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"É preciso uma campanha para reabilitar a nossa imagem"

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"É preciso uma campanha para reabilitar a nossa imagem" Empty "É preciso uma campanha para reabilitar a nossa imagem"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 23, 2010 3:07 pm

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"É preciso uma campanha para reabilitar a nossa imagem"

por FERNANDA CÂNCIO
Hoje

"É preciso uma campanha para reabilitar a nossa imagem" Ng1357489

Não gostam da palavra 'funcionário' e menos ainda de 'função'. Recusam o estereótipo do 'parasita' que cumpre horário e é promovido por antiguidade. E afirmam o serviço público como vocação e orgulho.

"Caramba, pensei que ninguém cuidasse de saber de quem gosta de ser - e quer continuar a ser - funcionário público. É só reportagens sobre quem saiu (e está melhor assim) ou sobre quem quer sair (para ficar melhor assado). Parece estar a montar-se, nos últimos anos (25, pelo menos), uma espécie de 'elegia do êxodo'." Ele, confessa, acredita ainda "nisso": "ser funcionário público em exclusiva dedicação, sem reservas que me esmoreçam demasiado".

Funcionário público filho de funcionários públicos, irmão de funcionários públicos. O pai, administrativo da Câmara do Peso da Régua, a mãe professora primária, dois dos três irmãos educadores: uma de infância, outro professor de educação física. Ele é médico, agora também em Trás-os-Montes. Fez 50 anos e recebeu este prémio. "Temo que me tirem uns 10%, ganho mais de três mil euros". É director de serviço ("Sem aumentos desde 2002 devido ao congelamento nas promoções"), internista dedicado à oncologia. E isto que diz assim: "ser servidor público e nunca esquecer o que isso quer dizer, serviço público. Estar ali para servir as pessoas." Um orgulho magoado - "criou-se esta ideia do funcionário público como especialmente embirrento, especialmente relapso; gostava que fosse mais respeitado" - mas orgulho, e de cedo. "Não havia muito dinheiro lá em casa e quando chegava o Inverno punha-se a questão de pôr aqueles remendos de cabedal nos joelhos das calças e o meu pai dizia 'Olha, diz que és filho de um funcionário público'. Ele queria dizer que ganhava mal como justificação dos remendos mas eu achava que era um orgulho, que podia fazer aquilo e mais porque era filho de um funcionário público, uma pessoa importante que ajudava os outros." Uma pessoa que, a seguir ao 25 de Abril, quando foram as eleições para a Constituinte, andava de um lado para o outro, incansável, a "coordenar", e dizia: "Não me pagam, não sou obrigado, mas sou eu que faço as eleições."

Pode ser herança, genes. Fernando Alves acredita nisso, nessa ideia de servir. Talvez não saiba, admite, viver de outro modo. Está em "dedicação exclusiva", expressão no caso polissémica. Há 25 anos foi por obrigação, agora que já não é obrigado, porquê? "Gosto disto, já nem sei trabalhar de outra maneira. Nunca encarei a possibilidade de ir para o privado." Decidiu ser médico pelos 16, 17 anos, "na altura do propedêutico" (um ano inventado no pós-25 de Abril como antecâmara da universidade, antepassado do 12.º). "Tinha familiares médicos - dois tios e uma prima mais velha - e disseram-me para não lhes seguir a profissão: 'É uma vida terrível, vais ser um desgraçado.' Também gostava de engenharia agrícola, mas acabei por ir para o que me desaconselharam. Claro." Quando acabou o curso na Universidade do Porto, as novas regras impostas pela então ministra da Saúde Leonor Beleza levaram-no a passar um ano nos Açores para fazer a especialidade. "Havia 600 vagas para três mil candidatos de Medicina Interna. Entrei mas não fui dos melhores. Não consegui ir para o Hospital de São João [Porto], que era o meu objectivo, e então fui para Ponta Delgada. Com o espírito de serviço - achava que o País precisava de mim, pensei 'o País diz que só precisa de 600 médicos e eu estou nesses 600' - e também porque tinha casado na altura e precisava de ganhar." A seguir, foi para o Hospital de Gaia. Mas quando em 1993 soube que no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro precisavam de médicos, acorreu. "Tive sempre a ideia de que quando se cria um serviço público é preciso gente lá."

25 anos depois, o balanço: os tios e a prima tinham razão? "Em certa medida, sim. Ser médico é muito aliciante no início, as urgências, as 24 horas de serviço... Mas acaba por fazer de nós pessoas ausentes, e sai do lombo. Lembro-me de fazer 30 horas a trabalhar até aos 30 e tal anos; cheguei a fazer 48 horas seguidas." Agora, o horário de 42 horas por semana já não inclui urgências de 24 horas. "Há quatro anos deixei- -me disso, senti que não estava a responder, que já não conseguia descansar nos tempos mortos, fazia taquicardias no dia anterior, tinha medo de não estar a fazer bem. E pensei: não há horas extraordinárias que paguem o risco." Para isso a que chama mutilação menos remédio, ou nenhum: "Alguém tem de fazer isto, a oncologia. Podia não me ter virado para aqui, até porque não tenho a especialidade. Acabei por nunca a tirar por isso implicar abandonar os meus doentes. Tenho alguns há bastante tempo - no mínimo vemo-los uma vez por mês, conhecemos a família, criam-se laços e na maior parte dos casos é muito mutilante. Não há arma para isso. Julgava que as pessoas ficavam mais duras, mas sente-se na mesma. A única diferença é que se exteriorizam menos as emoções. E quando alguém morre olhas para trás, para as decisões todas que tomaste, perguntas: será que decidi bem?"

Quanto à decisão de lhe cortar o salário, a ele e a todos os que no serviço público ganham mais de 1500 euros brutos, vê-a como "uma espécie de feedback nacional em relação ao esforço" - o esforço de tentar ser um bom funcionário público, que assume fazer e crê, "suprema aberração do entendimento" e certo de ser "zombado", ter conseguido, para agora sentir "apoucamento, funda tristeza", face a comentários como "devia ter sido antes, estes tipos não fazem nada". Suspira. "Quando uma pessoa tenta fazer o seu trabalho e pensa fazê-lo bem está à espera de outra coisa. E esta é uma medida nacional que nos pune quase exclusivamente. Tenho, acho, o direito a ser egoísta, pensar em mim. E para mim isto é tão merecido como algumas medalhas de mérito que o PR entrega no 10 de Junho."

A ideia do funcionário público como profissional da ronha e do relógio de ponto, cioso do seu privilégio de "empregado do Estado" e de inamovível e obscuro detentor do pequeno poder numa máquina impenetrável e insindicável feita de regras inimigas e de papelada cifrada, esta ideia que aparentemente compraz tanta gente no anunciado corte dos salários, de onde vem? Que há nesta palavra, "função", que corporiza a noção pejorativa associada a actividades tão diversas como a medicina, a educação, a cobrança de impostos, a recolha de lixo, a assistência social, a gestão e a administração da justiça e que, como diz este "dirigente intermédio" de um ministério a quem chamaremos Carlos (não quer identificar-se por para tal ter de pedir autorização superior e não lhe apetecer, neste caso, fazê-lo), "se concretiza num estereótipo aproveitado e reforçado para efeitos políticos"?

"A palavra função é horrível. Não tem definição e não me sinto nada identificada com ela. Penso: 'Isto não tem nada a ver comigo.' Nunca penso em mim nesses termos, 'funcionária pública'. Identifico-me com a minha área profissional." Ana Maria Pessoa, 53 anos, é professora do ensino superior público, mais precisamente no Escola Superior de Educação de Setúbal. Vê a imagem antipática dos servidores públicos como "herança do Estado Novo: porque é precisamente a época em que as pessoas iam para ali e tinham a vida assegurada e era o ramerrame. É uma representação ideológica e simbólica que vem dessa altura". À qual associa "o pequeno poder dos amanuenses, um autoritarismo que me incomoda imenso e que, tenho de confessar, também encontrei na escola", e o tipo de "chavões" usado na linguagem reivindicativa e sindical. "É preciso encontrar outras linguagens. Protestar mas manter o nível. Não cair no insulto, na folclorização, na pantominice - chamar nomes a este, aquele ou aqueloutro. Como queremos ser respeitados se a imagem que passa não é séria?"

Com "orgulho em ser servidora pública", Ana Maria confessa que nunca pensou em formas de "reabilitar a ideia". Excepto entregar-se a ela de alma e coração - desde o início, quando por "posicionamento político" optou pelo ensino público, apesar de ter iniciado a carreira docente no privado. "Tive excelentes experiências no ensino privado; fui para o colégio Valsassina e ao fim de um ano convidaram-me para o Conselho Pedagógico. Talvez tivesse a vida mais facilitada, mas decidi privilegiar o público. Chegamos a mais pessoas e sobretudo chegamos às pessoas que só ali, na escola pública, podem ter a sua oportunidade. Os outros terão sempre." Nascida numa família modesta, esta licenciada em História com pós-graduação em Biblioteconomia, doutoramento em História da Educação e a preparar um pós-doutoramento considera-se um produto da vocação igualizadora da escola, com o dever de retribuir. "Andei no Liceu Maria Amália, na altura uma escola para elites. Só 2% dos estudantes não eram dos grupos privilegiados, e eu fazia parte desses 2%. Fiz o liceu todo com bolsa. Considero a escola pública um dos mais importantes deveres do Estado. Não sei se ainda é o lugar da mobilidade, mas é a melhor hipótese disso." Por esse motivo, na altura de escolher, em vez de uma universidade pública "a seis paragens de eléctrico de casa" escolheu um instituto politécnico. "Tenho nos últimos anos feito o levantamento das origens sociais dos meus estudantes. O estudo ainda não está completo, mas em conversas com colegas das universidades públicas da zona de Lisboa constato que as habilitações académicas dos pais dos estudantes deles tendem a ser superiores. Há castas mesmo no ensino superior público."

É na conversa com o DN que descobre quanto lhe cabe no corte salarial: 9,24%, ou seja, 342 euros. Quase a rasar os 10% do limite superior. "É um bocadinho. Um bocadinho bem bom, e é uma injustiça, porque tendo em conta o que é o serviço público e aquilo que me esforço, sinto-me lesada. Até mais moralmente. Não significa que o dinheiro não me faça falta, que faz; mas vou para a escola com uma felicidade imensa, levanto-me todos os dias às 06.30 da manhã para ir para Setúbal por escolha, quando podia estar numa escola mais próxima. Porque gosto daquilo que faço e faço com muito gosto. Claro que quem dera a muita gente ganhar o que ganho... mas mereço, trabalho para isso e às vezes até acho que mereceria mais." Apesar de ser sindicalizada e de achar o corte dos salários "escandaloso" ("Ninguém me perguntou, por exemplo, o que pensava sobre a construção de dez estádios para o Euro 2004 - mas pedem-me que os pague"), Ana Maria não sabe ainda se vai aderir à greve. "Sou do tempo em que o Vasco Gonçalves, enquanto primeiro-ministro, pediu um dia de trabalho à nação. Os sindicatos deviam talvez dar a volta ao contrário. A greve é um direito fundamental, mas mudará alguma coisa e não contribuirá ainda mais para a imagem negativa dos funcionários públicos?"

Inegável, esta negatividade. Ao ponto de haver quem faça humor com ela. É o caso de Carlos, 33 anos, licenciado em gestão, o dirigente intermédio citado mais acima: "Normalmente brinco com isso. Digo muitas vezes: 'Sim, não faço nada.' Claro que, quando explico o que faço e o contributo que julgo dar para a sociedade, a reserva desaparece. Mas não há dúvida de que é o chamado 'turn off'." Um outro dirigente intermédio - jargão para chefe de divisão - que como o primeiro, e pelos mesmo motivos, prefere não ser identificado, exemplifica: "Se calhar num bar à noite, se conhecer uma rapariga e me pergunta o que faço, 'funcionário público' não deve ser a coisa mais excitante de ouvir." Ri. Por acaso ou não, a rapariga que encontrou e com quem vive é como ele "servidora pública", e também num ministério - como ele. Ela formada em Engenharia, ele em Direito, com uma pós-graduação em Estudos Avançados de Gestão Pública, pelo Instituto Nacional de Administração (INA). Agora com 35 anos, e após ter trabalhado em advocacia e em auditorias e percebido que "as perspectivas profissionais não iam muito ao encontro do que me faria feliz", António, chamemos-lhe assim, decidiu em 2003 fazer o curso do INA, que dá acesso directo à administração pública para os melhores classificados. E entrou. Ei-lo "funcionário público, com orgulho", ponto de exclamação e tudo. A querer dizer o quê? "Não querendo cair em lugares-comuns, é trabalhar no sentido do interesse público, tê-lo como horizonte e meta. Sentir que com o trabalho que faço estou indirectamente a empurrar o País para a frente." Afectado pelo corte nos salários - "Ganho mais de dois mil euros brutos" - lamenta a opção por aquilo a que chama facilitismo e injustiça. "Conheço bem a máquina e há muito vício e desperdício entranhado. Haveria muito que poupar, muito boa gestão por implementar, muitos contratos irreais por rasgar, muito outsourcing por eliminar, muita duplicação de funções por resolver, muito mau gestor por substituir. Mas isso exige análise, trabalho, inteligência, vontade de atacar o verdadeiro cancro. Evi- dentemente, o corte nos salários dos funcionários públicos, esses 'pulhas sugadores', faz-se num sopro de desprezo, sem mais delongas e dores de cabeça." Quanto à alegação costumeira - são muitos, demais, e trabalham pouco - encolhe os ombros. "Se calhar os funcionários estão é mal distribuídos, devia fazer-se um levantamento. E muitos levam trabalho para casa. Se calhar, se o contributo do sector privado para o produto interno bruto fosse maior, os nossos ordenados não pesariam tanto. Talvez os trabalhadores do privado se devessem envergonhar com a sua miserável produtividade." Em vez de, depreende-se, atacarem o estereótipo, a "imagem clássica" do funcionário redundante. "É preciso defender os funcionários públicos, desfazer ideias feitas e esclarecer as pessoas. A maioria ainda pensa que somos promovidos por antiguidade, sem avaliação. Há uma contaminação de todo o universo por causa de classes com muita força e visibilidade, como os professores - certas corporações espelham essa imagem genérica do funcionário que recusa a avaliação, que quer regras especiais. Quando entrei, ainda havia o antigo sistema de avaliação e de quotas, o que percebia é que quem trabalhava muito e bem a partir de certa altura desmotivava porque sabia que ao fim do ano ia ter o mesmo reconhecimento que o outro do lado que não se esforçava. Mas começou-se a fazer um esforço para moralizar a função pública, em termos de progressão na carreira e avaliação pelo mérito, com gestão por objectivos a vigorar desde 2008, e concordo com tudo isso. Assim como com cortar as regalias que não se justificam: há carreiras específicas da administração pública que têm suplementos remuneratórios que não percebo, como carreiras de inspecção, da Direcção- -Geral de Impostos..."

É mesmo aí, na administração fiscal, no Porto, que está Alberto Ribeiro, 38 anos, um curso de economia e a tal pós-graduação em gestão pública. Há 11 anos funcionário público - entrou aquando daquele a que chama "o maior concurso da história de Portugal", ao qual se candidataram cem mil com o mínimo do 12.º ano para 300 e tal vagas - actualmente é técnico superior e trabalha na área "dos grandes devedores". Bem posicionado para aferir da importância da evasão fiscal no défice que lhe vai comer pelo menos 3,5% do salário, espanta-se por não se aplicarem medidas, provadas noutros países, que permitam um combate mais eficaz. Acrescenta a isso a mágoa perante aplicações do dinheiro do Estado que considera menos apropriadas. "A ortodoxia que tinha já não tenho tanta. Nos primeiros tempos pedia sempre factura nos restaurantes. Com o passar do tempo, as pessoas não são tão idealistas." Orgulho no que faz? Tem dias. "Quando faço uma coisa que acho que vai mudar alguma coisa, que vai ser aplicado por mais pessoas, sim; quando estamos a executar um trabalho que podia ser feito por máquinas, não é muito excitante. Mas não me considero 'o funcionário público típico', mesmo se há alguma verdade nessa ideia: 20% a 30% das pessoas que fazem a imagem dos outros todos. O Estado tornou-se o sítio onde toda a gente que tem influência coloca o filho maluco. Como é impossível despedir vai-se acumulando os bons, os normais e os maus. E embora o sistema de avaliação esteja genericamente melhor, não é tão rigoroso como devia ser e sobretudo não funciona de acordo com critérios tão claros e objectivos que sejam entendidos por toda a gente dentro da organização". Em tempos - no início - sindicalista, considera que os sindicatos pecam por "só se preocuparem com os que têm emprego". "Uma vez fui a uma convenção sindical e ouvi os dirigentes a tratar o Estado como inimigo. Podemos ter divergências, mas chamar inimigo a quem nos paga? O mundo mudou e a maior parte dos dirigentes sindicais não percebeu - ou não quer perceber." Ou antecipar: "Lidei bem com estas medidas porque não só estou a par das contas públicas como viajo muito. Há dois anos que ando a dizer que ia suceder. Na Letónia e na Lituânia, a redução nos salários do sector público foi de 15 a 20%. Tinha de chegar cá. Claro que quem quer protestar tem todo o direito de o fazer. Mas neste momento devíamos estar mais preocupados em produzir. Os sindicatos não apresentam soluções, e mais manifestação menos manifestação..."

Carlos concorda e aponta como irritação e frustrações maiores o aumento recente (2,9% em 2009) e as expectativas goradas. "Percebo os ciclos eleitorais mas não gosto de me ver envolvido nesses jogos. E ninguém gosta de ouvir que vai ser avaliado de forma muito rigorosa e depois não serve para nada porque as carreiras estão congeladas e as promoções também: as pessoas reagiram bem à avaliação, mas não há consequências das avaliações positivas." Ainda assim, está certo de que "se vai continuar a trabalhar de forma empenhada". E não vê grande diferença entre o ambiente no público e no privado: "As empresas estão em dificuldades, também." Moral da história? "Acho que é muito importante que se olhe para o funcionário público como alguém que existe para ajudar, não como um peão de uma máquina indiferente e inimiga. A maioria das pessoas que trabalham para a função pública têm orgulho no que fazem, e creio que hoje em dia isso se vê no contacto com o público. Quanto à má imagem que subsiste, acho que uma boa campanha de publicidade, de marketing, não seria má ideia. Precisamos de reabilitar a nossa imagem. Mas o boca-a-boca acaba por ser a principal forma de potenciar a marca e o serviço: mostrar na prática que essas noções pejorativas estão erradas. E isso depende de nós."

In DN

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