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Governo espanhol preparado para declarar estado de emergência

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Mensagem por Vitor mango Sáb Dez 04, 2010 2:00 am

Governo espanhol preparado para declarar estado de emergência

02h33m



Governo espanhol preparado para declarar estado de emergência Ng1394341
Paragem lançou o caos no aeroporto de Barajas, em Madrid



O Governo espanhol poderá declarar o estado de emergência na manhã de hoje, sábado, se a situação não se normalizar totalmente nos aeroportos espanhóis, anunciou o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba."O primeiro ministro convocou para amanhã [hoje] às 09:00 um Conselho de Ministros extraordinário para proceder, se a situação não se normalizar, à declaração de estado de alarme [primeiro nível do estado de emergência]", disse. Tal "pressupõe que se mobilizarão todos os controladores aéreos e quem não comparecer passará imediatamente à disposição judicial, o que pode implicar penas graves de prisão", sublinhou.Em Espanha, em casos de graves distúrbios civis, há três níveis de estado de emergência: o de alarme, o de excepção e o de sitio, previstos no artigo 116 da Constituição, ao qual Alfredo Pérez Rubalcaba se referia para justificar este eventual passo do governo.Em declarações aos jornalistas às 01.00 horas (hora portuguesa)Rubalcaba explicou que "a Força Aérea exerce já a direcção do controlo da circulação aérea geral em todo o território espanhol".

Militares tomam controlo do espaço aéreo
Zapatero ordenou ontem a colocação dos aeroportos de Espanha sob controlo militar. A informação foi dada Alfredo Pérez Rubalcaba, o número dois do Governo espanhol, que explicou que se trata de "circunstâncias extraordinárias" e que a situação é de "extrema gravidade".Circunstâncias criadas "devido ao fecho do espaço aéreo espanhol, como consequência do conflito provocado pelos controladores" e quando "os representantes dos controladores não mudaram a sua atitude".Nesse sentido, explicou, o governo "procedeu de acordo com a Constituição e a lei vigente, ativando os mecanismos previstos para responder a uma situação de extrema gravidade" que se vive no tráfego aéreo.Os responsáveis militares, explicou, "adoptarão todas as decisões necessárias para a supervisão e controlo dos controladores de tráfego aéreo ao serviço da entidade pública AENA", que gere os aeroportos espanhóis."Activará os recursos de controlo de tráfego do Ministério da Defesa e exigirá a presença, nos seus postos de trabalho, dos controladores civis actualmente ausentes", afirmou.A procuradoria de Madrid abriu entretanto diligências penais contra os controladores aéreos, que poderão ser acusados de participação em motim, ao não terem comparecido nos seus locais de trabalho, crime que pode ser punido com até 8 anos de cadeia.Cerca das 02.30 horas de sábado, a situação em Barcelona, Sevilha e Canárias começou a normalizar, com os "grevistas" a regressar lentamente aos seus postos de trabalho. Em Madrid, os controladores aéreos ainda resistem, embora a polícia tenha encetado diligências para os identificar. Em Portugal, foram já cancelados 22 voos, situação que está a provocar algum congestionamento nos aeroportos.Baixas médicasA apresentação de baixas médicas por parte dos controladores aéreos espanhóis paralisou todo o espaço aéreo do país. A Iberia e as autoridades de aviação civil montaram gabinetes para analisar a situação.Cerca das 19.00 horas, todo o espaço aéreo espanhol acabou por ser fechado por questões de segurança depois de grande parte dos controladores aéreos terem abandonado os postos de trabalho.De acordo com a AENA, que gere os aeroportos de Espanha, a "greve encoberta" dos controladores, que alegaram problemas físicos para abandonar os postos de trabalho, lançou o caos em vários aeroportos espanhóis, especialmente em Madrid e nos arquipélagos das Canárias e das Ilhas Baleares.Quando os controladores abandonaram os locais de trabalho estavam voos a descolar, outros em aproximações e alguns em pista à espera de sair, o que causou cenas dramáticas na capital espanhola, de acordo com informações da AENA.Em alguns voos, em pista, os passageiros chegaram a permanecer mais de duas horas dentro do avião, enquanto a situação de clarificava. Outros aviões que tinham acabado de sair receberam ordens para regressar.Os aviões começaram por ser desviados para os aeroportos que se mantiveram abertos. Segundo fontes do jornal espanhol "Cinco Dias", 70% dos controladores aéreos de Espanha já deixaram os seus empregos, alegando problemas físicos.




Vitor mango
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