Há preconceito quanto ao turismo religioso'
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Há preconceito quanto ao turismo religioso'
'Há preconceito quanto ao turismo religioso'
15 de Maio, 2011por Ana Serafim
Docente no departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Leiria, desde 1989 que Graça Poças Santos faz investigação em turismo, sobretudo religioso. E diz que este segmento pode ganhar com a crise.
Fala-se mais de turismo religioso. Porquê?
As pessoas quererem ocupar os seus tempos livres praticando turismo, mas, neste caso, com motivação religiosa. Como estamos numa situação económica difícil, este é um mercado que tende a crescer. E também tem a ver com a evolução da sociedade. Estamos a assistir a uma diminuição do número de crentes de certas religiões e a um aumento de uma prática mais individualizada. Mas em Portugal ainda há muito a fazer para este segmento ser mais acarinhado. Embora já faça parte do PENT, existe preconceito face a este tipo de turismo.
Preconceito em que sentido?
Basta falar de religião e as pessoas ficam arrepiadas. Não é levado tão a sério como outros turismos. As pessoas confundem e acham que turismo religioso e peregrinação é a mesma coisa.
A crise pode ter impacto no turismo religioso?
Tem impacto positivo. Há sempre mais pessoas, exactamente porque estão mais aflitas e sentem a necessidade de recorrer a locais onde encontram paz, conforto. É um tipo de turismo que reflecte menos a conjuntura económica desfavorável.
Qual é o perfil do turista religioso?
Há confusão entre peregrino e turista religioso, que tem motivação mas acrescenta outras vertentes, como a cultural, gastronómica e de lazer. Pode ir a Fátima, mas depois vai almoçar à Nazaré. O peregrino tem motivação exclusivamente religiosa. Vai a Fátima e volta. Em Fátima, os turistas religiosos são maioritariamente do sexo feminino, a média de idade é de 45 anos, enquanto a do peregrino é de 60. Trabalham sobretudo no sector terciário. Há um peso bastante interessante dos estrangeiros e quase um terço são católicos não praticantes.
ana.serafim@sol.pt
Tags: Religião, Turismo, Sociedade
15 de Maio, 2011por Ana Serafim
Docente no departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Leiria, desde 1989 que Graça Poças Santos faz investigação em turismo, sobretudo religioso. E diz que este segmento pode ganhar com a crise.
Fala-se mais de turismo religioso. Porquê?
As pessoas quererem ocupar os seus tempos livres praticando turismo, mas, neste caso, com motivação religiosa. Como estamos numa situação económica difícil, este é um mercado que tende a crescer. E também tem a ver com a evolução da sociedade. Estamos a assistir a uma diminuição do número de crentes de certas religiões e a um aumento de uma prática mais individualizada. Mas em Portugal ainda há muito a fazer para este segmento ser mais acarinhado. Embora já faça parte do PENT, existe preconceito face a este tipo de turismo.
Preconceito em que sentido?
Basta falar de religião e as pessoas ficam arrepiadas. Não é levado tão a sério como outros turismos. As pessoas confundem e acham que turismo religioso e peregrinação é a mesma coisa.
A crise pode ter impacto no turismo religioso?
Tem impacto positivo. Há sempre mais pessoas, exactamente porque estão mais aflitas e sentem a necessidade de recorrer a locais onde encontram paz, conforto. É um tipo de turismo que reflecte menos a conjuntura económica desfavorável.
Qual é o perfil do turista religioso?
Há confusão entre peregrino e turista religioso, que tem motivação mas acrescenta outras vertentes, como a cultural, gastronómica e de lazer. Pode ir a Fátima, mas depois vai almoçar à Nazaré. O peregrino tem motivação exclusivamente religiosa. Vai a Fátima e volta. Em Fátima, os turistas religiosos são maioritariamente do sexo feminino, a média de idade é de 45 anos, enquanto a do peregrino é de 60. Trabalham sobretudo no sector terciário. Há um peso bastante interessante dos estrangeiros e quase um terço são católicos não praticantes.
ana.serafim@sol.pt
Tags: Religião, Turismo, Sociedade
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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