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Governo contra-ataca: um PR “não se mete onde não é chamado”

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Mensagem por Vitor mango Seg Jan 17, 2011 1:36 am

Alegre em Viana

Governo contra-ataca: um PR “não se mete onde não é chamado”

Governo contra-ataca: um PR “não se mete onde não é chamado”  Vazio





16.01.2011 -





Enquanto Alegre prossegue as suas
críticas a Cavaco, o Governo envia recados ao Presidente e candidato da
direita. Um PR “não tutela Governo”, disse hoje Santos Silva





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Há "nervosismo" na candidatura da direita, diz Alegre (Adriano Miranda)


















Na segunda participação na campanha de Manuel
Alegre, Augusto Santos Silva não poupou críticas implícitas ao primeiro
mandato de Cavaco Silva na Presidência da República e às recentes
afirmações do candidato da direita contra o Governo.

Num comício
com pouca afluência de público no Teatro Sá de Miranda, em Viana do
Castelo, esta noite, o ministro e dirigente do PS defendeu que o
Presidente “deve ser em primeiro lugar um garante do regular
funcionamento das instituições” – o mote necessário para os disparos que
se seguiram. “Não torpedeia as instituições, não se mete onde não é
chamado porque não lhe compete disputar eleições legislativas, nem
tutelar Governos e definir os rumos das políticas públicas”, disse,
frisando que “para isto há eleições próprias”.

Sempre apontando
aquilo que “deve ser” a função presidencial, Santos Silva acabou, embora
sem nomear Cavaco, por transmitir a imagem que os socialistas têm do
Presidente e candidato: que não deve ser “um chefe de facção”, nem ter
“tutelados nas facções políticas”; que deve ser “um árbitro, um
moderador, uma personalidade imparcial”; que não pode ser “provinciano”,
nem “ter medo de falar”.

Numa intervenção que alvejou quase
unicamente Cavaco, ouviu-se também um apelo ao voto, feito de uma forma
muito particular: “Nas próximas eleições dêem-se à maçada de irem à mesa
de voto”, pediu, exortando à “mobilização em torno” de Alegre.

Os “enigmas” de Cavaco

Também
ontem, dia em que recebeu o apoio do PCTP/MRPP, o candidato decidiu
qualificar como “enigmáticas” as afirmações de Cavaco, que, anteontem,
defendeu que o sector privado também deveria pagara a crise. “Há umas
declarações um pouco enigmáticas sobre os cortes salariais”, afirmou,
explicando depois não ter percebido “se o actual Presidente quer alagar
os cortes salariais também ao sector privado”.

Alegre não
percebeu, mas Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, não teve
dúvidas: “Esta ideia de curar a economia através dos cortes dos
salários, da austeridade que destrói a vida das pessoas, é a essência
desta campanha eleitoral da direita”, disse, citado pela Lusa.

O
candidato não tardou, porém, a refutar as mais recentes críticas do seu
adversário, que disse ser alvo de uma “campanha de calúnias, mentiras e
insinuações”. Para Alegre só há uma justificação: “nervosismo” e
“alguma perturbação” na candidatura da direita.

Hoje,
Matosinhos, Penafiel, Baião e Viana do Castelo estiveram na rota da
comitiva e, entre os oradores do dia estavam Alberto Martins, Augusto
Santos Silva e Francisco Assis.

“A onda está a crescer”,
comentou Alegre, algumas horas antes de Garcia Pereira ter anunciado que
o PCTP/MRPP também estaria ao lado do candidato.

Em Angeiras,
onde os pescadores cozinharam caldeirada de peixe para o almoço da
caravana, Assis introduziu as legislativas no debate: acusando a direita
de querer “aproveitar a crise e, à boleia dela, destruir o Estado
social”, o líder da bancada do PS garantiu que os socialistas estão
preparados para “neste momento” travar um combate no Parlamento, “nas
ruas e nas praças, quando tivermos eleições” e “daqui a oito dias”, nas
presidenciais.

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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