Croácia
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Croácia
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Político pede absolvição de general julgado pelo TPI
por Lusa
Hoje
Um alto funcionário político croata afirmou hoje na imprensa local que as acusações de crimes de guerra contra o ex-general croata Ante Gotovina, julgado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), foi "político" e que o ex-militar deve ser "absolvido".
"Essa acusação, na sua totalidade, é política. O procurador do tribunal em Haia deu-se o direito de fazer política", disse Vladimir Seks, vice-presidente do Parlamento croata e líder da Comunidade Democrática Croata (HDZ), formação no poder na Croácia.
"Considerando todas as evidências, o veredicto deve ser honesto, baseado em evidências e sobre a justiça, devendo haver um veredicto de absolvição", disse Seks numa entrevista ao jornal Vecernji List. O líder político "realmente pensa" que Gotovina é "um herói" da guerra da Croácia (1991-95).
O Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia deve indicar o veredicto contra Ante Gotovina e outros dois ex-generais croatas, Ivan Cermak e Mladen Markac, em Dezembro. Os três homens são acusados de pilhagens, abusos, assassinatos, perseguição e expulsão dos sérvios da Krajina, crimes cometidos em 1995. A acusação pediu uma pena de 27 anos de prisão para Gotovina e penas entre 23 e 17 anos de prisão foram requeridas para Cermak e Markac.
Gotovina comandou a operação "Tempestade", lançada pelo Exército croata no final da guerra e que visava recuperar a região de Krajina dos separatistas sérvios da Croácia. Os promotores disseram que a operação resultou num êxodo de 90 mil sérvios e a morte de 324 civis.
In DN
Político pede absolvição de general julgado pelo TPI
por Lusa
Hoje
Um alto funcionário político croata afirmou hoje na imprensa local que as acusações de crimes de guerra contra o ex-general croata Ante Gotovina, julgado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), foi "político" e que o ex-militar deve ser "absolvido".
"Essa acusação, na sua totalidade, é política. O procurador do tribunal em Haia deu-se o direito de fazer política", disse Vladimir Seks, vice-presidente do Parlamento croata e líder da Comunidade Democrática Croata (HDZ), formação no poder na Croácia.
"Considerando todas as evidências, o veredicto deve ser honesto, baseado em evidências e sobre a justiça, devendo haver um veredicto de absolvição", disse Seks numa entrevista ao jornal Vecernji List. O líder político "realmente pensa" que Gotovina é "um herói" da guerra da Croácia (1991-95).
O Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia deve indicar o veredicto contra Ante Gotovina e outros dois ex-generais croatas, Ivan Cermak e Mladen Markac, em Dezembro. Os três homens são acusados de pilhagens, abusos, assassinatos, perseguição e expulsão dos sérvios da Krajina, crimes cometidos em 1995. A acusação pediu uma pena de 27 anos de prisão para Gotovina e penas entre 23 e 17 anos de prisão foram requeridas para Cermak e Markac.
Gotovina comandou a operação "Tempestade", lançada pelo Exército croata no final da guerra e que visava recuperar a região de Krajina dos separatistas sérvios da Croácia. Os promotores disseram que a operação resultou num êxodo de 90 mil sérvios e a morte de 324 civis.
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"Revolta Facebook" move milhares de jovens contra governo
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"Revolta Facebook" move milhares de jovens contra governo
por Lusa
Hoje
A Croácia está a confrontar-se com uma vaga de protestos anti-governamentais sem precedentes e que, segundo as autoridades, pode pôr em causa a fase final processo de adesão do país à União Europeia (UE).
Para terça-feira já foi convocada uma nova manifestação para o centro de Zagreb, num movimento quase ininterrupto iniciado há cerca de duas semanas através da rede social Facebook, e que alastrou a diversas cidades do país, que declarou a independência da extinta Jugoslávia em Junho de 1991. Os protestos, difusos e contraditórios mas com a participação de dezenas de milhares de pessoas, sobretudo jovens, têm como alvo o governo da União Democrática Croata (HDZ, conservador) e a primeira-ministra Jadranka Kosor. Os manifestantes têm queimado bandeiras da União Europeia (UE), mas a coerência política da contestação permanece por definir. Palavras de ordem contra "as privatizações, o capitalismo e a UE", a denúncia da HDZ "que está a espoliar a Croácia" ou a "demissão imediata de Jadranka" têm sido as principais exigências dos milhares de jovens que têm ocupado as ruas da principais cidades croatas.
No domingo, o protesto terminou de forma pacífica na Trg Bana Jalacica, a principal praça de Zagreb, no final de uma marcha com sete mil pessoas, segundo os organizadores, que desfilou junto de diversos símbolos do poder, como a televisão estatal ou o ministério do Interior. A demissão imediata do governo e a convocação de eleições imediatas permanecem as principais reivindicações dos manifestantes. Protestos similares ocorreram em várias cidades do país no sábado, e sem incidentes. No entanto, no último fim-de-semana de fevereiro centenas de jovens entraram em confrontos com a polícia, com um balanço de 25 feridos e 60 detenções. O executivo croata, que se encontra numa fase crucial do processo de negociações para a adesão à UE, que pretende concluir até junho, já considerou que os protestos poderão prejudicar as ambições da Croácia em aderir à União.
No entanto, uma sondagem divulgada domingo pela televisão oficial revelou que 70 por cento dos croatas apoiam os protestos, e 62 por cento são favoráveis a eleições antecipadas. As eleições gerais no país estão previstas para o final do ano ou para o início de 2012. Num protesto paralelo a estas manifestações espontâneas de jovens, que exigem emprego (a Croácia tem 335 mil desempregados) e uma nova política, entre 10 a 15 mil veteranos de guerra juntaram-se no último sábado de fevereiro num das principais praças de Zagreb, numa ação que também terminou com tumultos. Os veteranos denunciaram a "perseguição dos defensores croatas da pátria" e pugnaram pela "dignidade da guerra patriótica", numa referência à "guerra da independência" da Croácia (1991-1995). Os manifestantes, que acusam o governo de "trair os interesses nacionais", opõem-se à normalização das relações com a Sérvia, contestam a amnistia decretada aos sérvios da Croácia, e alguns contestam a adesão do país à UE.
In DN
"Revolta Facebook" move milhares de jovens contra governo
por Lusa
Hoje
A Croácia está a confrontar-se com uma vaga de protestos anti-governamentais sem precedentes e que, segundo as autoridades, pode pôr em causa a fase final processo de adesão do país à União Europeia (UE).
Para terça-feira já foi convocada uma nova manifestação para o centro de Zagreb, num movimento quase ininterrupto iniciado há cerca de duas semanas através da rede social Facebook, e que alastrou a diversas cidades do país, que declarou a independência da extinta Jugoslávia em Junho de 1991. Os protestos, difusos e contraditórios mas com a participação de dezenas de milhares de pessoas, sobretudo jovens, têm como alvo o governo da União Democrática Croata (HDZ, conservador) e a primeira-ministra Jadranka Kosor. Os manifestantes têm queimado bandeiras da União Europeia (UE), mas a coerência política da contestação permanece por definir. Palavras de ordem contra "as privatizações, o capitalismo e a UE", a denúncia da HDZ "que está a espoliar a Croácia" ou a "demissão imediata de Jadranka" têm sido as principais exigências dos milhares de jovens que têm ocupado as ruas da principais cidades croatas.
No domingo, o protesto terminou de forma pacífica na Trg Bana Jalacica, a principal praça de Zagreb, no final de uma marcha com sete mil pessoas, segundo os organizadores, que desfilou junto de diversos símbolos do poder, como a televisão estatal ou o ministério do Interior. A demissão imediata do governo e a convocação de eleições imediatas permanecem as principais reivindicações dos manifestantes. Protestos similares ocorreram em várias cidades do país no sábado, e sem incidentes. No entanto, no último fim-de-semana de fevereiro centenas de jovens entraram em confrontos com a polícia, com um balanço de 25 feridos e 60 detenções. O executivo croata, que se encontra numa fase crucial do processo de negociações para a adesão à UE, que pretende concluir até junho, já considerou que os protestos poderão prejudicar as ambições da Croácia em aderir à União.
No entanto, uma sondagem divulgada domingo pela televisão oficial revelou que 70 por cento dos croatas apoiam os protestos, e 62 por cento são favoráveis a eleições antecipadas. As eleições gerais no país estão previstas para o final do ano ou para o início de 2012. Num protesto paralelo a estas manifestações espontâneas de jovens, que exigem emprego (a Croácia tem 335 mil desempregados) e uma nova política, entre 10 a 15 mil veteranos de guerra juntaram-se no último sábado de fevereiro num das principais praças de Zagreb, numa ação que também terminou com tumultos. Os veteranos denunciaram a "perseguição dos defensores croatas da pátria" e pugnaram pela "dignidade da guerra patriótica", numa referência à "guerra da independência" da Croácia (1991-1995). Os manifestantes, que acusam o governo de "trair os interesses nacionais", opõem-se à normalização das relações com a Sérvia, contestam a amnistia decretada aos sérvios da Croácia, e alguns contestam a adesão do país à UE.
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Croácia vive "um dia histórico" com adesão à UE
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Croácia vive "um dia histórico" com adesão à UE
por Lusa
Hoje
A Croácia está a viver "um dia histórico" e a adesão à União Europeia (UE) significa "o fim de 20 anos de esforços num processo muito exigente", disse à Lusa o embaixador croata em Lisboa.
Após cerca de seis anos de negociações para a obtenção do estatuto de Estado-membro da UE e oito anos após o pedido formal de adesão, os líderes europeus reunidos em Bruxelas decidiram hoje dar por concluído o processo de negociações de adesão com a Croácia. A integração formal da ex-república jugoslava deverá ocorrer no verão de 2013. "É um dia histórico para a Croácia e para o povo da Croácia. Esta decisão política significa o fim de duas décadas de esforços da Croácia para se juntar à restante família europeia", afirmou em declarações por telefone à Lusa o embaixador Zeljko Vukosav. "O processo foi muito exigente, devido às novas regras do processo de adesão. Nenhum dos actuais Estados-membros foi forçado, como sucedeu com a Croácia, não apenas a adoptar o acervo comunitário ["acquis communautaire"], mas também a demonstrar a sua aplicação", precisou.
No entanto, a declaração aprovada em Bruxelas exorta a Croácia - o segundo Estado proveniente da ex-Jugoslávia, após a Eslovénia, a juntar-se à UE - a "prosseguir os seus esforços de reforma, designadamente no sector judicial e nos direitos fundamentais". O embaixador croata reconhece assim que "o fim das negociações não significa obviamente o fim do processo", mas prefere enfatizar que a adesão da Croácia "também significa o reforço e aprofundamento da parceria com Portugal". A confirmação do fim das negociações de adesão quase coincidiu com as celebrações dos 20 anos da independência da Croácia, proclamada em simultâneo com a Eslovénia em 25 de Janeiro de 1991, em pleno processo de desagregação da ex-Jugoslávia.
"Desde a nossa independência, que ocorreu há 20 anos, a Croácia conheceu um período de profundas reformas políticas, económicas e sociais. Foi um longo caminho, de um sistema autoritário e não democrático até à democracia plena", considera Zeljko Vukosav, numa referência à turbulenta e violenta década de 1990 nesta região da Europa. "O país foi forçado em simultâneo a lutar pela sobrevivência e pela integridade física. Penso que reconstrução do país no pós-guerra correu bem e estou especialmente satisfeito por termos garantido o início de um processo de reconciliação com os nossos vizinhos", argumenta. A reconciliação e estabilização regional têm sido as prioridades da EU. Todas as ex-repúblicas da antiga Jugoslávia, em particular a Sérvia, já anunciaram que a adesão à União constitui uma prioridade estratégica. Assim, e 20 anos após um divórcio violento, os novos Estados dos Balcãs surgidos na década de 1990 optaram por trilhar um percurso idêntico e em direcção a um objectivo comum.
In DN
Croácia vive "um dia histórico" com adesão à UE
por Lusa
Hoje
A Croácia está a viver "um dia histórico" e a adesão à União Europeia (UE) significa "o fim de 20 anos de esforços num processo muito exigente", disse à Lusa o embaixador croata em Lisboa.
Após cerca de seis anos de negociações para a obtenção do estatuto de Estado-membro da UE e oito anos após o pedido formal de adesão, os líderes europeus reunidos em Bruxelas decidiram hoje dar por concluído o processo de negociações de adesão com a Croácia. A integração formal da ex-república jugoslava deverá ocorrer no verão de 2013. "É um dia histórico para a Croácia e para o povo da Croácia. Esta decisão política significa o fim de duas décadas de esforços da Croácia para se juntar à restante família europeia", afirmou em declarações por telefone à Lusa o embaixador Zeljko Vukosav. "O processo foi muito exigente, devido às novas regras do processo de adesão. Nenhum dos actuais Estados-membros foi forçado, como sucedeu com a Croácia, não apenas a adoptar o acervo comunitário ["acquis communautaire"], mas também a demonstrar a sua aplicação", precisou.
No entanto, a declaração aprovada em Bruxelas exorta a Croácia - o segundo Estado proveniente da ex-Jugoslávia, após a Eslovénia, a juntar-se à UE - a "prosseguir os seus esforços de reforma, designadamente no sector judicial e nos direitos fundamentais". O embaixador croata reconhece assim que "o fim das negociações não significa obviamente o fim do processo", mas prefere enfatizar que a adesão da Croácia "também significa o reforço e aprofundamento da parceria com Portugal". A confirmação do fim das negociações de adesão quase coincidiu com as celebrações dos 20 anos da independência da Croácia, proclamada em simultâneo com a Eslovénia em 25 de Janeiro de 1991, em pleno processo de desagregação da ex-Jugoslávia.
"Desde a nossa independência, que ocorreu há 20 anos, a Croácia conheceu um período de profundas reformas políticas, económicas e sociais. Foi um longo caminho, de um sistema autoritário e não democrático até à democracia plena", considera Zeljko Vukosav, numa referência à turbulenta e violenta década de 1990 nesta região da Europa. "O país foi forçado em simultâneo a lutar pela sobrevivência e pela integridade física. Penso que reconstrução do país no pós-guerra correu bem e estou especialmente satisfeito por termos garantido o início de um processo de reconciliação com os nossos vizinhos", argumenta. A reconciliação e estabilização regional têm sido as prioridades da EU. Todas as ex-repúblicas da antiga Jugoslávia, em particular a Sérvia, já anunciaram que a adesão à União constitui uma prioridade estratégica. Assim, e 20 anos após um divórcio violento, os novos Estados dos Balcãs surgidos na década de 1990 optaram por trilhar um percurso idêntico e em direcção a um objectivo comum.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Sim" vence com 66% dos votos a favor da adesão
.
"Sim" vence com 66% dos votos a favor da adesão
Hoje
O "sim" ganhou com 66% dos votos no referendo de hoje sobre a adesão da Croácia à União Europeia, de acordo com resultados parciais oficiais anunciados pela comissão eleitoral.
Os croatas disseram "sim", este domingo, a adesão do seu país à União Europeia, num referendo considerado "crucial" pelas autoridades da jovem república, 20 anos depois da independência da ex-Jugoslávia.
Mais de 66 por cento dos votantes que participaram no referendo deste domingo responderam "sim" à questão: "Apoia a adesão da República da Croácia à União Europeia?".
Os resultados dizem respeito aos votos contados em 99% dos 6750 locais de votação, segundo a mesma fonte. Agora, o Tratado de Adesão que a Croácia assinou em dezembro passado deve ser ratificado pelos 27 Estados-membros da UE. A integração da Croácia na União Europeia está previsto para 1 de julho de 2013.
Na sexta-feira, o Presidente croata, Ivo Josipovic, apelou à "coragem e sabedoria" da população para votar "sim", uma tendência que perdeu algum fôlego devido às crescentes reticências relacionadas com a crise na zona euro.
A maioria das forças políticas -- incluindo a União Democrática Croata (HDZ), que conduziu as negociações de adesão iniciadas em 2005 mas foi derrotada nas legislativas de dezembro por uma coligação de centro-esquerda -- pronunciaram-se pela adesão. Pelo contrário, o "Conselho para a Croácia -- Não à UE" (direita nacionalista) promoveu uma intensa campanha contra a adesão.
Após os apelos da poderosa Igreja católica e da Aliança para a Mudança -- a coligação eleitoral de centro-esquerda liderada pelo Partido Social Democrata (SDP) do atual primeiro-ministro Zoran Milanovic, que conduziu a campanha pelo "sim" iniciada em 3 de janeiro -- o parlamento (Sabor) aprovou na quinta-feira uma declaração onde também apelou ao voto favorável em nome do "interesse nacional estratégico".
Apesar da grave crise na União Europeia, os principais dirigentes croatas têm-se esforçado por garantir aos eleitores que a adesão implicará "um ambiente financeiro e macroeconómico estável e um sistema jurídico eficaz, que vai permitir o relançamento da economia".
Muito afetada pela crise mundial, a economia croata entrou em recessão a partir de 2009, com uma recuperação muito modesta em 2011, com um aumento do PIB de 0,4 por cento.
Após a Eslovénia em 2004, a Croácia será a segunda das ex-repúblicas jugoslavas a aderir à UE, uma perspetiva que também está a ser admitida para o conjunto dos países dos Balcãs ocidentais.
In DN
"Sim" vence com 66% dos votos a favor da adesão
Hoje
O "sim" ganhou com 66% dos votos no referendo de hoje sobre a adesão da Croácia à União Europeia, de acordo com resultados parciais oficiais anunciados pela comissão eleitoral.
Os croatas disseram "sim", este domingo, a adesão do seu país à União Europeia, num referendo considerado "crucial" pelas autoridades da jovem república, 20 anos depois da independência da ex-Jugoslávia.
Mais de 66 por cento dos votantes que participaram no referendo deste domingo responderam "sim" à questão: "Apoia a adesão da República da Croácia à União Europeia?".
Os resultados dizem respeito aos votos contados em 99% dos 6750 locais de votação, segundo a mesma fonte. Agora, o Tratado de Adesão que a Croácia assinou em dezembro passado deve ser ratificado pelos 27 Estados-membros da UE. A integração da Croácia na União Europeia está previsto para 1 de julho de 2013.
Na sexta-feira, o Presidente croata, Ivo Josipovic, apelou à "coragem e sabedoria" da população para votar "sim", uma tendência que perdeu algum fôlego devido às crescentes reticências relacionadas com a crise na zona euro.
A maioria das forças políticas -- incluindo a União Democrática Croata (HDZ), que conduziu as negociações de adesão iniciadas em 2005 mas foi derrotada nas legislativas de dezembro por uma coligação de centro-esquerda -- pronunciaram-se pela adesão. Pelo contrário, o "Conselho para a Croácia -- Não à UE" (direita nacionalista) promoveu uma intensa campanha contra a adesão.
Após os apelos da poderosa Igreja católica e da Aliança para a Mudança -- a coligação eleitoral de centro-esquerda liderada pelo Partido Social Democrata (SDP) do atual primeiro-ministro Zoran Milanovic, que conduziu a campanha pelo "sim" iniciada em 3 de janeiro -- o parlamento (Sabor) aprovou na quinta-feira uma declaração onde também apelou ao voto favorável em nome do "interesse nacional estratégico".
Apesar da grave crise na União Europeia, os principais dirigentes croatas têm-se esforçado por garantir aos eleitores que a adesão implicará "um ambiente financeiro e macroeconómico estável e um sistema jurídico eficaz, que vai permitir o relançamento da economia".
Muito afetada pela crise mundial, a economia croata entrou em recessão a partir de 2009, com uma recuperação muito modesta em 2011, com um aumento do PIB de 0,4 por cento.
Após a Eslovénia em 2004, a Croácia será a segunda das ex-repúblicas jugoslavas a aderir à UE, uma perspetiva que também está a ser admitida para o conjunto dos países dos Balcãs ocidentais.
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