Auto-estrada Transmontana (IP4)
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Túnel do Marão: Obras poderão ser retomadas até ao final deste mês
Túnel do Marão: Obras poderão ser retomadas até ao final deste mês - concessionária
A escavação do Túnel do Marão, inserido na autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real, poderá ser retomada até ao final de março, depois de quatro meses suspensa devido a uma providência cautelar interposta pela empresa Água do Marão.
O Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) levantou na semana passada a suspensão provisória às obras do Túnel do Marão, que tinha sido decretado pelo Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Penafiel.
"A concessionária acolhe com agrado a decisão do TCAN, na medida em que constitui uma primeira confirmação, por um tribunal superior, da razão da concessionária", afirmou hoje à agência Lusa o presidente do conselho de administração da Auto-Estrada do Marão, Francisco Silva.
No entanto, o responsável explicou que a decisão do TCAN foi proferida em sede de recurso do decretamento provisório de suspensão da construção do túnel previamente decretada pelo tribunal de Penafiel.
É que o processo da providência cautelar continua a ser julgado no TAF de Penafiel, sendo que, em abril, prossegue a fase de inquirição de testemunhas, a qual conduzirá ao proferimento de uma decisão sobre a providência em principio durante o mês de maio.
"Só aí estaremos realmente em condições de poder saber se os trabalhos podem, efetivamente, continuar", frisou.
Isto porque, a decisão final do processo cabe ao TEF de Penafiel que pode até decidir pela paragem definitiva da obra.
De momento, para retomar a escavação do maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5,6 quilómetros, a concessionária tem que cumprir duas condições.
A primeira tem a ver com a instalação, nas captações de "António Pereira - Água do Marão, Lda", de um sistema de monitorização de níveis, caudais e qualidade das águas, sob a coordenação e fiscalização de uma comissão constituída pelos especialistas Martins de Carvalho e Marques da Silva.
A concessionária está ainda proibida de usar explosivos com carga superior a 100 quilos, uma actividade que será fiscalizada por uma pessoa a indicar pela empresa da Água do Marão.
"A data prevista para o início dos trabalhos está dependente da adequação destas condições, encontrando-se já em marcha as ações com vista ao seu cumprimento, estimando-se à presente data, que o início dos trabalhos possa vir a ocorrer ainda no decorrer deste mês", afirmou Francisco Silva.
Por sua vez, o proprietário da Água do Marão, António Pereira, afirmou hoje à Lusa que vai ficar atento para ver se a concessionária cumpre com o imposto pelo tribunal, porque diz que "está em causa uma empresa com 25 anos, que emprega meia centena de trabalhadores e milhares e milhares de clientes".
"Com certeza que vou estar muito atento a todo o evoluir desta situação. Isto é só nesta fase em que o julgamento não está concluído, já que poderá ser decretado novamente o embargo da obra. As medidas tomadas provisoriamente podem passar a definitivas", referiu.
Francisco Silva disse ainda que a suspensão decretada pelo TAF de Penafiel da execução das obras no túnel teve, desde logo, "impacto sobre a data de conclusão dos trabalhos e consequentemente na data de abertura ao tráfego da infraestrutura bem como nas datas associadas ao respetivo prazo de inicio e fim de exploração".
"Adicionalmente foram já incorridos um conjunto de custos decorrentes da imobilização de meios físicos e humanos ao longo desta suspensão os quais estão a ser devidamente quantificados", acrescentou.
O investimento na obra é de 350 milhões de euros, nas no total dos 30 anos de concessão será de 456 milhões de euros.
Esta via vai juntar-se à Auto-Estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança, transformando-se numa alternativa ao atual Itinerário Principal 4 (IP4) onde, na última década, 24 pessoas perderam a vida em média por ano.
A escavação do Túnel do Marão, inserido na autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real, poderá ser retomada até ao final de março, depois de quatro meses suspensa devido a uma providência cautelar interposta pela empresa Água do Marão.
O Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) levantou na semana passada a suspensão provisória às obras do Túnel do Marão, que tinha sido decretado pelo Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Penafiel.
"A concessionária acolhe com agrado a decisão do TCAN, na medida em que constitui uma primeira confirmação, por um tribunal superior, da razão da concessionária", afirmou hoje à agência Lusa o presidente do conselho de administração da Auto-Estrada do Marão, Francisco Silva.
No entanto, o responsável explicou que a decisão do TCAN foi proferida em sede de recurso do decretamento provisório de suspensão da construção do túnel previamente decretada pelo tribunal de Penafiel.
É que o processo da providência cautelar continua a ser julgado no TAF de Penafiel, sendo que, em abril, prossegue a fase de inquirição de testemunhas, a qual conduzirá ao proferimento de uma decisão sobre a providência em principio durante o mês de maio.
"Só aí estaremos realmente em condições de poder saber se os trabalhos podem, efetivamente, continuar", frisou.
Isto porque, a decisão final do processo cabe ao TEF de Penafiel que pode até decidir pela paragem definitiva da obra.
De momento, para retomar a escavação do maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5,6 quilómetros, a concessionária tem que cumprir duas condições.
A primeira tem a ver com a instalação, nas captações de "António Pereira - Água do Marão, Lda", de um sistema de monitorização de níveis, caudais e qualidade das águas, sob a coordenação e fiscalização de uma comissão constituída pelos especialistas Martins de Carvalho e Marques da Silva.
A concessionária está ainda proibida de usar explosivos com carga superior a 100 quilos, uma actividade que será fiscalizada por uma pessoa a indicar pela empresa da Água do Marão.
"A data prevista para o início dos trabalhos está dependente da adequação destas condições, encontrando-se já em marcha as ações com vista ao seu cumprimento, estimando-se à presente data, que o início dos trabalhos possa vir a ocorrer ainda no decorrer deste mês", afirmou Francisco Silva.
Por sua vez, o proprietário da Água do Marão, António Pereira, afirmou hoje à Lusa que vai ficar atento para ver se a concessionária cumpre com o imposto pelo tribunal, porque diz que "está em causa uma empresa com 25 anos, que emprega meia centena de trabalhadores e milhares e milhares de clientes".
"Com certeza que vou estar muito atento a todo o evoluir desta situação. Isto é só nesta fase em que o julgamento não está concluído, já que poderá ser decretado novamente o embargo da obra. As medidas tomadas provisoriamente podem passar a definitivas", referiu.
Francisco Silva disse ainda que a suspensão decretada pelo TAF de Penafiel da execução das obras no túnel teve, desde logo, "impacto sobre a data de conclusão dos trabalhos e consequentemente na data de abertura ao tráfego da infraestrutura bem como nas datas associadas ao respetivo prazo de inicio e fim de exploração".
"Adicionalmente foram já incorridos um conjunto de custos decorrentes da imobilização de meios físicos e humanos ao longo desta suspensão os quais estão a ser devidamente quantificados", acrescentou.
O investimento na obra é de 350 milhões de euros, nas no total dos 30 anos de concessão será de 456 milhões de euros.
Esta via vai juntar-se à Auto-Estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança, transformando-se numa alternativa ao atual Itinerário Principal 4 (IP4) onde, na última década, 24 pessoas perderam a vida em média por ano.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Auto-estrada Transmontana (IP4)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Auto-estrada transmontana
Erro cria nova portagem na A4
Gralha numa legenda criou grande confusão, mas foi corrigida
Uma gralha numa legenda de um mapa da futura auto-estrada transmontana está a induzir em erro quem consulta online o Estudo Prévio da Avaliação de Impacto Ambiental (EIA) , por colocar uma terceira portagem na via, entre Vale de Nogueira e Bragança.
O presidente do conselho de administração da Auto-Estradas XXI, consórcio que tem a concessão da A4, Rodrigues de Castro, admite que o mapa tem uma legenda \"errada\", mas garante que se trata de \"uma gralha, um equívoco\", frisando que se trata de \"um erro de projecto que passou por se tratarem de muitos mapas\" e que já foi rectificado. Aquele responsável explicou que não está prevista nenhuma portagem naquele troço, e que entre Vila Real e Bragança estão determinados dois pontos de portagem, já previstos no estudo prévio, nomeadamente, na variante Sul a Vila Real e outra na variante Sul a Bragança.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, desconhece qualquer intenção de colocar uma portagem no troço de Vale Nogueira-Bragança, mas lamenta que o Governo mantenha a ideia de instalar portagem na variante Sul a Bragança, por considerar que se trata uma medida \"injusta que prejudica os transmontanos que já são penalizados por terem poder de compra inferior aos residentes no Litoral\". O autarca explicou que na altura da consulta pública do EIA a Câmara enviou um ofício ao Ministério das Obras Públicas a justificar as razões porque a A4 não devia ter portagens. \"Não surtiu efeito\", admitiu, defendendo a criação de uma via verde para os locais não pagarem.
O deputado do PSD, Adão Silva, quer esclarecimentos e já enviou um requerimento ao ministério da tutela para clarificar a situação \"porque não se pode viver com suspeições\".
Glória Lopes in JN, 2010-04-16
Gralha numa legenda criou grande confusão, mas foi corrigida
Uma gralha numa legenda de um mapa da futura auto-estrada transmontana está a induzir em erro quem consulta online o Estudo Prévio da Avaliação de Impacto Ambiental (EIA) , por colocar uma terceira portagem na via, entre Vale de Nogueira e Bragança.
O presidente do conselho de administração da Auto-Estradas XXI, consórcio que tem a concessão da A4, Rodrigues de Castro, admite que o mapa tem uma legenda \"errada\", mas garante que se trata de \"uma gralha, um equívoco\", frisando que se trata de \"um erro de projecto que passou por se tratarem de muitos mapas\" e que já foi rectificado. Aquele responsável explicou que não está prevista nenhuma portagem naquele troço, e que entre Vila Real e Bragança estão determinados dois pontos de portagem, já previstos no estudo prévio, nomeadamente, na variante Sul a Vila Real e outra na variante Sul a Bragança.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, desconhece qualquer intenção de colocar uma portagem no troço de Vale Nogueira-Bragança, mas lamenta que o Governo mantenha a ideia de instalar portagem na variante Sul a Bragança, por considerar que se trata uma medida \"injusta que prejudica os transmontanos que já são penalizados por terem poder de compra inferior aos residentes no Litoral\". O autarca explicou que na altura da consulta pública do EIA a Câmara enviou um ofício ao Ministério das Obras Públicas a justificar as razões porque a A4 não devia ter portagens. \"Não surtiu efeito\", admitiu, defendendo a criação de uma via verde para os locais não pagarem.
O deputado do PSD, Adão Silva, quer esclarecimentos e já enviou um requerimento ao ministério da tutela para clarificar a situação \"porque não se pode viver com suspeições\".
Glória Lopes in JN, 2010-04-16
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Auto-estrada Transmontana (IP4)
Via deverá ficar pronta em 2011
Auto-estrada transmontana vai herdar curvas perigosas do IP4
A auto-estrada Transmontana vai herdar algumas das curvas perigosas do IP4 onde, apesar dos níveis de sinistralidade, há automobilistas a circularem a 240 quilómetros/hora, segundo dados revelados em Bragança esta quarta-feira, citados pela Lusa.
A nova auto-estrada, que deverá estar concluída no final de 2011, corresponderá em geral à duplicação do actual IP4, entre Vila Real e Bragança, numa extensão de 130 quilómetros.
«O mais complicado» neste projecto é fazer coincidir as duas vias, segundo disse o director geral da concessionária «Auto-estradas XXI», Rodrigues de Castro, num seminário para estudantes de Engenharia Civil do Instituto Politécnico de Bragança.
Para alargar o IP4, e conferir-lhe um perfil de auto-estrada com duas faixas de rodagem em cada sentido, algumas curvas vão manter-se «com os limites um pouco acima do que seria ideal», segundo disse.
«Há situações em que a inclinação não é a ideal e o raio de curvatura vai ficar mais apertado», afirmou, não sabendo concretizar em quantos casos, quando questionado pelos jornalistas no final do seminário.
Um dos pontos que integra a actual lista da sinistralidade e que é para manter é o viaduto sobre o rio Tinhela, na zona de Murça, que já foi palco de um acidente mortal envolvendo um camião que caiu no rio.
O director geral da auto-estrada explicou que o actual viaduto mantém-se com alterações no acesso e servindo apenas o sentido Vila Real-Bragança, enquanto que para a direcção inversa será construído paralelamente um novo.
Rodrigues de Castro assegura, contudo que «a futura auto-estrada é muito boa tanto no perfil como nas inclinações de um modo geral» e não acredita no aparecimento de novos focos de sinistralidade numa via que tem como um dos objectivos combater os números que já levaram a apelidar o IP4 de «estrada da morte».
O director geral disse estar convencido de que «os cidadãos sabem que não se pode andar a mais de 120 quilómetros na auto-estrada» da mesma forma que «sabem que não se pode andar a mais de 90 no IP4».
Velocidade e neve
Porém reconhece que foi com «grande espanto» que verificou, no controlo diário de tráfego, que «há carros a andarem a uma velocidade de 240 quilómetros» por hora no itinerário. «É uma velocidade não diária, mas frequente», afirmou.
Outro constrangimento para a nova estrada é a da neve que no último inverno encerrou várias vezes a principal via de Trás-os-Montes e obrigou a gastar «oito vezes» mais sal do que em anos anteriores para tornar o piso transitável.
A concessionária dispõe de três limpa neves, que promete serão em maior número quando a auto-estrada estiver ao serviço.
Durante mais de dois anos aqueles que circulam no IP4, que liga o Porto à fronteira em Bragança, vão ser obrigados a fazer desvios pontuais para a antiga estrada nacional 15 já que à medida que as obras de duplicação forem avançando o itinerário ficará intransitável nos respectivos troços.
IOL, 2010-04-30
Auto-estrada transmontana vai herdar curvas perigosas do IP4
A auto-estrada Transmontana vai herdar algumas das curvas perigosas do IP4 onde, apesar dos níveis de sinistralidade, há automobilistas a circularem a 240 quilómetros/hora, segundo dados revelados em Bragança esta quarta-feira, citados pela Lusa.
A nova auto-estrada, que deverá estar concluída no final de 2011, corresponderá em geral à duplicação do actual IP4, entre Vila Real e Bragança, numa extensão de 130 quilómetros.
«O mais complicado» neste projecto é fazer coincidir as duas vias, segundo disse o director geral da concessionária «Auto-estradas XXI», Rodrigues de Castro, num seminário para estudantes de Engenharia Civil do Instituto Politécnico de Bragança.
Para alargar o IP4, e conferir-lhe um perfil de auto-estrada com duas faixas de rodagem em cada sentido, algumas curvas vão manter-se «com os limites um pouco acima do que seria ideal», segundo disse.
«Há situações em que a inclinação não é a ideal e o raio de curvatura vai ficar mais apertado», afirmou, não sabendo concretizar em quantos casos, quando questionado pelos jornalistas no final do seminário.
Um dos pontos que integra a actual lista da sinistralidade e que é para manter é o viaduto sobre o rio Tinhela, na zona de Murça, que já foi palco de um acidente mortal envolvendo um camião que caiu no rio.
O director geral da auto-estrada explicou que o actual viaduto mantém-se com alterações no acesso e servindo apenas o sentido Vila Real-Bragança, enquanto que para a direcção inversa será construído paralelamente um novo.
Rodrigues de Castro assegura, contudo que «a futura auto-estrada é muito boa tanto no perfil como nas inclinações de um modo geral» e não acredita no aparecimento de novos focos de sinistralidade numa via que tem como um dos objectivos combater os números que já levaram a apelidar o IP4 de «estrada da morte».
O director geral disse estar convencido de que «os cidadãos sabem que não se pode andar a mais de 120 quilómetros na auto-estrada» da mesma forma que «sabem que não se pode andar a mais de 90 no IP4».
Velocidade e neve
Porém reconhece que foi com «grande espanto» que verificou, no controlo diário de tráfego, que «há carros a andarem a uma velocidade de 240 quilómetros» por hora no itinerário. «É uma velocidade não diária, mas frequente», afirmou.
Outro constrangimento para a nova estrada é a da neve que no último inverno encerrou várias vezes a principal via de Trás-os-Montes e obrigou a gastar «oito vezes» mais sal do que em anos anteriores para tornar o piso transitável.
A concessionária dispõe de três limpa neves, que promete serão em maior número quando a auto-estrada estiver ao serviço.
Durante mais de dois anos aqueles que circulam no IP4, que liga o Porto à fronteira em Bragança, vão ser obrigados a fazer desvios pontuais para a antiga estrada nacional 15 já que à medida que as obras de duplicação forem avançando o itinerário ficará intransitável nos respectivos troços.
IOL, 2010-04-30
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sócrates visita obras retomadas do Túnel do Marão
Suspensas por seis meses
Sócrates visita obras retomadas do Túnel do Marão
O primeiro ministro, José Sócrates, visita hoje as obras do Túnel do Marão, entre Amarante e Vila Real, que recomeçaram terça feira depois de seis meses suspensas devido a uma providência cautelar interposta pela empresa Água do Marão.
O Túnel do Marão, inserido na autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real, vai ser o maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com ter 5,6 quilómetros.
Mas o processo de construção da tão reivindicada autoestrada, para servir de alternativo ao sinuoso Itinerário Principal 4 (IP4), não tem sido pacífico.
Lusa, 2010-05-06
Sócrates visita obras retomadas do Túnel do Marão
O primeiro ministro, José Sócrates, visita hoje as obras do Túnel do Marão, entre Amarante e Vila Real, que recomeçaram terça feira depois de seis meses suspensas devido a uma providência cautelar interposta pela empresa Água do Marão.
O Túnel do Marão, inserido na autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real, vai ser o maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com ter 5,6 quilómetros.
Mas o processo de construção da tão reivindicada autoestrada, para servir de alternativo ao sinuoso Itinerário Principal 4 (IP4), não tem sido pacífico.
Lusa, 2010-05-06
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Serra do Marão vai ter o maior túnel rodoviário da Península Ibérica
Túnel com 5,6 quilómetros
Serra do Marão vai ter o maior túnel rodoviário da Península Ibérica
A construção do maior túnel rodoviário da Península Ibérica, na Serra do Marão, vai avançar oito metros por dia nas quatro frentes de obra, referiu fonte da concessionária que foi visitada pelo Primeiro Ministro...
O Primeiro-Ministro, José Sócrates, visitou as obras do Túnel do Marão, depois da suspensão de seis meses em consequência de uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão.
Sócrates quis presenciar o regresso ao trabalho dos cerca de 400 trabalhadores que viram a obra do Túnel do Marão ser suspensa há cerca de seis meses. “Este é um investimento na melhoria da segurança rodoviária, é um investimento que vai poupar vidas, é um investimento na melhoria das condições da nossa economia”, defendeu o Primeiro-Ministro.
José Sócrates destacou que esta obra faz justiça com Trás-os-Montes que “deve ter o mesmo acesso às oportunidades que o resto do País tem”.
“Ao ligarmos o Marão por túnel estamos a ligar os de cá e os lá do Marão e poremos de lado essa ideia de que ‘pra cá do Marão mandam os que cá estão’ porque a partir desse momento todas as pessoas vão sentir-se mais ligadas”, afirmou. Sócrates lamentou que em Trás-os-Montes tenha sido sempre “tempo de esperar” mas assegurou que “agora é o tempo de agir e com confiança”.
José Sócrates dirigiu o seu discurso aos trabalhadores da obra mas aproveitou também para mandar alguns recados aos críticos das grandes obras públicas. “Quando a acção política se deixa aconselhar pelo medo ela fica paralisada”, afirmou Sócrates, que acrescentou que “esta é uma obra que tem visão política e que tem futuro”.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, afirmou que a análise custo/ beneficio das obras que estão a decorrer em Trás-os-Montes apontam para um ganho de cerca de 1500 milhões de euros. “O Túnel do Marão articula-se com os projectos mais gerais de modernização das infra-estruturas do país, que visam colocá-lo num novo patamar de competitividade e atractividade internacional”, realçou o ministro das Obras Públicas.
Túnel com 5,6 quilómetros
O Túnel do Marão está inserido na Auto-estrada 4, que vai ligar Amarante a Vila Real, e será o maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5,6 quilómetros.
Javier Martinez Cañavate, director geral da concessionária Auto-Estradas do Marão, explicou que a escavação está a ser feita através do método austríaco, que consiste em aproveitar o próprio maciço da rocha para fazer o túnel.
Ou seja, através de uma máquina de grandes dimensões e com três braços, denominada “Jumbo”, são feitas mais de cem perfurações onde são colocados os explosivos que, depois de rebentados, fazem com que a rocha fique automaticamente com a forma do túnel. Segundo o responsável, para aumentar a segurança são colocadas barras de aço de cinco metros na rocha que é ainda revestida com betão projectado, para ajudar a manter a forma e conter os blocos que possam ficar soltos.
Javier Cañavate referiu que, em cada ciclo de avanço (perfuração, explosivos, retirar escombros e betonagem) se avança quatro metros no túnel. Por isso são feitos dois ciclos o que, segundo o responsável, faz com que a obra avance oito metros por dia em cada uma das quatro frentes (duas bocas de túnel na parte nascente e mais duas na poente). Por dia são ainda retirados 800 metros cúbicos de rocha de cada uma das frentes de obra. Depois da escavação, é preciso impermeabilizar o perímetro do túnel, montar armaduras e adicionar betão moldado, um revestimento secundário que serve para dar mais um grau de segurança, para deixar uma superfície regular, melhorar a visibilidade e a circulação de ar.
Javier Cañavate destacou ainda a instalação dos equipamentos de segurança como a ventilação, detecção de incêndios, medidores de qualidade do ar, câmaras de deteçcão automática de acidentes, postes SOS, painéis de mensagem variáveis, semáforos e iluminação.
Dos 5,6 quilómetros de comprimento que vai ter o túnel, foram escavados até ao momento cerca de mil. Quando a obra estiver terminada, terão sido escavados 11.200 metros de túnel, correspondentes a cada um dos corredores. “Todas as obras têm riscos. Nos túneis é evidente que sendo um espaço fechado há uma componente de risco acrescida, mas as medidas de segurança minimizam o risco de acidentes e os eventuais efeitos de um acidente”, referiu o director geral.
Em pico de obra, estarão a trabalhar no total da concessão - 30 quilómetros entre Vila Real e Amarante - 1300 trabalhadores e 89 empresas de pequena a média dimensão.
Mundo Portugues, 2010-05-11
Serra do Marão vai ter o maior túnel rodoviário da Península Ibérica
A construção do maior túnel rodoviário da Península Ibérica, na Serra do Marão, vai avançar oito metros por dia nas quatro frentes de obra, referiu fonte da concessionária que foi visitada pelo Primeiro Ministro...
O Primeiro-Ministro, José Sócrates, visitou as obras do Túnel do Marão, depois da suspensão de seis meses em consequência de uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão.
Sócrates quis presenciar o regresso ao trabalho dos cerca de 400 trabalhadores que viram a obra do Túnel do Marão ser suspensa há cerca de seis meses. “Este é um investimento na melhoria da segurança rodoviária, é um investimento que vai poupar vidas, é um investimento na melhoria das condições da nossa economia”, defendeu o Primeiro-Ministro.
José Sócrates destacou que esta obra faz justiça com Trás-os-Montes que “deve ter o mesmo acesso às oportunidades que o resto do País tem”.
“Ao ligarmos o Marão por túnel estamos a ligar os de cá e os lá do Marão e poremos de lado essa ideia de que ‘pra cá do Marão mandam os que cá estão’ porque a partir desse momento todas as pessoas vão sentir-se mais ligadas”, afirmou. Sócrates lamentou que em Trás-os-Montes tenha sido sempre “tempo de esperar” mas assegurou que “agora é o tempo de agir e com confiança”.
José Sócrates dirigiu o seu discurso aos trabalhadores da obra mas aproveitou também para mandar alguns recados aos críticos das grandes obras públicas. “Quando a acção política se deixa aconselhar pelo medo ela fica paralisada”, afirmou Sócrates, que acrescentou que “esta é uma obra que tem visão política e que tem futuro”.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, afirmou que a análise custo/ beneficio das obras que estão a decorrer em Trás-os-Montes apontam para um ganho de cerca de 1500 milhões de euros. “O Túnel do Marão articula-se com os projectos mais gerais de modernização das infra-estruturas do país, que visam colocá-lo num novo patamar de competitividade e atractividade internacional”, realçou o ministro das Obras Públicas.
Túnel com 5,6 quilómetros
O Túnel do Marão está inserido na Auto-estrada 4, que vai ligar Amarante a Vila Real, e será o maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5,6 quilómetros.
Javier Martinez Cañavate, director geral da concessionária Auto-Estradas do Marão, explicou que a escavação está a ser feita através do método austríaco, que consiste em aproveitar o próprio maciço da rocha para fazer o túnel.
Ou seja, através de uma máquina de grandes dimensões e com três braços, denominada “Jumbo”, são feitas mais de cem perfurações onde são colocados os explosivos que, depois de rebentados, fazem com que a rocha fique automaticamente com a forma do túnel. Segundo o responsável, para aumentar a segurança são colocadas barras de aço de cinco metros na rocha que é ainda revestida com betão projectado, para ajudar a manter a forma e conter os blocos que possam ficar soltos.
Javier Cañavate referiu que, em cada ciclo de avanço (perfuração, explosivos, retirar escombros e betonagem) se avança quatro metros no túnel. Por isso são feitos dois ciclos o que, segundo o responsável, faz com que a obra avance oito metros por dia em cada uma das quatro frentes (duas bocas de túnel na parte nascente e mais duas na poente). Por dia são ainda retirados 800 metros cúbicos de rocha de cada uma das frentes de obra. Depois da escavação, é preciso impermeabilizar o perímetro do túnel, montar armaduras e adicionar betão moldado, um revestimento secundário que serve para dar mais um grau de segurança, para deixar uma superfície regular, melhorar a visibilidade e a circulação de ar.
Javier Cañavate destacou ainda a instalação dos equipamentos de segurança como a ventilação, detecção de incêndios, medidores de qualidade do ar, câmaras de deteçcão automática de acidentes, postes SOS, painéis de mensagem variáveis, semáforos e iluminação.
Dos 5,6 quilómetros de comprimento que vai ter o túnel, foram escavados até ao momento cerca de mil. Quando a obra estiver terminada, terão sido escavados 11.200 metros de túnel, correspondentes a cada um dos corredores. “Todas as obras têm riscos. Nos túneis é evidente que sendo um espaço fechado há uma componente de risco acrescida, mas as medidas de segurança minimizam o risco de acidentes e os eventuais efeitos de um acidente”, referiu o director geral.
Em pico de obra, estarão a trabalhar no total da concessão - 30 quilómetros entre Vila Real e Amarante - 1300 trabalhadores e 89 empresas de pequena a média dimensão.
Mundo Portugues, 2010-05-11
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tribunal embargou túnel do Marão
Tribunal embargou túnel do Marão
Concessionária diz que obras no Túnel do Marão poderão ser retomadas em breve
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel decretou o embargo da obra do Túnel do Marão. Em causa está uma providência cautelar interposta pela empresa Água do Marão. Foi alegado que as obras estavam a turvar a água.
O Túnel do Marão está inserido na autoestrada entre Amarante e Vila Real. As obras só poderão ser retomadas depois da colocação de aparelhos para fazer a monitorização das nascentes das Águas do Marão.
A escavação do Túnel do Marão, suspensa pelo Tribunal Administrativo de Penafiel, poderá prosseguir após a colocação dos aparelhos que permitirão fazer a monitorização das nascentes da empresa Águas do Marão, garantiu fonte da concessionária.
O proprietário da Águas do Marão, António Pereira, anunciou hoje, terça-feira, um novo embargo à obra do túnel do Marão, dizendo ser a \"decisão\" final do julgamento da providência cautelar interposta pela sua empresa contra a construção do maior túnel rodoviário da Península Ibérica.
Por sua vez, o presidente do conselho de administração da Auto-Estrada do Marão, Francisco Silva, garantiu que a obra está suspensa temporariamente até à conclusão da colocação dos piezómetros, instrumentos que servem para fazer a medição dos caudais da água e da qualidade da água.
Segundo este responsável, o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Penafiel anunciou na sexta feira a decisão de que a escavação do túnel pode prosseguir, mas só depois da instalação dos tais piezómetros.
Os trabalhos pararam novamente no domingo, ao final da tarde, e deverão ser \"retomados em breve\". A escavação do túnel recomeçou a 04 de maio, depois de seis meses suspensa.
A empresa Águas do Marão interpôs duas providências cautelares desde o início da escavação do túnel, a primeira das quais impediu a monitorização das captações pela concessionária do empreendimento, ou seja, travou a colocação dos piezómetros, alegando que os trabalhos estavam a turvar a água. A segunda providência parou a escavação do túnel.
Enquanto o julgamento desta segunda providência prosseguia no tribunal de Penafiel com a inquirição de testemunhas, a fazer um levantamento da situação e a analisar os factos, o Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) levantou a suspensão provisória às obras, que tinha sido decretada pelo TAF.
Para assinalar o recomeço dos trabalhos, uma comitiva do Governo, liderada pelo primeiro ministro, subiu ao Marão a 05 de maio.
Na altura, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, disse não colocar a hipótese de a decisão do tribunal ser contrária à obra, porque \"o que está em causa é verdadeiramente o interesse público e o interesse público é a construção deste empreendimento\".
Francisco Silva referiu que, agora, a decisão do TAF significa que \"a razão assistia desde o primeiro dia à Auto-Estradas do Marão\".
\"Sempre acreditamos que o túnel, até à data, não tinha criado nenhum facto que fosse impeditivo por força da lei de ser executado. E o que o tribunal diz é que não há nenhum efeito, até agora, para a Águas do Marão, decorrente da construção do túnel\", salientou.
O Túnel do Marão vai ter 5,6 quilómetros e está inserido na autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real. O investimento na obra é de 350 milhões de euros.
Esta via vai juntar-se à Auto-Estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança, transformando-se numa alternativa ao actual Itinerário Principal 4 (IP4) onde, na última década, 24 pessoas perderam a vida em média por
Lusa, 2010-06-09
Concessionária diz que obras no Túnel do Marão poderão ser retomadas em breve
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel decretou o embargo da obra do Túnel do Marão. Em causa está uma providência cautelar interposta pela empresa Água do Marão. Foi alegado que as obras estavam a turvar a água.
O Túnel do Marão está inserido na autoestrada entre Amarante e Vila Real. As obras só poderão ser retomadas depois da colocação de aparelhos para fazer a monitorização das nascentes das Águas do Marão.
A escavação do Túnel do Marão, suspensa pelo Tribunal Administrativo de Penafiel, poderá prosseguir após a colocação dos aparelhos que permitirão fazer a monitorização das nascentes da empresa Águas do Marão, garantiu fonte da concessionária.
O proprietário da Águas do Marão, António Pereira, anunciou hoje, terça-feira, um novo embargo à obra do túnel do Marão, dizendo ser a \"decisão\" final do julgamento da providência cautelar interposta pela sua empresa contra a construção do maior túnel rodoviário da Península Ibérica.
Por sua vez, o presidente do conselho de administração da Auto-Estrada do Marão, Francisco Silva, garantiu que a obra está suspensa temporariamente até à conclusão da colocação dos piezómetros, instrumentos que servem para fazer a medição dos caudais da água e da qualidade da água.
Segundo este responsável, o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Penafiel anunciou na sexta feira a decisão de que a escavação do túnel pode prosseguir, mas só depois da instalação dos tais piezómetros.
Os trabalhos pararam novamente no domingo, ao final da tarde, e deverão ser \"retomados em breve\". A escavação do túnel recomeçou a 04 de maio, depois de seis meses suspensa.
A empresa Águas do Marão interpôs duas providências cautelares desde o início da escavação do túnel, a primeira das quais impediu a monitorização das captações pela concessionária do empreendimento, ou seja, travou a colocação dos piezómetros, alegando que os trabalhos estavam a turvar a água. A segunda providência parou a escavação do túnel.
Enquanto o julgamento desta segunda providência prosseguia no tribunal de Penafiel com a inquirição de testemunhas, a fazer um levantamento da situação e a analisar os factos, o Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) levantou a suspensão provisória às obras, que tinha sido decretada pelo TAF.
Para assinalar o recomeço dos trabalhos, uma comitiva do Governo, liderada pelo primeiro ministro, subiu ao Marão a 05 de maio.
Na altura, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, disse não colocar a hipótese de a decisão do tribunal ser contrária à obra, porque \"o que está em causa é verdadeiramente o interesse público e o interesse público é a construção deste empreendimento\".
Francisco Silva referiu que, agora, a decisão do TAF significa que \"a razão assistia desde o primeiro dia à Auto-Estradas do Marão\".
\"Sempre acreditamos que o túnel, até à data, não tinha criado nenhum facto que fosse impeditivo por força da lei de ser executado. E o que o tribunal diz é que não há nenhum efeito, até agora, para a Águas do Marão, decorrente da construção do túnel\", salientou.
O Túnel do Marão vai ter 5,6 quilómetros e está inserido na autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real. O investimento na obra é de 350 milhões de euros.
Esta via vai juntar-se à Auto-Estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança, transformando-se numa alternativa ao actual Itinerário Principal 4 (IP4) onde, na última década, 24 pessoas perderam a vida em média por
Lusa, 2010-06-09
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Auto-estrada Transmontana (IP4)
Eu ás vezes tenho tantas dúvidas sobre a imparcialidade dos tribunais!!! Cale-te, boca, que estás a dizer blasfémias.....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Auto-estrada Transmontana (IP4)
Pois é, Viriato!
Sócrates tem sido o único governante a interessar-se pelo desenvolvimento da ostracizada região transmontana e é preciso que isso seja varrido das mentes locais, não importa à custa de que artimanhas...
Sendo esta uma obra de grande envergadura e da maior importância para a quebra do isolamento, a que sucessivos governos voltaram as costas, talvez agora os transmontanos se dêem conta de como têm desperdiçado a utilidade do seu voto...
Sócrates tem sido o único governante a interessar-se pelo desenvolvimento da ostracizada região transmontana e é preciso que isso seja varrido das mentes locais, não importa à custa de que artimanhas...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cem funcionários vão ficar parados
Cem funcionários vão ficar parados
Suspensão do túnel do Marão causa atraso de sete meses
O túnel do Marão só deverá ficar pronto em finais de 2012. A derrapagem será, no mínimo, de sete meses em relação ao prazo inicialmente previsto. A culpa é da dupla suspensão dos trabalhos decorrente de duas decisões judiciais.
A primeira interrupção decretada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel (TAFP), em 10 de Novembro de 2009, deixou os trabalhos parados durante cerca de seis meses. Na base estava uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão, por recear que a construção do túnel interferisse com as captações na Serra do Marão.
Enquanto aquele órgão judicial seguia os trâmites do processo, o Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN), para onde a concessionária Auto-Estradas do Marão recorreu, levantou a suspensão no início do passado mês de Maio. E obrigava, entre outras condições, à instalação de piezómetros, mecanismos de monitorização dos níveis e qualidade das águas das captações. Instalação que tinha sido impedida na primeira acção que a Águas do Marão moveu em tribunal.
Nova pausa
Só que a sentença que conta é a do TAFP e essa foi conhecida na passada sexta-feira. Obrigou a nova pausa nos trabalhos, até que os piezómetros sejam colocados e seja constituída uma comissão para analisar as leituras por eles produzidas, de modo a aferir se há alterações das condições físico-químicas e dos níveis das águas, e permitir concluir se têm impactos negativos nas captações da empresa.
O presidente do Conselho de Administração da Auto-Estradas do Marão, Francisco Silva, admitiu, ao JN, que se esses impactos negativos se vierem a verificar "serão analisados e darão lugar às indemnizações que estão consagradas na lei". "O que não pode é ser impedida uma obra de interesse público", acentuou. No fundo, a sentença dos dois tribunais não é muito diferente, embora a do TCAN não fosse tão restritiva. "Sinceramente, estava a contar com uma decisão que fosse mais em linha com a do TCAN. Há aqui alguma inconsistência nas decisões dos dois órgãos", sublinhou Francisco Silva.
Fonte da empresa Águas do Marão disse, ao JN, esperar que a ordem judicial seja acatada, até porque "não o foi", quando as obras foram retomadas no início de Maio. De resto, a visita do primeiro-ministro ao túnel, para se associar ao recomeço dos trabalhos, foi vista como "uma pressão que terá levado a concessionária a desrespeitar a ordem judicial". Até porque, acrescentou, "a monitorização e a vigilância dos explosivos decretada pelo TCAN ainda não estaria a ser cumprida".
Menos de um mês
Francisco Silva confia que a nova suspensão "não vai demorar sequer um mês". Mesmo assim, a obra vai registar um atraso de pelo menos sete meses, sendo que ainda arrisca a conclusão para "o terceiro trimestre de 2012".
O presidente da Auto-Estradas do Marão prefere não avançar ainda números relativos aos prejuízos financeiros causados pelas interrupções na obra, preferindo destacar o seu custo social. "Estão a ter impactos negativos no interesse público, prolongando a agonia de quem tem de fazer o IP4, que apesar de algumas melhorias continua a ser um martírio. Só quem o faz todos os dias é que sabe o que é esta estrada". O Ministério das Obras Públicas não quis comentar, ao JN, decisões judiciais.
Eduardo Pinto e António Orlando
JN, 2010-06-10
Suspensão do túnel do Marão causa atraso de sete meses
O túnel do Marão só deverá ficar pronto em finais de 2012. A derrapagem será, no mínimo, de sete meses em relação ao prazo inicialmente previsto. A culpa é da dupla suspensão dos trabalhos decorrente de duas decisões judiciais.
A primeira interrupção decretada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel (TAFP), em 10 de Novembro de 2009, deixou os trabalhos parados durante cerca de seis meses. Na base estava uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão, por recear que a construção do túnel interferisse com as captações na Serra do Marão.
Enquanto aquele órgão judicial seguia os trâmites do processo, o Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN), para onde a concessionária Auto-Estradas do Marão recorreu, levantou a suspensão no início do passado mês de Maio. E obrigava, entre outras condições, à instalação de piezómetros, mecanismos de monitorização dos níveis e qualidade das águas das captações. Instalação que tinha sido impedida na primeira acção que a Águas do Marão moveu em tribunal.
Nova pausa
Só que a sentença que conta é a do TAFP e essa foi conhecida na passada sexta-feira. Obrigou a nova pausa nos trabalhos, até que os piezómetros sejam colocados e seja constituída uma comissão para analisar as leituras por eles produzidas, de modo a aferir se há alterações das condições físico-químicas e dos níveis das águas, e permitir concluir se têm impactos negativos nas captações da empresa.
O presidente do Conselho de Administração da Auto-Estradas do Marão, Francisco Silva, admitiu, ao JN, que se esses impactos negativos se vierem a verificar "serão analisados e darão lugar às indemnizações que estão consagradas na lei". "O que não pode é ser impedida uma obra de interesse público", acentuou. No fundo, a sentença dos dois tribunais não é muito diferente, embora a do TCAN não fosse tão restritiva. "Sinceramente, estava a contar com uma decisão que fosse mais em linha com a do TCAN. Há aqui alguma inconsistência nas decisões dos dois órgãos", sublinhou Francisco Silva.
Fonte da empresa Águas do Marão disse, ao JN, esperar que a ordem judicial seja acatada, até porque "não o foi", quando as obras foram retomadas no início de Maio. De resto, a visita do primeiro-ministro ao túnel, para se associar ao recomeço dos trabalhos, foi vista como "uma pressão que terá levado a concessionária a desrespeitar a ordem judicial". Até porque, acrescentou, "a monitorização e a vigilância dos explosivos decretada pelo TCAN ainda não estaria a ser cumprida".
Menos de um mês
Francisco Silva confia que a nova suspensão "não vai demorar sequer um mês". Mesmo assim, a obra vai registar um atraso de pelo menos sete meses, sendo que ainda arrisca a conclusão para "o terceiro trimestre de 2012".
O presidente da Auto-Estradas do Marão prefere não avançar ainda números relativos aos prejuízos financeiros causados pelas interrupções na obra, preferindo destacar o seu custo social. "Estão a ter impactos negativos no interesse público, prolongando a agonia de quem tem de fazer o IP4, que apesar de algumas melhorias continua a ser um martírio. Só quem o faz todos os dias é que sabe o que é esta estrada". O Ministério das Obras Públicas não quis comentar, ao JN, decisões judiciais.
Eduardo Pinto e António Orlando
JN, 2010-06-10
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Obras do túnel do Marão poderão ser retomadas ainda este mês
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Leva um atraso de oito meses
Obras do túnel do Marão poderão ser retomadas ainda este mês
A empreitada já leva um atraso de oito meses por causa de duas providências cautelares interpostas pela empresa águas do Marão.
O consórcio liderado pela Somague está a colocar os piézometros que vão medir a qualidade da água, tal como foi deliberado pelo tribunal administrativo de Penafiel.
Segundo Francisco Silva, do consórcio construtor, tudo indica que as obras recomecem ainda este mês.
“As obras continuam paradas pois, estamos a dar cumprimento às instruções emanadas pelo tribunal. Os trabalhos estão em execução estarão terminados em breve” afirma, acrescentando que “há um conjunto de piézometros que já estão instalados e por isso aguardamos pelo reinicio dos trabalhos”. “Não consigo precisar a data mas é possível que as obras sejam reiniciadas ainda este mês” avança.
Apesar de recentemente o secretário de Estado das Obras Publicas ter dito que poderia recuperar-se algum atraso, Francisco Silva garante que dada a especificidade da obra, o tempo em que o túnel estiver parado, será o tempo real de atraso na sua construção.
“O atraso será real. Não há possibilidade de fazer recuperação de prazo na medida em que na medida em que as obras no túnel requerem uma determinada cadência que não é compatível com a adição de meios” explica.
A construção do túnel do Marão continua parada, mas o consórcio responsável pela obra acredita que durante este mês as obras vão poder recomeçar.
A abertura do túnel estava prevista para início de 2012.
Um prazo que já não será cumprido tendo em conta o tempo de paragem da obra.
Brigantia, 2010-08-11
In DTM
Leva um atraso de oito meses
Obras do túnel do Marão poderão ser retomadas ainda este mês
A empreitada já leva um atraso de oito meses por causa de duas providências cautelares interpostas pela empresa águas do Marão.
O consórcio liderado pela Somague está a colocar os piézometros que vão medir a qualidade da água, tal como foi deliberado pelo tribunal administrativo de Penafiel.
Segundo Francisco Silva, do consórcio construtor, tudo indica que as obras recomecem ainda este mês.
“As obras continuam paradas pois, estamos a dar cumprimento às instruções emanadas pelo tribunal. Os trabalhos estão em execução estarão terminados em breve” afirma, acrescentando que “há um conjunto de piézometros que já estão instalados e por isso aguardamos pelo reinicio dos trabalhos”. “Não consigo precisar a data mas é possível que as obras sejam reiniciadas ainda este mês” avança.
Apesar de recentemente o secretário de Estado das Obras Publicas ter dito que poderia recuperar-se algum atraso, Francisco Silva garante que dada a especificidade da obra, o tempo em que o túnel estiver parado, será o tempo real de atraso na sua construção.
“O atraso será real. Não há possibilidade de fazer recuperação de prazo na medida em que na medida em que as obras no túnel requerem uma determinada cadência que não é compatível com a adição de meios” explica.
A construção do túnel do Marão continua parada, mas o consórcio responsável pela obra acredita que durante este mês as obras vão poder recomeçar.
A abertura do túnel estava prevista para início de 2012.
Um prazo que já não será cumprido tendo em conta o tempo de paragem da obra.
Brigantia, 2010-08-11
In DTM
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Obras no Túnel do Marão recomeçaram
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Após estar oito meses paradas
Obras no Túnel do Marão recomeçaram
A escavação do Túnel do Marão, inserido na autoestrada entre Amarante e Vila Real, foi retomada esta semana, depois de estar oito meses parada.
A tão ansiada autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real deveria entrar em funcionamento até 2012. No entanto, uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão travou pela primeira vez em Novembro de 2009 a construção daquele que vai ser o maior túnel rodoviário da Península Ibérica.
Depois de seis meses parada, a escavação do túnel foi retomada a 4 de Maio por decisão do Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN), que levantou a suspensão provisória, e foi novamente suspensa pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel no início de Junho.
Esta semana, recomeçou a escavação do túnel. Ao todo a obra contabiliza já um atraso de oito meses, admitiu na semana passada o presidente do conselho de administração da Auto-Estrada do Marão, Francisco Silva, considerando que não existe a \"possibilidade de fazer a recuperação dos prazos\".
Para retomar a escavação, o tribunal impôs a colocação de piezómetros, aparelhos que permitirão fazer a monitorização das nascentes da empresa Águas do Marão, e ainda a criação de comissões de acompanhamento para a instalação dos piezómetros, outra para avaliar a falha tectónica que atravessa o Marão e alimenta as captações, bem como uma comissão para fiscalizar a utilização dos explosivos.
No entanto, o proprietário da Águas do Marão, António Pereira, continua a afirmar que a concessionária avançou com a obra \"violando e desrespeitando o acórdão do tribunal\".
\"Iniciaram a obra ao arrepio de todas as condições e por isso fiz uma participação ao Ministério Público na terça-feira e espero agora pela intervenção do tribunal\", afirmou à Agência Lusa.
Até ao momento, segundo António Pereira, \"apenas foi constituída a comissão para avaliação dos piezómetros\".
Com o reinício dos trabalhos, as preocupações do Sindicato da Construção de Portugal estão viradas para os trabalhadores, pelo que vão ser realizadas ações de sensibilização.
Isto porque, para o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, a \"pressão vai ser agora muito grande sobre os trabalhadores para que se recupere o atraso causado pelas paragens\".
O Túnel do Marão vai ter 5,6 quilómetros e o investimento total na obra é de 350 milhões de euros.
Esta via vai juntar-se à Auto-Estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança, transformando-se numa alternativa ao actual Itinerário Principal 4 (IP4) onde, na última década, 24 pessoas perderam a vida em média por ano.
JN, 2010-08-20
Após estar oito meses paradas
Obras no Túnel do Marão recomeçaram
A escavação do Túnel do Marão, inserido na autoestrada entre Amarante e Vila Real, foi retomada esta semana, depois de estar oito meses parada.
A tão ansiada autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real deveria entrar em funcionamento até 2012. No entanto, uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão travou pela primeira vez em Novembro de 2009 a construção daquele que vai ser o maior túnel rodoviário da Península Ibérica.
Depois de seis meses parada, a escavação do túnel foi retomada a 4 de Maio por decisão do Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN), que levantou a suspensão provisória, e foi novamente suspensa pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel no início de Junho.
Esta semana, recomeçou a escavação do túnel. Ao todo a obra contabiliza já um atraso de oito meses, admitiu na semana passada o presidente do conselho de administração da Auto-Estrada do Marão, Francisco Silva, considerando que não existe a \"possibilidade de fazer a recuperação dos prazos\".
Para retomar a escavação, o tribunal impôs a colocação de piezómetros, aparelhos que permitirão fazer a monitorização das nascentes da empresa Águas do Marão, e ainda a criação de comissões de acompanhamento para a instalação dos piezómetros, outra para avaliar a falha tectónica que atravessa o Marão e alimenta as captações, bem como uma comissão para fiscalizar a utilização dos explosivos.
No entanto, o proprietário da Águas do Marão, António Pereira, continua a afirmar que a concessionária avançou com a obra \"violando e desrespeitando o acórdão do tribunal\".
\"Iniciaram a obra ao arrepio de todas as condições e por isso fiz uma participação ao Ministério Público na terça-feira e espero agora pela intervenção do tribunal\", afirmou à Agência Lusa.
Até ao momento, segundo António Pereira, \"apenas foi constituída a comissão para avaliação dos piezómetros\".
Com o reinício dos trabalhos, as preocupações do Sindicato da Construção de Portugal estão viradas para os trabalhadores, pelo que vão ser realizadas ações de sensibilização.
Isto porque, para o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, a \"pressão vai ser agora muito grande sobre os trabalhadores para que se recupere o atraso causado pelas paragens\".
O Túnel do Marão vai ter 5,6 quilómetros e o investimento total na obra é de 350 milhões de euros.
Esta via vai juntar-se à Auto-Estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança, transformando-se numa alternativa ao actual Itinerário Principal 4 (IP4) onde, na última década, 24 pessoas perderam a vida em média por ano.
JN, 2010-08-20
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Dez pessoas morreram em acidentes na A4/IP4 em 2009
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Em 2009 houve 20 colisões
Dez pessoas morreram em acidentes na A4/IP4 em 2009
Dez pessoas perderam a vida e 21 sofreram ferimentos graves em 20 acidentes violentos registados, no ano passado, na A4 e no IP4. As colisões e os despistes sucedem-se numa das vias mais procuradas da região. Anteontem morreram mais quatro.
A colisão entre um miniautocarro e um automóvel vitimou o condutor Carlos Pereira e os estudantes polacos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Maciej Hussak, Monyka Rosinska e Edyta Rozanska no IP4, em Parada de Cunhos, Vila Real. Mas a tragédia de anteontem não é caso único no concelho.
As estatísticas da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária revelam que o IP4 foi a estrada do município de Vila Real com maior número de acidentes graves (ou seja, com mortos e/ou feridos graves) em 2009. Ao todo, contam-se quatro colisões e despistes que provocaram um morto e seis feridos graves. A A4 e o IP4 desde o Porto até Espanha têm o mesmo registo negro nos concelhos de Amarante, de Valongo e de Bragança, onde lideram a lista das vias mais acidentadas.
Os números demonstram que, no distrito de Bragança, o itinerário principal surge em segundo lugar entre as estradas com maior número de sinistros violentos (a liderança cabe à EN221). Contudo, foi no IP4 onde mais pessoas perderam a vida. Em seis acidentes, registaram-se cinco mortos e quatro feridos graves. Já no distrito do Porto, a A4 e o IP4 foram palco de nove sinistros com três mortos e sete feridos graves, enquanto, no distrito de Vila Real, duas pessoas perderam a vida e 10 sofreram ferimentos graves em cinco colisões e despistes no ano passado. Em relação a 2010, os números de sinistralidade por distrito ainda não foram disponibilizados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Troços com registo negro
Nem sempre as características da via - que está a ser transformada para perfil de auto-estrada - justificam a sucessão de acidentes aparatosos e violentos. Por vezes, a desatenção dos automobilistas associada às más condições atmosféricas (chuva e gelo) e o excesso de velocidade contribuem para a estatística negra.
Há, contudo, troços da auto-estrada e do itinerário principal onde o registo de acidentes cresce. Os destacamentos de trânsito da GNR do Porto e da Maia apontam os troços junto ao acesso à A3 e entre Águas Santas, na Maia, e Campo, em Valongo, como zonas problemáticas da A4. A acumulação de tráfego proporciona, também, um aumento de sinistros. Não raras vezes, sobretudo em dias de chuva, as autoridades optam por interditar a faixa da direita, junto ao túnel de Águas Santas, para obrigar os condutores a reduzirem a velocidade.
A chuva e o gelo obrigam a atenção acrescida no troço da auto-estrada entre a saída para Penafiel Sul e o acesso a Marco de Canaveses. A degradação do pavimento faz com que os veículos percam aderência à estrada quando há mau tempo. Em Amarante, a maioria das colisões e dos despistes acontece na Aboadela. No distrito de Vila Real, o troço que apresenta o registo mais negativo é o do Alto de Espinho, tendo motivado, há alguns anos, a intervenção da Estradas de Portugal que colocou pinos no centro da via.
As zonas mais acidentadas do IP4 em Bragança eram, até há alguns meses, as intercepções com outras estradas. Um problema entretanto corrigido. Agora, grande parte dos sinistros ocorre no troço mais recente e com melhor pavimento entre Bragança e a fronteira com Espanha. Aqui, a culpa é quase sempre da circulação em excesso de velocidade.
carla Luz in JN, 2010-10-12
Em 2009 houve 20 colisões
Dez pessoas morreram em acidentes na A4/IP4 em 2009
Dez pessoas perderam a vida e 21 sofreram ferimentos graves em 20 acidentes violentos registados, no ano passado, na A4 e no IP4. As colisões e os despistes sucedem-se numa das vias mais procuradas da região. Anteontem morreram mais quatro.
A colisão entre um miniautocarro e um automóvel vitimou o condutor Carlos Pereira e os estudantes polacos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Maciej Hussak, Monyka Rosinska e Edyta Rozanska no IP4, em Parada de Cunhos, Vila Real. Mas a tragédia de anteontem não é caso único no concelho.
As estatísticas da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária revelam que o IP4 foi a estrada do município de Vila Real com maior número de acidentes graves (ou seja, com mortos e/ou feridos graves) em 2009. Ao todo, contam-se quatro colisões e despistes que provocaram um morto e seis feridos graves. A A4 e o IP4 desde o Porto até Espanha têm o mesmo registo negro nos concelhos de Amarante, de Valongo e de Bragança, onde lideram a lista das vias mais acidentadas.
Os números demonstram que, no distrito de Bragança, o itinerário principal surge em segundo lugar entre as estradas com maior número de sinistros violentos (a liderança cabe à EN221). Contudo, foi no IP4 onde mais pessoas perderam a vida. Em seis acidentes, registaram-se cinco mortos e quatro feridos graves. Já no distrito do Porto, a A4 e o IP4 foram palco de nove sinistros com três mortos e sete feridos graves, enquanto, no distrito de Vila Real, duas pessoas perderam a vida e 10 sofreram ferimentos graves em cinco colisões e despistes no ano passado. Em relação a 2010, os números de sinistralidade por distrito ainda não foram disponibilizados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Troços com registo negro
Nem sempre as características da via - que está a ser transformada para perfil de auto-estrada - justificam a sucessão de acidentes aparatosos e violentos. Por vezes, a desatenção dos automobilistas associada às más condições atmosféricas (chuva e gelo) e o excesso de velocidade contribuem para a estatística negra.
Há, contudo, troços da auto-estrada e do itinerário principal onde o registo de acidentes cresce. Os destacamentos de trânsito da GNR do Porto e da Maia apontam os troços junto ao acesso à A3 e entre Águas Santas, na Maia, e Campo, em Valongo, como zonas problemáticas da A4. A acumulação de tráfego proporciona, também, um aumento de sinistros. Não raras vezes, sobretudo em dias de chuva, as autoridades optam por interditar a faixa da direita, junto ao túnel de Águas Santas, para obrigar os condutores a reduzirem a velocidade.
A chuva e o gelo obrigam a atenção acrescida no troço da auto-estrada entre a saída para Penafiel Sul e o acesso a Marco de Canaveses. A degradação do pavimento faz com que os veículos percam aderência à estrada quando há mau tempo. Em Amarante, a maioria das colisões e dos despistes acontece na Aboadela. No distrito de Vila Real, o troço que apresenta o registo mais negativo é o do Alto de Espinho, tendo motivado, há alguns anos, a intervenção da Estradas de Portugal que colocou pinos no centro da via.
As zonas mais acidentadas do IP4 em Bragança eram, até há alguns meses, as intercepções com outras estradas. Um problema entretanto corrigido. Agora, grande parte dos sinistros ocorre no troço mais recente e com melhor pavimento entre Bragança e a fronteira com Espanha. Aqui, a culpa é quase sempre da circulação em excesso de velocidade.
carla Luz in JN, 2010-10-12
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Obras da auto-estrada do Marão causam polémica
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Corte de estrada gera confusão
Obras da auto-estrada do Marão causam polémica
À saída de Penafiel, na A4, o aviso luminoso adverte: prudência, IP4 em obras. Mas na realidade o itinerário está cortado entre Amarante e o alto da Serra do Marão por causa da construção da auto-estrada de Trás-os-Montes
Quem quer chegar a Vila Real tem de percorrer cerca de 25 km de desvio, na sinuosa e estreita EN15, onde dois camiões já caíram de uma ribanceira por causa do tráfego.
O percurso, que normalmente se faz em 20 minutos, demora agora mais de uma hora. A população queixa-se e os comerciantes também. "Com tanto trânsito, não conseguimos dormir. São centenas de camiões e carros que passam nesta estrada sem condições. É uma aberração. Só nesta aldeia, há dois camiões que caíram de uma ribanceira porque o terreno não aguentou. Ainda bem que só cortaram o trânsito num só sentido", disse ao CM Fernanda Paxis, uma habitante de Candemil, em Amarante.
Nas curvas mais apertadas, os camiões têm de parar para poder manobrar e não causar acidentes. Ao que o CM apurou, o corte que começou anteontem deverá terminar depois do fim-de-semana. "Os sucessivos cortes têm dificultado o negócio. A vida já não está fácil, mas com isso os clientes fogem daqui", disse ao CM Jorge Sousa, dono de uma loja.
Alexandre Panda in CM, 2010-11-21
Corte de estrada gera confusão
Obras da auto-estrada do Marão causam polémica
À saída de Penafiel, na A4, o aviso luminoso adverte: prudência, IP4 em obras. Mas na realidade o itinerário está cortado entre Amarante e o alto da Serra do Marão por causa da construção da auto-estrada de Trás-os-Montes
Quem quer chegar a Vila Real tem de percorrer cerca de 25 km de desvio, na sinuosa e estreita EN15, onde dois camiões já caíram de uma ribanceira por causa do tráfego.
O percurso, que normalmente se faz em 20 minutos, demora agora mais de uma hora. A população queixa-se e os comerciantes também. "Com tanto trânsito, não conseguimos dormir. São centenas de camiões e carros que passam nesta estrada sem condições. É uma aberração. Só nesta aldeia, há dois camiões que caíram de uma ribanceira porque o terreno não aguentou. Ainda bem que só cortaram o trânsito num só sentido", disse ao CM Fernanda Paxis, uma habitante de Candemil, em Amarante.
Nas curvas mais apertadas, os camiões têm de parar para poder manobrar e não causar acidentes. Ao que o CM apurou, o corte que começou anteontem deverá terminar depois do fim-de-semana. "Os sucessivos cortes têm dificultado o negócio. A vida já não está fácil, mas com isso os clientes fogem daqui", disse ao CM Jorge Sousa, dono de uma loja.
Alexandre Panda in CM, 2010-11-21
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Salmoura para derreter neve e gelo no IP4
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«Mais eficiente e económica»
Salmoura para derreter neve e gelo no IP4
A concessionária da Autoestrada Transmontana vai utilizar neste inverno um outro método, para derreter o gelo e a neve em todo o IP4, mais eficiente e económico do que o tradicional sal gema, anunciou hoje um responsável.
A solução é salmoura, que já foi experimentada no final do anterior inverno na zona de Vila Real e deu resultado, pelo que este ano será alargada ao distrito de Bragança, adiantou à Lusa o responsável pela manutenção da estrada, Fernando Pedroche.
Segundo explicou, "a salmoura é uma solução feita de sal diluído em água que tem a aparência de uma pasta que lançada na estrada adere de forma mais eficiente e prolongada".
Lusa, 2010-11-21
«Mais eficiente e económica»
Salmoura para derreter neve e gelo no IP4
A concessionária da Autoestrada Transmontana vai utilizar neste inverno um outro método, para derreter o gelo e a neve em todo o IP4, mais eficiente e económico do que o tradicional sal gema, anunciou hoje um responsável.
A solução é salmoura, que já foi experimentada no final do anterior inverno na zona de Vila Real e deu resultado, pelo que este ano será alargada ao distrito de Bragança, adiantou à Lusa o responsável pela manutenção da estrada, Fernando Pedroche.
Segundo explicou, "a salmoura é uma solução feita de sal diluído em água que tem a aparência de uma pasta que lançada na estrada adere de forma mais eficiente e prolongada".
Lusa, 2010-11-21
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Motorista ferido em acidente no Túnel do Marão
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Local de dificil acesso
Motorista ferido em acidente no Túnel do Marão
O motorista de um dumper (camião de grande carga com tracção a seis rodas) ficou ferido, ontem, domingo, de madrugada, após despistar-se e cair por uma encosta à saída da boca nascente do Túnel do Marão, em Vila Real. Falhas de comunicação demoraram o socorro.
Oficialmente ainda não há causas para o acidente mas o comandante dos Bombeiros Voluntários da Cruz Branca de Vila Real, Álvaro Ribeiro, suspeita que possa ter havido "distracção do condutor" ou "cedência do solo, pois trata-se de uma zona de orografia difícil". Certo é que o dumper, que regressava ao túnel após ter ido fazer uma descarga de entulho, caiu por uma enorme ribanceira, detendo-se a cerca de 60 metros da saída do túnel num pilar do viaduto que ali vai ser construído para dar sequência à auto-estrada do Marão.
Pelo caminho deixou a cabina e o motorista no seu interior, encarcerado pelo metal e por grande quantidade de terra e pedras que para lá entraram durante a descida. "O condutor esteve sempre consciente durante o socorro mas foi difícil a sua remoção", adiantou, ao JN, Álvaro Ribeiro, explicando que, para além de libertar o homem de todo o entulho, foi necessário estabilizar antes a cabina com um cabo de aço preso a um veículo dos bombeiros, de modo a evitar males maiores.
Uma vez içado para o local onde estava localizada a plataforma de socorro, o motorista de 53 anos foi transportado pela VMER para a unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro para tratamentos e exames.
Deste acidente, que poderia ter tido contornos bem mais graves, sobra mais um episódio de informação confusa que atrasou o socorro. É que o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Porto mobilizou os Bombeiros da Cruz Branca para um despiste de um camião na Estrada Nacional nº 15, na zona da Boavista. Ora, 12 homens apoiados por três viaturas percorreram um grande troço daquela via sem amostra de acidente. Até que repararam nos sinais de alarme que já haviam sido despoletados pela empresa construtora do Túnel do Marão. A nova situação obrigou os bombeiros a reajustar a intervenção e a adequar os meios de auxílio ao acidente que realmente tinha ocorrido. Por acaso, a demora excessiva não provocou danos maiores, mas Álvaro Ribeiro admite que "quando a informação não é correcta o socorro pode ser prejudicado".
No caso das obras do Túnel do Marão e conscientes dos riscos inerentes a uma obra daquela dimensão, a construtora Infratúnel e os Bombeiros Voluntários da Cruz Branca estabeleceram um protocolo que permite agilizar o socorro a eventuais acidentes.
Eduardo Pinto in JN, 2010-12-13
Local de dificil acesso
Motorista ferido em acidente no Túnel do Marão
O motorista de um dumper (camião de grande carga com tracção a seis rodas) ficou ferido, ontem, domingo, de madrugada, após despistar-se e cair por uma encosta à saída da boca nascente do Túnel do Marão, em Vila Real. Falhas de comunicação demoraram o socorro.
Oficialmente ainda não há causas para o acidente mas o comandante dos Bombeiros Voluntários da Cruz Branca de Vila Real, Álvaro Ribeiro, suspeita que possa ter havido "distracção do condutor" ou "cedência do solo, pois trata-se de uma zona de orografia difícil". Certo é que o dumper, que regressava ao túnel após ter ido fazer uma descarga de entulho, caiu por uma enorme ribanceira, detendo-se a cerca de 60 metros da saída do túnel num pilar do viaduto que ali vai ser construído para dar sequência à auto-estrada do Marão.
Pelo caminho deixou a cabina e o motorista no seu interior, encarcerado pelo metal e por grande quantidade de terra e pedras que para lá entraram durante a descida. "O condutor esteve sempre consciente durante o socorro mas foi difícil a sua remoção", adiantou, ao JN, Álvaro Ribeiro, explicando que, para além de libertar o homem de todo o entulho, foi necessário estabilizar antes a cabina com um cabo de aço preso a um veículo dos bombeiros, de modo a evitar males maiores.
Uma vez içado para o local onde estava localizada a plataforma de socorro, o motorista de 53 anos foi transportado pela VMER para a unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro para tratamentos e exames.
Deste acidente, que poderia ter tido contornos bem mais graves, sobra mais um episódio de informação confusa que atrasou o socorro. É que o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Porto mobilizou os Bombeiros da Cruz Branca para um despiste de um camião na Estrada Nacional nº 15, na zona da Boavista. Ora, 12 homens apoiados por três viaturas percorreram um grande troço daquela via sem amostra de acidente. Até que repararam nos sinais de alarme que já haviam sido despoletados pela empresa construtora do Túnel do Marão. A nova situação obrigou os bombeiros a reajustar a intervenção e a adequar os meios de auxílio ao acidente que realmente tinha ocorrido. Por acaso, a demora excessiva não provocou danos maiores, mas Álvaro Ribeiro admite que "quando a informação não é correcta o socorro pode ser prejudicado".
No caso das obras do Túnel do Marão e conscientes dos riscos inerentes a uma obra daquela dimensão, a construtora Infratúnel e os Bombeiros Voluntários da Cruz Branca estabeleceram um protocolo que permite agilizar o socorro a eventuais acidentes.
Eduardo Pinto in JN, 2010-12-13
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Buracos no IP4 danificam pneus e suspensões
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Pneus rebentados, jantes partidas
Buracos no IP4 danificam pneus e suspensões
Pneus rebentados, jantes partidas, direcções e suspensões danificadas. Uma colecção de prejuízos distribuídos por cerca de 20 automobilistas, no passado fim-de-semana, por causa dos buracos no pavimento do IP4, entre Vila Real e Murça.
Quem ontem circulou pela principal via de ligação entre Trás-os-Montes e o distrito do Porto, o Itinerário Principal 4 (IP4) deve ter constatado o estado caótico em que o pavimento se encontra, com buracos atrás de buracos, alguns deles significativos. Mas também deve ter reparado em trabalhadores da concessionária Auto-Estradas XXI, que, fardados de amarelo e atrapalhados pela chuva intensa, tratavam de repor alcatrão nos sítios de onde ele desapareceu.
A concessionária não quis prestar qualquer esclarecimento sobre a intervenção em curso, mas o JN sabe que a correcção do pavimento no IP4 não vai demorar menos de três dias. E isto se o tempo ajudar.
O excesso de chuva dos últimos dias associado ao intenso tráfego registado no IP4, nomeadamente de veículos pesados, e à idade do pavimento contribuíram para a formação dos enormes buracos. Na semana passada, tinha sido colocada sinalização reflectora junto a alguns deles, mas ontem já havia faixas de rodagem cortadas ao longo de várias centenas de metros, para evitar a passagem de viaturas e mais prejuízos.
Segundo o tenente-coronel Luís Pereira Ventura, do Comando Distrital da GNR de Vila Real, "foram registadas entre 15 e 20 ocorrências que tiveram origem nos buracos no pavimento do IP4". Adiantou ainda, ao JN, que "a concessionária requereu à GNR uma patrulha da unidade de trânsito para fazer o acompanhamento dos trabalhos de reparação".
O IP4, que já é uma estrada perigosa por natureza, está neste momento ainda mais. "Não houve o cuidado de tapar os buracos enquanto eles estavam pequenos. Deixaram degradar o pavimento ao máximo e agora não dão vazão a tudo", lamentou, ao JN, António Fontinha, comandante dos Bombeiros Voluntários de Alijó, que nos últimos dias circulou várias vezes no IP4 e viu "vários carros acidentados". Na sua opinião, "andar a remendar a estrada à pressa e com chuva não vai resolver, pois o trabalho não vai ficar em condições", sublinhou.
Eduardo Pinto in JN, 2011-01-12
Pneus rebentados, jantes partidas
Buracos no IP4 danificam pneus e suspensões
Pneus rebentados, jantes partidas, direcções e suspensões danificadas. Uma colecção de prejuízos distribuídos por cerca de 20 automobilistas, no passado fim-de-semana, por causa dos buracos no pavimento do IP4, entre Vila Real e Murça.
Quem ontem circulou pela principal via de ligação entre Trás-os-Montes e o distrito do Porto, o Itinerário Principal 4 (IP4) deve ter constatado o estado caótico em que o pavimento se encontra, com buracos atrás de buracos, alguns deles significativos. Mas também deve ter reparado em trabalhadores da concessionária Auto-Estradas XXI, que, fardados de amarelo e atrapalhados pela chuva intensa, tratavam de repor alcatrão nos sítios de onde ele desapareceu.
A concessionária não quis prestar qualquer esclarecimento sobre a intervenção em curso, mas o JN sabe que a correcção do pavimento no IP4 não vai demorar menos de três dias. E isto se o tempo ajudar.
O excesso de chuva dos últimos dias associado ao intenso tráfego registado no IP4, nomeadamente de veículos pesados, e à idade do pavimento contribuíram para a formação dos enormes buracos. Na semana passada, tinha sido colocada sinalização reflectora junto a alguns deles, mas ontem já havia faixas de rodagem cortadas ao longo de várias centenas de metros, para evitar a passagem de viaturas e mais prejuízos.
Segundo o tenente-coronel Luís Pereira Ventura, do Comando Distrital da GNR de Vila Real, "foram registadas entre 15 e 20 ocorrências que tiveram origem nos buracos no pavimento do IP4". Adiantou ainda, ao JN, que "a concessionária requereu à GNR uma patrulha da unidade de trânsito para fazer o acompanhamento dos trabalhos de reparação".
O IP4, que já é uma estrada perigosa por natureza, está neste momento ainda mais. "Não houve o cuidado de tapar os buracos enquanto eles estavam pequenos. Deixaram degradar o pavimento ao máximo e agora não dão vazão a tudo", lamentou, ao JN, António Fontinha, comandante dos Bombeiros Voluntários de Alijó, que nos últimos dias circulou várias vezes no IP4 e viu "vários carros acidentados". Na sua opinião, "andar a remendar a estrada à pressa e com chuva não vai resolver, pois o trabalho não vai ficar em condições", sublinhou.
Eduardo Pinto in JN, 2011-01-12
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Bragança e Zamora promovem marcha para pressionar governo espanhol
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Na fronteira de Quintanilha
Bragança e Zamora promovem marcha para pressionar governo espanhol
Entidades portuguesas e espanholas de Bragança e Zamora promovem no final de março uma marcha pela ligação da fronteira em autoestrada, num protesto inédito contra o atraso do Governo espanhol enquanto as obras avançam do lado português.
A data não definitivamente acertada, mas deverá ocorrer a 26 de março, segundo o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, que recebeu hoje na cidade portuguesa uma comitiva da região castelhana de Zamora.
Jorge Nunes disse que encabeçará a marcha a pé que partirá, no lado português, de Bragança até Quintanilha, na fronteira, onde se encontrará com os caminhantes que chegarão de Zamora.
Lusa, 2011-02-27
Na fronteira de Quintanilha
Bragança e Zamora promovem marcha para pressionar governo espanhol
Entidades portuguesas e espanholas de Bragança e Zamora promovem no final de março uma marcha pela ligação da fronteira em autoestrada, num protesto inédito contra o atraso do Governo espanhol enquanto as obras avançam do lado português.
A data não definitivamente acertada, mas deverá ocorrer a 26 de março, segundo o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, que recebeu hoje na cidade portuguesa uma comitiva da região castelhana de Zamora.
Jorge Nunes disse que encabeçará a marcha a pé que partirá, no lado português, de Bragança até Quintanilha, na fronteira, onde se encontrará com os caminhantes que chegarão de Zamora.
Lusa, 2011-02-27
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Presidente da Câmara lança petição contra portagens na futura A4
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Chegar à Assembleia da República
Presidente da Câmara lança petição contra portagens na futura A4
O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiro, Beraldino Pinto, vai avançar com uma petição contra o pagamento de portagens na Auto-estrada Transmontana (A4).
No documento, o autarca pede ao Governo uma moratória de sete anos para a introdução de portagens, argumentando que portajar esta via, com “diminutas excepções para os residentes, é profundamente prejudicial e injusto para a economia e para as populações dos distritos de Vila Real e Bragança”.
O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, anunciou, na reunião ordinária da Assembleia Municipal, da sexta-feira passada, que ia avançar com uma petição contra o pagamento de portagens na Auto-estrada Transmontana A4.
O autarca pretende que o assunto chegue à Assembleia da República, contando, para isso, que o documento recolha as quatro mil assinaturas necessárias para que a matéria possa ser discutida no hemiciclo. A intenção é que seja este órgão de soberania a recomendar ao Governo que corrija a orientação.
Na petição, Beraldino Pinto argumenta que o “baixo nível dos rendimentos médios das populações transmontanas, o diminuto rendimento económico, a escassa atractividade das empresas, o facto de outras regiões do país terem tido, durante anos a fio, auto-estradas não portajadas e a inexistência de vias alternativas, entre outras razões, fazem com que a introdução de portagens na auto-estrada transmontana, logo a seguir à sua conclusão, em toda a sua extensão e com diminutas excepções para os residentes, seja profundamente prejudicial e injusta para a economia e para as populações dos distritos de Vila Real e Bragança”.
Assim, como alternativa à decisão de introduzir portagens na auto-estrada transmontana, na petição, o autarca sugere ao Governo que conceda uma moratória de sete anos para a cobrança de portagens na dita via. No entanto, não obstante o documento ter sido anunciado, durante o decorrer da reunião da Assembleia Municipal, o facto não foi motivo suficiente para fazer os dois deputados da Coligação Democrática Unitária (CDU) e do Bloco de Esquerda (BE) desistirem de apresentar, cada um por si, a sua moção contra o pagamento de portagens na auto-estrada transmontana A4.
Mesmo assim, a moção da CDU recolheu 44 votos a favor, 23 abstenções e um voto contra. A do BE, recolheu 52 a favor, 14 abstenções e dois votos contra. Pela bancada socialista falou o deputado municipal Luís Vaz, para lamentar a “hipocrisia” da bancada do social-democrata, visto que, em seu entender, “foi sempre o PSD que pressionou o Governo a colocar portagens em todas as auto-estradas do país”. “E foi sempre o PS, desde o Governo de António Guterres, a defender que não deveria haver cobrança de portagens nas regiões onde o PIB fosse inferior à média nacional”, disse ainda o socialista.
João Branco, Semanário Transmontano, 2011-03-07
Chegar à Assembleia da República
Presidente da Câmara lança petição contra portagens na futura A4
O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiro, Beraldino Pinto, vai avançar com uma petição contra o pagamento de portagens na Auto-estrada Transmontana (A4).
No documento, o autarca pede ao Governo uma moratória de sete anos para a introdução de portagens, argumentando que portajar esta via, com “diminutas excepções para os residentes, é profundamente prejudicial e injusto para a economia e para as populações dos distritos de Vila Real e Bragança”.
O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, anunciou, na reunião ordinária da Assembleia Municipal, da sexta-feira passada, que ia avançar com uma petição contra o pagamento de portagens na Auto-estrada Transmontana A4.
O autarca pretende que o assunto chegue à Assembleia da República, contando, para isso, que o documento recolha as quatro mil assinaturas necessárias para que a matéria possa ser discutida no hemiciclo. A intenção é que seja este órgão de soberania a recomendar ao Governo que corrija a orientação.
Na petição, Beraldino Pinto argumenta que o “baixo nível dos rendimentos médios das populações transmontanas, o diminuto rendimento económico, a escassa atractividade das empresas, o facto de outras regiões do país terem tido, durante anos a fio, auto-estradas não portajadas e a inexistência de vias alternativas, entre outras razões, fazem com que a introdução de portagens na auto-estrada transmontana, logo a seguir à sua conclusão, em toda a sua extensão e com diminutas excepções para os residentes, seja profundamente prejudicial e injusta para a economia e para as populações dos distritos de Vila Real e Bragança”.
Assim, como alternativa à decisão de introduzir portagens na auto-estrada transmontana, na petição, o autarca sugere ao Governo que conceda uma moratória de sete anos para a cobrança de portagens na dita via. No entanto, não obstante o documento ter sido anunciado, durante o decorrer da reunião da Assembleia Municipal, o facto não foi motivo suficiente para fazer os dois deputados da Coligação Democrática Unitária (CDU) e do Bloco de Esquerda (BE) desistirem de apresentar, cada um por si, a sua moção contra o pagamento de portagens na auto-estrada transmontana A4.
Mesmo assim, a moção da CDU recolheu 44 votos a favor, 23 abstenções e um voto contra. A do BE, recolheu 52 a favor, 14 abstenções e dois votos contra. Pela bancada socialista falou o deputado municipal Luís Vaz, para lamentar a “hipocrisia” da bancada do social-democrata, visto que, em seu entender, “foi sempre o PSD que pressionou o Governo a colocar portagens em todas as auto-estradas do país”. “E foi sempre o PS, desde o Governo de António Guterres, a defender que não deveria haver cobrança de portagens nas regiões onde o PIB fosse inferior à média nacional”, disse ainda o socialista.
João Branco, Semanário Transmontano, 2011-03-07
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Portugueses e espanhóis assinam manifesto conjunto por autoestrada
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Dia de luta
Portugueses e espanhóis assinam manifesto conjunto por autoestrada
Portugueses e espanhóis juntaram-se este domingo em protesto. No final de uma marcha a pé, autarcas e cidadãos de Bragança e Zamora subscreveram um manifesto a reivindicar que a ligação em autoestrada da fronteira seja incluída na agenda da próxima cimeira ibérica, com os espanhóis a pedirem obras e os portugueses isenção de portagens.
O documento vai ser enviado ao presidente do governo espanhol e ao primeiro-ministro português. .
A marcha luso-espanhola serve para reivindicar a construção da autoestrada A-11, entre Zamora, cidade espanhola a 80 quilómetros de Bragança, e Quintanilha.
Do lado português, as obras para a transformação do IP4 na Autoestrada Transmontana avançam, permitindo dentro de dois anos viajar sempre em autoestrada do Porto até à fronteira de Quintanilha, na equivalente à E82, um conjunto de vias que ligará ao centro da Europa.
Lusa, 2011-03-28
Dia de luta
Portugueses e espanhóis assinam manifesto conjunto por autoestrada
Portugueses e espanhóis juntaram-se este domingo em protesto. No final de uma marcha a pé, autarcas e cidadãos de Bragança e Zamora subscreveram um manifesto a reivindicar que a ligação em autoestrada da fronteira seja incluída na agenda da próxima cimeira ibérica, com os espanhóis a pedirem obras e os portugueses isenção de portagens.
O documento vai ser enviado ao presidente do governo espanhol e ao primeiro-ministro português. .
A marcha luso-espanhola serve para reivindicar a construção da autoestrada A-11, entre Zamora, cidade espanhola a 80 quilómetros de Bragança, e Quintanilha.
Do lado português, as obras para a transformação do IP4 na Autoestrada Transmontana avançam, permitindo dentro de dois anos viajar sempre em autoestrada do Porto até à fronteira de Quintanilha, na equivalente à E82, um conjunto de vias que ligará ao centro da Europa.
Lusa, 2011-03-28
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Bragança e Zamora reivindicam ligação da fronteira em auto-estrada
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Marcha luso-espanhola
Bragança e Zamora reivindicam ligação da fronteira em auto-estrada
Autarcas e cidadãos de Bragança e Zamora subscreveram hoje um manifesto a reivindicar que a ligação em auto-estrada da fronteira seja incluída na agenda da próxima cimeira ibérica, com os espanhóis a pedirem obras e os portugueses isenção de portagens.
Centenas de portugueses e espanhóis reclamam auto-estrada que ligue os dois países
Notícias País Apesar da chuva e do sono roubado pela mudança da hora algumas dezenas de pessoas percorreram a pé cerca de dez quilómetros de cada lado até à fronteira de Quintanilha para reclamarem a construção da autoestrada do lado espanhol e a isenção de portagens na que se encontra já em construção do lado português.
Da marcha luso-espanhola saiu um manifesto que vai ser remetido ao presidente do governo espanhol e ao primeiro-ministro português com reivindicações para ambos os lados.
No documento reivindicam que o governo declare de interesse internacional e prioritária a autoestrada A-11, mais precisamente os cerca de 80 quilómetros que ligam Zamora à fronteira.
O manifesto reclama ainda que esta obra seja incluída na agenda de \"temas urgentes\" da próxima cimeira ibérica e que o Governo de Portugal isente de portagens a autoestrada Transmontana até à melhoria dos indicadores sócio-económicos da região.
Eleitos dos dois lados da fronteira, nomeadamente o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, e Fernando Maíllo, da \"diputacion\" de Zamora lembraram o trabalho que as duas comunidades têm desenvolvido em conjunto e não entendem que entre os dois governos não exista a mesma articulação.
\"Não faz sentido que os dois governos se encontrem em cimeiras ibéricas e os calendários não sejam articulados\", frisou Jorge Nunes.
O autarca português admite que em tempo de crise os recursos são escassos, mas não aceita que sejam sempre os mais fracos os atingidos.
Do lado espanhol, Laurentino Raton marchou \"um pouquito\" porque entende que esta é \"uma estrada que interessa a todos Espanha e Portugal\".
\"O principal é ligar com Portugal, as duas nações têm de trabalhar entre elas e esta é uma via de comunicação para os camiões, autocarros, para todos\", considerou.
Do outro lado da fronteira, Augusto Morais juntou-se à marcha \"para reforçar a reivindicação dos amigos espanhóis\" porque dentro de pouco mais de um ano, do Porto ao centro da Europa, este troço entre a fronteira e Zamora será o único sem perfil de autoestrada.
Augusto Morais lembrou que o governo português \"já está a cumprir\" com a construção da autoestrada transmontana até à fronteira, mas nem por isso, deste lado da raia, deixa de haver motivo para contestação depois do anúncio da introdução de portagens naquela que tinha sido anunciada como a \"autoestrada da justiça\".
Ainda assim, não deixou de notar que \"neste momento verifica-se o contrário da ideia que prevaleceu durante muito tempo de que Portugal era mais atrasado em relação a Espanha\".
\"Portugal já está mais avançado no processo das ligações entre o litoral e o interior do que Espanha\", afirmou.
Os participantes encontraram-se sobre a antiga ponte internacional de Quintanilha de onde se avista a nova ponte que a substitui e liga os dois países, mas que esteve dois anos à espera de acessos no lado espanhol para abrir ao trânsito.
Lusa, 2011-03-29
Marcha luso-espanhola
Bragança e Zamora reivindicam ligação da fronteira em auto-estrada
Autarcas e cidadãos de Bragança e Zamora subscreveram hoje um manifesto a reivindicar que a ligação em auto-estrada da fronteira seja incluída na agenda da próxima cimeira ibérica, com os espanhóis a pedirem obras e os portugueses isenção de portagens.
Centenas de portugueses e espanhóis reclamam auto-estrada que ligue os dois países
Notícias País Apesar da chuva e do sono roubado pela mudança da hora algumas dezenas de pessoas percorreram a pé cerca de dez quilómetros de cada lado até à fronteira de Quintanilha para reclamarem a construção da autoestrada do lado espanhol e a isenção de portagens na que se encontra já em construção do lado português.
Da marcha luso-espanhola saiu um manifesto que vai ser remetido ao presidente do governo espanhol e ao primeiro-ministro português com reivindicações para ambos os lados.
No documento reivindicam que o governo declare de interesse internacional e prioritária a autoestrada A-11, mais precisamente os cerca de 80 quilómetros que ligam Zamora à fronteira.
O manifesto reclama ainda que esta obra seja incluída na agenda de \"temas urgentes\" da próxima cimeira ibérica e que o Governo de Portugal isente de portagens a autoestrada Transmontana até à melhoria dos indicadores sócio-económicos da região.
Eleitos dos dois lados da fronteira, nomeadamente o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, e Fernando Maíllo, da \"diputacion\" de Zamora lembraram o trabalho que as duas comunidades têm desenvolvido em conjunto e não entendem que entre os dois governos não exista a mesma articulação.
\"Não faz sentido que os dois governos se encontrem em cimeiras ibéricas e os calendários não sejam articulados\", frisou Jorge Nunes.
O autarca português admite que em tempo de crise os recursos são escassos, mas não aceita que sejam sempre os mais fracos os atingidos.
Do lado espanhol, Laurentino Raton marchou \"um pouquito\" porque entende que esta é \"uma estrada que interessa a todos Espanha e Portugal\".
\"O principal é ligar com Portugal, as duas nações têm de trabalhar entre elas e esta é uma via de comunicação para os camiões, autocarros, para todos\", considerou.
Do outro lado da fronteira, Augusto Morais juntou-se à marcha \"para reforçar a reivindicação dos amigos espanhóis\" porque dentro de pouco mais de um ano, do Porto ao centro da Europa, este troço entre a fronteira e Zamora será o único sem perfil de autoestrada.
Augusto Morais lembrou que o governo português \"já está a cumprir\" com a construção da autoestrada transmontana até à fronteira, mas nem por isso, deste lado da raia, deixa de haver motivo para contestação depois do anúncio da introdução de portagens naquela que tinha sido anunciada como a \"autoestrada da justiça\".
Ainda assim, não deixou de notar que \"neste momento verifica-se o contrário da ideia que prevaleceu durante muito tempo de que Portugal era mais atrasado em relação a Espanha\".
\"Portugal já está mais avançado no processo das ligações entre o litoral e o interior do que Espanha\", afirmou.
Os participantes encontraram-se sobre a antiga ponte internacional de Quintanilha de onde se avista a nova ponte que a substitui e liga os dois países, mas que esteve dois anos à espera de acessos no lado espanhol para abrir ao trânsito.
Lusa, 2011-03-29
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
PS de Bragança defende autoestrada transmontana isenta «durante algum tempo»
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Autoestrada Transmontana
PS de Bragança defende autoestrada transmontana isenta «durante algum tempo»
O presidente da federação distrital de Bragança do PS, Mota Andrade, defendeu hoje que a autoestrada Transmontana funcione sem portagens «durante algum tempo«, juntando-se àqueles que reclamam uma «moratória» para compensar a região dos atrasos nas acessibilidades.
«Penso que deverá haver um período em que essas portagens não deviam ser cobradas«, afirmou, acrescentando que a distrital socialista está «aberta a lutar para que durante algum tempo não haja portagens«.
A posição do presidente da federação, que é também deputado e cabeça de lista do PS por Bragança às legislativas de 05 de junho, segue-se a outras iniciativas lançadas na região.
O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, o social democrata Beraldino Pinto, foi o primeiro a avançar e a subscrever uma petição à Assembleia da República contra a introdução de portagens e em que reclama \"uma moratória de sete anos sem custos para os utilizadores\".
Seguiu-se outra petição promovida pelo presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, também eleito pelo PSD, com o mesmo fim, mas dirigida exclusivamente ao primeiro-ministro, José Sócrates.
As petições surgiram depois de o primeiro-ministro ter anunciado, em fevereiro, em Bragança, que a autoestrada Transmontana iria ter portagens, ao contrário do que estava previsto.
Sócrates tinha apelidado de \"autoestrada da justiça\" os 130 quilómetros entre Bragança e Vila Real, que vão estar concluídos dentro de menos de dois anos.
A rodovia foi anunciada sem custos para o utilizador e para que o Distrito de Bragança deixasse de ser o único do pais sem um quilómetro de autoestrada.
O primeiro ministro justificou a reviravolta com a condição imposta pelo PSD- de introdução de portagens em todas as SCUT- para a viabilização do Orçamento do Estado para 2011.
\"É obvio que essa autoestrada da justiça, na opinião do PS a nível distrital, deveria não ter portagens durante, pelo menos, algum tempo\", reiterou Mota Andrade, ressalvando os efeitos da \"crise que o país atravessa\".
O dirigente distrital socialista considerou que \"esse será um tema seguramente que o próximo Governo terá em cima da mesa\".
Disse ainda que «no contrato de concessão da autoestrada ainda nada foi alterado e nada consta sobre as portagens».
Lusa, 2011-05-14
Autoestrada Transmontana
PS de Bragança defende autoestrada transmontana isenta «durante algum tempo»
O presidente da federação distrital de Bragança do PS, Mota Andrade, defendeu hoje que a autoestrada Transmontana funcione sem portagens «durante algum tempo«, juntando-se àqueles que reclamam uma «moratória» para compensar a região dos atrasos nas acessibilidades.
«Penso que deverá haver um período em que essas portagens não deviam ser cobradas«, afirmou, acrescentando que a distrital socialista está «aberta a lutar para que durante algum tempo não haja portagens«.
A posição do presidente da federação, que é também deputado e cabeça de lista do PS por Bragança às legislativas de 05 de junho, segue-se a outras iniciativas lançadas na região.
O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, o social democrata Beraldino Pinto, foi o primeiro a avançar e a subscrever uma petição à Assembleia da República contra a introdução de portagens e em que reclama \"uma moratória de sete anos sem custos para os utilizadores\".
Seguiu-se outra petição promovida pelo presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, também eleito pelo PSD, com o mesmo fim, mas dirigida exclusivamente ao primeiro-ministro, José Sócrates.
As petições surgiram depois de o primeiro-ministro ter anunciado, em fevereiro, em Bragança, que a autoestrada Transmontana iria ter portagens, ao contrário do que estava previsto.
Sócrates tinha apelidado de \"autoestrada da justiça\" os 130 quilómetros entre Bragança e Vila Real, que vão estar concluídos dentro de menos de dois anos.
A rodovia foi anunciada sem custos para o utilizador e para que o Distrito de Bragança deixasse de ser o único do pais sem um quilómetro de autoestrada.
O primeiro ministro justificou a reviravolta com a condição imposta pelo PSD- de introdução de portagens em todas as SCUT- para a viabilização do Orçamento do Estado para 2011.
\"É obvio que essa autoestrada da justiça, na opinião do PS a nível distrital, deveria não ter portagens durante, pelo menos, algum tempo\", reiterou Mota Andrade, ressalvando os efeitos da \"crise que o país atravessa\".
O dirigente distrital socialista considerou que \"esse será um tema seguramente que o próximo Governo terá em cima da mesa\".
Disse ainda que «no contrato de concessão da autoestrada ainda nada foi alterado e nada consta sobre as portagens».
Lusa, 2011-05-14
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Contra estrada provisória para construção da Autoestrada Transmontana
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Moradores do bairro Vale da Vinha
Contra estrada provisória para construção da Autoestrada Transmontana
Cerca de 60 moradores do bairro Vale da Vinha, Vila Real, protestaram hoje contra a «invasão de máquinas» que estão a abrir uma estrada para onde será desviado o trânsito da municipal, que encerrará devido às obras na auto-estrada.
Homens, mulheres e crianças vestiram de negro em sinal de \"tristeza\" e espalharam cartazes onde se podia ler: \"Deixem as crianças brincar. Estrada aqui não pode passar. Por uma política séria e justa\", \"Não fomos informados\" ou \"Esperamos apoio da câmara\".
Com vista à construção de um viaduto, obra inserida na Autoestrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança, a Estrada Municipal 313 vai ser cortada por um período de cerca de dois meses.
Como alternativa, a concessionária da obra está a construir uma estrada que vai atravessar o bairro Vale da Vinha, em Vila Nova.
Helena Ribeiro reside no bairro e diz que os moradores estão preocupados com a sua \"segurança\", visto que o tráfego \"vai aumentar muito\" naquela zona, tanto de ligeiros como de veículos pesados.
Além do mais, salientou a \"falta de informação\" quanto à obra e diz que foram surpreendidos pelo \"avançar das máquinas\" em direção às suas casas.
\"As nossas crianças ainda brincam na rua. Nós só queremos paz\", sublinhou.
Também Sílvia Alves afirmou que a principal preocupação \"são as crianças\" e teme que esta nova estrada \"passe de provisória a definitiva\".
O vereador da oposição na Câmara de Vila Real, o socialista Rui Santos, juntou-se ao protesto para mostrar a sua solidariedade com os residentes, referindo desconhecer \"qualquer projeto sobre a obra!\" e considerando que \"poderiam ter sido encontradas alternativas que \"minimizassem o impacto sobre as pessoas\".
Miguel Esteves, vereador na autarquia local, explicou que a obra que vai obrigar ao desvio do trânsito na 313 \"é necessária\" para a construção da tão ansiada autoestrada e salientou que a câmara está a \"recolher informações sobre o desvio\".
No entanto, sublinhou que se trata de uma \"solução provisório\" e frisou que é uma obra que não é da responsabilidade da autarquia, mas sim da concessionária.
SIC, 2011-05-16
Moradores do bairro Vale da Vinha
Contra estrada provisória para construção da Autoestrada Transmontana
Cerca de 60 moradores do bairro Vale da Vinha, Vila Real, protestaram hoje contra a «invasão de máquinas» que estão a abrir uma estrada para onde será desviado o trânsito da municipal, que encerrará devido às obras na auto-estrada.
Homens, mulheres e crianças vestiram de negro em sinal de \"tristeza\" e espalharam cartazes onde se podia ler: \"Deixem as crianças brincar. Estrada aqui não pode passar. Por uma política séria e justa\", \"Não fomos informados\" ou \"Esperamos apoio da câmara\".
Com vista à construção de um viaduto, obra inserida na Autoestrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança, a Estrada Municipal 313 vai ser cortada por um período de cerca de dois meses.
Como alternativa, a concessionária da obra está a construir uma estrada que vai atravessar o bairro Vale da Vinha, em Vila Nova.
Helena Ribeiro reside no bairro e diz que os moradores estão preocupados com a sua \"segurança\", visto que o tráfego \"vai aumentar muito\" naquela zona, tanto de ligeiros como de veículos pesados.
Além do mais, salientou a \"falta de informação\" quanto à obra e diz que foram surpreendidos pelo \"avançar das máquinas\" em direção às suas casas.
\"As nossas crianças ainda brincam na rua. Nós só queremos paz\", sublinhou.
Também Sílvia Alves afirmou que a principal preocupação \"são as crianças\" e teme que esta nova estrada \"passe de provisória a definitiva\".
O vereador da oposição na Câmara de Vila Real, o socialista Rui Santos, juntou-se ao protesto para mostrar a sua solidariedade com os residentes, referindo desconhecer \"qualquer projeto sobre a obra!\" e considerando que \"poderiam ter sido encontradas alternativas que \"minimizassem o impacto sobre as pessoas\".
Miguel Esteves, vereador na autarquia local, explicou que a obra que vai obrigar ao desvio do trânsito na 313 \"é necessária\" para a construção da tão ansiada autoestrada e salientou que a câmara está a \"recolher informações sobre o desvio\".
No entanto, sublinhou que se trata de uma \"solução provisório\" e frisou que é uma obra que não é da responsabilidade da autarquia, mas sim da concessionária.
SIC, 2011-05-16
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Brisa arranca com portagens na auto-estrada transmontana
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Regime de «free-flow»
Brisa arranca com portagens na auto-estrada transmontana
A Brisa Inovação e Tecnologia ganhou a adjudicação do sistema de cobrança de portagens, em regime de «free-flow», na Auto-estrada Transmontana.
A obra, orçada em 1,1 milhões de euros, envolve a colocação de pórticos no nó de Bragança (já no próximo mês de Julho) e no de Vila Real (para o ano). Por definir está se o resto da concessão, atribuída à Auto-estradas XXI, liderada pela Soares da Costa, será, ou não, portajada.
«A implementação do sistema de «free-flow» de cobrança de portagens é uma oportunidade para a expansão da actividade da BIT no fornecimento de soluções avançadas para a exploração de infra-estruturas rodoviárias em Portugal», refere a Brisa.
Ilídia Pinto in DN, 2011-06-23
Regime de «free-flow»
Brisa arranca com portagens na auto-estrada transmontana
A Brisa Inovação e Tecnologia ganhou a adjudicação do sistema de cobrança de portagens, em regime de «free-flow», na Auto-estrada Transmontana.
A obra, orçada em 1,1 milhões de euros, envolve a colocação de pórticos no nó de Bragança (já no próximo mês de Julho) e no de Vila Real (para o ano). Por definir está se o resto da concessão, atribuída à Auto-estradas XXI, liderada pela Soares da Costa, será, ou não, portajada.
«A implementação do sistema de «free-flow» de cobrança de portagens é uma oportunidade para a expansão da actividade da BIT no fornecimento de soluções avançadas para a exploração de infra-estruturas rodoviárias em Portugal», refere a Brisa.
Ilídia Pinto in DN, 2011-06-23
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Obras do Túnel do Marão param por falta de dinheiro
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Efeitos da crise?
Trás-os-Montes
Obras do Túnel do Marão param por falta de dinheiro
As obras do Túnel do Marão pararam completamente hoje e vão estar suspensas nos próximos 90 dias por falta de dinheiro.
Segundo Albano Ribeiro, do Sindicato da Construção de Portugal, os cerca de 1.400 trabalhadores foram alertados para o encerramento das obras na quarta-feira passada, mas alguns «foram ficando até hoje», sendo que a partir de agora estão «totalmente paradas» as obras os túneis e os acessos.
Para aquele sindicalista, a preocupação centra-se não sobre os funcionários de «empresas idóneas como a Somague«, que lidera o consórcio encarregue da obra, mas sim sobre os trabalhadores ligados a empresas que poderão vir a dispensar os funcionários, a partir desta suspensão.
Albano Ribeiro avança que foi pedida uma audiência ao novo ministro das Obras Públicas e rejeita as razões invocadas para a suspensão das obras: «Não há razão nenhuma para que os túneis parem, a falta de dinheiro não pode ser o argumento forte para que isto esteja a acontecer«.
A Lusa tentou contactar a Somague e a administração da Auto-Estrada do Marão, mas não foi possível obter uma resposta.
Lusa, 2011-06-28
Efeitos da crise?
Trás-os-Montes
Obras do Túnel do Marão param por falta de dinheiro
As obras do Túnel do Marão pararam completamente hoje e vão estar suspensas nos próximos 90 dias por falta de dinheiro.
Segundo Albano Ribeiro, do Sindicato da Construção de Portugal, os cerca de 1.400 trabalhadores foram alertados para o encerramento das obras na quarta-feira passada, mas alguns «foram ficando até hoje», sendo que a partir de agora estão «totalmente paradas» as obras os túneis e os acessos.
Para aquele sindicalista, a preocupação centra-se não sobre os funcionários de «empresas idóneas como a Somague«, que lidera o consórcio encarregue da obra, mas sim sobre os trabalhadores ligados a empresas que poderão vir a dispensar os funcionários, a partir desta suspensão.
Albano Ribeiro avança que foi pedida uma audiência ao novo ministro das Obras Públicas e rejeita as razões invocadas para a suspensão das obras: «Não há razão nenhuma para que os túneis parem, a falta de dinheiro não pode ser o argumento forte para que isto esteja a acontecer«.
A Lusa tentou contactar a Somague e a administração da Auto-Estrada do Marão, mas não foi possível obter uma resposta.
Lusa, 2011-06-28
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Deputados do PSD pedem explicações ao Governo
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Túnel do Marão
Deputados do PSD pedem explicações ao Governo
Um grupo de quatro deputados transmontanos eleitos pelo PSD reclamaram esta terça-feira do Governo a clarificação das razões da paragem das obras da autoestrada do Marão, entre Amarante e Vila Real, e da duração da suspensão dos trabalhos.
O destinatário da iniciativa parlamentar é o secretário de Estado das Obras Públicas do Executivo PSD/CDS-PP e os autores são os deputados Adão Silva, eleito por Bragança, e Luís Leite Ramos, Luís Pedro Pimentel e Maria Manuela Tender, eleitos por Vila Real.
Os parlamentares querem saber \"qual ou quais as razões para esta nova paragem da obra\", se \"já decorreu alguma conversação entre o Governo, ou organismo que o represente, e o concessionário\" e \"qual é o tempo provável de suspensão da obra?\".
As perguntas, por escrito, foram entregues na Assembleia da República e surgem na sequência daquela que é a terceira paragem desde o início das obras no verão de 2009.
No final de Junho, os trabalhos foram suspensos na Autoestrada do Marão, que inclui a construção do maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5.665 metros.
As duas primeiras paragens afectaram apenas a escavação do túnel e resultaram de uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão. Desta vez, as obras pararam completamente por um prazo de 90 dias, afetando cerca de 1400 trabalhadores.
Esta obra dará continuidade à A4, que liga o Porto a Amarante, e terá continuidade com outra empreitada em execução, que é a Autoestrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança.
Os deputados social-democratas consideram esta obra \"da maior importância para o desencravamento social, económico e geográfico de Trás-os-Montes\" e referem \"as diversas vicissitudes que estão a atrasar\" a nova via com conclusão anunciada inicialmente para o ano de 2012.
Os eleitos pelos dois distritos que serão servidos pela rodovia defendem a \"necessidade de clarificar a situação, atendendo ao impacto nacional e regional desta infraestrutura e à relevância financeira que a mesma envolve\".
O deputado do PS por Vila Real, Rui Santos, anunciou também hoje que o Partido Socialista pretende questionar o ministro da tutela, quando Álvaro Santos Pereira for à Comissão de Obras Públicas, nos próximos dias, explicar, entre outros assuntos, o adiamento das obras do TGV.
A concessionária da obra é a Autoestrada do Marão e o consórcio construtor é o Infratúnel, constituído pelas empresas Somague e MSF.
A Somague confirmou que \"recebeu instruções por parte da concessionária para suspender os trabalhos\", rejeitando que a empresa esteja sem dinheiro, como afirmou o Sindicato da Construção de Portugal.
Apesar da insistência, não foi possível, contactar o presidente do conselho de administração da Autoestrada do Marão, enquanto que o Ministério da Economia, Trabalho, Obras Públicas e Comunicações remete para a concessionária esclarecimentos sobre a suspensão.
Lusa, 2011-07-13
Túnel do Marão
Deputados do PSD pedem explicações ao Governo
Um grupo de quatro deputados transmontanos eleitos pelo PSD reclamaram esta terça-feira do Governo a clarificação das razões da paragem das obras da autoestrada do Marão, entre Amarante e Vila Real, e da duração da suspensão dos trabalhos.
O destinatário da iniciativa parlamentar é o secretário de Estado das Obras Públicas do Executivo PSD/CDS-PP e os autores são os deputados Adão Silva, eleito por Bragança, e Luís Leite Ramos, Luís Pedro Pimentel e Maria Manuela Tender, eleitos por Vila Real.
Os parlamentares querem saber \"qual ou quais as razões para esta nova paragem da obra\", se \"já decorreu alguma conversação entre o Governo, ou organismo que o represente, e o concessionário\" e \"qual é o tempo provável de suspensão da obra?\".
As perguntas, por escrito, foram entregues na Assembleia da República e surgem na sequência daquela que é a terceira paragem desde o início das obras no verão de 2009.
No final de Junho, os trabalhos foram suspensos na Autoestrada do Marão, que inclui a construção do maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5.665 metros.
As duas primeiras paragens afectaram apenas a escavação do túnel e resultaram de uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão. Desta vez, as obras pararam completamente por um prazo de 90 dias, afetando cerca de 1400 trabalhadores.
Esta obra dará continuidade à A4, que liga o Porto a Amarante, e terá continuidade com outra empreitada em execução, que é a Autoestrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança.
Os deputados social-democratas consideram esta obra \"da maior importância para o desencravamento social, económico e geográfico de Trás-os-Montes\" e referem \"as diversas vicissitudes que estão a atrasar\" a nova via com conclusão anunciada inicialmente para o ano de 2012.
Os eleitos pelos dois distritos que serão servidos pela rodovia defendem a \"necessidade de clarificar a situação, atendendo ao impacto nacional e regional desta infraestrutura e à relevância financeira que a mesma envolve\".
O deputado do PS por Vila Real, Rui Santos, anunciou também hoje que o Partido Socialista pretende questionar o ministro da tutela, quando Álvaro Santos Pereira for à Comissão de Obras Públicas, nos próximos dias, explicar, entre outros assuntos, o adiamento das obras do TGV.
A concessionária da obra é a Autoestrada do Marão e o consórcio construtor é o Infratúnel, constituído pelas empresas Somague e MSF.
A Somague confirmou que \"recebeu instruções por parte da concessionária para suspender os trabalhos\", rejeitando que a empresa esteja sem dinheiro, como afirmou o Sindicato da Construção de Portugal.
Apesar da insistência, não foi possível, contactar o presidente do conselho de administração da Autoestrada do Marão, enquanto que o Ministério da Economia, Trabalho, Obras Públicas e Comunicações remete para a concessionária esclarecimentos sobre a suspensão.
Lusa, 2011-07-13
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«Imbroglio juridico»
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«Imbroglio juridico»
Interrupção de obras no túnel do Marão é responsabilidade da concessionária
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse que a interrupção das obras na Auto-estrada do Marão se deve a dificuldades sentidas pela concessionária decorrentes, em parte, das providências cautelares interpostas pela empresa Águas do Marão.
No final de Junho foram suspensos os trabalhos na auto-estrada que vai ligar Amarante a Vila Real.
Pedro Passos Coelho, que falava após a cerimónia de entrega da medalha de ouro da cidade de Vila Real, adiantou que o ministro da Economia dará «uma explicação oportunamente sobre essa matéria».
No entanto, adiantou que a informação de que dispõe nesta altura é que a «interrupção desses trabalhos se deve à circunstância de a empresa concessionária estar com algumas dificuldades que resultam, em parte, do facto de ter havido a interposição de providências cautelares por parte da empresa Água do Marão».
«É uma matéria que respeita à justiça por um lado e do outro lado à capacidade financeira da própria empresa concessionária pelas obras», referiu.
Garantiu ainda que «haverá da parte do Governo um acompanhamento desta situação que permita desbloquear tão rapidamente quanto possível esta situação».
O processo de construção da tão reivindicada auto-estrada, para servir de alternativo ao sinuoso Itinerário Principal 4 (IP4), não tem sido pacífico.
A 27 de Junho e pela terceira vez desde o início das obras no verão de 2009, os trabalhos foram suspensos na Auto-Estrada do Marão, que inclui a construção do maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5665 metros.
As duas primeiras paragens afectaram apenas a escavação do túnel e resultaram de uma providência cautelar interposta pela empresa Água do Marão. Desta vez as obras pararam completamente por um prazo de 90 dias, afectando cerca de 1400 trabalhadores.
A concessionária da obra é a Auto-Estrada do Marão e o consórcio construtor é o Infratúnel, constituído pelas empresas Somague e MSF.
lusa, 2011-07-21
«Imbroglio juridico»
Interrupção de obras no túnel do Marão é responsabilidade da concessionária
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse que a interrupção das obras na Auto-estrada do Marão se deve a dificuldades sentidas pela concessionária decorrentes, em parte, das providências cautelares interpostas pela empresa Águas do Marão.
No final de Junho foram suspensos os trabalhos na auto-estrada que vai ligar Amarante a Vila Real.
Pedro Passos Coelho, que falava após a cerimónia de entrega da medalha de ouro da cidade de Vila Real, adiantou que o ministro da Economia dará «uma explicação oportunamente sobre essa matéria».
No entanto, adiantou que a informação de que dispõe nesta altura é que a «interrupção desses trabalhos se deve à circunstância de a empresa concessionária estar com algumas dificuldades que resultam, em parte, do facto de ter havido a interposição de providências cautelares por parte da empresa Água do Marão».
«É uma matéria que respeita à justiça por um lado e do outro lado à capacidade financeira da própria empresa concessionária pelas obras», referiu.
Garantiu ainda que «haverá da parte do Governo um acompanhamento desta situação que permita desbloquear tão rapidamente quanto possível esta situação».
O processo de construção da tão reivindicada auto-estrada, para servir de alternativo ao sinuoso Itinerário Principal 4 (IP4), não tem sido pacífico.
A 27 de Junho e pela terceira vez desde o início das obras no verão de 2009, os trabalhos foram suspensos na Auto-Estrada do Marão, que inclui a construção do maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5665 metros.
As duas primeiras paragens afectaram apenas a escavação do túnel e resultaram de uma providência cautelar interposta pela empresa Água do Marão. Desta vez as obras pararam completamente por um prazo de 90 dias, afectando cerca de 1400 trabalhadores.
A concessionária da obra é a Auto-Estrada do Marão e o consórcio construtor é o Infratúnel, constituído pelas empresas Somague e MSF.
lusa, 2011-07-21
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Autoridades alertam para obras no IP4
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Transito muito dificil
Autoridades alertam para obras no IP4
A GNR de Bragança alertou os condutores do IP4 para as obras que vão decorrer durante o fim-de-semana nesta via apelando a atenção redobrada.
«Sentimos todos essa necessidade de alertar que o IP4 está em obras e pretendemos que todos estejam cientes de que vão encontrar obstáculos ao longo da via», afirmou Rui Pousa da GNR de Bragança.
A GNR vai distribuir panfletos a alertar os condutores para as condições da via e cuidados para uma viagem segura, já a prever a grande afluência que a estrada tem devido à habitual chegada de emigrantes na região.
Para evitar as obras do IP4, os que se desloquem para as zonas do Porto ou Minho poderão optar, a norte, pela autovia das Rias Baixas, na Galiza.
A fronteira de Vilar Formoso é outra alternativa se o destino for a sul do IP4.
Lusa, 2011-07-31
Transito muito dificil
Autoridades alertam para obras no IP4
A GNR de Bragança alertou os condutores do IP4 para as obras que vão decorrer durante o fim-de-semana nesta via apelando a atenção redobrada.
«Sentimos todos essa necessidade de alertar que o IP4 está em obras e pretendemos que todos estejam cientes de que vão encontrar obstáculos ao longo da via», afirmou Rui Pousa da GNR de Bragança.
A GNR vai distribuir panfletos a alertar os condutores para as condições da via e cuidados para uma viagem segura, já a prever a grande afluência que a estrada tem devido à habitual chegada de emigrantes na região.
Para evitar as obras do IP4, os que se desloquem para as zonas do Porto ou Minho poderão optar, a norte, pela autovia das Rias Baixas, na Galiza.
A fronteira de Vilar Formoso é outra alternativa se o destino for a sul do IP4.
Lusa, 2011-07-31
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PSD questiona Governo sobre obras no IP4
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Muitas queixas dos utilizadores
PSD questiona Governo sobre obras no IP4
Os deputados do PSD solicitaram esclarecimentos ao Governo sobre as obras de alargamento e requalificação do Itinerário Principal 4 (IP4) que têm originado muitas queixas por parte dos utilizadores desta via que liga Amarante, Vila Real e Bragança.
Através de um requerimento entregue na Assembleia da República, os deputados eleitos pelos distritos transmontanos, Luís Ramos, Adão Silva, Maria Manuela Tender, Maria José Moreno e Luís Pedro Pimentel, querem saber qual a previsão da conclusão das obras neste itinerário
O IP4 está a ser transformado em auto-estrada entre Vila Real e Bragança e a sofrer obras de melhoria entre Amarante e Vila Real. Os trabalhos decorrem no âmbito da construção das auto-estradas do Marão e Transmontana. Só que, em simultâneo estão a decorrer várias intervenções ao longo de todo o traçado que estão a originar congestionamentos de tráfego e várias críticas por parte dos automobilistas.
Os deputados salientam a “deficiente programação dos trabalhos ou ainda a sua insuficiente sinalização diurna e nocturna” e referem as “sérias dificuldades de circulação e encargos financeiros adicionais às populações e aos agentes económicos que, inevitavelmente, têm que continuar a utilizar esta infra-estrutura”. E alertam ainda para o “incremento” de tráfego na via por causa da chegada dos emigrantes.
Por tudo isso, os parlamentares querem saber ainda que medidas “foram ou serão tomadas para garantir uma circulação rodoviária fluida, segura e cómoda durante este período”.
E questionam ainda o ministro da Economia e dos Obras Públicas, sobre que acções de sensibilização e de informação aos utilizadores foram ou serão tomadas para prevenir a sinistralidade rodoviária na via.
O director geral da concessionária “Auto-estradas XXI”, Rodrigues de Castro, já anunciou a reabertura até meados de Agosto de “uma série de troços” do IP4, o que diz que irá “aliviar” as “perturbações” sentidas actualmente nesta via.
O responsável referiu que, neste momento, está a ser feito um grande esforço” porque até meados de Agosto serão reabertos vários troços, nomeadamente a sul de Bragança, zona de Lamares-Justes, nó da Amendoeira e grande parte do actual IP4 entre Amarante e Vila Real nascente.
Desde Janeiro e até meados de Julho, ocorreram no IP4, na área correspondente aos distritos de Vila Real e Bragança, 131 acidentes que provocaram oito vítimas mortais, quatro feridos graves e 44 ligeiros.
Em 2010, em Bragança e Vila Real, as autoridades contabilizaram 225 acidentes, com 11 mortos, 20 feridos graves e 98 leves.
Lusa, 2011-08-03
Muitas queixas dos utilizadores
PSD questiona Governo sobre obras no IP4
Os deputados do PSD solicitaram esclarecimentos ao Governo sobre as obras de alargamento e requalificação do Itinerário Principal 4 (IP4) que têm originado muitas queixas por parte dos utilizadores desta via que liga Amarante, Vila Real e Bragança.
Através de um requerimento entregue na Assembleia da República, os deputados eleitos pelos distritos transmontanos, Luís Ramos, Adão Silva, Maria Manuela Tender, Maria José Moreno e Luís Pedro Pimentel, querem saber qual a previsão da conclusão das obras neste itinerário
O IP4 está a ser transformado em auto-estrada entre Vila Real e Bragança e a sofrer obras de melhoria entre Amarante e Vila Real. Os trabalhos decorrem no âmbito da construção das auto-estradas do Marão e Transmontana. Só que, em simultâneo estão a decorrer várias intervenções ao longo de todo o traçado que estão a originar congestionamentos de tráfego e várias críticas por parte dos automobilistas.
Os deputados salientam a “deficiente programação dos trabalhos ou ainda a sua insuficiente sinalização diurna e nocturna” e referem as “sérias dificuldades de circulação e encargos financeiros adicionais às populações e aos agentes económicos que, inevitavelmente, têm que continuar a utilizar esta infra-estrutura”. E alertam ainda para o “incremento” de tráfego na via por causa da chegada dos emigrantes.
Por tudo isso, os parlamentares querem saber ainda que medidas “foram ou serão tomadas para garantir uma circulação rodoviária fluida, segura e cómoda durante este período”.
E questionam ainda o ministro da Economia e dos Obras Públicas, sobre que acções de sensibilização e de informação aos utilizadores foram ou serão tomadas para prevenir a sinistralidade rodoviária na via.
O director geral da concessionária “Auto-estradas XXI”, Rodrigues de Castro, já anunciou a reabertura até meados de Agosto de “uma série de troços” do IP4, o que diz que irá “aliviar” as “perturbações” sentidas actualmente nesta via.
O responsável referiu que, neste momento, está a ser feito um grande esforço” porque até meados de Agosto serão reabertos vários troços, nomeadamente a sul de Bragança, zona de Lamares-Justes, nó da Amendoeira e grande parte do actual IP4 entre Amarante e Vila Real nascente.
Desde Janeiro e até meados de Julho, ocorreram no IP4, na área correspondente aos distritos de Vila Real e Bragança, 131 acidentes que provocaram oito vítimas mortais, quatro feridos graves e 44 ligeiros.
Em 2010, em Bragança e Vila Real, as autoridades contabilizaram 225 acidentes, com 11 mortos, 20 feridos graves e 98 leves.
Lusa, 2011-08-03
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Primeiro km de Auto-estrada
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Primeiro km de Auto-estrada
Presidente da câmara classifica de »atentado contra o povo» pagamento de portagens
O primeiro troço de auto-estrada do distrito de Bragança, com cerca de nove quilómetros, abre no final da próxima semana e vai ter portagens, utilizando para tal o sistema electrónico das ex-Scut. Bragança deixa assim de ser o único distrito do País sem um quilómetro de auto-estrada
A construção de novas estradas era reclamada há vários anos pela população, que ficou satisfeita com a abertura da auto-estrada. No entanto, os condutores não escondem a revolta por terem de pagar portagens logo no primeiro dia.
Os preços irão variar entre os 65 cêntimos para veículos ligeiros e os 1,65 euros para pesados. O sistema de cobrança naquele troço será electrónico.
Os automobilistas devem assim comprar o dispositivo ou a via verde ou então pagar numa loja Payshop nas 48 horas seguintes.
Presidente da câmara classifica de »atentado contra o povo» pagamento de portagens.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, classificou hoje como \"um atentado contra o povo\" o pagamento de portagens anunciado pela concessionária da Autoestrada Transmontana no primeiro troço a abrir nesta região.
\"A população de Bragança não deve aceitar pagar. Qualquer transmontano que tenha orgulho e vontade própria percebe que tem legitimidade e o direito de dizer não\", afirmou em declarações à Lusa.
O autarca social-democrata exorta a população a opor-se ao pagamento e a manifestar indignação subscrevendo uma petição que as autarquias do distrito estão a promover a pedir a isenção de portagens.
CM/Lusa, 2011-08-07
Primeiro km de Auto-estrada
Presidente da câmara classifica de »atentado contra o povo» pagamento de portagens
O primeiro troço de auto-estrada do distrito de Bragança, com cerca de nove quilómetros, abre no final da próxima semana e vai ter portagens, utilizando para tal o sistema electrónico das ex-Scut. Bragança deixa assim de ser o único distrito do País sem um quilómetro de auto-estrada
A construção de novas estradas era reclamada há vários anos pela população, que ficou satisfeita com a abertura da auto-estrada. No entanto, os condutores não escondem a revolta por terem de pagar portagens logo no primeiro dia.
Os preços irão variar entre os 65 cêntimos para veículos ligeiros e os 1,65 euros para pesados. O sistema de cobrança naquele troço será electrónico.
Os automobilistas devem assim comprar o dispositivo ou a via verde ou então pagar numa loja Payshop nas 48 horas seguintes.
Presidente da câmara classifica de »atentado contra o povo» pagamento de portagens.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, classificou hoje como \"um atentado contra o povo\" o pagamento de portagens anunciado pela concessionária da Autoestrada Transmontana no primeiro troço a abrir nesta região.
\"A população de Bragança não deve aceitar pagar. Qualquer transmontano que tenha orgulho e vontade própria percebe que tem legitimidade e o direito de dizer não\", afirmou em declarações à Lusa.
O autarca social-democrata exorta a população a opor-se ao pagamento e a manifestar indignação subscrevendo uma petição que as autarquias do distrito estão a promover a pedir a isenção de portagens.
CM/Lusa, 2011-08-07
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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