Passos Coelho viabiliza Orçamento
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Passos Coelho viabiliza Orçamento
Passos Coelho viabiliza Orçamento
15 de Outubro, 2010Por Helena Pereira e Sofia Rainho*
Depois de ter estado em cima da mesa o cenário de uma crise política, consequência do anunciado chumbo do Orçamento do Estado (OE) para 2011, e esgotadas todas as hipóteses de uma alternativa de governo no actual quadro parlamentar - como Cavaco Silva confirmou nas audiências que manteve com os partidos em Belém -, afinal, ainda poderá haver luz ao fundo do túnel.
Embora nem Sócrates manifeste abertura para recuar no aumento de impostos nem Passos Coelho abandone a ameaça de chumbo do Orçamento, os núcleos políticos de ambos os lados começam a dar mostras de que o acordo final é possível.
Entre os conselheiros de Passos Coelho cresce a convicção de que não haverá alternativa à viabilização do documento. E o caminho do líder do PSD está a ficar cada vez mais estreito. As pressões para que o PSD viabilize o OE subiram de tom esta semana.
Ao coro dos ex-Presidentes da República e de alguns ex-líderes do próprio partido, como Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes ou Manuela Ferreira Leite, juntaram--se as vozes de ex-ministros das Finanças, como Miguel Beleza ou Pina Moura, e também os principais banqueiros do país (ver texto ao lado) e o presidente da Comissão Europeia.
«Portugal precisa de ter um Orçamento que realize determinadas medidas em termos de credibilização relativamente aos mercados financeiros internacionais», defendeu Durão Barroso, confiando que haverá «bom-senso».
A decisão oficial do PSD só será tomada na reunião da Comissão Permanente na terça-feira, que será apresentada imediatamente a seguir à Comissão Política e ao Conselho Nacional.
Mas o aumento de impostos pretendido pelo Executivo de José Sócrates continua a ser uma pedra no sapato para futuras negociações. Será em sede parlamentar que o PSD irá apresentar medidas alternativas às propostas pelo Governo.
Tags:Política
15 de Outubro, 2010Por Helena Pereira e Sofia Rainho*
Depois de ter estado em cima da mesa o cenário de uma crise política, consequência do anunciado chumbo do Orçamento do Estado (OE) para 2011, e esgotadas todas as hipóteses de uma alternativa de governo no actual quadro parlamentar - como Cavaco Silva confirmou nas audiências que manteve com os partidos em Belém -, afinal, ainda poderá haver luz ao fundo do túnel.
Embora nem Sócrates manifeste abertura para recuar no aumento de impostos nem Passos Coelho abandone a ameaça de chumbo do Orçamento, os núcleos políticos de ambos os lados começam a dar mostras de que o acordo final é possível.
Entre os conselheiros de Passos Coelho cresce a convicção de que não haverá alternativa à viabilização do documento. E o caminho do líder do PSD está a ficar cada vez mais estreito. As pressões para que o PSD viabilize o OE subiram de tom esta semana.
Ao coro dos ex-Presidentes da República e de alguns ex-líderes do próprio partido, como Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes ou Manuela Ferreira Leite, juntaram--se as vozes de ex-ministros das Finanças, como Miguel Beleza ou Pina Moura, e também os principais banqueiros do país (ver texto ao lado) e o presidente da Comissão Europeia.
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Mas o aumento de impostos pretendido pelo Executivo de José Sócrates continua a ser uma pedra no sapato para futuras negociações. Será em sede parlamentar que o PSD irá apresentar medidas alternativas às propostas pelo Governo.
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