Argentina está inundada com dinheiro da droga, revelam documentos da
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Argentina está inundada com dinheiro da droga, revelam documentos da
Argentina está inundada com dinheiro da droga, revelam documentos da WikiLeaks
por Agência Lusa , Publicado em 03 de Dezembro de 2010 | Actualizado há 6 minutos
Uma mensagem secreta da embaixada norte-americana na Argentina de há um ano considerava que este país estava inundado com dinheiro da droga, devido a uma perseguição laxista do crime organizado.
Dos vários temas vindos a público com a revelação destas mensagens pelo portal WikiLeaks -- como a da preocupação com a saúde mental da presidente - o da droga ocupa lugar importante.
A conclusão da mensagem enviada em 01 de dezembro de 2009 é a de "uma quase completa ausência de aplicação da lei, complementada com uma cultura de impunidade e corrupção, que torna a Argentina propícia para o seu aproveitamento por traficantes de droga e células de terroristas".
Citando atuais e antigos governantes com conhecimento da situação do país na área da segurança, a mensagem descreve uma série de desafios, desde a falta de financiamento dos investigadores a juízes sem formação, passando por uma generalizada ausência de vontade política para fazer mudanças num país onde parte substancial da economia é informal, para fugir aos impostos.
A orientação da embaixada para Washington é: "Não esperem que o governo argentino faça alguma coisa quanto a isto -- muito menos a presidente Fernández e o seu marido, o ex-presidente Nestor Kirchner, falecido em outubro, cuja riqueza subiu muito durante os seus anos na Presidência.
O casal argumentou que fez dinheiro no imobiliário.
A mensagem diplomática acrescenta que os investigadores argentinos recusaram responder a pedidos de informação da Suíça, do Liechtenstein e do Luxemburgo sobre transações suspeitas que alegadamente envolveriam os próprios Kirchner.
No texto diplomático atribuía-se a esperada inação governamental aos ganhos do casal presidencial com a situação.
"É provavelmente irrealista esperar que o governo da Argentina canalize recursos para os procuradores ou faça um esforço concertado para perseguir os lavadores de dinheiro. Os Kirchners e o seu círculo simplesmente têm muito a ganhar com a continuação do laxismo na aplicação da lei", assinala o documento.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
por Agência Lusa , Publicado em 03 de Dezembro de 2010 | Actualizado há 6 minutos
Uma mensagem secreta da embaixada norte-americana na Argentina de há um ano considerava que este país estava inundado com dinheiro da droga, devido a uma perseguição laxista do crime organizado.
Dos vários temas vindos a público com a revelação destas mensagens pelo portal WikiLeaks -- como a da preocupação com a saúde mental da presidente - o da droga ocupa lugar importante.
A conclusão da mensagem enviada em 01 de dezembro de 2009 é a de "uma quase completa ausência de aplicação da lei, complementada com uma cultura de impunidade e corrupção, que torna a Argentina propícia para o seu aproveitamento por traficantes de droga e células de terroristas".
Citando atuais e antigos governantes com conhecimento da situação do país na área da segurança, a mensagem descreve uma série de desafios, desde a falta de financiamento dos investigadores a juízes sem formação, passando por uma generalizada ausência de vontade política para fazer mudanças num país onde parte substancial da economia é informal, para fugir aos impostos.
A orientação da embaixada para Washington é: "Não esperem que o governo argentino faça alguma coisa quanto a isto -- muito menos a presidente Fernández e o seu marido, o ex-presidente Nestor Kirchner, falecido em outubro, cuja riqueza subiu muito durante os seus anos na Presidência.
O casal argumentou que fez dinheiro no imobiliário.
A mensagem diplomática acrescenta que os investigadores argentinos recusaram responder a pedidos de informação da Suíça, do Liechtenstein e do Luxemburgo sobre transações suspeitas que alegadamente envolveriam os próprios Kirchner.
No texto diplomático atribuía-se a esperada inação governamental aos ganhos do casal presidencial com a situação.
"É provavelmente irrealista esperar que o governo da Argentina canalize recursos para os procuradores ou faça um esforço concertado para perseguir os lavadores de dinheiro. Os Kirchners e o seu círculo simplesmente têm muito a ganhar com a continuação do laxismo na aplicação da lei", assinala o documento.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Vitor mango- Pontos : 118178
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A conclusão da mensagem enviada em 01 de dezembro de 2009 é a de "uma quase completa ausência de aplicação da lei, complementada com uma cultura de impunidade e corrupção, que torna a Argentina propícia para o seu aproveitamento por traficantes de droga e células de terroristas".
Vitor mango- Pontos : 118178
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