ONU: Chefe da diplomacia alemã prevê eleição "muito renhida" para Conselho Segurança
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ONU: Chefe da diplomacia alemã prevê eleição "muito renhida" para Conselho Segurança
ONU: Chefe da diplomacia alemã prevê eleição "muito renhida" para Conselho Segurança
Nova Iorque, 11 out (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle, afirmou hoje que a eleição dos dois novos membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, disputada por Alemanha, Portugal e Canadá, será “muito renhida”.
O chefe da diplomacia explicou à imprensa, em Nova Iorque, à margem de uma ronda final de contactos com os países-membros para assegurar os votos necessários para a eleição, que a Alemanha concorre “a este lugar para seguir uma política de desarmamento e resolução pacífica de conflitos”.
Segundo o ministro, a Alemanha tem “fortes argumentos” a seu favor, nomeadamente o “compromisso com a paz, desenvolvimento e alterações climáticas”, assuntos sobre os quais reivindica “uma excelente reputação em todo o mundo”.
O ministro sublinhou ainda que a Alemanha é o terceiro maior contribuinte para as Nações Unidas.
Alemanha, Canadá e Portugal disputam os dois lugares a atribuir ao grupo da Europa Ocidental e Outros para o biénio 2011-12, numa eleição que terá lugar na terça feira.
Ao todo serão cinco os novos membros não permanentes, prevendo-se uma eleição automática para os lugares dos agrupamentos que apenas têm um concorrente: América Latina e Caraíbas (Colômbia) e África e Ásia (Índia e África do Sul).
O Conselho de Segurança conta com cinco membros permanentes – China, Estados Unidos, Reino Unido, França e Rússia –, que têm poder de veto sobre todas as decisões.
Em Nova Iorque, para a ronda final das campanhas por um lugar no Conselho encontram-se também o ministro dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Lawrence Cannon, e o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, João Gomes Cravinho.
“O Canadá e Portugal são dois concorrentes muito bons. A corrida ainda não está terminada, será muito renhida”, antecipa Westerwelle.
A candidatura alemã é considerada a mais forte das três por analistas ouvidos pela Lusa, como Paulo Gorjão (IPRIS) e Jeff Laurenti (Century Foundation).
Hoje, Westerwelle sublinhou ainda a necessidade de acelerar a futura reforma do Conselho de Segurança, na qual a Alemanha espera assegurar um lugar permanente.
“O Conselho de Segurança de hoje reflete a arquitetura de poder da II Guerra Mundial. Deveria refletir a estrutura de poder do mundo atual”, disse.
O ministro alemão encontrou-se recentemente com homólogos de Japão, Índia e Brasil, sobre o relançamento do processo de reforma.
Para serem eleitos, os membros não permanentes têm de assegurar dois terços dos votos na Assembleia Geral.
No caso de serem duas as cadeiras a preencher, como acontece na Europa Ocidental e Outros, os votantes escolhem dois dos países candidatos.
A Carta das Nações Unidas aponta como fatores determinantes na escolha dos membros a contribuição para a manutenção da paz e da segurança internacional e outros propósitos da ONU, como o trabalho humanitário, além de uma “distribuição geográfica equitativa”.
A votação está marcada para terça feira, às 10:00 de Nova Iorque (15:00 de Lisboa), e os resultados serão anunciados pelo presidente da Assembleia Geral, depois de uma interrupção de uma hora para contagem dos votos.
Se a primeira ronda for inconclusiva, seguem-se duas outras rondas restritas aos países candidatos antes do início da votação.
A partir da terceira ronda, pode avançar qualquer país do agrupamento regional em que não há decisão.
Nova Iorque, 11 out (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle, afirmou hoje que a eleição dos dois novos membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, disputada por Alemanha, Portugal e Canadá, será “muito renhida”.
O chefe da diplomacia explicou à imprensa, em Nova Iorque, à margem de uma ronda final de contactos com os países-membros para assegurar os votos necessários para a eleição, que a Alemanha concorre “a este lugar para seguir uma política de desarmamento e resolução pacífica de conflitos”.
Segundo o ministro, a Alemanha tem “fortes argumentos” a seu favor, nomeadamente o “compromisso com a paz, desenvolvimento e alterações climáticas”, assuntos sobre os quais reivindica “uma excelente reputação em todo o mundo”.
O ministro sublinhou ainda que a Alemanha é o terceiro maior contribuinte para as Nações Unidas.
Alemanha, Canadá e Portugal disputam os dois lugares a atribuir ao grupo da Europa Ocidental e Outros para o biénio 2011-12, numa eleição que terá lugar na terça feira.
Ao todo serão cinco os novos membros não permanentes, prevendo-se uma eleição automática para os lugares dos agrupamentos que apenas têm um concorrente: América Latina e Caraíbas (Colômbia) e África e Ásia (Índia e África do Sul).
O Conselho de Segurança conta com cinco membros permanentes – China, Estados Unidos, Reino Unido, França e Rússia –, que têm poder de veto sobre todas as decisões.
Em Nova Iorque, para a ronda final das campanhas por um lugar no Conselho encontram-se também o ministro dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Lawrence Cannon, e o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, João Gomes Cravinho.
“O Canadá e Portugal são dois concorrentes muito bons. A corrida ainda não está terminada, será muito renhida”, antecipa Westerwelle.
A candidatura alemã é considerada a mais forte das três por analistas ouvidos pela Lusa, como Paulo Gorjão (IPRIS) e Jeff Laurenti (Century Foundation).
Hoje, Westerwelle sublinhou ainda a necessidade de acelerar a futura reforma do Conselho de Segurança, na qual a Alemanha espera assegurar um lugar permanente.
“O Conselho de Segurança de hoje reflete a arquitetura de poder da II Guerra Mundial. Deveria refletir a estrutura de poder do mundo atual”, disse.
O ministro alemão encontrou-se recentemente com homólogos de Japão, Índia e Brasil, sobre o relançamento do processo de reforma.
Para serem eleitos, os membros não permanentes têm de assegurar dois terços dos votos na Assembleia Geral.
No caso de serem duas as cadeiras a preencher, como acontece na Europa Ocidental e Outros, os votantes escolhem dois dos países candidatos.
A Carta das Nações Unidas aponta como fatores determinantes na escolha dos membros a contribuição para a manutenção da paz e da segurança internacional e outros propósitos da ONU, como o trabalho humanitário, além de uma “distribuição geográfica equitativa”.
A votação está marcada para terça feira, às 10:00 de Nova Iorque (15:00 de Lisboa), e os resultados serão anunciados pelo presidente da Assembleia Geral, depois de uma interrupção de uma hora para contagem dos votos.
Se a primeira ronda for inconclusiva, seguem-se duas outras rondas restritas aos países candidatos antes do início da votação.
A partir da terceira ronda, pode avançar qualquer país do agrupamento regional em que não há decisão.
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