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Se a situação era "explosiva" Cavaco devia ter dissolvido Parlamento

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Mensagem por Vitor mango Qua Dez 08, 2010 1:34 am

Manuel Alegre: Se a situação era "explosiva" Cavaco devia ter dissolvido Parlamento
07 Dezembro 2010 | 16:26
Lusa



Manuel Alegre defendeu hoje que se Cavaco Silva fosse "coerente" ao afirmar que a situação do país era "explosiva" e "insustentável" teria dissolvido a Assembleia da República.
Se a situação era "explosiva" Cavaco devia ter dissolvido Parlamento Manuel_alegre_notO candidato à Presidência da República Manuel Alegre defendeu hoje que se o actual Presidente, Cavaco Silva, fosse "coerente" ao afirmar que a situação do país era "explosiva" e "insustentável" teria dissolvido a Assembleia da República.

"O Presidente da República fez insinuações e afirmações sobre o Governo que, a serem levadas à letra, deviam ter levado a demitir o Governo, dissolvendo a Assembleia da República", afirmou Manuel Alegre, numa conferência com estudantes, em Lisboa. De acordo com o candidato apoiado pelo PS e pelo BE, "este governo tem legitimidade para governar, não foi derrubado", referindo que "a moção de censura que foi apresentada não foi aprovada".

Contudo, "se a situação era explosiva, se fez avisos e não foi ouvido, se a situação era insustentável", a atitude do Presidente, sendo "coerente", com essas afirmações, seria dissolver a Assembleia.

"Não estou a dizer que concordo com o Presidente da República, estou a dizer que se disse isto, para ser coerente consigo próprio, devia ter demitido o Governo", sustentou.

"Se não o fez, das duas uma, ou o que disse estava errado e ele próprio sabia que estava errado, ou não teve coragem de fazer o que fizeram Presidentes como Jorge Sampaio ou Mário Soares", acrescentou.

Numa conferencia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), Alegre reiterou que na evocação dos 30 anos da morte de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, "já se anda a inventar uma nova AD", com "um líder de um partido a fazer de Sá Carneiro [Pedro Passos Coelho] e outro a fazer de Adelino Amaro da Costa[Paulo Portas]". "Achei de mau gosto", sublinhou.

Contudo, respondendo a uma questão colocada por um estudante, Alegre disse estar "preparado para ser Presidente com qualquer Governo".

"Serei Presidente de todos os portugueses, não serei um Presidente de fação", declarou.

Manuel Alegre assegurou também que exercerá "todos os poderes presidenciais" para impedir uma desagregação do Serviço Nacional de Saúde, da escola pública ou da segurança social, cuja defesa foi repetida várias vezes durante a sua intervenção.

Segundo o candidato, "se um Governo PSD/CDS respeitar a Constituição não terá problema nenhum".

"Qualquer governo, seja ele qual for, mesmo que seja um Governo do Partido Socialista, que tentar desmantelar o SNS, ou a escola pública, ou a segurança social pública, tal como estão na constituição, eu veto. Exercerei todos os poderes presidenciais para que isso não aconteça", afirmou.

O candidato presidencial voltou a defender uma "mobilização nacional contra a entrada do FMI", considerando que uma eventual intervenção do fundo monetário implicará "sacrifícios inconcebíveis para o povo português", considerando igualmente tratar-se de uma situação "humilhante" para Portugal.

"Não percebo como é que há portugueses que desejam a entrada do FMI", afirmou.

Dado a "ofensiva especulativa" que considera Portugal tem vindo a ser alvo, Alegre defendeu que o Presidente da República, Cavaco Silva, deveria ter falado com os líderes europeus, nomeadamente da França e Alemanha.
Vitor mango
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