Elisa Ferreira considera que Portugal é 'a pedrinha que segura o dique'
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Elisa Ferreira considera que Portugal é 'a pedrinha que segura o dique'
Elisa Ferreira considera que Portugal é 'a pedrinha que segura o dique'
A eurodeputada portuguesa Elisa Ferreira considerou hoje que Portugal é «a pedrinha que segura o dique» da estabilidade da zona euro, pelo que o caso português deveria ser encarado de uma forma mais europeia e menos interna e partidária.
Na véspera do início da visita de uma delegação da Comissão Especial do Parlamento Europeu para a Crise Financeira, Económica e Social, na qual assume destaque, Elisa Ferreira disse que a deslocação tem como objectivo «conhecer melhor a realidade de cada país».
Conhecedora da realidade portuguesa, Elisa Ferreira entende que «há margem de trabalho e progresso que se pode fazer a nível nacional», mas a questão deve ser entendida e enfrentada numa perspectiva mais global e europeia, já que o que está em causa é a Zona Euro.
«Portugal é um elemento relativamente pequeno a nível europeu, mas o seu papel neste contexto ultrapassa a sua dimensão nacional, porque é a última linha de defesa» antes de eventuais pedidos de ajuda chegarem a grandes economias, designadamente Espanha e Itália.
Reforçando que Portugal «é o último 'peão' antes de se chegar à Espanha», Elisa Ferreira vincou que se um país com a dimensão da Espanha também tiver de pedir assistência, «então nesse caso a Europa vai ter de repensar muito seriamente os meios que tem» para defender a moeda única.
Lembrando que nada mudou nos mercados com a activação do mecanismo europeu para Grécia e Irlanda - países que tentaram evitar até ao fim o recurso à ajuda e envolvimento do FMI -, Elisa Ferreira defende que é tempo de inverter uma «trajectória de pequenos passos», como remédios pontuais, e agir não só em função do equilíbrio das contas públicas no imediato mas sim em medidas de médio e longo prazo.
Para a deputada, a visita da delegação a Portugal e Espanha ganha por isso especial relevo, já que poderá «colar na agenda, ao lado do equilíbrio das contas públicas, a sustentabilidade, a médio e longo prazo, desse equilíbrio».
A comissão parlamentar para a crise inicia na terça-feira em Portugal visitas aos Estados-membros, com o envio de uma delegação a Lisboa para contactos com o Governo e diversos outros actores.
Durante a sua visita a Portugal, a comissão tem por isso previstos encontros com vários governantes, entre os quais os ministros das Finanças, Teixeira dos Santos, e da Ciência e Ensino Superior, Mariano Gago, diversas comissões parlamentares, pequenas e médias empresas, o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e parceiros sociais ((UGT, CGTP, CCP, CTP e CAP) e da indústria (CIP, AEP, AIP e ACEGE), entre outros.
Sol/Lusa
A eurodeputada portuguesa Elisa Ferreira considerou hoje que Portugal é «a pedrinha que segura o dique» da estabilidade da zona euro, pelo que o caso português deveria ser encarado de uma forma mais europeia e menos interna e partidária.
Na véspera do início da visita de uma delegação da Comissão Especial do Parlamento Europeu para a Crise Financeira, Económica e Social, na qual assume destaque, Elisa Ferreira disse que a deslocação tem como objectivo «conhecer melhor a realidade de cada país».
Conhecedora da realidade portuguesa, Elisa Ferreira entende que «há margem de trabalho e progresso que se pode fazer a nível nacional», mas a questão deve ser entendida e enfrentada numa perspectiva mais global e europeia, já que o que está em causa é a Zona Euro.
«Portugal é um elemento relativamente pequeno a nível europeu, mas o seu papel neste contexto ultrapassa a sua dimensão nacional, porque é a última linha de defesa» antes de eventuais pedidos de ajuda chegarem a grandes economias, designadamente Espanha e Itália.
Reforçando que Portugal «é o último 'peão' antes de se chegar à Espanha», Elisa Ferreira vincou que se um país com a dimensão da Espanha também tiver de pedir assistência, «então nesse caso a Europa vai ter de repensar muito seriamente os meios que tem» para defender a moeda única.
Lembrando que nada mudou nos mercados com a activação do mecanismo europeu para Grécia e Irlanda - países que tentaram evitar até ao fim o recurso à ajuda e envolvimento do FMI -, Elisa Ferreira defende que é tempo de inverter uma «trajectória de pequenos passos», como remédios pontuais, e agir não só em função do equilíbrio das contas públicas no imediato mas sim em medidas de médio e longo prazo.
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Sol/Lusa
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