José Tribolet: Forma de comprar TIC na administração pública "é uma imbecilidade"
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José Tribolet: Forma de comprar TIC na administração pública "é uma imbecilidade"
José Tribolet: Forma de comprar TIC na administração pública "é uma imbecilidade"
19 Abril 2011 | 12:38
José Tribolet, presidente do INESC e professor catedrático de sistemas de informação do Instituto Superior Técnico, elege como medida prioritária uma actuação diferenciada na compra de tecnologias de informação e comunicações por parte da administração pública. Poupar-se-ia, diz, muitos milhões.
"As políticas, a legislação e a prática de compras de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) na Administração Pública portuguesa é uma imbecilidade", afirma José Tribolet, para quem há muito a fazer nesta área.
Os diversos organismos da administração pública central e local utilizam infra-estruturas tecnológicas diversas. "Desde meios de telecomunicações fixas e móveis, 'data centers' de diversas dimensões e qualificações, servidores, sistemas operativos, sistemas de base de dados, sistemas de segurança informática, computadores pessoais, impressoras... enfim um autêntico bazar marroquino".
Por isso, José Tribolet reclama "um levantamento sistemático e completo destas infra-estruturas, que, curiosamente, não existe". E questiona: "porque será que não existe?"
Toda a Administração Central e local "poderia ser muito bem servida a partir de dois a três 'datacenters' em locais distintos do País, com os mais altos níveis de segurança física e informática, com a melhor eficiência energética, com o mais elevado e económico suporte humano". Com isto, retirar-se-ia dos edifícios e órgãos "todos os computadores centrais, todos os servidores, uniformizando-se classes de sistemas operativos, de aplicações de segurança, de bases de dados, e de muitas outras funcionalidades essenciais para a organização do Estado português, tais como contabilidade, gestão do património, gestão financeira, recursos humanos, comprar, armazéns, etc. etc".
E, a propósito, José Tribolet abre um parentesis: "porque é que temos de ter o POCP (Plano Oficial de Contabilidade Pública) e não usamos do domínio público simplesmente o POC, como todo o resto da sociedade civil portuguesa? Só esta opção pouparia milhões!".
Face ao panorama, José Tribolet não tem dúvidas que "a definição de uma arquitectura tecnológica da administração pública portuguesa, e a sua concretização disciplinada e acelerada, traria poupanças muito significativas e a curto prazo ao País".
Por outro lado, "a compra agregada de comunicações pela administração pública pouparia milhões e asseguraria uma melhoria significativa em toda a administração pública, e de forma sistemática e uniforme em todo o País".
A aquisição de TIC através da central de compras do Estado "leva em muitos casos a comprar equipamento e aplicações mais caras e desadequadas face à oferta do mercado livre".
Para José Tribolet, especialista em tecnologias, a intervenção nesta área permitiria "poupanças significativas, libertação e requalificação de recursos humanos escassos, libertação de espaços ou eliminação de investimentos sub-óptimos, e melhoria significativa global das capacidades de funcionamento e da qualidade de serviço proporcionadas pelas infra-estruturas TIC". Mas a concretização destes objectivos "exige mudanças simultâneas em várias frentes: política, legislativa e de arquitectura do poder executivo".
Sobre esta última afirmação, Tribolet deixa o desabafo: "faço votos que o próximo Governo - qualquer que ele seja - se compenetre que a maioria das melhores práticas de organização, de gestão e de controlo operacional e estratégico, testados e adoptados no mundo empresarial se aplicam com todo o propósito à 'empresa' administração pública portuguesa, central e local, instrumentos fundamental de navegação rumo ao futuro do Portugal INC, do século XXI".
19 Abril 2011 | 12:38
José Tribolet, presidente do INESC e professor catedrático de sistemas de informação do Instituto Superior Técnico, elege como medida prioritária uma actuação diferenciada na compra de tecnologias de informação e comunicações por parte da administração pública. Poupar-se-ia, diz, muitos milhões.
"As políticas, a legislação e a prática de compras de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) na Administração Pública portuguesa é uma imbecilidade", afirma José Tribolet, para quem há muito a fazer nesta área.
Os diversos organismos da administração pública central e local utilizam infra-estruturas tecnológicas diversas. "Desde meios de telecomunicações fixas e móveis, 'data centers' de diversas dimensões e qualificações, servidores, sistemas operativos, sistemas de base de dados, sistemas de segurança informática, computadores pessoais, impressoras... enfim um autêntico bazar marroquino".
Por isso, José Tribolet reclama "um levantamento sistemático e completo destas infra-estruturas, que, curiosamente, não existe". E questiona: "porque será que não existe?"
Toda a Administração Central e local "poderia ser muito bem servida a partir de dois a três 'datacenters' em locais distintos do País, com os mais altos níveis de segurança física e informática, com a melhor eficiência energética, com o mais elevado e económico suporte humano". Com isto, retirar-se-ia dos edifícios e órgãos "todos os computadores centrais, todos os servidores, uniformizando-se classes de sistemas operativos, de aplicações de segurança, de bases de dados, e de muitas outras funcionalidades essenciais para a organização do Estado português, tais como contabilidade, gestão do património, gestão financeira, recursos humanos, comprar, armazéns, etc. etc".
E, a propósito, José Tribolet abre um parentesis: "porque é que temos de ter o POCP (Plano Oficial de Contabilidade Pública) e não usamos do domínio público simplesmente o POC, como todo o resto da sociedade civil portuguesa? Só esta opção pouparia milhões!".
Face ao panorama, José Tribolet não tem dúvidas que "a definição de uma arquitectura tecnológica da administração pública portuguesa, e a sua concretização disciplinada e acelerada, traria poupanças muito significativas e a curto prazo ao País".
Por outro lado, "a compra agregada de comunicações pela administração pública pouparia milhões e asseguraria uma melhoria significativa em toda a administração pública, e de forma sistemática e uniforme em todo o País".
A aquisição de TIC através da central de compras do Estado "leva em muitos casos a comprar equipamento e aplicações mais caras e desadequadas face à oferta do mercado livre".
Para José Tribolet, especialista em tecnologias, a intervenção nesta área permitiria "poupanças significativas, libertação e requalificação de recursos humanos escassos, libertação de espaços ou eliminação de investimentos sub-óptimos, e melhoria significativa global das capacidades de funcionamento e da qualidade de serviço proporcionadas pelas infra-estruturas TIC". Mas a concretização destes objectivos "exige mudanças simultâneas em várias frentes: política, legislativa e de arquitectura do poder executivo".
Sobre esta última afirmação, Tribolet deixa o desabafo: "faço votos que o próximo Governo - qualquer que ele seja - se compenetre que a maioria das melhores práticas de organização, de gestão e de controlo operacional e estratégico, testados e adoptados no mundo empresarial se aplicam com todo o propósito à 'empresa' administração pública portuguesa, central e local, instrumentos fundamental de navegação rumo ao futuro do Portugal INC, do século XXI".
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118212
Re: José Tribolet: Forma de comprar TIC na administração pública "é uma imbecilidade"
manos
Portugal nunca foi um pais de finanças pah
na nossa bandeira temos os dobrões em Ouro Bizantinos os 30 dinheiros que o Judas vendeu Cristo ou o cacau que o Afons I devia pagar ao Papa
Mas estranhamente só la estao 25 moedas ( ora contem la ) ..alguém roubou 5
Mas o pessoal nao se atrapalhou e garante
ahh ahhh ahhh mas nas quinas a moeda do meio vale o Dobre
Portugal sofreu um regresso de 500 .ooo retornados reformou o sistema Contributivo entrou no euro e na CE reorganizou a saúde
Tivemos problemas
Foi canja pah
pah
O Ricardo quando viu os Prec deu á sola pah ficamos ka NOZES a aguentar
Portugal nunca foi um pais de finanças pah
na nossa bandeira temos os dobrões em Ouro Bizantinos os 30 dinheiros que o Judas vendeu Cristo ou o cacau que o Afons I devia pagar ao Papa
Mas estranhamente só la estao 25 moedas ( ora contem la ) ..alguém roubou 5
Mas o pessoal nao se atrapalhou e garante
ahh ahhh ahhh mas nas quinas a moeda do meio vale o Dobre
Portugal sofreu um regresso de 500 .ooo retornados reformou o sistema Contributivo entrou no euro e na CE reorganizou a saúde
Tivemos problemas
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