Defesa Nacional
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Defesa Nacional
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Projecto do CEMGFA diverge de lei do ministro
por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje
Valença Pinto aprova dois hospitais em vez de apenas um, como quer Santos Silva.
O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general Valença Pinto, fez um projecto de decreto-lei sobre o Hospital das Forças Armadas (HFA) que, aparentemente, diverge da lei aprovada pelo ministro da Defesa.
Augusto Santos Silva, tanto no seu despacho de Junho sobre a saúde militar como nas várias declarações públicas feitas sobre a matéria, tem afirmado que o pólo de Lisboa do HFA irá ficar num único edifício.
Mas o CEMGFA propôs duas unidades hospitalares para Lisboa - Estrela e Lumiar - no projecto de decreto-lei que enviou "sexta-feira à noite", aos três ramos das Forças Armadas, para se pronunciarem até às 17.00 de amanhã.
No seu artigo 13.º, o referido projecto diz: "As unidades hospitalares da Estrela e do Lumiar e, até à sua extinção, as unidades hospitalares de Belém e de Santa Clara, constituem o pólo hospitalar de Lisboa", cada uma com estruturas próprias. Porém, no capítulo sobre as "disposições finais e transitórias", nada diz sobre o carácter provisório do modelo até haver um espaço único para o HFA.
Uma das fontes ouvidas pelo DN sublinhou que o projecto do CEMGFA espelha um facto: agora existem dois hospitais (Estrela e Lumiar), não se sabendo quando e se haverá local e dinheiro para instalar tudo num só edifício.
O ministério disse ao DN que, "de acordo com o referido despacho [de Junho], o ministro da Defesa aguarda uma proposta do CEMGFA até ao final do ano. E é sobre essa proposta que se pronunciará". A mesma fonte não respondeu quando questionada sobre se Augusto Santos Silva teve conhecimento prévio da proposta do CEMGFA. A questão, aqui, é que, se teve (mesmo que informal), isso teria implícito o adiamento - no mínimo, indefinidamente - do hospital único.
Note-se que o ministro, apesar do tom definitivo com que se referiu às decisões do despacho de Junho sobre a criação e distribuição dos serviços hospitalares comuns, aceitou há dias rever as (mesmas) razões do Exército sobre a instalação do serviço de "gastro" no Lumiar - visando levá-lo para a Estrela (fazendo novo despacho).
O EMGFA garantiu ao DN que "a proposta do CEMGFA enviada aos ramos está de acordo com o despacho do ministro da Defesa".
Não é essa a interpretação da generalidade das fontes ouvidas pelo DN sobre a matéria, havendo mesmo algumas que questionam a validade do grupo de trabalho encarregado, no Ministério da Defesa, de apresentar até ao fim do mês uma "proposta do programa funcional para o HFA, assente numa unidade hospitalar única".
Um dos pressupostos na base dessa dúvida, adiantaram, reside no facto de o projecto do CEMGFA já definir quais as especialidades e serviços que irão existir no HFA.
A generalidade das fontes coincidiu em dizer que a proposta do CEMGFA "não contempla" as reservas específicas dos ramos (e que os levaram a recusar o texto inicial). Porém, uma delas qualificou o texto como "mais equilibrado" e que "não vai contra ninguém", enquanto outra frisou, com estranheza, que o projecto "é muito diferente" do rejeitado.
Mas as dúvidas são várias: "Haverá um ou dois hospitais em Lisboa?"; "Estamos a fazer uma reforma da saúde militar ou só da sua rede hospitalar?"; "Onde ficam", na nova estrutura integrada, o hospital de campanha do Exército, a Escola de Saúde Militar e os antigos hospitais de Coimbra e Évora?
Acabou de ser publicado o diploma sobre a composição do Conselho da Saúde Militar - órgão em que o Exército tem maioria absoluta (dado o voto de qualidade do seu presidente) - e que passou despercebida aos ramos, talvez por estarem "mergulha-do[s] na análise" da proposta de Valença Pinto (cujo prazo de sete dias abrange um fim-de-semana e um feriado).
Esse órgão terá "responsabilidades na concepção, coordenação e acompanhamento das políticas" da saúde militar e na sua articulação com o Sistema Nacional de Saúde - cabendo-lhe apreciar as propostas do chefe do Estado- -Maior-General das Forças Armadas e do director-geral de Pessoal do Ministério da Defesa.
In DN
Projecto do CEMGFA diverge de lei do ministro
por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje
Valença Pinto aprova dois hospitais em vez de apenas um, como quer Santos Silva.
O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general Valença Pinto, fez um projecto de decreto-lei sobre o Hospital das Forças Armadas (HFA) que, aparentemente, diverge da lei aprovada pelo ministro da Defesa.
Augusto Santos Silva, tanto no seu despacho de Junho sobre a saúde militar como nas várias declarações públicas feitas sobre a matéria, tem afirmado que o pólo de Lisboa do HFA irá ficar num único edifício.
Mas o CEMGFA propôs duas unidades hospitalares para Lisboa - Estrela e Lumiar - no projecto de decreto-lei que enviou "sexta-feira à noite", aos três ramos das Forças Armadas, para se pronunciarem até às 17.00 de amanhã.
No seu artigo 13.º, o referido projecto diz: "As unidades hospitalares da Estrela e do Lumiar e, até à sua extinção, as unidades hospitalares de Belém e de Santa Clara, constituem o pólo hospitalar de Lisboa", cada uma com estruturas próprias. Porém, no capítulo sobre as "disposições finais e transitórias", nada diz sobre o carácter provisório do modelo até haver um espaço único para o HFA.
Uma das fontes ouvidas pelo DN sublinhou que o projecto do CEMGFA espelha um facto: agora existem dois hospitais (Estrela e Lumiar), não se sabendo quando e se haverá local e dinheiro para instalar tudo num só edifício.
O ministério disse ao DN que, "de acordo com o referido despacho [de Junho], o ministro da Defesa aguarda uma proposta do CEMGFA até ao final do ano. E é sobre essa proposta que se pronunciará". A mesma fonte não respondeu quando questionada sobre se Augusto Santos Silva teve conhecimento prévio da proposta do CEMGFA. A questão, aqui, é que, se teve (mesmo que informal), isso teria implícito o adiamento - no mínimo, indefinidamente - do hospital único.
Note-se que o ministro, apesar do tom definitivo com que se referiu às decisões do despacho de Junho sobre a criação e distribuição dos serviços hospitalares comuns, aceitou há dias rever as (mesmas) razões do Exército sobre a instalação do serviço de "gastro" no Lumiar - visando levá-lo para a Estrela (fazendo novo despacho).
O EMGFA garantiu ao DN que "a proposta do CEMGFA enviada aos ramos está de acordo com o despacho do ministro da Defesa".
Não é essa a interpretação da generalidade das fontes ouvidas pelo DN sobre a matéria, havendo mesmo algumas que questionam a validade do grupo de trabalho encarregado, no Ministério da Defesa, de apresentar até ao fim do mês uma "proposta do programa funcional para o HFA, assente numa unidade hospitalar única".
Um dos pressupostos na base dessa dúvida, adiantaram, reside no facto de o projecto do CEMGFA já definir quais as especialidades e serviços que irão existir no HFA.
A generalidade das fontes coincidiu em dizer que a proposta do CEMGFA "não contempla" as reservas específicas dos ramos (e que os levaram a recusar o texto inicial). Porém, uma delas qualificou o texto como "mais equilibrado" e que "não vai contra ninguém", enquanto outra frisou, com estranheza, que o projecto "é muito diferente" do rejeitado.
Mas as dúvidas são várias: "Haverá um ou dois hospitais em Lisboa?"; "Estamos a fazer uma reforma da saúde militar ou só da sua rede hospitalar?"; "Onde ficam", na nova estrutura integrada, o hospital de campanha do Exército, a Escola de Saúde Militar e os antigos hospitais de Coimbra e Évora?
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In DN
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