Barroso: Resgate a Portugal é "mais ambicioso nas reformas" que o grego
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Barroso: Resgate a Portugal é "mais ambicioso nas reformas" que o grego
Barroso: Resgate a Portugal é "mais ambicioso nas reformas" que o grego (act.)
09 Maio 2011 | 09:53
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Em entrevista a um jornal grego, o presidente da Comissão Europeia afirmou que o programa de assistência financeira a Portugal exige mais reformas económicas.
"Sobre o programa acordado com Lisboa, não sei dizer se é melhor ou pior em termos de dificuldade. Mas posso dizer que é muito mais ambicioso em muitas áreas, por exemplo nas reformas estruturais”, afirmou Durão Barroso ao diário grego “Eleftheros Typos”, numa entrevista citada pela agência Reuters.
A opinião de Barroso coincide com a do ministro das Finanças e dos membros da troika que negociaram os termos da ajuda a Portugal e que foram muito detalhados nas exigências de reformas de fundo, na saúde, na educação, na justiça, passando pela reestruturação das empresas públicas e do próprio Estado.
A leitura que fazem é que o plano português não é meramente de contenção orçamental, mas foi concebido para responder também aos estrangulamentos que há uma década travam o crescimento da economia portuguesa.
As palavras de Barroso surgem num contexto de crescente pressão para que sejam renegociados os programas da ajuda à Grécia e também à Irlanda.
No caso grego, a caminho poderá estar um alargamento dos prazos de reembolso dos 110 mil milhões de euros prometidos para três anos e possivelmente também um reforço da ajuda externa. Ambos poderão ser acompanhados de uma nova descida das taxas de juro exigida pela União Europeia – pretensão que há largos meses é exigida igualmente pela Irlanda.
O comissário dos Assuntos Económicos voltou hoje a manifestar-se favorável a uma redução das taxas aplicadas à Irlanda, de modo a apoiar a sustentabilidade da dívida e evitar o cenário de uma reestruturação.
"A Comissão Europeia está claramente a favor de uma redução da taxa de juro", afirmou Olli Rehn. A travar o processo de renegociação tem estado, no entanto, a intransigência de Dublin em subir a sua taxa de IRC, fixada em 12,5%, uma das mais baixas da Europa e do mundo desenvolvido.
09 Maio 2011 | 09:53
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Em entrevista a um jornal grego, o presidente da Comissão Europeia afirmou que o programa de assistência financeira a Portugal exige mais reformas económicas.
"Sobre o programa acordado com Lisboa, não sei dizer se é melhor ou pior em termos de dificuldade. Mas posso dizer que é muito mais ambicioso em muitas áreas, por exemplo nas reformas estruturais”, afirmou Durão Barroso ao diário grego “Eleftheros Typos”, numa entrevista citada pela agência Reuters.
A opinião de Barroso coincide com a do ministro das Finanças e dos membros da troika que negociaram os termos da ajuda a Portugal e que foram muito detalhados nas exigências de reformas de fundo, na saúde, na educação, na justiça, passando pela reestruturação das empresas públicas e do próprio Estado.
A leitura que fazem é que o plano português não é meramente de contenção orçamental, mas foi concebido para responder também aos estrangulamentos que há uma década travam o crescimento da economia portuguesa.
As palavras de Barroso surgem num contexto de crescente pressão para que sejam renegociados os programas da ajuda à Grécia e também à Irlanda.
No caso grego, a caminho poderá estar um alargamento dos prazos de reembolso dos 110 mil milhões de euros prometidos para três anos e possivelmente também um reforço da ajuda externa. Ambos poderão ser acompanhados de uma nova descida das taxas de juro exigida pela União Europeia – pretensão que há largos meses é exigida igualmente pela Irlanda.
O comissário dos Assuntos Económicos voltou hoje a manifestar-se favorável a uma redução das taxas aplicadas à Irlanda, de modo a apoiar a sustentabilidade da dívida e evitar o cenário de uma reestruturação.
"A Comissão Europeia está claramente a favor de uma redução da taxa de juro", afirmou Olli Rehn. A travar o processo de renegociação tem estado, no entanto, a intransigência de Dublin em subir a sua taxa de IRC, fixada em 12,5%, uma das mais baixas da Europa e do mundo desenvolvido.
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