas de Vinho do Porto, António Saraiva, mostra-se preocupado com a situação. \"Nunca fomos parte do problemas, seremos certamente parte da solução\", frisou, referindo-se ao facto de, por lei, os stocks da Casa do Douro só poderem ser adquiridos pelos comerciantes do sector.


Ilídia Pinto in DN, 2010-04-20

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Abr 23, 2010 7:36 am

Enoturismo da Quinta do Portal

Casa das Pipas distinguida por boas práticas ambientais

A Casa das Pipas, unidade de enoturismo da Quinta do Portal, recebeu pelo terceiro ano consecutivo o galardão Chave Verde, o mais importante prémio ambiental internacional na área da hotelaria, atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa.

Fonte da Quinta do Portal disse hoje à Lusa que a Casa das Pipas, localizada no concelho de Sabrosa, tem reforçado o seu posicionamento de sustentabilidade ecológica, apostando na redução e separação de resíduos para reciclagem, no uso racional de bens de consumo como a água e a energia, bem como numa política global de pedagogia ambiental junto dos hóspedes, fornecedores ou visitantes de todo o complexo.

Esta unidade recebeu o galardão Chave Verde em 2008 e 2009 e ganhou o prémio «Best of Wine Tourism 2009», na categoria de Práticas Sustentáveis de Enoturismo, atribuído pela Associação Internacional Capitais de Grandes Vinhedos.


Lusa, 2010-04-23

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 25, 2010 2:48 pm

BB King de graça em Sabrosa

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Iniciativa da Rota do Vinho do Porto

O guitarrista de blues B.B. King vem ao nosso país para um concerto gratuito na localidade transmontana de Sabrosa (a 21 quilómetros de Vila Real), no dia 29 de Maio. A actuação do gigante da música popular norte-americana, marcada para as 22h00, é uma iniciativa da Rota do Vinho do Porto.

B.B. King regressa a Portugal 12 anos depois de uma passagem pela Expo 98, como embaixador musical dos Estados Unidos. Vários anos antes, Rui Veloso chegou a ser um dos convidados de uma das várias actuações de B.B. King em Portugal.

O seu último álbum, «One Kind Favor», foi votado pela equipa do Cotonete como um dos 20 Melhores Álbuns Internacionais de 2008.

, 2010-04-25
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Mensagem por Joao Ruiz Sex Abr 30, 2010 4:15 pm

Alterações climáticas em debate

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Vinhas não estão preparadas para subida das temperaturas?

Terão as vinhas da Região Demarcada do Douro capacidade para se adaptar às alterações climáticas? O assunto vai ser debatido, amanhã, em Vila Real, mas os investigadores acreditam que sim. Desde que a cultura se adapte às novas condições.

Os cientistas supõem que as temperaturas máximas podem vir a subir cerca de quatro graus nas próximas décadas, o que numa região como o Douro significará agravar, em algumas áreas de forma fatal, o stresse hídrico que já se verifica durante o Verão. Nomeadamente na sub-região do Douro Superior, onde a pluviosidade é inferior às restantes duas: Cima Corgo e Baixo Corgo. No geral, já têm vindo a verificar-se alterações nas fases do desenvolvimento fenológico das videiras, que podem variar entre 15 dias e um mês.

O regadio da vinha, que legalmente não é permitido no Douro, está a ser encarado como uma séria hipótese para o futuro, pois ajudaria a compensar a insuficiência de humidade no solo. Porém, os especialistas acreditam que haverá outras técnicas culturais que poderão ser implementadas antes, como a opção por castas mais resistentes às altas temperaturas. E neste campo, refira-se, o Douro tem uma apreciável variedade.

Adaptação

Um dos convidados para o seminário de amanhã, organizado pela Liga dos Amigos do Douro Património Mundial, é o director executivo da ADVID, a Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense. Fernando Alves está seguro que \\"o Douro será capaz de se adaptar e de ultrapassar os futuros efeitos do aquecimento global\\". Pensa que poderá ser vantajosa a \\"utilização criteriosa e cuidada da rega\\", como forma de permitir regular o regime hídrico das plantas face a outras técnicas culturais. Mas como a água também poderá ser um bem escasso no futuro, advoga que \\"a rega não vai ser a solução para todos os males provocados pelas alterações climáticas\\".

Daí que a sua primeira preocupação seja a construção de referenciais que permitam conduzir a cultura, no sentido de todas as práticas culturais optimizarem o consumo de água por parte da planta. \\"Só no final é que deve aparecer a rega para compensar o que do ponto de vista técnico ainda não foi possível resolver\\".

Projecto VITIRISK

É aqui que entra o projecto VITIRISK, liderado pela Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro e que conta com a colaboração de várias entidades de Portugal, Espanha e França, entre as quais a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. O climatologista João Santos é um dos seis elementos daquela instituição de ensino que está a avaliar o impacto possível das alterações climáticas na produção de vinho e sua qualidade, em todas as regiões demarcadas de Portugal, Espanha e França. Exemplos: Douro, Alentejo, Rioja e Bordéus.

É um projecto em que não se pretende fazer apenas investigação científica. Segundo João Santos, a ideia é utilizar os resultados já conseguidos por outros investigadores da equipa e a seguir \\"desenvolver protocolos e programas de acção para serem aplicados de forma homogénea, mas tendo em conta que as alterações climáticas se farão sentir de forma diferente nas várias regiões\\".

O projecto prevê ainda a formação de umas largas dezenas de técnicos, que depois irão junto dos agricultores fazer a divulgação desses programas de acção.

Eduardo Pinto in JN, 2010-04-30

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Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 02, 2010 4:09 am

Adega lança novos néctares

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50º aniversário marcado pelo investimento em tecnologia para lançar novos produtos

A Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta (ACFEC) assinala o 50 º aniversário com novos desafios na estrutura vitivinícola. Na última década, o investimento em tecnologia de ponta e recursos humanos especializados permitiram à instituição criar uma dinâmica empresarial, produzindo vinhos de mesa de qualidade reconhecida. O primeiro investimento de relevo, que ultrapassou os três milhões de euros, foi efectuado em 2001.

Após este primeiro passo, a adega lançou, pela primeira vez, uma marca de vinho, a “Montes Ermos”, branco e tinto, que se tem tornado competitiva na Região Demarcada do Douro e no mercado vitivinícola nacional.
“Conseguimos atingir os nossos objectivos, já que vendemos todo o vinho que produzimos no mercado nacional e ainda não sentimos necessidade de recorrer ao mercado externo ”, afiança o presidente da ACFEC, José Santos.

Os números não enganam. Actualmente, a adega está a produzir cerca de um milhão de litros de vinho de mesa. A esta produção juntam-se cerca de dois milhões de litros de vinho generoso, a quantidade autorizada pelo Instituto do Vinho do Douro e Porto.

Adega de Freixo de Espada à Cinta vai ser ampliada com a criação de um espaço de envelhecimento de vinhos e um parque para armazenar equipamentos

A adega está, actualmente, a produzir vinhos brancos e tintos de consumo corrente, bem como outros néctares mais elaborados, que ostentam a chancela de Reserva e Grande Reserva.

“Este trabalho não tem sido fácil. Há bastante despesa, mas também há retorno e temos estado a cumprir os nossos compromissos com os produtores e com as empresas que colocaram os equipamentos iniciais, que permitiram que a adega atingisse este patamar de sucesso ”, enaltece o responsável.

Continuando na senda da modernização, a ACFEC está a preparar um investimento que ronda os 1,5 milhões de euros, comparticipados por fundos do PRODER.
“Este investimento vai implicar uma ampliação da adega para a zona industrial, onde ficará instalado um espaço fresco destinado ao envelhecimento de vinhos e um parque para armazenar equipamentos”, afirma José Santos.

Dentro das novidades, a adega freixenista vai colocar no mercado dois novos néctares: o vinho monocasta branco “Montes Ermos”, já apelidado de “Códega do Larinho”, que resulta de uma casta predominante na região duriense de Freixo de Espada à Cinta, que ostenta aquela designação no meio vitivinícola.

“ É vinho fresco, que se está a vender bem, apesar do preço ser um pouco acima da média. Foram engarrafadas 6.500 garrafas deste néctar. Outra experiência passa por trabalhar um vinho através de métodos tradicionais, que entrará no mercado no início de Maio, com mais de seis mil garrafas ”, avança o responsável.
A aposta no “Códega do Larinho” é uma experiência, já que os vinhos brancos monocasta na região do Douro são praticamente inexistentes.

A marca “Montes Ermos” foi alargada a outros produtos agrícolas, como é o caso do azeite e da azeitona. Esta evolução só foi possível com a compra dos activos da CoopaFreixo, cuja operação ultrapassou o milhão de euros. No entanto, ambas as estruturas mantêm contabilidades separadas. “Com a comercialização deste produtos estamos a conseguir pagar o montante do investimento na compra daquela estrutura”, afiança José Santos.

Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2010-05-02

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Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 03, 2010 5:15 am

Depositos suspeitos

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Presidente da Casa do Douro acusado em negócio suspeito

O presidente da Casa do Douro, Manuel António Santos, está acusado de ter-se apoderado ilicitamente de 17500 euros pertencentes à instituição, no âmbito de um negócio de um terreno. O dinheiro apareceu depositado, em cheques, na própria conta bancária.

Além de Manuel António Santos, de 64 anos, o Ministério Público (MP) imputa um crime de participação económica em negócio a um vogal da Direcção daquela associação pública, António Breia, que assinou a escritura da transacção, em Janeiro de 2002, quando a Casa do Douro já tinha graves dificuldades financeiras.

Em causa está a compra, pela Casa do Douro, da \"Quinta do Cedro do Meio\", no Peso da Régua, por 498 mil euros. Por suposta imposição do presidente da Casa do Douro, as proprietárias excluíram os \"direitos de replantação\" de vinha no terreno rústico. Estes direitos acabaram por ser vendidos à parte, tendo as donas da propriedade recebido 15 mil euros, através de cheque passado por um indivíduo que nada tinha a ver com Casa do Douro.

Essa pessoa, que está identificada no processo, era desconhecida das vendedoras do terreno - destinado à construção de um armazém - mas, segundo a acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal do MP do Porto, tinha sido o homem com quem Manuel António Santos e o vogal daquela instituição pública chegaram a acordo para vender os referidos \"direitos de replantação\" por 32500 euros.

Finalizado o negócio, Manuel António depositou nas suas próprias contas bancárias (BES e Caixa de Crédito Agrícola Mútuo) os cheques referentes à verba sobrante e relativos aos seus ganhos presumivelmente ilícitos. Ou seja, 17500 euros.

O comprador, conhecido do presidente, acabou também por fazer dinheiro com o negócio, pois revendeu os mesmos direitos por 42500 euros a um emigrante no Brasil que, em Portugal, reside em Vilar de Maçada, Alijó.

Denúncias não confirmadas

Este foi o resultado de uma investigação da Polícia Judiciária do Porto que reuniu várias denúncias contra Manuel António Santos, presidente da Casa do Douro desde 1999.

Entre outras denúncias, aquele dirigente da instituição foi apontado como suspeito de ter enriquecido à custa do cargo, adquirindo bens que de outra forma não conseguiria obter. Mas, à excepção do caso da \"Quinta do Cedro do Meio\", nada foi apurado nesse sentido.

Foi, no entanto, constatado que a Casa do Douro vive graves dificuldades, mercê de competências que foi perdendo ao longo dos anos e que levaram a uma grande dependência do Estado. Neste contexto, muito do património da Casa do Douro teve de ser vendido, para pagar dívidas.

Por essa razão, grande parte da investigação, iniciada em 2004 e concluída em 2009, foi arquivada pelo MP, por não haver indícios de crime. Nalguns casos, foram consideradas satisfatórias as explicações de Manuel António Santos.

Nuno Maia in JN, 2010-05-03

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Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 06, 2010 3:56 am

Quinta de Arnozelo

Empresa de Luís Figo lança novo vinho do Douro

A sociedade Drink & Dreams, de que Luís Figo e o ator espanhol Imanol Árias são acionistas, lançou o seu segundo vinho, o D+D tinto 2006, oriundo do Douro e que alia «uma poderosa estrutura» a um «longo e apetecível final».

A sociedade surgiu em 2 de agosto de 2007, fruto da união entre o grupo Sogevinus (Calém, Kopke, Barros, Burmester e Gilberts), detido pela entidade financeira galega Caixanova, a casa espanhola Bodegas Emílio Moro e acionistas particulares como o ex-futebolista Luís Figo e o ator espanhol Imanol Árias.

Em junho de 2008, a Drink & Dreams apresentou-se ao mundo com «um vinho do Douro super premium», ou seja, de gama alta, o D+D Tinto 2005.

A empresa avança agora com o D+D tinto 2006, arquitetado por dois enólogos, o português Francisco Gonçalves, da Sogevinus, e o espanhol José Carlos Alvarez, das Bodegas Emílio Moro.

O primeiro está ligado ao Douro e o segundo à região vitivinícola Ribera del Duero, berço de alguns dos melhores vinhos espanhóis. É por isso que a Drink & Dreams salienta que «este novo lançamento alia a força e caráter» dessa duas regiões vinhateiras.

As uvas com que o D+D 2006 foi feito, são todas elas do Douro: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, de vinhas com mais de 10 anos, exclusivamente provenientes da Quinta de Arnozelo, situada na sub-região do Douro Superior, entre S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.

A Drink & Dreams vai colocar no mercado cerca de 25 mil garrafas o seu novo vinho ao preço recomendado de 24 euros.

Lusa, 2010-05-06

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Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 11, 2010 3:31 pm

«Wine Only»

Aluno cria primeira empresa apoiada pelo Gabinete de Inovação da UTAD

Um aluno da Universidade de Vila Real abriu a primeira empresa criada no âmbito do Gabinete de Inovação da academia e que se dedica à prestação de serviços aos vinhos e à região do Douro, anunciou fonte ligada ao projeto.

Em dezembro, abriu as portas o Gabinete de Inovação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que funciona em parceria com o Centro de Inovação de Trás-os-Montes e Alto Douro (CITMAD) e tem como objetivo ajudar os jovens a criarem a sua própria empresa.

Seis meses depois, entra em funcionamento a primeira empresa, a «Wine Only», criada por um aluno da academia transmontana.

Lusa, 2010-05-11


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Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 12, 2010 4:04 am

Viticultura duriense

Futuro da vinha foi debatido em workshop

As alterações climáticas verificadas no nosso país, nos últimos vinte anos, em particular o aumento das temperaturas médias no Verão e a diminuição dos índices de pluviosidade anual, estão a inquietar os técnicos da viticultura.

Para reflectir sobre esta temática, a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial, organizou no dia 1 de Maio, um workshop, que teve lugar em Vila Real, no anfiteatro do Conservatório Regional de Música.
Perante uma audiência muito interessada e participativa, os peritos – Fernando Alves, director Executivo da ADVID e João Santos, climatologista da UTAD, apresentaram esta temática, o primeiro centrando a sua intervenção na viticultura duriense e o segundo fazendo uma visão prospectiva do comportamento climático nos próximos cinquenta anos, para as regiões mediterrânicas.

Constatam que há ameaças para a viticultura, em especial das culturas em encosta, embora se devam explorar também as novas oportunidades, que surgem com a elevação das temperaturas médias anuais, de 4 a 7 graus centígrados, até ao final do século. Não se está, conforme constataram, perante nenhuma catástrofe, se houver a capacidade de introduzir novas técnicas para adaptação das castas e formas de cultivo apropriadas.

Perante a ameaça do stress hídrico, há que equacionar as vantagens em ir introduzindo o regadio na vinha, um tema tabu, por enquanto, quando se fala na produção de Vinho do Porto.

Daí que o Projecto VITIRISK, liderado pela Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro, que conta com a colaboração de várias entidades de Portugal, Espanha e França, entre as quais a UTAD, seja hoje um projecto do maior interesse e de quem se esperam propostas concretas para o futuro da viticultura duriense.

Porque, mais vale prevenir do que remediar, conforme referido neste colóquio.

Espigueiro, 2010-05-11
In DTM

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Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 13, 2010 6:50 am

De 26 a 29 de Maio

Douro vinhateiro WineAffairs_logo

A mais antiga região demarcada acolhe debate mundial sobre viticultura

A Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR), em associação com o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), vai realizar, entre 26 e 29 de Maio, no Teatro Municipal de Vila Real (26 a 27 de Maio) e no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego (28 de Maio), o Wine Affairs – Fórum Global do Vinho.

Um Encontro Internacional de Viticultura, Enologia e Mercado que pretende levar ao Douro – a mais antiga Região Demarcada e Regulamentada do Mundo – o debate das questões globais do sector: Indústria do Vinho, Organizações de Mercado e Turismo Vitivinícola.

Transmitindo a sua experiência centenária, o Douro estará, com este fórum, no centro do debate sobre o vinho e a vinha, partilhando com outras regiões produtoras de outros países a sua herança e o segredo da excelência com que marcou e continua a marcar o seu espaço no mundo, aliando o vinho à paisagem “Património da Humanidade”.
O grande objectivo da organização é tornar o Wine Affairs – Fórum Global do Vinho uma referência mundial, destacando-se pelo contributo que pretende dar para a discussão de tudo o que está relacionado com viticultura, da tradicional produção do vinho à mais inovadora tecnologia à disposição da indústria. Pretende-se destacar a função geradora de inovação e a sua colocação ao serviço do sector.

O fórum abrangerá assim toda a fileira da produção e da comercialização. Será um Fórum Global de duplo sentido: global por colocar o sector à discussão de todos os seus intervenientes dos mais variados países e global por se propor discutir todas as etapas deste sector, desde a plantação da vinha ao produto final.

O Fórum será também uma forma de captar os players mundiais e os líderes de opinião mais influentes nas diferentes áreas desta indústria e, desta forma, contribuir para a afirmação do Alto Douro Vinhateiro como destino turístico de eleição, publicitando, simultaneamente, a sua oferta turística e os seus produtos emblemáticos.

Para a componente técnica e científica – designada Infowine.forum –, que será realizada nos dias 26 e 27 de Maio, em Vila Real, em associação com a VINIDEAs, foram convidados especialistas de renome internacional. Entre eles estarão Peter Godden, do Australian Wine Research Institute (AWRI), de Adelaide, Austrália; António César Silva Ferreira, investigador da Escola Superior de Biotecnologia, da Universidade Católica do Porto; Stefano Poni, professor associado de Viticultura da Università Católica del Sacro Cuore de Piacenza, Itália e Jamie Goode, critico de vinhos freelancer e colunista sobre vinhos para o jornal inglês The Sunday Express e editor na wineanorak.com, que chega de Londres.

Espigueiro, 2010-05-13
In DTM

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Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 18, 2010 8:46 am

Fotografia dos vinhedos

Luís Silva Ramos ganhou concurso de fotografia

O Museu do Douro (MD) entrega sexta feira os prémios do concurso de fotografia «O Alto Douro Vinhateiro», ganho por Luís Silva Ramos com uma fotografia dos vinhedos durienses no outono, onde sobressaem as cores amarela, vermelha e castanha.

Segundo fonte do MD, participaram no concurso 240 concorrentes, portugueses e estrangeiros, amadores e profissionais, com 600 fotografias submetidas à apreciação do júri.

O objetivo foi «contribuir para o desenvolvimento turístico do Vale do Douro, ao elevar assim a projeção da região em Portugal e no mundo».

, 2010-05-18
In DTM

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Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 20, 2010 4:48 am

Wine Affairs - Fórum Global do Vinho

Douro vinhateiro Bbking

B. B. King dá concerto gratuito em Sabrosa

A V Meia Maratona do Douro, debates em Vila Real e Lamego sobre vinho e os seus múltiplos aspectos e um concerto gratuito do lendário guitarrista americano B. B. King, em Sabrosa, vão animar a região entre os dias 23 e 29.

O Douro e o seu património vinhateiro são o máximo denominador comum de um programa multifacetado que foi hoje apresentado no Porto e se denomina Wine Affairs - Fórum Global do Vinho.

O Wine Affairs é um encontro internacional de viticultura, enologia e mercado que terá lugar nos dias 26, 27 e 28 e pretende levar ao Douro um amplo debate sobre a indústria do vinho, organizações de mercado e turismo vitivinícola.

A organização é da Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR), em associação com o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e a empresa de desenvolvimento enológico VINIDEAs.

O Wine Affairs tem um custo aproximado de 300 mil euros, sendo comparticipado em 70 por cento pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).

\"A região precisa de se afirmar e dar a conhecer no exterior\", explicou o presidente da AETUR, António José Teixeira.

Os dois primeiros dias estão reservados para o Infowine, que reunirá em Vila Real investigadores, empresas e profissionais ligados ao setor vitivinícola com o intuito de \"conhecer e discutir os últimos avanços na área da vinha e do vinho\".

No dia 28, as atenções viram-se para Lamego e para um debate sobre a relação entre o turismo e o vinho (Wine Tourism Affairs) e outro para \"avaliar sintonias sobre os pontos de coesão ou de discussão presentes no tema em que convergem as organizações do vinho\".

Na abertura do Wine Affairs estará o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.

O objetivo é \"trazer para o Douro uma discussão mundial sobre o vinho nos mais diversos aspetos\", resumiu, por sua vez, o presidente do (IVDP).

Com este fórum, a organização considera que o \"o Douro estará no centro do debate sobre o vinho e a vinha, partilhando com outras regiões produtoras de outros países a sua herança, aliando o vinho à paisagem Património da Humanidade\".

O Wine Affairs - Fórum Global \"pretende assumir-se como um encontro internacional de prestígio e referência, dedicado ao setor vitivinícola\", transformando-se numa \"referência mundial de futuro, na discussão de tudo quanto concerne ao vinho e à vinha\".

O aperitivo para o Wine Affais será já no dia 23 com a quinta meia maratona de atletismo do Douro, ao longo de um percurso entre a Barragem Bagaúste e a Régua.

O ponto final será o concerto do lendário guitarrista B. B. King, marcado para dia 29, em Sabrosa, com entrada gratuita.


, 2010-05-20
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Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 21, 2010 8:38 am

No Concurso Mundial de Bruxelas

Douro vinhateiro 5864_st

Medalhas de ouro para onze vinhos do Douro

Os vinhos do Douro continuam a dar nas vistas em concursos no estrangeiro. Recentemente, num dos mais prestigiados concursos internacionais, no Concours Mondial de Vins de Bruxelles, que teve lugar em Itália, foram premiados com medalha de ouro onze vinhos da Região Demarcada do Douro.

Dois vinhos Douro da Family Estates (DFE), uma empresa de comercialização criada por quatro quintas durienses, conquistaram uma Grande Medalha de Ouro e uma Medalha de Ouro no Concours Mondial de Vins de Bruxelles, um dos mais presti-giados concursos internacionais de vinhos. A Grande Medalha de Ouro, atribuída ao Vinho DFE Signature 2007 DOC Douro tinto, ganha especial relevo, na medida em que dos 6 mil vinhos de todo o mundo que estiveram em competição, apenas foram distinguidos com esta medalha 69 vinhos, 5 dos quais portugueses. O outro vinho premiado, com Medalha de Ouro, foi o Vinho DFE Premium 2007 DOC Douro tinto. Ao todo, neste concurso foram premiados com Medalhas de Ouro 11 vinhos da Região Demarcada do Douro, que tem vindo a conquistar cada vez mais atenções a nível internacional. Entre os onze premiados estão outros dois vinhos da Douro Family Estates, mas com marca de uma das quintas, a Quinta dos Poços.

Em conjunto, as quatro quintas integradas na Douro Family Estates possuem 92 hectares de vinha na Região Demarcada do Douro. Cada produtor mantém a sua marca própria, mas a estratégia passa também a concentrar esforços numa marca comum, a DFE, e em três variantes: Classic, Premium, Signature.

O Concurso Mundial de Bruxelas é um dos mais destacados concursos de vinhos que se realiza em todo o mundo. Foi criado em 1994. A edição de 2010, que se realizou recentemente na cidade de Palermo (Itália), contou com 6 mil vinhos de todo o mundo em competição, representando mais de 500 milhões de garrafas comercializadas. O júri é constituído por cerca de 40 personalidades reconhecidas internacionalmente e relacionadas com o mundo dos vinhos. A edição de 2011 terá lugar no Luxemburgo.

Pomares Tinto 2008 com medalha de prata

Outro vinho do Douro cuja qualidade foi recentemente reconhecida foi o Pomares Tinto 2008, da Quinta Nova de N. S. Carmo, distinguido com uma medalha no Decanter World Wine Awards 2010. Este lote Pomares da colheita 2008, com uma presença forte das castas Tinta Roriz e Touriga Franca e com ligeiro toque de Touriga Nacional, estagiou parcialmente em barricas de carvalho francês e americano durante seis meses, apresentando carácter frutado e sedutor. O preço de venda ao público é de 5,90 euros.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-05-21
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Douro vinhateiro Empty É um acontecimento mágico

Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 21, 2010 8:46 am

É um acontecimento mágico

Douro vinhateiro Meiamaratona3

5ª Meia Maratona do Douro Vinhateiro a 23 de Maio

A 5ª Meia-Maratona do Douro Vinhateiro é um acontecimento mágico que terá lugar na Região Demarcada mais Antiga do Mundo, o Alto Douro Vinhateiro – Património Mundial da Humanidade, terra do Vinho do Porto, de Miguel Torga e de Fernão de Magalhães.

Com um percurso totalmente plano, acessível a todos, sempre junto ao deslumbrante Rio Douro, com as gigantescas encostas pintadas de verde vivo, este será um acontecimento único a nível mundial, com participantes vindos dos cinco continentes, para participara numa envolvente festa do desporto, da saúde e do Douro Vinhateiro.

5ª Meia-Maratona do Douro Vinhateiro é a união de toda uma região, com várias autarquias em simultaneidade, com o objectivo de presentear o mundo com tudo o que a região tem de melhor: história, cultura, monumentos, paisagens, gastronomia, vinhos Douro, vinhos do Porto, Espumantes, Quintas, Solares e, claro, as nossas gentes, que recebem como ninguém nesta terra que é o Douro.

Com a envolvência da Comunidade Intermunicipal do Douro e do Turismo do Porto e Norte de Portugal, este evento projecta-se como um projecto de dimensão internacional, desafiando o mundo a viajar até a este pedaço de terra que Miguel Torga descreveu como ninguém e a UNESCO classificou como Paisagem da Humanidade.

Com mais de 20.000 euros em prémios para a Meia-Maratona, com sorteio de viagens aos melhores destinos mundiais e muitos mais prémios para a Mini Maratona, torna-se também um evento único quanto aos prémios e recompensas.

Assim, a Global Sport, a Comunidade Intermunicipal do Douro, o Turismo do Porto e Norte de Portugal e a Confraria dos Enófilos da Região Demarcada do Douro, convidam o mundo a participar neste acontecimento memorável e a conhecer a Região Demarcada mais antiga do Mundo.

http://www.meiamaratonadouro.com

, 2010-05-21
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Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 21, 2010 8:56 am

Os vários prémios ajudaram

Douro vinhateiro Favaios_rotulo

Adega de Favaios aumenta facturação em 33,2% no 1º trimestre

A Adega Cooperativa de Favaios, Alijó, facturou no primeiro trimestre deste ano 2,3 milhões de euros, mais 33,2% do que em igual período do ano passado, disse hoje à Agência Lusa o director comercial da cooperativa.
José Alberto Gradim referiu que, nos primeiros três meses de 2009, a facturação foi de 1,7 milhões de euros.

Criada em 1952, em pleno coração da Região Demarcada do Douro, a cooperativa de Favaios é mais conhecida pelo seu moscatel e foi precisamente este produto que registou o maior aumento, de mais 50% comparativamente com o primeiro trimestre do ano passado.

Nos moscatéis o volume de negócios atingiu os 1,9 milhões de euros.

Em 2009, a Adega de Favaios fechou o ano com uma facturação de 10 milhões de euros e 4,6 mil milhões de litros vendidos, dos quais 2,1 mil milhões são moscatel.

A qualidade dos vinhos de Favaios tem sido consecutivamente reconhecida através da conquista de vários prémios nacionais e internacionais.

Mais recentemente, no Concurso Mundial de Bruxelas, a adega duriense ganhou duas medalhas de prata com os vinhos \"Foral da Vila Doc Branco\" e o \"Encostas de Favaios Regional Branco\".

Este prémio chega um ano após o relançamento da nova imagem o \"Encostas de Favaios\", um vinho Regional Terras Durienses, uma das marcas mais fortes nesta categoria e que possui um volume de vendas superior a um milhão de litros.

O enólogo Miguel Ferreira explicou que este é o \"vinho entrada de gama\" que possui uma óptima \"relação preço qualidade\" e resulta de uma mistura grande de castas do planalto de Favaios, entre as quais o moscatel.

A sua distribuição concentra-se, sobretudo, no canal armazenista e nos canais de distribuição directos da adega.

O \"Foral da Vila DOC Branco\", vinho com uma selecção mais cuidada de uvas e com um trabalho de estágio mais prolongado, foi recentemente relançado pela adega de Favaios e é uma das principais apostas da cooperativa

Com cerca de quatro dezenas de funcionários, a Adega Cooperativa de Favaios tem mais de 550 produtores associados, distribuídos por cerca de 1.200 hectares de área produtiva.

Lusa, 2010-05-21

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Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 24, 2010 6:28 am

Inês Monteiro triunfa no Douro

Douro vinhateiro Meiamaratona15

Inês Monteiro destacou-se numa prova marcada pelo intenso calor

A portuguesa Inês Monteiro, no sector feminino, e o queniano Agnos Kaptich, no masculino, ganharam este domingo a quinta edição da Meia Maratona do Douro Vinhateiro, na zona da Régua.

O sector feminino foi dominado pelas atletas nacionais, com Inês Monteiro a ultrapassar Fernanda Ribeiro na segunda metade da prova, terminando em 1:12.55 horas, com 29 segundos de vantagem sobre a antiga campeã olímpica.

Anália Rosa completou o pódio, ao terminar na terceira posição, com 1:14.55 horas.

Na prova masculina, o atleta africano cedo se destacou para ganhar em 1:04.24 horas, seguido de Rui Pedro Silva, com 1:05.00, e de outro queniano, David Brown. Paulo Gomes, na sexta posição, foi o segundo melhor e entres os portugueses.

A prova, em que 1223 concorrentes terminaram a meia maratona e alguns milhares a mini maratona, de seis quilómetros, foi disputada debaixo de bastante calor e os abastecimentos líquidos foram manifestamente insuficientes, o que levou mesmo a que seis concorrentes tivessem que receber assistência hospitalar.


DN, 2010-05-24

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Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 24, 2010 6:36 am

Participantes indignados

Douro vinhateiro Meiamara456

Seis participantes na Meia-Maratona do Douro Vinhateiro foram para o hospital desidratados

A falta de água e o calor levaram, ontem, domingo, seis participantes da V Meia-Maratona do Douro ao hospital. A organização admite a «falha» na distribuição da água, mas diz que desidratações são naturais neste tipo de prova.

A recta final da V Meia-Maratona do Douro Vinhateiro, uma prova internacional que, ontem, levou à região duriense 10 mil participantes de 22 países, ficou marcada por alguns momentos de pânico. Sem água, no posto de abastecimento do 15º quilómetro da prova, foram vários os participantes que se sentiram mal, sendo que pelo menos seis tiveram mesmo de ser levados ao Centro de Saúde do Peso da Régua e ao hospital de Vila Real. Ao final da tarde, só uma pessoa se encontrava em observações. As restantes cinco já tinham recebido alta.

«Estava muito calor e, por isso, as pessoas desidratavam muito rapidamente, além disso, um momento faltou a água e as pessoas começaram a entrar em pânico, só diziam: «queremos água, queremos água…», contou, ao JN, o comandante do Bombeiros do Peso da Régua, António Fonseca.

Face ao número de atletas que evidenciavam sinais de desidratação e de desfalecimento, a corporação foi obrigada a reforçar as equipas que tinha no terreno. «Nós estávamos no local apenas de prevenção, para refrescar as pessoas, mas não contávamos com uma situação daquelas de um momento para o outro», revelou António Fonseca, defendendo que a falta de água teve a ver com «a falta de civismo» de alguns participantes.

«Houve pessoas que brincaram com a água, que a deitavam fora e outras que levavam às quatro e cinco garrafas», anotou o comandante. Ao que tudo indica, o «assalto» à água terá sido levado a cabo pelos participantes da mini-maratona - uma prova com carácter lúdico realizada em paralelo - que terão passado em primeiro lugar por aquele posto de abastecimento.

Recorde de participações

Um dos responsáveis pela organização da prova, Paulo Costa, da Global Sport, admite que houve «uma falha no abastecimento dos 15 quilómetros», mas desvaloriza o sucedido e defende que o incidente não apaga «o peso» da iniciativa na região, que este ano «bateu recordes de participação». «As pessoas que passaram primeiro encheram as mochilas e, por isso, a descoordenação, mas o número de casos de desidratação é igual ao do ano passado e é natural neste tipo de provas», avançou Paulo Costa, justificando também a situação com as «altas temperaturas». »Estavam mais quatro graus que o ano passado», frisou.

Classificada como a «mais bela corrida do mundo», a Meia-Maratona do Douro Vinhateiro, desenvolve-se ao longo de cerca de 21 quilómetros da EN222, sobranceira ao rio Douro. Este ano, teve várias figuras do atletismo nacional a apadrinhá-la. Entre as quais Fernanda Ribeira, Jéssica Augusto e Rui Silva.

Margarida Luzio in JN, 2010-05-24

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Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 28, 2010 8:48 am

«Agressões paisagísticas e ambientais»

Douro vinhateiro Ricardo_magalhaes

Ricardo Magalhães defende regras «mais claras» para evitar «agressões»

O chefe da Estrutura de Missão do Douro (EMD) defendeu hoje, em Vila Real, regras «mais claras» para a reconversão das vinhas de forma a evitar as «agressões paisagísticas e ambientais» que têm ocorrido na região demarcada.

Ricardo Magalhães, que falava à margem do Infowine.forum, que entre decorre entre hoje e quinta feira, denunciou alguns projetos de reconversão da vinha que \\"não traduzem boas práticas\\".

\\"Há exemplos de projetos concretizados no terreno que são agressões ambientais e paisagísticas e nós, a Estrutura de Missão ou a administração central, não podemos fazer de avestruz\\", afirmou.


Lusa, 2010-05-28

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Mensagem por Viriato Dom maio 30, 2010 7:30 am

Douro

Douro vinhateiro Douro7

O mundo é pequeno: um amigo brasileiro, residente no Sri Lanka, chamou há pouco a minha atenção, aqui em Paris, para um artigo sobre o Douro, hoje publicado no "The New York Times".

É do jornal que "subtraio" esta fotografia, que acompanha um texto interessante sobre uma das regiões que os portugueses ganhariam em conhecer melhor. As descrições do Porto também valem bem a pena. O articulista coincide comigo no fascínio pela rua das Flores. Quantos visitantes do Porto conhecem a rua das Flores?


Aqui fica o link http://travel.nytimes.com/2010/05/30/travel/30Douro.html?emc=eta1

Postado por Francisco Seixas da Costa
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Douro vinhateiro Empty BB King arrasou Sabrosa

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 30, 2010 10:02 am

BB King arrasou Sabrosa

Douro vinhateiro Bbking_rosto

BB King deixou o nome gravado em Sabrosa

Lenda dos blues terá chamado cerca de 20 mil pessoas ao recinto que baptizou. Relvado da Quinta das Almeidas começou a compor-se logo ao princípio da tarde.

Expectativas mais do que superadas. BB King arrasou Sabrosa. Em concerto e em assistência. «Cerca de 20 mil pessoas», nas contas por alto da Rota do Vinho do Porto, que organizou o evento.

O rei dos blues ainda emprestou o seu nome ao recinto onde actuou, que desde ontem se chama «BB King Parque». Se um dia voltar, entrará com a chave do concelho que a Câmara lhe ofereceu. Da Rota levou uma boca doce com um Vinho do Porto produzido no seu ano de nascença, 1925. A estrela agradeceu e voltando-se para os milhares à sua frente:«Thank you for coming». Sentou-se. E deu show.

O relvado da Quinta das Almeidas, na zona das piscinas cobertas, começou a compor-se cedo. Cerca das 16 horas já havia centenas de pessoas espraiadas na relva, defronte do palco. Aqui namorava-se, ali dormia-se, mais além conversava-se e ainda mais além afogava-se a sede nas tasquinhas que a organização montou para a promoção dos produtos locais e dos vinhos da região.

Por volta das 18.30, as ruas que ligam ao parque do concerto pareciam acesso a estádio de futebol em dia de clássico. Provavelmente, nunca a pacata vila de Sabrosa terá visto tanta gente junta e de uma heterogeneidade totalmente improvável. Às 22.30, com o concerto a decorrer, continuavam a chegar às centenas.

Entre as que chegaram cedo contavam-se Luís Costa, Francisco Gomes, Miguel Maia e Flávio Moura, com 16 e 17 de idade. Vivem todos na zona do Porto. Compraram uma bola por um euro e foi com ela que se entretiveram na relva a dar uns toques. Sempre à espera que a noite caísse para se cumprir uma «oportunidade única e de graça». Apesar das tenras idades, vêem BB King como «uma lenda viva». Porque vivem «num mundo em que a música tem cada vez menos originalidade» e, apesar dos 84 anos, «BB King é um rei, um mestre».

A refrescar-se da noite mal dormida, Carina Castro e Cláudia Rabaçal, naturais de Carrazeda de Ansiães, encostaram-se à barraca dos finos. Óculos enormes para esconder qualquer olheira, justificada pela enorme viagem. «Fizemos voo directo entre Portimão e o Porto, e viemos de carro para Sabrosa», justificou Carina. «BB King é um rei. É inédito em Trás-os-Montes e ainda por cima grátis!» Cláudia aduziu que «é bonito ver uma pessoa com 84 anos continuar a dar concertos». Mas mais contente ficou quando viu chegar a multidão. «É uma grande iniciativa para promover o nosso Douro Património Mundial». Manuel Neves viajou de Vizela propositadamente. «Nem que fosse a pagar vinha igual».

Não é estreante em concertos do guitarrista americano mas de Sabrosa levou, além do concerto, «os bons vinhos brancos e tintos. Muito bons». Tal como ele, também José Carlos Rodrigues, viajou de propósito de Oliveira de Azeméis, para «matar saudades». «Sou apaixonado pela música de BB King. Este homem é espectacular!» O mesmo pensa Geraldo Lopes, que vive em Guimarães. Ele e mais dois amigos não quiseram perder um concerto de «um homem cujo percurso fala por si».

O primeiro concerto da noite pertenceu à banda lisboeta de blues, os The Ramblers e o fecho coube aos Spinning, de Vila Real. Antes de BB King, espaço para uma procissão religiosa, que é tradição na terra e que se destaca por percorrer ruas totalmente atapetadas a flores. Nunca antes terá tido tanta assistência.

Os The Ramblers são cinco rapazes e uma rapariga com média de idades a rondar os 20 anos. Não admirou o «nervoso miudinho» destes jovens, com a responsabilidade de fazer a primeira parte do concerto de BB King. «Uma das nossas grandes influências. O nosso ídolo», sublinhou o baixista Luís Nunes. A tal ponto veneram o guitarrista americano que se ofereceram à organização para tocar de borla. A Câmara apenas lhes garantiu algumas recompensas mas não há cachet...

Eduardo Pinto in JN, 2010-05-30
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Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 07, 2010 6:25 am

Problemas sociais da região

Vitivinicultores do Douro concentram-se em Lisboa

Dirigentes associativos e vitivinicultores do Douro concentram-se segunda feira, em Lisboa, para alertar para os problemas sociais da região que temem que se agrave, caso se concretize a redução de produção de vinho do Porto na próxima vindima.

A delegação da Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) vai juntar-se a outras associações de agricultores de todo o país e à Confederação Nacional de Agricultura (CNA), em frente ao ministério da Agricultura.

A dirigente da AVIDOURO, Berta Santos, disse à agência Lusa que o Douro “não aceita mais uma redução nos quantitativos do benefício ou novas baixas do preço do vinho na produção”.

Lusa, 2010-06-07

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Jun 30, 2010 4:46 pm

Dívida de 110 milhões de euros


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Governo propõe entrega dos vinhos para pagar dívida da Casa do Douro

A Casa do Douro tem uma dívida ao Estado, que ascende a 110 milhões de euros, e ao sistema financeiro, de 20 milhões de euros.

O Governo propôs a entrega dos vinhos empenhados da Casa do Douro ao Estado para a regularização da dívida do organismo e ainda a organização de vendas anuais do produto.

A Casa do Douro (CD) tem uma dívida ao Estado, que ascende a 110 milhões de euros, e ao sistema financeiro, de 20 milhões de euros.

Em Dezembro de 2009, o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas criou um grupo de trabalho, constituído pela Secretaria de Estado da Agricultura, a CD e o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) para responder com rapidez às dificuldades daquela instituição.

Em maio, o ministro António Serrano informou ter entregue à direcção do organismo duriense uma proposta negocial, que "representava praticamente o limite até onde o Governo podia ir".

No documento a que a agência Lusa teve hoje, sexta-feira, acesso os ministérios da Agricultura e das Finanças propõem que os "vinhos empenhados sejam entregues pela CD ao Estado, que adquira a sua propriedade plena, em pagamento da dívida, ficando a CD, com esta dação (entrega), com a sua dívida regularizada".

Apesar de o Estado ficar com a "propriedade plena" dos vinhos, os mesmos deverão manter-se armazenados na CD, salvo se esta vir esses locais saírem da sua posse por execução da dívida do Banco Português de Negócios.

De acordo com a proposta, antes de cada operação de alienação daquele produto, que terá uma periodicidade anual e poderá vir a ser feita pelo IVDP, o organismo duriense terá que ser ouvido e pronunciar-se num prazo de cinco dias úteis.

As quantidades a alienar não deverão ser inferiores a um décimo do volume total do vinho entregue pela CD ao Estado.

Estas vendas podem ser feitas através de "leilão ou negociação particular", podendo a CD apresentar propostas ou potenciais compradores, enquanto que "o preço mínimo de venda por lote deverá corresponder proporcionalmente ao valor da dívida da instituição".

O documento refere ainda que cada operação que gerar "um excedente, deverá ser entregue de imediato ao organismo duriense, 50 por cento desse valor, reservando os restantes 50 % para eventuais correcções originadas por vendas futuras".

É "expectável" que o valor dos vinhos seja superior ao valor da dívida, pelo que, logo que se encontrar totalmente arrecadado o valor da dívida da CD ao Estado este entregará à instituição a totalidade dos excedentes ainda em seu poder, bem como devolverá os vinhos sobrantes.

Os problemas do organismo representativo de cerca de 40 mil vitivinicultores têm chamado a atenção dos partidos políticos, principalmente do PCP e do Bloco de Esquerda (BE) que criticaram o "segredo" que envolve a negociação.


JN, 2010-06-30
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Mensagem por Viriato Qua Jun 30, 2010 4:56 pm

Nunca percebi os problemas da Casa do Douro. Duram há anos!!!! Quem é que bebeu sem pagar?????
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Douro vinhateiro Empty PCP alerta para situação dos trabalhadores

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 08, 2010 6:37 am

Casa do Douro

PCP alerta para situação dos trabalhadores

O PCP de Vila Real alertou hoje para a situação «inaceitável» dos trabalhadores da Casa do Douro que, diz, já contabilizam oito vencimentos em atraso, uma situação que o partido diz que está a provocar «situações dramáticas» nas famílias.

O dirigente comunista Manuel Cunha acusou o Governo do PS de ter "grande percentagem" de responsabilidade nos problemas que a CD vive e que está a provocar atrasos no pagamento de salários a cerca de 70 funcionários do quadro privado da instituição.

"O Governo tudo tem feito para liquidar a CD ao não assumir o cumprimento de protocolos assinados de viabilização financeira da instituição", salientou.

Lusa, 2010-07-07

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Douro vinhateiro Empty BE acusa Governo de «delapidar património da Casa do Douro»

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 16, 2010 5:22 am

«um garrote ao seu futuro»

BE acusa Governo de «delapidar património da Casa do Douro»

O Bloco de Esquerda acusou hoje o Governo de estar «delapidar o património da Casa do Douro», entregando-a à posse do Estado, e classificou a uma proposta recente do Governo para a instituição como «um garrote ao seu futuro».

"A proposta do Governo para a Casa do Douro tem muito pouco de séria", acusou hoje a deputada Rita Calvário, do Bloco de Esquerda, no decorrer de uma audição da Comissão de Agricultura e Pescas ao ministro da tutela, António Serrano.

"As medidas propostas vão delapidar o maior património da Casa do Douro: os seus vinhos", já que "visam a venda para saldar as dívidas" da instituição, acrescentou a deputada.


Lusa, 2010-07-15
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Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 21, 2010 6:31 am

Decisão judicial

Casa do Douro ganha ao Estado em tribunal

O Tribunal Central Administrativo Norte decidiu a favor da Casa do Douro no processo das nomeações para o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), numa acção onde a Casa do Douro alegava não ter sido ouvida no processo. O Tribunal admite também o direito de o organismo lesado exigir ser indemnizado, o que pode levar à liquidação de parte dos mais de 100 milhões de euros de dívidas.

Três anos depois do início do diferendo, a Casa do Douro ganha na justiça. O Tribunal considerou "ilegal" a nomeação do presidente do IVDP em Fevereiro de 2007, na altura Jorge Monteiro, e do vice--presidente, António Graça, alegando que a lei não foi cumprida porque não foram ouvidos os representantes das profissões de comércio e produção de vinhos da região duriense. Na altura, a Casa do Douro avançou com uma acção administrativa contra o Ministério da Agricultura, Jorge Monteiro e António Graça, com vista à impugnação dos actos de nomeação por parte do então ministro Jaime Silva.

O acórdão do TCA, datado de 1 de Julho, decidiu a favor da Casa do Douro, que apresentou recurso da decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, proferida a 30 de Abril de 2009.

O Tribunal refere que não se extingue o direito de a Casa do Douro exigir ser indemnizada com fundamento dos prejuízos do acto de nomeação inválido.

O presidente da Casa do Douro, Manuel António Santos, poderá agora avançar com nova proposta de acordo com o Governo. Ou seja, as dívidas podem ser liquidadas com base num valor de indemnização.

DÍVIDAS RONDAM OS 110 MILHÕES DE EUROS

A Casa do Douro tem dívidas ao Estado de 110 milhões de euros, a juntar a 20 milhões que deve à banca. Refira-se que, na proposta negocial apresentada pelo Governo para pagamento da dívida ao Estado, é imposto que todas as partes – o Ministério da Agricultura, o IVDP, o Instituto do Vinho e da Vinha, o Instituto de Financiamento da Agricultora e Pescas e a CD – desistam reciprocamente de todas as acções pendentes ou de quaisquer créditos que reciprocamente se arroguem. Nos últimos anos, a da Casa do Douro viu-se obrigada a vender património para fazer face a despesas e ao pagamento de salários, que estão constantemente em atraso.


Manuela Teixeira/Tânia Laranjo in CM, 2010-07-21

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 23, 2010 5:24 am

Evolução positiva

Vendas de vinho do Porto aumentam 5,6% no primeiro semestre

As vendas de vinho do Porto aumentaram 5,6 por cento no primeiro semestre de 2010 comparativamente com o período homólogo do ano passado, uma evolução positiva que deixa «satisfeito» o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).

Nos primeiros seis meses do ano foram vendidas cerca de quatro milhões de caixas de nove litros de vinho do Porto, mais 5,6 por cento do que em 2009.

No entanto, o IVDP adverte que uma parte deste crescimento se fica a dever à reposição de stocks por parte da distribuição, já que os mesmos se terão situado em níveis bastante baixos no final de 2009 em alguns mercados.

Lusa, 2010-07-23

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Ago 06, 2010 6:09 am

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Simbolizar o desespero

Vitivinicultores derramaram vinho pelas ruas da Régua

Os vitivinicultores do Douro derramaram esta quinta-feira vinho pelas ruas da Régua, num acto que quis simbolizar o desespero por causa da falta de escoamento deste produto e dos baixos preços a que ele é comprado à produção.

Cerca de duas centenas de pequenos produtores responderam hoje à chamada da Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) e concentraram-se numa vigília em frente à sede do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).

Os manifestantes muniram-se de velas, garrafões e pipos de vinhos e empunharam faixas onde se podia ler «Nós, durienses, não vamos deixar que levem o cadastro para o IVDP», «Assalto aos poderes da CD [Casa do Douro] e aos lavradores» ou o «Douro exige do Governo a aprovação de todos os VITIS».

O objectivo foi chamar a atenção para a «grave situação» que afecta a lavoura duriense. Pelas ruas da Régua foi ainda derramado vinho, de um pipo e de garrafões.

A dirigente da AVIDOURO Berta Santos explicou que se tratou de um «acto simbólico», para chamar a atenção para a lavoura duriense. «Os agricultores não vendem o vinho, o que vendem é a preços baixos e com a agravante de que entregam as uvas sem preço estabelecido e ainda demoram anos a receber. Há vinicultores que não recebem o vinho desde 2004. Isto não pode continuar assim», afirmou.

Manuel Mota Ribeiro, vitivinicultor em Guiães, diz-se com a «corda na garganta» e cansado de lutar. É que, segundo as contas deste agricultor, há uns anos vendia a pipa de vinho tratado a mil euros, enquanto que agora é vendida a 950.
«Só que, entretanto, o custo dos factores de produção aumentou muito, como os adubos, enxofres ou pesticidas», acrescentou.

Manuel Mota Ribeiro fez questão de marcar presença nesta vigília, porque diz que «é preciso dar o recado ao senhor ministro da Agricultura para que tenha juízo». «Tem que olhar para os que têm menos pipas de vinho» e não para os «grandes grupos económicos».


TVi24, 2010-08-06

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 10, 2010 5:03 am

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Dias 2, 3, 4 e 5 de Setembro

Vindouro - Festa Pombalina

O município maior produtor de Vinho do Porto e do Douro e concelho que detém a maior área classificada como Património Mundial da UNESCO, acolhe nos dias 2 | 3 | 4 e 5 de Setembro, nova edição da VINDOURO | FESTA POMBALINA |S. JOÃO DA PESQUEIRA 2010.

Durante quatro dias, com entrada livre, dezenas de produtores de Vinho do Porto e DOC Douro estarão reunidos no Parque de Exposições de S. João da Pesqueira, dando à prova os seus vinhos.

Venha participar e debater o futuro do Douro, no Cineteatro João Costa assista ao colóquio “Vitivinicultura Duriense – Novos Rumos”.

No centro histórico, os visitantes poderão encontrar expositores de produtos tradicionais durienses e divertir-se com animação de rua que recupera a época (século XVIII) de uma das figuras mais proeminentes da região: o Marquês de Pombal.

No Palácio de Cidrô terá lugar o jantar pombalino, servido com todo o cerimonial e glamour da época, enquanto assistirá a momentos de entretenimento.

Durante o evento haverá ainda concertos e outras actividades que irão elevar S. João da Pesqueira a capital do Douro Vinhateiro.

SITE OFICIAL | www.vindouro.com

, 2010-08-10
In DTM

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