Situação no Médio Oriente altera planos a empresas portuguesas

Situação no Médio Oriente altera planos a empresas portuguesas
Inserido em 02-03-2011 13:11



Empresários portugueses não tiram, contudo, os olhos do exterior.

A revolta na Líbia e a instabilidade política em alguns países do Norte de África surpreendeu os empresários portugueses, que agora se perguntam até onde irá esta onda de contestação.

No calendário “Business on the Way”, promovido pela AEP (Associação Empresarial de Portugal), há encontros que já foram cancelados.

“Já tivemos que suspender a participação numa feira no Cairo, tínhamos também prevista, a muito curto prazo, uma missão comercial à Líbia e, portanto, esses dois mercados já nos obrigaram a inflectir, no sentido de encontrar alternativas”, revela Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da AEP e responsável pela internacionalização.

O futuro é incerto, mas Paulo Nunes de Almeida garante que os empresários estão alerta.


No Dubai, a conversa é outra
No início do mês passado, o Governo pediu às empresas para investir nas vendas para fora do país. A Renascença foi conhecer alguns exemplos de empresas que procuram negócios no exterior.

Neste momento, 15 empresas do ramo da alimentação e hotelaria estão na importante feira no Dubai, para mostrar o que de melhor se faz em Portugal. A Gulfood é a maior mostra do sector.

A maior parte são pequenas e médias empresas que vêem na exportação uma porta de saída para a crise interna. Algumas vão pela primeira vez.