Plano econômico vive impasse nos EUA Bruno Garcez Da BBC Brasil em Washington
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Plano econômico vive impasse nos EUA Bruno Garcez Da BBC Brasil em Washington
Plano econômico vive impasse nos EUA
Bruno Garcez
Da BBC Brasil em Washington
George W. Bush and Barack Obama (dir)
Proposta do governo é comprar papéis podres do mercado
Negociações em Washington para a aprovação de um plano de resgate econômico de US$ 700 bilhões apresentado pelo governo dos Estados Unidos quase não avançaram, apesar de anúncios dizendo o contrário ao longo da quinta-feira.
O dia começou de forma promissora, quando, após dias seguidos de discussões, tudo levava a crer que representantes no Congresso dos partidos Republicano e Democrata teriam atingido um acordo a respeito das linhas gerais do pacote econômico de US$ 700 bilhões, proposto pelo governo americano.
Mas ao longo do dia as negociações desandaram e, ao longo da noite de quinta, após horas de negociações com o presidente George W. Bush, os congressistas disseram precisar debater mais até chegar a um acordo.
Os líderes do Congresso se reunirão novamente nesta sexta-feira, para tentar alcançar um acordo.
Em Wall Street, sindicalistas, bem como outros manifestantes, realizaram um protesto contra o pacote, que, segundo eles, representa ''um cheque em branco'' para o sistema financeiro.
Impasse
O impasse sobre o projeto ocorreu um dia depois de o presidente Bush pedir urgência na aprovação do pacote, sob o argumento de que se o projeto não for aprovado, a economia do país poderá entrar em recessão.
Na quinta-feira, por volta das 16h (17h do horário Brasília), o presidente Bush se reuniu com a líder da Câmara, Nancy Pelosi, o presidente do Senado, Harry Reid, e os dois candidatos presidenciais, Barack Obama e John McCain. Acreditava-se que o encontro fosse meramente protocolar uma vez que já teria sido firmado um acordo para a aprovação do pacote.
Mas nas horas seguintes a situação mudou e, curiosamente, a proposta acabou não sendo aprovada, em boa parte, devido à uma rebelião por parte dos congressistas do Partido Republicano do presidente Bush.
A ala mais conservadora dos republicanos discordou do elevado custo do pacote e com o fato de ele fazer com que o governo realize uma pesada interferência no mercado financeiro.
O senador republicano Richard Shelby, do Estado do Alabama, o principal representante de seu partido no Comitê de Finanças do Senado, era um dos participantes da reunião com Bush na Casa Branca e foi um dos primeiros a dizer que ''obviamente não há acordo''.
Em seguida, foi a vez de a campanha de McCain divulgar um comunicado dizendo que ''o plano proposto pela atual administração não conta com a confiança e não irá proteger os contribuintes''.
De acordo com relatos, McCain permaneceu em silêncio durante boa parte da reunião que contou com a presença de Bush, o que deixou dúvidas sobre a sua postura em relação ao pacote.
O republicano havia anunciado na quarta-feira que estava suspendendo a sua campanha e solicitou ainda o adiamento do debate marcado para esta sexta-feira.
Barack Obama, no entanto, anunciou que a gravidade da atual situação econômica é justamente a maior razão para que um debate seja realizado o quanto antes.
Bruno Garcez
Da BBC Brasil em Washington
George W. Bush and Barack Obama (dir)
Proposta do governo é comprar papéis podres do mercado
Negociações em Washington para a aprovação de um plano de resgate econômico de US$ 700 bilhões apresentado pelo governo dos Estados Unidos quase não avançaram, apesar de anúncios dizendo o contrário ao longo da quinta-feira.
O dia começou de forma promissora, quando, após dias seguidos de discussões, tudo levava a crer que representantes no Congresso dos partidos Republicano e Democrata teriam atingido um acordo a respeito das linhas gerais do pacote econômico de US$ 700 bilhões, proposto pelo governo americano.
Mas ao longo do dia as negociações desandaram e, ao longo da noite de quinta, após horas de negociações com o presidente George W. Bush, os congressistas disseram precisar debater mais até chegar a um acordo.
Os líderes do Congresso se reunirão novamente nesta sexta-feira, para tentar alcançar um acordo.
Em Wall Street, sindicalistas, bem como outros manifestantes, realizaram um protesto contra o pacote, que, segundo eles, representa ''um cheque em branco'' para o sistema financeiro.
Impasse
O impasse sobre o projeto ocorreu um dia depois de o presidente Bush pedir urgência na aprovação do pacote, sob o argumento de que se o projeto não for aprovado, a economia do país poderá entrar em recessão.
Na quinta-feira, por volta das 16h (17h do horário Brasília), o presidente Bush se reuniu com a líder da Câmara, Nancy Pelosi, o presidente do Senado, Harry Reid, e os dois candidatos presidenciais, Barack Obama e John McCain. Acreditava-se que o encontro fosse meramente protocolar uma vez que já teria sido firmado um acordo para a aprovação do pacote.
Mas nas horas seguintes a situação mudou e, curiosamente, a proposta acabou não sendo aprovada, em boa parte, devido à uma rebelião por parte dos congressistas do Partido Republicano do presidente Bush.
A ala mais conservadora dos republicanos discordou do elevado custo do pacote e com o fato de ele fazer com que o governo realize uma pesada interferência no mercado financeiro.
O senador republicano Richard Shelby, do Estado do Alabama, o principal representante de seu partido no Comitê de Finanças do Senado, era um dos participantes da reunião com Bush na Casa Branca e foi um dos primeiros a dizer que ''obviamente não há acordo''.
Em seguida, foi a vez de a campanha de McCain divulgar um comunicado dizendo que ''o plano proposto pela atual administração não conta com a confiança e não irá proteger os contribuintes''.
De acordo com relatos, McCain permaneceu em silêncio durante boa parte da reunião que contou com a presença de Bush, o que deixou dúvidas sobre a sua postura em relação ao pacote.
O republicano havia anunciado na quarta-feira que estava suspendendo a sua campanha e solicitou ainda o adiamento do debate marcado para esta sexta-feira.
Barack Obama, no entanto, anunciou que a gravidade da atual situação econômica é justamente a maior razão para que um debate seja realizado o quanto antes.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Plano econômico vive impasse nos EUA Bruno Garcez Da BBC Brasil em Washington
Mas nas horas seguintes a situação mudou e, curiosamente, a proposta acabou não sendo aprovada, em boa parte, devido à uma rebelião por parte dos congressistas do Partido Republicano do presidente Bush.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Plano econômico vive impasse nos EUA Bruno Garcez Da BBC Brasil em Washington
Vitor mango escreveu:Mas nas horas seguintes a situação mudou e, curiosamente, a proposta acabou não sendo aprovada, em boa parte, devido à uma rebelião por parte dos congressistas do Partido Republicano do presidente Bush.
Pelo menos são coerentes. Ou há liberalismo ou há estado. Haver estado quando o liberalismo, por incompetência e ganância erra, é pornográfico e imoral. Se eu errar e prejudicar o meu patrão, vou para a rua, tenho de o indemnizar ou tenho, em último caso, a justiça á perna. Ali são perdoados e pagos pelo contribuinte.
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Plano econômico vive impasse nos EUA Bruno Garcez Da BBC Brasil em Washington
CONFIRMA-SE, MCCAIN ADORA JOGAR PÓQUER
Ferreira Fernandes
McCain interrompeu a campanha. Nada de comícios nem mesmo o debate, hoje, com Obama. "Dediquemo- -nos juntos à crise económica" - propôs ele ao adversário. Obama recusou: "Um presidente deve ser capaz de fazer mais do que uma coisa ao mesmo tempo..." A ironia lembra o Presidente Gerald Ford, de quem se dizia ser incapaz de acumular tarefas: se mascava chiclete, não andava (e vice-versa). Claro que John McCain não pode ser acusado de tolo, como pressupõe aquela ironia, mas há razões para suspeitar da insólita paragem da campanha. Ocorre num momento em que as sondagens lhe são desfavoráveis e McCain precisava de um drama para abanar a sua campanha. Nos momentos difíceis, ele foge para a frente, tal e qual um maverick (rebelde), como lhe chamam na América. O episódio só confirma que esta campanha eleitoral não é para cardíacos. Sobre se o gesto o prejudica ou beneficia, não tenho dúvidas nenhumas: não sei. E estou com os melhores especialistas do assunto.
Ferreira Fernandes
McCain interrompeu a campanha. Nada de comícios nem mesmo o debate, hoje, com Obama. "Dediquemo- -nos juntos à crise económica" - propôs ele ao adversário. Obama recusou: "Um presidente deve ser capaz de fazer mais do que uma coisa ao mesmo tempo..." A ironia lembra o Presidente Gerald Ford, de quem se dizia ser incapaz de acumular tarefas: se mascava chiclete, não andava (e vice-versa). Claro que John McCain não pode ser acusado de tolo, como pressupõe aquela ironia, mas há razões para suspeitar da insólita paragem da campanha. Ocorre num momento em que as sondagens lhe são desfavoráveis e McCain precisava de um drama para abanar a sua campanha. Nos momentos difíceis, ele foge para a frente, tal e qual um maverick (rebelde), como lhe chamam na América. O episódio só confirma que esta campanha eleitoral não é para cardíacos. Sobre se o gesto o prejudica ou beneficia, não tenho dúvidas nenhumas: não sei. E estou com os melhores especialistas do assunto.
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Plano econômico vive impasse nos EUA Bruno Garcez Da BBC Brasil em Washington
O dedo na ferida escreveu:CONFIRMA-SE, MCCAIN ADORA JOGAR PÓQUER
Ferreira Fernandes
McCain interrompeu a campanha. Nada de comícios nem mesmo o debate, hoje, com Obama. "Dediquemo- -nos juntos à crise económica" - propôs ele ao adversário. Obama recusou: "Um presidente deve ser capaz de fazer mais do que uma coisa ao mesmo tempo..." A ironia lembra o Presidente Gerald Ford, de quem se dizia ser incapaz de acumular tarefas: se mascava chiclete, não andava (e vice-versa). Claro que John McCain não pode ser acusado de tolo, como pressupõe aquela ironia, mas há razões para suspeitar da insólita paragem da campanha. Ocorre num momento em que as sondagens lhe são desfavoráveis e McCain precisava de um drama para abanar a sua campanha. Nos momentos difíceis, ele foge para a frente, tal e qual um maverick (rebelde), como lhe chamam na América. O episódio só confirma que esta campanha eleitoral não é para cardíacos. Sobre se o gesto o prejudica ou beneficia, não tenho dúvidas nenhumas: não sei. E estou com os melhores especialistas do assunto.
Um econmista arrutou-me o seguinte
As crises servem para limpar a caca e quem se cagou (sorry )
Logo alguem vem por tras e compra o negocio com um Euro e fortalece o mercado e castiga quem nao sabe ir á sanita
Vitor mango- Pontos : 118184
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