Tunísia
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Tunísia
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Presidente da Tunísia afastado do poder em definitivo
por Lusa
O Presidente tunisino, Zine El Abidine Ben Ali, foi definitivamente afastado do poder por decisão do Conselho Constitucional, que declarou um "vácuo no poder", noticiou a agência oficial TAP.
O Conselho Constitucional proclamou o Presidente do Parlamento tunisino, Foued Mebazaa, Presidente interino, afastando assim a possibilidade de regresso à Presidência de Zine El Abidine Ben Ali, que fugiu para a Arábia Saudita.
A Tunísia mergulhou no caos em meados de Dezembro quando milhares de pessoas saíram à rua em protesto contra a política económica do Governo. Os protestos continuaram, mesmo depois de o Presidente ter dissolvido o Governo e anunciado eleições antecipadas.
Os manifestantes exigiam a resignação imediata de Ben Ali, que esteve 23 anos no poder.
Zine El Abidine Ben Ali acabou por fugir sexta-feira para a Arábia Saudita, depois das manifestações inéditas contra o seu regime, que foram reprimidas de forma violenta, causando vários mortos.
In DN
Presidente da Tunísia afastado do poder em definitivo
por Lusa
O Presidente tunisino, Zine El Abidine Ben Ali, foi definitivamente afastado do poder por decisão do Conselho Constitucional, que declarou um "vácuo no poder", noticiou a agência oficial TAP.
O Conselho Constitucional proclamou o Presidente do Parlamento tunisino, Foued Mebazaa, Presidente interino, afastando assim a possibilidade de regresso à Presidência de Zine El Abidine Ben Ali, que fugiu para a Arábia Saudita.
A Tunísia mergulhou no caos em meados de Dezembro quando milhares de pessoas saíram à rua em protesto contra a política económica do Governo. Os protestos continuaram, mesmo depois de o Presidente ter dissolvido o Governo e anunciado eleições antecipadas.
Os manifestantes exigiam a resignação imediata de Ben Ali, que esteve 23 anos no poder.
Zine El Abidine Ben Ali acabou por fugir sexta-feira para a Arábia Saudita, depois das manifestações inéditas contra o seu regime, que foram reprimidas de forma violenta, causando vários mortos.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Exército toma palácio presidencial de assalto
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Exército toma palácio presidencial de assalto
por Lusa
O exército tunisino tomou hoje de assalto o palácio presidencial de Cartago onde se encontravam refugiados os elementos da guarda presidencial do ex-presidente Ben Ali, que abandonou o país na sexta-feira, segundo uma fonte da segurança tunisina.
Um habitante dos subúrbios de Cartago disse ter ouvido uma "troca de tiros" nas proximidades e acrescentou que o exército estabeleceu um perímetro de segurança em torno do palácio presidencial.
Segundo a televisão pública, os polícias que se encontravam no recinto da escola de Altos Estudos comerciais (HEC), perto do palácio presidencial, chamaram o exército para os socorrer dizendo que estavam debaixo de fogo.
Depois de quase um mês de protestos e de confrontos entre manifestantes e forças de segurança, o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, abandonou o país na sexta-feira, após 23 anos no poder.
A Tunísia mergulhou no caos em meados de dezembro, quando milhares de pessoas saíram à rua em protesto contra a política económica do Governo e foram reprimidas de forma violenta, causando vários mortos.
In DN
Exército toma palácio presidencial de assalto
por Lusa
O exército tunisino tomou hoje de assalto o palácio presidencial de Cartago onde se encontravam refugiados os elementos da guarda presidencial do ex-presidente Ben Ali, que abandonou o país na sexta-feira, segundo uma fonte da segurança tunisina.
Um habitante dos subúrbios de Cartago disse ter ouvido uma "troca de tiros" nas proximidades e acrescentou que o exército estabeleceu um perímetro de segurança em torno do palácio presidencial.
Segundo a televisão pública, os polícias que se encontravam no recinto da escola de Altos Estudos comerciais (HEC), perto do palácio presidencial, chamaram o exército para os socorrer dizendo que estavam debaixo de fogo.
Depois de quase um mês de protestos e de confrontos entre manifestantes e forças de segurança, o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, abandonou o país na sexta-feira, após 23 anos no poder.
A Tunísia mergulhou no caos em meados de dezembro, quando milhares de pessoas saíram à rua em protesto contra a política económica do Governo e foram reprimidas de forma violenta, causando vários mortos.
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Tunísia à espera do governo de unidade nacional
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Tunísia à espera do governo de unidade nacional
por DN.pt
O primeiro-ministro tunisino, Mohamed Ghanuchi, prevê anunciar hoje a formação de um governo de unidade nacional, com participação da oposição, que governará a Tunísia até às eleições presidenciais e legislativas, um passo até à democracia depois de uma revolta social ter levado à deposição do ditador Zin el Abidin Ben Ali.
Alguns, em especial os mais idosos, têm receio de que quem venha a seguir a Ben Ali seja ainda pior. Mas os jovens, que encabeçaram a revolta popular, estão mais optimistas, como demonstrou um estudante de direito à enviada especial do El Mundo: "Escolhemos sozinhos a democracia, sem ajuda exterior. Devemos pensar em soluções políticas para construir o nosso novo país e estabilizar a nossa economia."
In DN
Tunísia à espera do governo de unidade nacional
por DN.pt
O primeiro-ministro tunisino, Mohamed Ghanuchi, prevê anunciar hoje a formação de um governo de unidade nacional, com participação da oposição, que governará a Tunísia até às eleições presidenciais e legislativas, um passo até à democracia depois de uma revolta social ter levado à deposição do ditador Zin el Abidin Ben Ali.
Alguns, em especial os mais idosos, têm receio de que quem venha a seguir a Ben Ali seja ainda pior. Mas os jovens, que encabeçaram a revolta popular, estão mais optimistas, como demonstrou um estudante de direito à enviada especial do El Mundo: "Escolhemos sozinhos a democracia, sem ajuda exterior. Devemos pensar em soluções políticas para construir o nosso novo país e estabilizar a nossa economia."
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Tunísia vai ter Governo de União Nacional
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Tunísia vai ter Governo de União Nacional
por Lusa
O executivo terá a participação de três líderes de partidos da oposição, encarregado de fazer a transição até às eleições legislativas e presidenciais.
O primeiro-ministro da Tunísia, Mohammed Ghannouchi, anunciou hoje um governo de união nacional.
Gannouchi disse ter sido reconduzido como chefe do executivo, assim como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Kamel Morjane.
In DN
Tunísia vai ter Governo de União Nacional
por Lusa
O executivo terá a participação de três líderes de partidos da oposição, encarregado de fazer a transição até às eleições legislativas e presidenciais.
O primeiro-ministro da Tunísia, Mohammed Ghannouchi, anunciou hoje um governo de união nacional.
Gannouchi disse ter sido reconduzido como chefe do executivo, assim como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Kamel Morjane.
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Irmã de presidente deposto morre
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Irmã de presidente deposto morre
por DN.pt
Hoje
A irmã mais velha do Presidente deposto da Tunísia Zine El Abidine Ben Ali morreu na ontem devido a uma crise cardíaca, anunciou hoje a imprensa local.
Naïma Ben Ali, de 73 anos, possuia duas luxuosas mansões perto da estação turística de Hammamet, a 60 quilómetros a sul de Tunes, que foram pilhadas e incendiadas durante as recentes manifestações, segundo o jornal Assabeh.
Segundo a Lusa, depois da fuga do irmão e da detenção de vários membros da família, Naima Ben Ali, que já tinha problemas de saúde, não aguentou e morreu no hospital de Sousse (centro), onde também possuia uma mansão.
In DN
Irmã de presidente deposto morre
por DN.pt
Hoje
A irmã mais velha do Presidente deposto da Tunísia Zine El Abidine Ben Ali morreu na ontem devido a uma crise cardíaca, anunciou hoje a imprensa local.
Naïma Ben Ali, de 73 anos, possuia duas luxuosas mansões perto da estação turística de Hammamet, a 60 quilómetros a sul de Tunes, que foram pilhadas e incendiadas durante as recentes manifestações, segundo o jornal Assabeh.
Segundo a Lusa, depois da fuga do irmão e da detenção de vários membros da família, Naima Ben Ali, que já tinha problemas de saúde, não aguentou e morreu no hospital de Sousse (centro), onde também possuia uma mansão.
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Mandado de detenção contra Ben Ali
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Mandado de detenção contra Ben Ali
por DN.p
tHoje
A justiça tunisina emitiu um mandado de detenção internacional contra o presidente deposto Zine el Abidine Ben Ali, refugiado na Arábia Saudita, e contra a mulher dele, Leila Trabelsi, anunciou hoje o ministro da Justiça, Lazhar Karoui Chebbi.
O ministro anunciou por outro lado que durante os dias da rebelião, 71 prisioneiros morreram, 48 deles num incêndio, e cerca de 9.500 fugiram, apelando para que se entreguem.
O ministro, que falava numa conferência de imprensa em Tunes, disse que Ben Ali e a mulher são procurados por "aquisição ilegal de bens mobiliários e imobiliários" e por "transferência ilícitas de divisas para o estrangeiro".
Zine El Abidine Ben Ali, presidente da Tunísia durante 23 anos, fugiu do país a 14 de Janeiro depois de uma revolta popular sem precedentes e refugiou-se na Arábia Saudita.
In DN
Mandado de detenção contra Ben Ali
por DN.p
tHoje
A justiça tunisina emitiu um mandado de detenção internacional contra o presidente deposto Zine el Abidine Ben Ali, refugiado na Arábia Saudita, e contra a mulher dele, Leila Trabelsi, anunciou hoje o ministro da Justiça, Lazhar Karoui Chebbi.
O ministro anunciou por outro lado que durante os dias da rebelião, 71 prisioneiros morreram, 48 deles num incêndio, e cerca de 9.500 fugiram, apelando para que se entreguem.
O ministro, que falava numa conferência de imprensa em Tunes, disse que Ben Ali e a mulher são procurados por "aquisição ilegal de bens mobiliários e imobiliários" e por "transferência ilícitas de divisas para o estrangeiro".
Zine El Abidine Ben Ali, presidente da Tunísia durante 23 anos, fugiu do país a 14 de Janeiro depois de uma revolta popular sem precedentes e refugiou-se na Arábia Saudita.
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Protestos na Tunísia causaram 234 mortos e 510 feridos
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Protestos na Tunísia causaram 234 mortos e 510 feridos
por Lusa
Hoje
Os protestos na Tunísia, que conduziram ao derrube do presidente Zine El Abidine Ben Ali, causaram 234 mortos e 510 feridos, indicou hoje, terça-feira, à AFP uma fonte próxima do governo.
Entre os mortos estão oito polícias e 74 detidos, que morreram durante a repressão de motins nas prisões ou em incêndios aí verificados.
A 1 de Fevereiro, as Nações Unidas divulgaram um balanço provisório de 219 mortos, entre os quais 72 presos, e 510 feridos.
Os tumultos que conduziram à queda de Ben Ali começaram a 17 de Dezembro, no seguimento da morte de um vendedor ambulante, Muhammad Buazizi, de 26 anos, que se imolou em frente às instalações do governador de Sidi Buzid, a 265 quilómetros a sul de Tunes, para protestar contra a apreensão pela polícia da sua banca de frutas e legumes.
Buzid morreu a 4 de Janeiro, desencadeando manifestações, selvaticamente reprimidas pela polícia até à fuga de Ben Ali para a Arábia Saudita, a 14 de Janeiro.
In DN
Protestos na Tunísia causaram 234 mortos e 510 feridos
por Lusa
Hoje
Os protestos na Tunísia, que conduziram ao derrube do presidente Zine El Abidine Ben Ali, causaram 234 mortos e 510 feridos, indicou hoje, terça-feira, à AFP uma fonte próxima do governo.
Entre os mortos estão oito polícias e 74 detidos, que morreram durante a repressão de motins nas prisões ou em incêndios aí verificados.
A 1 de Fevereiro, as Nações Unidas divulgaram um balanço provisório de 219 mortos, entre os quais 72 presos, e 510 feridos.
Os tumultos que conduziram à queda de Ben Ali começaram a 17 de Dezembro, no seguimento da morte de um vendedor ambulante, Muhammad Buazizi, de 26 anos, que se imolou em frente às instalações do governador de Sidi Buzid, a 265 quilómetros a sul de Tunes, para protestar contra a apreensão pela polícia da sua banca de frutas e legumes.
Buzid morreu a 4 de Janeiro, desencadeando manifestações, selvaticamente reprimidas pela polícia até à fuga de Ben Ali para a Arábia Saudita, a 14 de Janeiro.
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Ministro dos Negócios Estrangeiros da Tunísia demite-se
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Ministro dos Negócios Estrangeiros da Tunísia demite-se
por Lusa
Hoje
O ministro dos Negócios Esntrangeiros da Tunísia, Ahmed Ounaies, demitiu-se do cargo, menos de um mês depois da formação do Governo transitório que assumiu o poder após a saída do presidente Ben Ali, após uma onda de protestos.
A demissão de Ahmed Ounaies surge apenas algumas semanas após o seu predecessor ter deixado a pasta dos Negócios Estrangeiros, de acordo com a agência de notícias tunisina TAP, que não avançou qualquer motivo para a saída do ministro.
O seu predecessor, Kamel Morjane, foi ministro durante a presidência de Zine Al Abidine Ben Ali, e um dos vários ministros a manterem-se no cargo após a saída do presidente, a 14 de janeiro, na sequência de várias manifestações que levaram ao exílio de Ben Ali depois de décadas no poder.
Ahmed Ounaies assumiu o cargo a 27 de janeiro, devido à forte contestação que se continuou a fazer nas ruas depois de Ben Ali sair do Governo, contra os restantes membros do governo da Tunísia ligados ao partido RCD do ex-presidente.
In DN
Ministro dos Negócios Estrangeiros da Tunísia demite-se
por Lusa
Hoje
O ministro dos Negócios Esntrangeiros da Tunísia, Ahmed Ounaies, demitiu-se do cargo, menos de um mês depois da formação do Governo transitório que assumiu o poder após a saída do presidente Ben Ali, após uma onda de protestos.
A demissão de Ahmed Ounaies surge apenas algumas semanas após o seu predecessor ter deixado a pasta dos Negócios Estrangeiros, de acordo com a agência de notícias tunisina TAP, que não avançou qualquer motivo para a saída do ministro.
O seu predecessor, Kamel Morjane, foi ministro durante a presidência de Zine Al Abidine Ben Ali, e um dos vários ministros a manterem-se no cargo após a saída do presidente, a 14 de janeiro, na sequência de várias manifestações que levaram ao exílio de Ben Ali depois de décadas no poder.
Ahmed Ounaies assumiu o cargo a 27 de janeiro, devido à forte contestação que se continuou a fazer nas ruas depois de Ben Ali sair do Governo, contra os restantes membros do governo da Tunísia ligados ao partido RCD do ex-presidente.
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Tunisinos desembarcam aos milhares na costa italiana
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Tunisinos desembarcam aos milhares na costa italiana
por Patrícia Viegas
Hoje
Hoje faz um mês que caiu o regime de Zine el Abidine ben Ali.
Milhares de emigrantes ilegais tunisinos chegaram nos últimos dias à pequena ilha italiana de Lampedusa, tentando encontrar mais estabilidade e emprego em território europeu.
A Itália decretou o estado de emergência humanitária e pediu ajuda aos restantes países da União Europeia.
Este êxodo maciço surge numa altura em que se assinala hoje um mês da queda do regime de Zine el Abidine ben Ali.
In DN
Tunisinos desembarcam aos milhares na costa italiana
por Patrícia Viegas
Hoje
Hoje faz um mês que caiu o regime de Zine el Abidine ben Ali.
Milhares de emigrantes ilegais tunisinos chegaram nos últimos dias à pequena ilha italiana de Lampedusa, tentando encontrar mais estabilidade e emprego em território europeu.
A Itália decretou o estado de emergência humanitária e pediu ajuda aos restantes países da União Europeia.
Este êxodo maciço surge numa altura em que se assinala hoje um mês da queda do regime de Zine el Abidine ben Ali.
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Pescadores cobram 1500 euros por emigrante ilegal
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Pescadores cobram 1500 euros por emigrante ilegal
por Patrícia Viegas
Hoje
A chegada maciça de milhares de emigrantes ilegais tunisinos à pequena ilha de Lampedusa, em Itália, gerou uma crise diplomática entre os governos tunisino e italiano e uma guerra na União Europeia
Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia, anunciou ontem em Tunes uma conferência internacional sobre a Tunísia em Março e uma ajuda imiediata ao país no valor de 17 milhões de euros.
In DN
Pescadores cobram 1500 euros por emigrante ilegal
por Patrícia Viegas
Hoje
A chegada maciça de milhares de emigrantes ilegais tunisinos à pequena ilha de Lampedusa, em Itália, gerou uma crise diplomática entre os governos tunisino e italiano e uma guerra na União Europeia
Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia, anunciou ontem em Tunes uma conferência internacional sobre a Tunísia em Março e uma ajuda imiediata ao país no valor de 17 milhões de euros.
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Paris e Berlim fecham porta a ilegais tunisinos
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Paris e Berlim fecham porta a ilegais tunisinos
por Patrícia Viegas
Hoje
Itália pede ajuda a parceiros europeus para lidar com chegada maciça de emigrantes tunisinos à ilha de Lampedusa.
A Itália pediu cem milhões de euros e o reforço da Frontex para poder lidar com os milhares de emigrantes ilegais tunisinos que chegaram nos últimos dias à ilha de Lampedusa, muitos deles ansiosos por conseguir chegar à França.
Mas o ministro do Interior francês, Brice Hortefeux, já avisou que não é do interesse de ninguém encorajar migrações clandestinas e que os tunisinos terão o tratamento normal dado a um ilegal "que por princípio é reconduzido ao país de origem, salvo se houver uma situação de emergência particular".
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, também foi desde logo dizendo que "nem todos os tunisinos que não querem viver na Tunísia podem viver para a Europa".
In DN
Paris e Berlim fecham porta a ilegais tunisinos
por Patrícia Viegas
Hoje
Itália pede ajuda a parceiros europeus para lidar com chegada maciça de emigrantes tunisinos à ilha de Lampedusa.
A Itália pediu cem milhões de euros e o reforço da Frontex para poder lidar com os milhares de emigrantes ilegais tunisinos que chegaram nos últimos dias à ilha de Lampedusa, muitos deles ansiosos por conseguir chegar à França.
Mas o ministro do Interior francês, Brice Hortefeux, já avisou que não é do interesse de ninguém encorajar migrações clandestinas e que os tunisinos terão o tratamento normal dado a um ilegal "que por princípio é reconduzido ao país de origem, salvo se houver uma situação de emergência particular".
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, também foi desde logo dizendo que "nem todos os tunisinos que não querem viver na Tunísia podem viver para a Europa".
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Primeiro-ministro da Tunísia demite-se
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Primeiro-ministro da Tunísia demite-se
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro tunisino, Mohamed Ghannouchi, anunciou hoje a sua demissão, após vários dias de protestos e violência na capital da Tunísia, dos quais resultaram pelo menos três mortos.
"Decidi demitir-me da minha função de primeiro-ministro", afirmou Ghannouchi durante uma conferência de imprensa em Tunes, acrescentando: "não serei o primeiro-ministro da repressão". Mohamed Ghannouchi assumiu um Governo de transição após a queda, a 14 de janeiro, impulsionada por pressão popular, do Presidente Ben Ali.
"Não sou do género de pessoa que vá tomar decisões que possam provocar vítimas", disse, após anunciar a sua demissão.
Os confrontos decorridos no sábado no centro da capital tunisina, que envolveram polícias e manifestantes, provocaram pelo menos três mortos e dezenas de feridos.
In DN
Primeiro-ministro da Tunísia demite-se
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro tunisino, Mohamed Ghannouchi, anunciou hoje a sua demissão, após vários dias de protestos e violência na capital da Tunísia, dos quais resultaram pelo menos três mortos.
"Decidi demitir-me da minha função de primeiro-ministro", afirmou Ghannouchi durante uma conferência de imprensa em Tunes, acrescentando: "não serei o primeiro-ministro da repressão". Mohamed Ghannouchi assumiu um Governo de transição após a queda, a 14 de janeiro, impulsionada por pressão popular, do Presidente Ben Ali.
"Não sou do género de pessoa que vá tomar decisões que possam provocar vítimas", disse, após anunciar a sua demissão.
Os confrontos decorridos no sábado no centro da capital tunisina, que envolveram polícias e manifestantes, provocaram pelo menos três mortos e dezenas de feridos.
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Demitem-se mais dois ministros do governo de transição
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Demitem-se mais dois ministros do governo de transição
por Lusa
Hoje
Os ministros tunisinos do Ensino Superior e Investigação Científica, Ahmed Ibrahim, e do Desenvolvimento Regional e Local, Ahmed Néjib Chebbi, anunciaram hoje separadamente a sua demissão do governo de transição.
"Apresentei a minha demissão ao primeiro-ministro", declarou à agência noticiosa francesa AFP Ahmed Ibrahim, líder do partido Ettajdid (ex-partido comunista), adiantando ter "a convicção" de que poderá "servir melhor a revolução estando fora do governo".
"O movimento Ettajdid terá plena liberdade de agir para contribuir para a transição democrática" desejada pela
Ahmed Néjib Chebbi, dirigente do Partido Democrático Progressista (PDP), por seu lado, anunciou a sua demissão durante uma conferência de imprensa num hotel de Tunes. "Anuncio a minha renúncia devido à hesitação e à incerteza que marcou a acção do governo de (Mohammed) Ghannuchi", declarou Chebbi.
Na segunda-feira demitiram-se também dois ministros do governo de transição, um dia depois da anunciada saída do primeiro-ministro, Mohammed Ghannuchi, logo substituído por Béji Caid Essebsi, um liberal que serviu com Habib Burguiba (presidente de 1957 a 1987).
In DN
Demitem-se mais dois ministros do governo de transição
por Lusa
Hoje
Os ministros tunisinos do Ensino Superior e Investigação Científica, Ahmed Ibrahim, e do Desenvolvimento Regional e Local, Ahmed Néjib Chebbi, anunciaram hoje separadamente a sua demissão do governo de transição.
"Apresentei a minha demissão ao primeiro-ministro", declarou à agência noticiosa francesa AFP Ahmed Ibrahim, líder do partido Ettajdid (ex-partido comunista), adiantando ter "a convicção" de que poderá "servir melhor a revolução estando fora do governo".
"O movimento Ettajdid terá plena liberdade de agir para contribuir para a transição democrática" desejada pela
Ahmed Néjib Chebbi, dirigente do Partido Democrático Progressista (PDP), por seu lado, anunciou a sua demissão durante uma conferência de imprensa num hotel de Tunes. "Anuncio a minha renúncia devido à hesitação e à incerteza que marcou a acção do governo de (Mohammed) Ghannuchi", declarou Chebbi.
Na segunda-feira demitiram-se também dois ministros do governo de transição, um dia depois da anunciada saída do primeiro-ministro, Mohammed Ghannuchi, logo substituído por Béji Caid Essebsi, um liberal que serviu com Habib Burguiba (presidente de 1957 a 1987).
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Confrontos em Metlaui fazem 2 mortos e mais de 20 feridos
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Confrontos em Metlaui fazem 2 mortos e mais de 20 feridos
por Lusa
Hoje
Duas pessoas morreram hoje e mais de vinte ficaram feridas durante confrontos entre habitantes da cidade de Metlaui, , na sequência da publicação de falsa oferta de emprego, informou o ministro do Interior tunisino.
Segundo a agência France Press, que cita fonte governamental, dois jovens, incluindo uma rapariga, foram mortos por tiros de caçadeira e outros 20 ficaram feridos.
Os confrontos começaram devido a uma falsa oferta de emprego para a companhia de fosfatos de Gafsa, dividida em função de quotas por tribo.
In DN
Confrontos em Metlaui fazem 2 mortos e mais de 20 feridos
por Lusa
Hoje
Duas pessoas morreram hoje e mais de vinte ficaram feridas durante confrontos entre habitantes da cidade de Metlaui, , na sequência da publicação de falsa oferta de emprego, informou o ministro do Interior tunisino.
Segundo a agência France Press, que cita fonte governamental, dois jovens, incluindo uma rapariga, foram mortos por tiros de caçadeira e outros 20 ficaram feridos.
Os confrontos começaram devido a uma falsa oferta de emprego para a companhia de fosfatos de Gafsa, dividida em função de quotas por tribo.
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Justiça da Tunísia abre 18 acções contra Ben Ali
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Justiça da Tunísia abre 18 acções contra Ben Ali
por Lusa
Hoje
A Justiça tunisina determinou a abertura de 18 acções judiciais contra Zine Ben Ali e está a preparar um pedido de extradição do ex-presidente, que a 14 de Fevereiro fugiu do país para a Arábia Saudita.
Zine El Abidine Ben Ali é acusado de "homicídios voluntários, conspiração contra a segurança do Estado e uso e tráfico de droga", disse o ministro da Justiça, Lazhar Karubi Chebbi numa entrevista à televisão nacional quarta-feira à noite.
Chebbi acrescentou que as autoridades estão também a preparar um processo jurídico para pedir a extradição do ex-presidente, que governou o país durante 23 anos.
Segundo o ministro, foram também abertas outras 26 acções judiciais contra familiares de Ben Ali e alguns dos seus ministros e foram emitidos mandados internacionais para o congelamento de fundos da família.
Uma delegação governamental tunisina vai deslocar-se à cidade francesa de Lyon, sede da Interpol, para acelerar a execução desses mandados, acrescentou.
Em matéria de propriedades e bens do presidente deposto, familiares e colaboradores, o ministro tunisino evocou um decreto-lei adoptado recentemente que determina que todos os bens apreendidos sejam transferidos para o Estado.
Chebbi acrescentou que os 360 títulos imobiliários que pertenciam aos Ben Ali já são propriedade estatal graças a essa legislação.
In DN
Justiça da Tunísia abre 18 acções contra Ben Ali
por Lusa
Hoje
A Justiça tunisina determinou a abertura de 18 acções judiciais contra Zine Ben Ali e está a preparar um pedido de extradição do ex-presidente, que a 14 de Fevereiro fugiu do país para a Arábia Saudita.
Zine El Abidine Ben Ali é acusado de "homicídios voluntários, conspiração contra a segurança do Estado e uso e tráfico de droga", disse o ministro da Justiça, Lazhar Karubi Chebbi numa entrevista à televisão nacional quarta-feira à noite.
Chebbi acrescentou que as autoridades estão também a preparar um processo jurídico para pedir a extradição do ex-presidente, que governou o país durante 23 anos.
Segundo o ministro, foram também abertas outras 26 acções judiciais contra familiares de Ben Ali e alguns dos seus ministros e foram emitidos mandados internacionais para o congelamento de fundos da família.
Uma delegação governamental tunisina vai deslocar-se à cidade francesa de Lyon, sede da Interpol, para acelerar a execução desses mandados, acrescentou.
Em matéria de propriedades e bens do presidente deposto, familiares e colaboradores, o ministro tunisino evocou um decreto-lei adoptado recentemente que determina que todos os bens apreendidos sejam transferidos para o Estado.
Chebbi acrescentou que os 360 títulos imobiliários que pertenciam aos Ben Ali já são propriedade estatal graças a essa legislação.
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Legislativas poderão ser adiadas para Outubro
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Legislativas poderão ser adiadas para Outubro
Hoje
As eleições na Tunísia, inicialmente previstas para 24 de Julho, podem vir a ser remarcadas para 16 de Outubro por "falta de tempo" para a sua preparação
A decisão, tomada pela comissão independente que está a preparar a votação no país, baseia-se no facto de não ter havido "tempo suficiente para renovar e actualizar o recenseamento eleitoral".
O presidente da comissão, Kamel Yendubi, explicou que as formações políticas não tiveram tempo para se preparar para aquelas que são as primeiras eleições após a queda de Ben Ali, o homem que governou a Tunísia durante 23 anos e que a 14 de Janeiro foi derubado após protestos populares.
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Legislativas poderão ser adiadas para Outubro
Hoje
As eleições na Tunísia, inicialmente previstas para 24 de Julho, podem vir a ser remarcadas para 16 de Outubro por "falta de tempo" para a sua preparação
A decisão, tomada pela comissão independente que está a preparar a votação no país, baseia-se no facto de não ter havido "tempo suficiente para renovar e actualizar o recenseamento eleitoral".
O presidente da comissão, Kamel Yendubi, explicou que as formações políticas não tiveram tempo para se preparar para aquelas que são as primeiras eleições após a queda de Ben Ali, o homem que governou a Tunísia durante 23 anos e que a 14 de Janeiro foi derubado após protestos populares.
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Ben Ali e mulher condenados a 35 anos de prisão
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Ben Ali e mulher condenados a 35 anos de prisão
por Lusa
Hoje
O ex-presidente tunisino Ben Ali e a sua mulher foram condenados hoje, à revelia, a 35 anos de prisão e ao pagamento de multas no valor total de 45 milhões de euros, por desvio de fundos.
As penas são meramente simbólicas, uma vez que Ben Ali e Leila Trabelsi estão refugiados na Arábia Saudita desde 14 de Janeiro. O advogado libanês de Ben Ali considerou a sentença "uma anedota", adianta a agência AFP.
A condenação refere-se a um primeiro processo, no qual o presidente deposto e a mulher são acusados de desvio de verbas, depois de as autoridades terem descoberto grandes somas de dinheiro e jóias num palácio em Sidi Bou Said, nos arredores de Tunes.
Num segundo processo, Ben Ali é acusado da posse de armas e droga, encontradas noutro palácio.
Ben Ali e pessoas da sua confiança poderão ainda ser julgados por homicídio voluntário, tortura e traição, crimes alguns deles puníveis com pena de morte.
Zine El Abidine Ben Ali afirmou hoje, em comunicado, que não "abandonou" o seu cargo nem "fugiu", mas foi obrigado a partir do país.
O ex-chefe de Estado alegou que o diretor-geral responsável pela sua segurança, Ali El Siriati, lhe disse a 14 de Janeiro que o queriam assassinar e que o palácio presidencial estava cercado.
Negou ainda ter dado ordem para disparar sobre os manifestantes na revolta popular que originou a sua saída do poder.
As organizações não governamentais Sherpa e Transparence International France estimam que a fortuna de Ben Ali e da sua família ronde os cinco mil milhões de dólares (3,4 mil milhões de euros). O presidente deposto nega ter contas ou propriedades fora da Tunísia.
In DN
Ben Ali e mulher condenados a 35 anos de prisão
por Lusa
Hoje
O ex-presidente tunisino Ben Ali e a sua mulher foram condenados hoje, à revelia, a 35 anos de prisão e ao pagamento de multas no valor total de 45 milhões de euros, por desvio de fundos.
As penas são meramente simbólicas, uma vez que Ben Ali e Leila Trabelsi estão refugiados na Arábia Saudita desde 14 de Janeiro. O advogado libanês de Ben Ali considerou a sentença "uma anedota", adianta a agência AFP.
A condenação refere-se a um primeiro processo, no qual o presidente deposto e a mulher são acusados de desvio de verbas, depois de as autoridades terem descoberto grandes somas de dinheiro e jóias num palácio em Sidi Bou Said, nos arredores de Tunes.
Num segundo processo, Ben Ali é acusado da posse de armas e droga, encontradas noutro palácio.
Ben Ali e pessoas da sua confiança poderão ainda ser julgados por homicídio voluntário, tortura e traição, crimes alguns deles puníveis com pena de morte.
Zine El Abidine Ben Ali afirmou hoje, em comunicado, que não "abandonou" o seu cargo nem "fugiu", mas foi obrigado a partir do país.
O ex-chefe de Estado alegou que o diretor-geral responsável pela sua segurança, Ali El Siriati, lhe disse a 14 de Janeiro que o queriam assassinar e que o palácio presidencial estava cercado.
Negou ainda ter dado ordem para disparar sobre os manifestantes na revolta popular que originou a sua saída do poder.
As organizações não governamentais Sherpa e Transparence International France estimam que a fortuna de Ben Ali e da sua família ronde os cinco mil milhões de dólares (3,4 mil milhões de euros). O presidente deposto nega ter contas ou propriedades fora da Tunísia.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ben Ali condenado à revelia a 15 anos e seis meses
.
Ben Ali condenado à revelia a 15 anos e seis meses
por Lusa
Hoje
O ex-presidente tunisino Zine El Abidine Ben Ali foi hoje condenado à revelia a 15 anos e seis meses por posse de armas, drogas e peças arqueológicas, anunciou o juiz do tribunal de primeira instância de Tunes.
O presidente deposto, que se refugiou na Arábia Saudita na sequência da revolta popular de dezembro e janeiro, foi ainda condenado ao pagamento de uma multa de 108 mil dinares (cerca de 54 mil euros) no designado caso do "palácio de Cartago".
O tribunal deliberou durante seis horas antes de anunciar o veredito. No entanto, o processo ficou assinalado pelos protestos dos advogados de defesa, que ainda durante a manhã decidiram abandonar a sala após considerarem que os seus direitos não estavam a ser respeitados. O tribunal rejeitou ainda o pedido de um adiamento do processo.
Antes da proclamação da sentença, e pela voz do seu advogado libanês Akram Azouri, o ex-presidente tunisino definiu o processo como "inexistente" e denunciou uma "calúnia política".
"Este processo insere-se no âmbito da calúnia política contra o presidente Ben Ali para o apresentar perante a opinião pública como um traficante de divisas, de drogas e de armas", declarou Azouri em comunicado.
Em 20 de junho, Bem Ali e a sua mulher Leila Trabelsi tinham já sido condenados à revelia a 35 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização de 45 milhões de euros por desvio de fundos.
In DN
Ben Ali condenado à revelia a 15 anos e seis meses
por Lusa
Hoje
O ex-presidente tunisino Zine El Abidine Ben Ali foi hoje condenado à revelia a 15 anos e seis meses por posse de armas, drogas e peças arqueológicas, anunciou o juiz do tribunal de primeira instância de Tunes.
O presidente deposto, que se refugiou na Arábia Saudita na sequência da revolta popular de dezembro e janeiro, foi ainda condenado ao pagamento de uma multa de 108 mil dinares (cerca de 54 mil euros) no designado caso do "palácio de Cartago".
O tribunal deliberou durante seis horas antes de anunciar o veredito. No entanto, o processo ficou assinalado pelos protestos dos advogados de defesa, que ainda durante a manhã decidiram abandonar a sala após considerarem que os seus direitos não estavam a ser respeitados. O tribunal rejeitou ainda o pedido de um adiamento do processo.
Antes da proclamação da sentença, e pela voz do seu advogado libanês Akram Azouri, o ex-presidente tunisino definiu o processo como "inexistente" e denunciou uma "calúnia política".
"Este processo insere-se no âmbito da calúnia política contra o presidente Ben Ali para o apresentar perante a opinião pública como um traficante de divisas, de drogas e de armas", declarou Azouri em comunicado.
Em 20 de junho, Bem Ali e a sua mulher Leila Trabelsi tinham já sido condenados à revelia a 35 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização de 45 milhões de euros por desvio de fundos.
In DN
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Ben Ali condenado a 16 anos de prisão por corrupção
.
Ben Ali condenado a 16 anos de prisão por corrupção
por Lusa
Hoje
O ex-presidente tunisino Ben Ali foi condenado hoje, à revelia, a 16 anos de prisão por corrupção e fraude imobiliária, noticia a AFP.
A filha de Ben Ali, Nesrine, e o genro, Sakhr Materi, foram também condenados a oito e a 16 anos de prisão, respectivamente, no âmbito do mesmo processo, que diz respeito à compra e venda de dois terrenos, numa zona de luxo na capital tunisina.
No início deste mês, o antigo presidente tunisino tinha sido condenado à revelia a 15 anos e seis meses por posse de armas, drogas e peças arqueológicas.
E anteriormente, já tinha sido condenado, juntamente com a sua mulher, Leila Trabelsi, a 35 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização de 45 milhões de euros por desvio de fundos.
In DN
Ben Ali condenado a 16 anos de prisão por corrupção
por Lusa
Hoje
O ex-presidente tunisino Ben Ali foi condenado hoje, à revelia, a 16 anos de prisão por corrupção e fraude imobiliária, noticia a AFP.
A filha de Ben Ali, Nesrine, e o genro, Sakhr Materi, foram também condenados a oito e a 16 anos de prisão, respectivamente, no âmbito do mesmo processo, que diz respeito à compra e venda de dois terrenos, numa zona de luxo na capital tunisina.
No início deste mês, o antigo presidente tunisino tinha sido condenado à revelia a 15 anos e seis meses por posse de armas, drogas e peças arqueológicas.
E anteriormente, já tinha sido condenado, juntamente com a sua mulher, Leila Trabelsi, a 35 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização de 45 milhões de euros por desvio de fundos.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tunisinos elegem amanhã Assembleia Constituinte
.
Tunisinos elegem amanhã Assembleia Constituinte
por Lusa
Hoje
Nove meses após a rebelião popular que derrubou o regime do ex-Presidente Zine El Abidine Ben Ali, cerca de sete milhões de tunisinos elegem domingo uma Assembleia Constituinte com 217 deputados, etapa decisiva no processo de democratização do país magrebino.
A imolação em 17 de Dezembro de Mohamed Bouazizi, jovem vendedor ambulante de Sidi Bouzid, uma cidade deserdada do centro do país, implicou 28 dias depois a queda de um regime que se julgava incólume e deu início à designada "primavera árabe".
Apoiado pelas potências ocidentais pela sua presumível função de entrave à expansão do islamismo e garante do "milagre económico" tunisino, o segundo presidente da Tunísia independente e sucessor de Habib Bourguiba - poder que exerceu sem partilha durante 23 anos -, e parte do clã familiar acabaram por fugir do país em 14 de Janeiro em direcção à Arábia Saudita.
A revolução tunisina, sem rosto, sem líderes, e onde as redes sociais assumiram função mobilizadora decisiva, foi afinal o grito de revolta de um povo em busca da dignidade, pelo fim da injustiça social, corrupção, clientelismo e nepotismo em larga escala, que caracterizaram os últimos anos de defunto regime.
A transição tunisina tem sido contraditória, num país onde a pressão da rua se mantém decisiva. A Alta Instância, de início uma estrutura elitista responsável pela supervisão das reformas políticas - anunciada ainda em Janeiro e dirigida pelo jurista Yadh Ben Achour --, acabou por reflectir os equívocos de um processo complexo e acabou por incluir a participação dos partidos políticos e de representantes da sociedade civil.
Em maio foi criada a Instância superior independente das eleições (Isie), que em menos de seis meses actualizou as listas eleitorais, formou 50 mil funcionários, seleccionou mais de sete mil assembleias de voto e lançou uma campanha de sensibilização.
Em paralelo, prosseguiam as mobilizações populares contra os sucessivos governos de transição que incluíam elementos conotados com a dissolvida União Constitucional Democrática (RCD, o todo-poderoso partido único de Ben Ali), para além de um forte descontentamento social, vagas de violência e uma persistente crise económica, num clima de generalizada instabilidade.
A paisagem política alterou-se radicalmente, com a legalização de cerca de 50 formações políticas, apesar de as projecções indicarem que a vitória no escrutínio será disputada entre os islamistas do Ennahda (Renascimento) e formações de centro-esquerda, com destaque para o Pólo Democrata Modernista (PDM), que agrupa cinco partidos, e o Partido Democrático Progressista (PDP).
No entanto, admite-se que os islamistas obtenham entre 20 a 40 por cento dos votos e o Ennahda já disse que pretende ser julgado pelos seus actos, quando aumentam os receios entre o "campo laico" pela "dupla linguagem" da formação de Rached Ghannouchi.
O Ennahda optou por um discurso moderado, invocou o "modelo turco" e procurou demarcar-se dos salafistas, cujas acções mais radicais têm colidido com a prática tunisina de um Islão tolerante.
Mas o vencedor das eleições vai confrontar-se com problemas imediatos, incluindo na área económica.
O PIB registou uma queda brutal de 8 por cento entre Janeiro e Março, o desemprego ronda os 20 por cento (onde se incluem 700 mil licenciados), as receitas do turismo registaram uma quebra muito significativa e 100 empresas estrangeiras encerraram as suas portas. A revolução tunisina mantém-se na encruzilhada.
In DN
Tunisinos elegem amanhã Assembleia Constituinte
por Lusa
Hoje
Nove meses após a rebelião popular que derrubou o regime do ex-Presidente Zine El Abidine Ben Ali, cerca de sete milhões de tunisinos elegem domingo uma Assembleia Constituinte com 217 deputados, etapa decisiva no processo de democratização do país magrebino.
A imolação em 17 de Dezembro de Mohamed Bouazizi, jovem vendedor ambulante de Sidi Bouzid, uma cidade deserdada do centro do país, implicou 28 dias depois a queda de um regime que se julgava incólume e deu início à designada "primavera árabe".
Apoiado pelas potências ocidentais pela sua presumível função de entrave à expansão do islamismo e garante do "milagre económico" tunisino, o segundo presidente da Tunísia independente e sucessor de Habib Bourguiba - poder que exerceu sem partilha durante 23 anos -, e parte do clã familiar acabaram por fugir do país em 14 de Janeiro em direcção à Arábia Saudita.
A revolução tunisina, sem rosto, sem líderes, e onde as redes sociais assumiram função mobilizadora decisiva, foi afinal o grito de revolta de um povo em busca da dignidade, pelo fim da injustiça social, corrupção, clientelismo e nepotismo em larga escala, que caracterizaram os últimos anos de defunto regime.
A transição tunisina tem sido contraditória, num país onde a pressão da rua se mantém decisiva. A Alta Instância, de início uma estrutura elitista responsável pela supervisão das reformas políticas - anunciada ainda em Janeiro e dirigida pelo jurista Yadh Ben Achour --, acabou por reflectir os equívocos de um processo complexo e acabou por incluir a participação dos partidos políticos e de representantes da sociedade civil.
Em maio foi criada a Instância superior independente das eleições (Isie), que em menos de seis meses actualizou as listas eleitorais, formou 50 mil funcionários, seleccionou mais de sete mil assembleias de voto e lançou uma campanha de sensibilização.
Em paralelo, prosseguiam as mobilizações populares contra os sucessivos governos de transição que incluíam elementos conotados com a dissolvida União Constitucional Democrática (RCD, o todo-poderoso partido único de Ben Ali), para além de um forte descontentamento social, vagas de violência e uma persistente crise económica, num clima de generalizada instabilidade.
A paisagem política alterou-se radicalmente, com a legalização de cerca de 50 formações políticas, apesar de as projecções indicarem que a vitória no escrutínio será disputada entre os islamistas do Ennahda (Renascimento) e formações de centro-esquerda, com destaque para o Pólo Democrata Modernista (PDM), que agrupa cinco partidos, e o Partido Democrático Progressista (PDP).
No entanto, admite-se que os islamistas obtenham entre 20 a 40 por cento dos votos e o Ennahda já disse que pretende ser julgado pelos seus actos, quando aumentam os receios entre o "campo laico" pela "dupla linguagem" da formação de Rached Ghannouchi.
O Ennahda optou por um discurso moderado, invocou o "modelo turco" e procurou demarcar-se dos salafistas, cujas acções mais radicais têm colidido com a prática tunisina de um Islão tolerante.
Mas o vencedor das eleições vai confrontar-se com problemas imediatos, incluindo na área económica.
O PIB registou uma queda brutal de 8 por cento entre Janeiro e Março, o desemprego ronda os 20 por cento (onde se incluem 700 mil licenciados), as receitas do turismo registaram uma quebra muito significativa e 100 empresas estrangeiras encerraram as suas portas. A revolução tunisina mantém-se na encruzilhada.
In DN
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Alegria das primeiras eleições lembra o pós-25 de Abril
.
Alegria das primeiras eleições lembra o pós-25 de Abril
por Lusa
Hoje
A alegria e a participação dos tunisinos nas primeiras eleições livres no país, que decorreram este domingo, recordam os primeiros actos eleitorais da democracia portuguesa, disse à Lusa o líder da delegação portuguesa de observadores do escrutínio.
"Faz-nos lembrar muito o tempo das nossas primeira eleições - legislativas, presidenciais, e sobretudo para a Assembleia Constituinte, de 1975 - uma enorme afluências das pessoas, uma enorme alegria, uma enorme tranquilidade, um propósito muito claro de fazer um país democrático", disse Adão Silva à agência Lusa, em declarações telefónicas a partir de Tunes.
Mais de sete milhões de eleitores tiveram a oportunidade de participar nas eleições para a Assembleia Constituinte, que vai criar a nova constituição do país, nove meses depois da revolução que provocou a queda do regime do ex-presidente Zine El-Abidine Ben Ali.
Adão Silva, deputado do PSD, preside à delegação portuguesa que integra os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) nas eleições tunisinas, que têm a missão de fiscalizar o acto eleitoral, desde a abertura até ao fecho das urnas, para depois apresentar um relatório.
"Percorremos hoje cerca de dez mesas eleitorais e nem numa única se verificou qualquer problema. Tudo sereno, tudo sóbrio e uma extraordinária afluência", afirmou o deputado português, que considerou até a participação, que se estima de 70 por cento, "invejável" para Portugal.
"Há um inebriamento dos tunisinos em volta desta democracia que estão a construir", acrescentou.
O deputado português realçou também a preparação dos tunisinos para a democracia, depois de mais de 24 anos sob o regime de Zine El-Abidine Ben Ali, deposto há nove meses, depois da primeira das revoluções da Primavera Árabe.
"Há uma enorme vontade, este prazer, este sentido que o poder e o futuro está nas mãos deles e que esse futuro pode trazer a esperança renovada que faltou os tunisinos", referiu Adão Silva.
O observador português realçou ainda o papel que o acto eleitoral na Tunísia pode ter como exemplo para os outros países da região - como o Egipto ou a Líbia - que vivem transições políticas para a democracia.
"Vive-se aqui uma grande normalidade, que é um exemplo muito vivo e muito concreto para os países vizinhos, que também estão numa situação de turbulência política. O povo tunisino está muito sereno, muito calmo, tem um propósito muito claro que é fazer um país democrático", sublinhou.
As mais recentes sondagens apontam para uma vitória do partido islâmico Ennadha, que o regime de Ben Ali tinha proibido.
Na terça-feira deverão ficar a conhecer-se os resultados das eleições.
In DN
Alegria das primeiras eleições lembra o pós-25 de Abril
por Lusa
Hoje
A alegria e a participação dos tunisinos nas primeiras eleições livres no país, que decorreram este domingo, recordam os primeiros actos eleitorais da democracia portuguesa, disse à Lusa o líder da delegação portuguesa de observadores do escrutínio.
"Faz-nos lembrar muito o tempo das nossas primeira eleições - legislativas, presidenciais, e sobretudo para a Assembleia Constituinte, de 1975 - uma enorme afluências das pessoas, uma enorme alegria, uma enorme tranquilidade, um propósito muito claro de fazer um país democrático", disse Adão Silva à agência Lusa, em declarações telefónicas a partir de Tunes.
Mais de sete milhões de eleitores tiveram a oportunidade de participar nas eleições para a Assembleia Constituinte, que vai criar a nova constituição do país, nove meses depois da revolução que provocou a queda do regime do ex-presidente Zine El-Abidine Ben Ali.
Adão Silva, deputado do PSD, preside à delegação portuguesa que integra os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) nas eleições tunisinas, que têm a missão de fiscalizar o acto eleitoral, desde a abertura até ao fecho das urnas, para depois apresentar um relatório.
"Percorremos hoje cerca de dez mesas eleitorais e nem numa única se verificou qualquer problema. Tudo sereno, tudo sóbrio e uma extraordinária afluência", afirmou o deputado português, que considerou até a participação, que se estima de 70 por cento, "invejável" para Portugal.
"Há um inebriamento dos tunisinos em volta desta democracia que estão a construir", acrescentou.
O deputado português realçou também a preparação dos tunisinos para a democracia, depois de mais de 24 anos sob o regime de Zine El-Abidine Ben Ali, deposto há nove meses, depois da primeira das revoluções da Primavera Árabe.
"Há uma enorme vontade, este prazer, este sentido que o poder e o futuro está nas mãos deles e que esse futuro pode trazer a esperança renovada que faltou os tunisinos", referiu Adão Silva.
O observador português realçou ainda o papel que o acto eleitoral na Tunísia pode ter como exemplo para os outros países da região - como o Egipto ou a Líbia - que vivem transições políticas para a democracia.
"Vive-se aqui uma grande normalidade, que é um exemplo muito vivo e muito concreto para os países vizinhos, que também estão numa situação de turbulência política. O povo tunisino está muito sereno, muito calmo, tem um propósito muito claro que é fazer um país democrático", sublinhou.
As mais recentes sondagens apontam para uma vitória do partido islâmico Ennadha, que o regime de Ben Ali tinha proibido.
Na terça-feira deverão ficar a conhecer-se os resultados das eleições.
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Movimento islâmico considera natural dirigir Governo
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Movimento islâmico considera natural dirigir Governo
por Lusa
Hoje
O líder do movimento islâmico tunisino Ennahda considerou hoje "natural" que o seu partido, que lidera a contagem dos votos das eleições de domingo, dirija o próximo executivo e defendeu uma "grande aliança nacional" para "um Governo democrático".
"É bastante natural que o partido que obteve a maioria dirija o Governo", disse Rached Ghannouchi à rádio Express FM.
O dirigente considerou que o novo Governo deve ser constituído "o mais rapidamente possível, num prazo que não exceda um mês" e disse-se "a favor de uma grande aliança nacional que culmine num Governo democrático".
"As negociações começaram mesmo antes das eleições", disse, acrescentando que elas devem incluir "todos os que militaram contra Ben Ali", referindo-se ao ditador Zine El Abidine Ben Ali, deposto por uma revolta popular em janeiro passado.
Questionado sobre quem deve ser o próximo Presidente da Tunísia, Gannouchi referiu que já disse que não será candidato e defendeu que o cargo seja exercido por "uma personalidade que tenha militado contra a ditadura".
"Mas ainda não está decidido, as conversações estão em curso", disse.
Segundo a imprensa, os nomes mais citados nos meios políticos para ocupar o cargo de Presidente são os de Mustapha Ben Jafaar, líder do partido de esquerda Ettakol e que já se assumiu como candidato, Moncef Marzouki, dirigente do partido da esquerda nacionalista Congresso para a República, e Ahmed Mestiri, opositor histórico do fundador da Tunísia Habib Bourguiba.
As eleições de domingo vão permitir eleger 217 deputados à Assembleia Constituinte, a qual deverá designar ou eleger um Presidente da República que terá como primeira tarefa formar um novo Governo.
Os resultados ainda parciais das eleições de domingo dão uma vantagem clara ao movimento Ennahda, o partido mais votado em cinco das 27 circunscrições do país, entre as quais a metrópole económica de Sfax (centro-leste).
In DN
Movimento islâmico considera natural dirigir Governo
por Lusa
Hoje
O líder do movimento islâmico tunisino Ennahda considerou hoje "natural" que o seu partido, que lidera a contagem dos votos das eleições de domingo, dirija o próximo executivo e defendeu uma "grande aliança nacional" para "um Governo democrático".
"É bastante natural que o partido que obteve a maioria dirija o Governo", disse Rached Ghannouchi à rádio Express FM.
O dirigente considerou que o novo Governo deve ser constituído "o mais rapidamente possível, num prazo que não exceda um mês" e disse-se "a favor de uma grande aliança nacional que culmine num Governo democrático".
"As negociações começaram mesmo antes das eleições", disse, acrescentando que elas devem incluir "todos os que militaram contra Ben Ali", referindo-se ao ditador Zine El Abidine Ben Ali, deposto por uma revolta popular em janeiro passado.
Questionado sobre quem deve ser o próximo Presidente da Tunísia, Gannouchi referiu que já disse que não será candidato e defendeu que o cargo seja exercido por "uma personalidade que tenha militado contra a ditadura".
"Mas ainda não está decidido, as conversações estão em curso", disse.
Segundo a imprensa, os nomes mais citados nos meios políticos para ocupar o cargo de Presidente são os de Mustapha Ben Jafaar, líder do partido de esquerda Ettakol e que já se assumiu como candidato, Moncef Marzouki, dirigente do partido da esquerda nacionalista Congresso para a República, e Ahmed Mestiri, opositor histórico do fundador da Tunísia Habib Bourguiba.
As eleições de domingo vão permitir eleger 217 deputados à Assembleia Constituinte, a qual deverá designar ou eleger um Presidente da República que terá como primeira tarefa formar um novo Governo.
Os resultados ainda parciais das eleições de domingo dão uma vantagem clara ao movimento Ennahda, o partido mais votado em cinco das 27 circunscrições do país, entre as quais a metrópole económica de Sfax (centro-leste).
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Presidente pronto a demitir-se se situação não melhorar
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Presidente pronto a demitir-se se situação não melhorar
por Lusa
Hoje
O novo presidente eleito da Tunísia, Moncef Marzouki, declarou hoje que está pronto a demitir-se se a vida no país não melhorar nos próximos seis meses.
Um despacho da AP, que cita uma entrevista do presidente à televisão estatal, adianta que Marzouki pediu paciência à população enquanto o novo governo tenta normalizar a situação no país, que durante um ano foi palco de manifestações e greves.
"Depois desse prazo, podem pedir-nos contas e estou pronto a demitir-me se a situação não tiver mudado", afirmou.
Em Janeiro, os tunisinos puseram termo, com um levantamento popular, ao regime do presidente Zine El Abidine Ben Ali, que fugiu para a Arábia Saudita.
A revolta inspirou outros movimentos pró-democracia através do mundo árabe, mas também afectou a economia tunisina, sobretudo o turismo e a indústria do fosfato, paralisada por greves com perdas superiores a 650 milhões de dólares (499,4 milhões de euros).
O desemprego ronda os 18 por cento, número que aumenta para 28 por cento no interior mais empobrecido, onde há um ano começou a revolta contra o regime.
Marzouki referiu que o orçamento tinha um défice de pelo menos três mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros), adiantando que a União Europeia tinha prometido uma ajuda de cerca de quatro mil milhões de dólares.
Os tunisinos foram às urnas em Outubro e elegeram uma assembleia para formar um governo interino e redigir uma nova Constituição.
Marzouki foi eleito presidente pela assembleia e ele próprio designou um primeiro-ministro do movimento islâmico Ennahda, a formação que conquistou a maioria dos lugares parlamentares e prometeu formar governo esta semana para tentar resolver os problemas do país.
Marzouki referiu ainda que a sua primeira visita ao estrangeiro será à Líbia, o segundo parceiro comercial depois da França.
"Vou dizer-lhes que precisamos deles e eles precisam de nós", concluiu.
In DN
Presidente pronto a demitir-se se situação não melhorar
por Lusa
Hoje
O novo presidente eleito da Tunísia, Moncef Marzouki, declarou hoje que está pronto a demitir-se se a vida no país não melhorar nos próximos seis meses.
Um despacho da AP, que cita uma entrevista do presidente à televisão estatal, adianta que Marzouki pediu paciência à população enquanto o novo governo tenta normalizar a situação no país, que durante um ano foi palco de manifestações e greves.
"Depois desse prazo, podem pedir-nos contas e estou pronto a demitir-me se a situação não tiver mudado", afirmou.
Em Janeiro, os tunisinos puseram termo, com um levantamento popular, ao regime do presidente Zine El Abidine Ben Ali, que fugiu para a Arábia Saudita.
A revolta inspirou outros movimentos pró-democracia através do mundo árabe, mas também afectou a economia tunisina, sobretudo o turismo e a indústria do fosfato, paralisada por greves com perdas superiores a 650 milhões de dólares (499,4 milhões de euros).
O desemprego ronda os 18 por cento, número que aumenta para 28 por cento no interior mais empobrecido, onde há um ano começou a revolta contra o regime.
Marzouki referiu que o orçamento tinha um défice de pelo menos três mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros), adiantando que a União Europeia tinha prometido uma ajuda de cerca de quatro mil milhões de dólares.
Os tunisinos foram às urnas em Outubro e elegeram uma assembleia para formar um governo interino e redigir uma nova Constituição.
Marzouki foi eleito presidente pela assembleia e ele próprio designou um primeiro-ministro do movimento islâmico Ennahda, a formação que conquistou a maioria dos lugares parlamentares e prometeu formar governo esta semana para tentar resolver os problemas do país.
Marzouki referiu ainda que a sua primeira visita ao estrangeiro será à Líbia, o segundo parceiro comercial depois da França.
"Vou dizer-lhes que precisamos deles e eles precisam de nós", concluiu.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ennahda promete islamismo moderado na política
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Ennahda promete islamismo moderado na política
por Leonor Mateus Ferreira, editado por Patrícia Viegas
Hoje
O movimento islâmico no poder na Tunísia, o Ennahda, realiza entre amanhã e domingo a primeira conferência pública no país desde 1988. Uma reunião chave onde o partido promete centrar-se num islamismo moderado e que surge num momento em que o país se vê a braços com conflitos entre religião e política.
O partido organizou um evento de grande amplitude e são esperadas entre 25 mil e 30 mil participantes na abertura, um ano e meio depois da revolução que derrubou o regime de Ben Ali. São esperadas figuras como Khaled Meshal, do movimento radical islâmico Hamas, e Mustafa Abdeljalil, presidente do Conselho Nacional de Transição da Líbia.
Os 1 103 delegados do Ennahda deverão pronunciar-se sobre as alianças políticas; atualmente o partido é o principal do país, mantendo uma coligação com duas outras formações de centro esquerda, o Congresso para a República (CPR) e o Ettakatol.
Mas "o mais importante é ancorar o Ennahda como um movimento islâmico moderado, aberto, com o foco nas preocupações dos homens e mulheres da Tunísia, e na realização das suas ambições", disse o líder do histórico partido, Rached Ghannouchi, numa entrevista publicada esta quarta-feira pelo jornal on-line Leaders e citada pela AFP.
O líder também reforçou a importância de manter a aliança governante que já provou a sua força, embora não seja fácil de dirigir um tal governo de transição. No congresso será abordado também o programa político do movimento, a sua visão da sociedade, o lugar da religião e questões como a mulher, a família, a arte, os media e o desporto.
In DN
Ennahda promete islamismo moderado na política
por Leonor Mateus Ferreira, editado por Patrícia Viegas
Hoje
O movimento islâmico no poder na Tunísia, o Ennahda, realiza entre amanhã e domingo a primeira conferência pública no país desde 1988. Uma reunião chave onde o partido promete centrar-se num islamismo moderado e que surge num momento em que o país se vê a braços com conflitos entre religião e política.
O partido organizou um evento de grande amplitude e são esperadas entre 25 mil e 30 mil participantes na abertura, um ano e meio depois da revolução que derrubou o regime de Ben Ali. São esperadas figuras como Khaled Meshal, do movimento radical islâmico Hamas, e Mustafa Abdeljalil, presidente do Conselho Nacional de Transição da Líbia.
Os 1 103 delegados do Ennahda deverão pronunciar-se sobre as alianças políticas; atualmente o partido é o principal do país, mantendo uma coligação com duas outras formações de centro esquerda, o Congresso para a República (CPR) e o Ettakatol.
Mas "o mais importante é ancorar o Ennahda como um movimento islâmico moderado, aberto, com o foco nas preocupações dos homens e mulheres da Tunísia, e na realização das suas ambições", disse o líder do histórico partido, Rached Ghannouchi, numa entrevista publicada esta quarta-feira pelo jornal on-line Leaders e citada pela AFP.
O líder também reforçou a importância de manter a aliança governante que já provou a sua força, embora não seja fácil de dirigir um tal governo de transição. No congresso será abordado também o programa político do movimento, a sua visão da sociedade, o lugar da religião e questões como a mulher, a família, a arte, os media e o desporto.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Dirigentes tunisinos corridos à pedrada em Sidi Bouzid
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Dirigentes tunisinos corridos à pedrada em Sidi Bouzid
por AFP, traduzido por Aldara Rodrigues
Hoje
O chefe de Estado tunisino, Moncef Marzouki, e o presidente do Parlamento, Mustapha Ben Jaafar, foram atacados à pedrada, hoje, por um grupo de manifestantes na localidade de Sidi Bouzid, onde se assinalava o segundo aniversário do início da revolução tunisina. Foi aí que Mohamed Bouazizi, um vendedor de frutas e legumes, se imolou pelo fogo, para protestar contra o abuso de poder da polícia.
Os ataques começaram após o discurso de Moncef Marzouki, quando Ben Jaafar se preparava para tomar a palavra. Os polícias no local retiraram os dois dirigentes no momento dos ataques, informou um jornalista da AFP.
Cantando 'o povo quer a queda do Governo', os manifestantes invadiram o local onde estava montada a tribuna para o chefe do Estado falar. Quando o Presidente tunisino tomou a palavra, vários na praça gritavam: "fora, fora", tal como fizeram contra o regime de Zine El Abidine Ben Ali, antes da queda do mesmo.
Apesar de insultado, Marzouki continuava a discursar e prometia progressos económicos, dentro de seis meses, para a população de Sidi Bouzid, num momento em que a pobreza e os altos níveis de desemprego estão no centro das revoltas.
"Eu entendo a vossa cólera, mas o Governo já diagnosticou a doença. Dentro de seis meses um governo estável estará implantado e providenciará os medicamentos necessários para curar a doença do país", declarou, acrescentando: "Pela primeira vez temos um Governo que não rouba o povo".
Marzouki já tinha sido insultado pelos manifestantes algumas horas antes, quando visitava o túmulo de Mohamed Bouazizi, o vendedor ambulante que se imolou pelo fogo a 17 de dezembro de 2010 em Sidi Bouzid, como parte dos protestos que levou o então presidente, Ben Ali, a renunciar ao poder. Bouzizi foi galardoado, a título póstumo, com o Prémio Sakharov 2011
No local estavam presentes vários radicais islâmicos, assim como membros do partido 'Hizb Ettahrir'.
In DN
Dirigentes tunisinos corridos à pedrada em Sidi Bouzid
por AFP, traduzido por Aldara Rodrigues
Hoje
O chefe de Estado tunisino, Moncef Marzouki, e o presidente do Parlamento, Mustapha Ben Jaafar, foram atacados à pedrada, hoje, por um grupo de manifestantes na localidade de Sidi Bouzid, onde se assinalava o segundo aniversário do início da revolução tunisina. Foi aí que Mohamed Bouazizi, um vendedor de frutas e legumes, se imolou pelo fogo, para protestar contra o abuso de poder da polícia.
Os ataques começaram após o discurso de Moncef Marzouki, quando Ben Jaafar se preparava para tomar a palavra. Os polícias no local retiraram os dois dirigentes no momento dos ataques, informou um jornalista da AFP.
Cantando 'o povo quer a queda do Governo', os manifestantes invadiram o local onde estava montada a tribuna para o chefe do Estado falar. Quando o Presidente tunisino tomou a palavra, vários na praça gritavam: "fora, fora", tal como fizeram contra o regime de Zine El Abidine Ben Ali, antes da queda do mesmo.
Apesar de insultado, Marzouki continuava a discursar e prometia progressos económicos, dentro de seis meses, para a população de Sidi Bouzid, num momento em que a pobreza e os altos níveis de desemprego estão no centro das revoltas.
"Eu entendo a vossa cólera, mas o Governo já diagnosticou a doença. Dentro de seis meses um governo estável estará implantado e providenciará os medicamentos necessários para curar a doença do país", declarou, acrescentando: "Pela primeira vez temos um Governo que não rouba o povo".
Marzouki já tinha sido insultado pelos manifestantes algumas horas antes, quando visitava o túmulo de Mohamed Bouazizi, o vendedor ambulante que se imolou pelo fogo a 17 de dezembro de 2010 em Sidi Bouzid, como parte dos protestos que levou o então presidente, Ben Ali, a renunciar ao poder. Bouzizi foi galardoado, a título póstumo, com o Prémio Sakharov 2011
No local estavam presentes vários radicais islâmicos, assim como membros do partido 'Hizb Ettahrir'.
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Manifestante morto no centro da Tunísia
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Manifestante morto no centro da Tunísia
por Lusa
Hoje
Um manifestante foi morto, esta madrugada, na cidade tunisina de Gafsa, no centro do país, durante uma marcha de protesto contra o assassínio do deputado da oposição Mohamed Brahmi, constatou um jornalista da agência France Presse no local.
Mohamed Moufti, 45 anos, foi morto numa altura em que a polícia dispersava, com recurso a gás lacrimogéneo, manifestantes que participavam numa marcha noturna simulando um funeral simbólico de Mohamed Brahmi, cujo corpo vai a enterrar hoje em Tunes.
De acordo com a agência noticiosa francesa, Mohamed Moufti, um ativista da Frente Popular -- uma coligação de partidos de esquerda -- foi atingido na cabeça por uma granada de gás lacrimogéneo e acabou por sucumbir aos ferimentos pouco depois de transportado para o hospital.
A polícia agiu quando centenas de manifestantes tentaram invadir a sede do governo local no centro de Gafsa, indicou a mesma fonte.
A Tunísia tem sido palco de inúmeros protestos que eclodiram com o anúncio do assassínio de Mohamed Brahmi, abatido, na quinta-feira, por 11 balas disparadas à queima-roupa, em frente à sua casa, nos subúrbios de Tunes.
Um dia de luto nacional foi decretado na sexta-feira, mas as cerimónias fúnebres, de alto risco, do deputado da oposição realizam-se hoje, no cemitério El Jellaz, indica a AFP.
A Tunísia estava paralisada na sexta-feira por uma greve geral "política", a segunda do género desde a revolta de 2011, convocada pela principal central sindical, em protesto contra o homicídio daquela que era uma das principais figuras da oposição de esquerda nacionalista.
Esta greve geral segue-se à decretada, em fevereiro, no seguimento do assassínio do destacado líder da esquerda secular tunisina, Chokri Belaid, também morto a tiro em frente à sua casa, levando a uma vaga de protestos e uma crise política que implicou a demissão do primeiro-ministro islamita Hamadi Jebali.
In DN
Manifestante morto no centro da Tunísia
por Lusa
Hoje
Um manifestante foi morto, esta madrugada, na cidade tunisina de Gafsa, no centro do país, durante uma marcha de protesto contra o assassínio do deputado da oposição Mohamed Brahmi, constatou um jornalista da agência France Presse no local.
Mohamed Moufti, 45 anos, foi morto numa altura em que a polícia dispersava, com recurso a gás lacrimogéneo, manifestantes que participavam numa marcha noturna simulando um funeral simbólico de Mohamed Brahmi, cujo corpo vai a enterrar hoje em Tunes.
De acordo com a agência noticiosa francesa, Mohamed Moufti, um ativista da Frente Popular -- uma coligação de partidos de esquerda -- foi atingido na cabeça por uma granada de gás lacrimogéneo e acabou por sucumbir aos ferimentos pouco depois de transportado para o hospital.
A polícia agiu quando centenas de manifestantes tentaram invadir a sede do governo local no centro de Gafsa, indicou a mesma fonte.
A Tunísia tem sido palco de inúmeros protestos que eclodiram com o anúncio do assassínio de Mohamed Brahmi, abatido, na quinta-feira, por 11 balas disparadas à queima-roupa, em frente à sua casa, nos subúrbios de Tunes.
Um dia de luto nacional foi decretado na sexta-feira, mas as cerimónias fúnebres, de alto risco, do deputado da oposição realizam-se hoje, no cemitério El Jellaz, indica a AFP.
A Tunísia estava paralisada na sexta-feira por uma greve geral "política", a segunda do género desde a revolta de 2011, convocada pela principal central sindical, em protesto contra o homicídio daquela que era uma das principais figuras da oposição de esquerda nacionalista.
Esta greve geral segue-se à decretada, em fevereiro, no seguimento do assassínio do destacado líder da esquerda secular tunisina, Chokri Belaid, também morto a tiro em frente à sua casa, levando a uma vaga de protestos e uma crise política que implicou a demissão do primeiro-ministro islamita Hamadi Jebali.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Milhares nas ruas de Tunis para apoiar o Governo islamita
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Milhares nas ruas de Tunis para apoiar o Governo islamita
por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje
Milhares nas ruas de Tunis para apoiar o Governo islamita
Fotografia © REUTERS/Anis Mili
Milhares de pessoas manifestaram-se esta noite em Tunis para apoiar os islamitas do Ennahda, partido no poder, quando o Governo tunisino está fragilizado por uma crise política provocada pelo assassinato de um opositor.
De acordo com dados do Ennahda, que organizou transporte para militantes de todo o país se poderem deslocar a Tunis, cerca de 200 mil pessoas participaram na manifestação.
O partido organizou o protesto em resposta à multiplicação dos apelos à demissão do Governo desde o assassinato do deputado Mohamed Brahmi, a 25 de julho, um crime que foi atribuído ao movimento jihadista.
A manifestação teve lugar em Kasbah, onde é a sede do Governo e foram montados um grande palco e ecrãs gigantes.
Não há, para já, relatos de incidentes.
Algumas horas antes, o primeiro-ministro da Tunísia, Ali Larayedh, voltou a rejeitar demitir-se, tendo proposto eleições para 17 de dezembro.
O Ministério do Interior tunisino anunciou esta noite que as autoridades frustraram uma tentativa de assassinato de uma personalidade política não identificada em Sousse, a 140 quilómetros a sul de Tunis.
Dois "terroristas muito perigosos" foram detidos e armas de fogo apreendidas, incluindo granadas. Segundo a agência AFP, um terceiro suspeito colocou-se em fuga.
As forças de ordem tunisinas também anunciaram que um "extremista religioso" foi morto e outro ficou ferido em dois incidentes distintos quando estes estavam a manipular explosivos.
O porta-voz do Ministério do Interior da Tunísia, Mohamed Ali Aroui, disse, citado pela AFP, que não há qualquer "ameaça precisa" e que o "risco de atentado é o mesmo na Tunísia e em qualquer parte do mundo".
O Governo local reconheceu, porém, nas últimas semanas que a Tunísia enfrentava uma ameaça terrorista crescente.
In DN
Milhares nas ruas de Tunis para apoiar o Governo islamita
por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje
Milhares nas ruas de Tunis para apoiar o Governo islamita
Fotografia © REUTERS/Anis Mili
Milhares de pessoas manifestaram-se esta noite em Tunis para apoiar os islamitas do Ennahda, partido no poder, quando o Governo tunisino está fragilizado por uma crise política provocada pelo assassinato de um opositor.
De acordo com dados do Ennahda, que organizou transporte para militantes de todo o país se poderem deslocar a Tunis, cerca de 200 mil pessoas participaram na manifestação.
O partido organizou o protesto em resposta à multiplicação dos apelos à demissão do Governo desde o assassinato do deputado Mohamed Brahmi, a 25 de julho, um crime que foi atribuído ao movimento jihadista.
A manifestação teve lugar em Kasbah, onde é a sede do Governo e foram montados um grande palco e ecrãs gigantes.
Não há, para já, relatos de incidentes.
Algumas horas antes, o primeiro-ministro da Tunísia, Ali Larayedh, voltou a rejeitar demitir-se, tendo proposto eleições para 17 de dezembro.
O Ministério do Interior tunisino anunciou esta noite que as autoridades frustraram uma tentativa de assassinato de uma personalidade política não identificada em Sousse, a 140 quilómetros a sul de Tunis.
Dois "terroristas muito perigosos" foram detidos e armas de fogo apreendidas, incluindo granadas. Segundo a agência AFP, um terceiro suspeito colocou-se em fuga.
As forças de ordem tunisinas também anunciaram que um "extremista religioso" foi morto e outro ficou ferido em dois incidentes distintos quando estes estavam a manipular explosivos.
O porta-voz do Ministério do Interior da Tunísia, Mohamed Ali Aroui, disse, citado pela AFP, que não há qualquer "ameaça precisa" e que o "risco de atentado é o mesmo na Tunísia e em qualquer parte do mundo".
O Governo local reconheceu, porém, nas últimas semanas que a Tunísia enfrentava uma ameaça terrorista crescente.
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