Líderes europeus concertam posições antes de reunião dos ministros para resgatar Irlanda
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Líderes europeus concertam posições antes de reunião dos ministros para resgatar Irlanda
Líderes europeus concertam posições antes de reunião dos ministros para resgatar Irlanda
12h59m
Cinco líderes europeus, entre os quais Durão Barroso, concertaram hoje, domingo, as suas posições antes da reunião dos ministros das Finanças em Bruxelas que deverá aprovar o resgate europeu à Irlanda.
O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, a chanceler alemã, Angela Merkel e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, "concertaram-se através do telefone", informaram fontes comunitárias.
O governo irlandês e uma missão de peritos europeus e do FMI chegaram a um compromisso sobre as linhas gerais de um pacote de auxílio de cerca de 85 mil milhões de euros a Dublin, especialmente para os bancos.
Os ministros das Finanças europeus iniciaram uma reunião em Bruxelas às 13 horas (12 horas de Lisboa) para aprovar este programa de empréstimo da UE e do Fundo Monetário Internacional - a segunda ajuda para um país da zona do euro em seis meses, depois da Grécia.
Uma parte importante do programa previsto, 35 mil milhões de euros, deve ser usado para salvar os bancos irlandeses, sobrecarregados com dívidas na sequência do rebentamento de uma bolha imobiliária.
O resto vai para o Estado irlandês, que viu o seu défice aumentar para 32,1 % do PIB.
A Europa tem todos os instrumentos necessários para fazer frente a outras crises, além da Grécia e da Irlanda, afirmou esta hoje, domingo, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
"Há capacidade para fazer frente a todo o tipo de crises, seja através dos fundos [de emergência] seja com todo o tipo de medidas", acrescentou Durão Barroso.
Sem citar qualquer país, o chefe do executivo comunitário escusou-se a "alimentar especulações" ao ser questionado sobre os casos de Portugal e de Espanha.
"Não quero fazer especulações. Deixo a especulação aos especuladores", disse Barroso numa entrevista à rádio francesa "Europe 1".
Barroso afirmou ainda que "alguns dirigentes falam demais" e pediu aos responsáveis políticos que "se mantenham calmos" num momento em que os "mercados estão nervosos".
Barroso disse igualmente que espera um acordo "unânime" dos ministros europeus das Finanças, reunidos hoje, domingo, à tarde, em Bruxelas para detalhar o plano de ajuda previsto para a Irlanda, país afectado pelas dívidas do seu sector bancário, depois da Grécia.
12h59m
Cinco líderes europeus, entre os quais Durão Barroso, concertaram hoje, domingo, as suas posições antes da reunião dos ministros das Finanças em Bruxelas que deverá aprovar o resgate europeu à Irlanda.
O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, a chanceler alemã, Angela Merkel e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, "concertaram-se através do telefone", informaram fontes comunitárias.
O governo irlandês e uma missão de peritos europeus e do FMI chegaram a um compromisso sobre as linhas gerais de um pacote de auxílio de cerca de 85 mil milhões de euros a Dublin, especialmente para os bancos.
Os ministros das Finanças europeus iniciaram uma reunião em Bruxelas às 13 horas (12 horas de Lisboa) para aprovar este programa de empréstimo da UE e do Fundo Monetário Internacional - a segunda ajuda para um país da zona do euro em seis meses, depois da Grécia.
Uma parte importante do programa previsto, 35 mil milhões de euros, deve ser usado para salvar os bancos irlandeses, sobrecarregados com dívidas na sequência do rebentamento de uma bolha imobiliária.
O resto vai para o Estado irlandês, que viu o seu défice aumentar para 32,1 % do PIB.
A Europa tem todos os instrumentos necessários para fazer frente a outras crises, além da Grécia e da Irlanda, afirmou esta hoje, domingo, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
"Há capacidade para fazer frente a todo o tipo de crises, seja através dos fundos [de emergência] seja com todo o tipo de medidas", acrescentou Durão Barroso.
Sem citar qualquer país, o chefe do executivo comunitário escusou-se a "alimentar especulações" ao ser questionado sobre os casos de Portugal e de Espanha.
"Não quero fazer especulações. Deixo a especulação aos especuladores", disse Barroso numa entrevista à rádio francesa "Europe 1".
Barroso afirmou ainda que "alguns dirigentes falam demais" e pediu aos responsáveis políticos que "se mantenham calmos" num momento em que os "mercados estão nervosos".
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