@ prioridade deve ser agora “gastar menos do que se ganha”...
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@ prioridade deve ser agora “gastar menos do que se ganha”...
A chanceler alemã Ângela Merkel explicou hoje que a Alemanha introduziu um limite máximo de dívida pública na sua constituição porque é crucial reverter a tendência de gastar mais do que se ganha, como ocorreu no passado.
“Temos a obrigação de vigiar que não gastamos mais do que ganhamos ao longo do ano”, disse Merkel, em entrevista à rádio e televisão públicas espanholas (RTVE).
“A Alemanha está a trabalhar muito neste aspeto porque também nós, no passado, consumimos mais do que ganhámos e por isso estabelecemos o limite legal para a dívida pública na nossa Constituição. Temos obrigação de vigiar que não gastamos mais do que ganhamos”, comentou.
Por isso, explicou, a administração central alemã estará obrigada a não se endividar acima do limite definido já a partir de 2016.
“É um instrumento com que nós próprios nos impomos à disciplina, nos comprometemos a não gastar mais porque se não o fizermos sabemos que vamos deixar às gerações vindouras cargas demasiado fortes”, afirmou.
Merkel saudou o pacto social e económico assinado na quarta-feira pelo governo e parceiros sociais espanhóis, destacando os “progressos significativos de Espanha nas reformas que está a levar a cabo”.
No entanto escusou-se a comentar os acordos salariais que vigoram em Espanha, nomeadamente a questão dos salários indexados à inflação.
“A política salarial é acordada entre trabalhadores e empresários e não tenho nada a dizer. Mas o mais díficil é quando se diz, como ocorre em alguns países, que os salários sobem com a inflação”, comentou.
“Não, os salários sobem quando se ganha alguma coisa e quando se conseguiram lucros”, insistiu.
A chanceler alemã rejeitou ainda a criação de obrigações europeias por considerar que “equiparariam a reputação creditícia” dos países da zona euro, defendendo que a moeda única é “uma história de êxito”.
Merkel considerou que todos os países defendem a moeda única mas insistiu que se trata de uma divisa comum e que isso significa que cada um “deve estar à altura do que se espera de si, deve esforçar-se”.
A responsável alemã falou à RTVE antes da cimeira hispano-alemã que decorre hoje em Madrid e que deverá ser marcada pelas medidas espanholas, alemãs e europeias de resposta à crise económica e financeira.
“O euro é uma história de êxito. Conduziu-nos de uma forma segura através da crise económica e financeira. Não temos uma crise do euro, mas sim uma crise criada pelo endividamento excessivo e pela falta de competitividade noutros países”, disse.
Considerando que Espanha fez “muitos esforços”, Merkel insistiu que a prioridade deve ser agora “gastar menos do que se ganha” conseguindo que todos “respeitam o pacto de estabilidade e de crescimento no futuro”.
Afirmando que a Alemanha demonstrou em 2010 “ser solidária” para ajudar a que o euro tenha “um bom futuro”, Merkel disse que as economias europeias têm que ser “competitivas e inovadoras” avançando com reformas essenciais, por exemplo, no capítulo das pensões.
“Temos a obrigação de vigiar que não gastamos mais do que ganhamos ao longo do ano”, disse Merkel, em entrevista à rádio e televisão públicas espanholas (RTVE).
“A Alemanha está a trabalhar muito neste aspeto porque também nós, no passado, consumimos mais do que ganhámos e por isso estabelecemos o limite legal para a dívida pública na nossa Constituição. Temos obrigação de vigiar que não gastamos mais do que ganhamos”, comentou.
Por isso, explicou, a administração central alemã estará obrigada a não se endividar acima do limite definido já a partir de 2016.
“É um instrumento com que nós próprios nos impomos à disciplina, nos comprometemos a não gastar mais porque se não o fizermos sabemos que vamos deixar às gerações vindouras cargas demasiado fortes”, afirmou.
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No entanto escusou-se a comentar os acordos salariais que vigoram em Espanha, nomeadamente a questão dos salários indexados à inflação.
“A política salarial é acordada entre trabalhadores e empresários e não tenho nada a dizer. Mas o mais díficil é quando se diz, como ocorre em alguns países, que os salários sobem com a inflação”, comentou.
“Não, os salários sobem quando se ganha alguma coisa e quando se conseguiram lucros”, insistiu.
A chanceler alemã rejeitou ainda a criação de obrigações europeias por considerar que “equiparariam a reputação creditícia” dos países da zona euro, defendendo que a moeda única é “uma história de êxito”.
Merkel considerou que todos os países defendem a moeda única mas insistiu que se trata de uma divisa comum e que isso significa que cada um “deve estar à altura do que se espera de si, deve esforçar-se”.
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“O euro é uma história de êxito. Conduziu-nos de uma forma segura através da crise económica e financeira. Não temos uma crise do euro, mas sim uma crise criada pelo endividamento excessivo e pela falta de competitividade noutros países”, disse.
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