A campanha do ódio
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A campanha do ódio
A campanha do ódio
Quase em jeito de balanço desta campanha chego à conclusão que o único motivo que esteve subjacente à convocação de eleições legislativas antecipadas foi não só, nem principalmente, a ambição de poder por parte da direita, mas o afastamento quase compulsivo de José Sócrates.
Com disse Manuela Ferreira Leite, Sócrates nem na oposição se deve manter. É preciso exterminá-lo.
Um dia há-de ser possível estudar cientificamente este fenómeno sociopolítico. Durante 6 anos Sócrates foi apelidado de tudo o que pior se pode imaginar, acossado e julgado na praça pública por corrupção, não tendo nenhum dos processos provado qualquer actividade ilegal. No meio da tentativa de destruição pessoal do Primeiro-ministro, vasculhou-se milímetro a milímetro a sua vida privada, os seus familiares, conhecidos, amigos e correligionários, encheu-se de lama muita gente, sempre sem se conseguir provar fosse o que fosse.
Desde escutas ilegais a fabricação de casos políticos, como o caso das "escutas de Belém", não houve nada a que não se recorresse para derrubar a credibilidade de José Sócrates, para delapidar a confiança nacional e internacional.
Já em campanha eleitoral, depois de a precipitação de eleições legislativas inúteis e desnecessárias, a única alternativa que a oposição conhece é a eliminação política de Sócrates. Pelos vistos, foi esta a verdadeira e última razão do chumbo do PEC IV - a total incapacidade dos partidos políticos e o receio das suas lideranças de lutarem e ganharem, na arena política, o protagonismo a José Sócrates. Não é ele que se julga invencível. Foram os outros que, com a sua incompetência e inabilidade o transformaram num adversário que têm medo de não vencer.
As pressões das corporações que mantém o Estado refém, continua, numa atmosfera de ódio e intolerância que tem marcado esta campanha.
Este fenómeno sociopolítico é estranho e radica em entranhados valores antidemocráticos. Sócrates governou 6 anos por escolha dos cidadãos em eleições livres e justas. As próximas eleições serão o juízo do país à sua actuação e à suas escolhas políticas. Os insultos e a intimidação diária de quem se atreve a dizer que vota PS não decidem quem deve ou não governar.
Outro aspecto importante destes últimos anos e desta campanha é a demissão dos jornalistas por uma informação isenta e exigente. Os jornalistas transformaram-se em actores políticos partidários. A informação livre é um dos pilares do regime democrático. Esta informação é tendenciosa, superficial, incompetente, com falta de rigor e sem o mínimo interesse de ser imparcial. Haverá excepções, obviamente, mas o panorama geral é desolador.
Enfim, Domingo lá estaremos, para votar.
publicado por Sofia Loureiro dos Santos
Quase em jeito de balanço desta campanha chego à conclusão que o único motivo que esteve subjacente à convocação de eleições legislativas antecipadas foi não só, nem principalmente, a ambição de poder por parte da direita, mas o afastamento quase compulsivo de José Sócrates.
Com disse Manuela Ferreira Leite, Sócrates nem na oposição se deve manter. É preciso exterminá-lo.
Um dia há-de ser possível estudar cientificamente este fenómeno sociopolítico. Durante 6 anos Sócrates foi apelidado de tudo o que pior se pode imaginar, acossado e julgado na praça pública por corrupção, não tendo nenhum dos processos provado qualquer actividade ilegal. No meio da tentativa de destruição pessoal do Primeiro-ministro, vasculhou-se milímetro a milímetro a sua vida privada, os seus familiares, conhecidos, amigos e correligionários, encheu-se de lama muita gente, sempre sem se conseguir provar fosse o que fosse.
Desde escutas ilegais a fabricação de casos políticos, como o caso das "escutas de Belém", não houve nada a que não se recorresse para derrubar a credibilidade de José Sócrates, para delapidar a confiança nacional e internacional.
Já em campanha eleitoral, depois de a precipitação de eleições legislativas inúteis e desnecessárias, a única alternativa que a oposição conhece é a eliminação política de Sócrates. Pelos vistos, foi esta a verdadeira e última razão do chumbo do PEC IV - a total incapacidade dos partidos políticos e o receio das suas lideranças de lutarem e ganharem, na arena política, o protagonismo a José Sócrates. Não é ele que se julga invencível. Foram os outros que, com a sua incompetência e inabilidade o transformaram num adversário que têm medo de não vencer.
As pressões das corporações que mantém o Estado refém, continua, numa atmosfera de ódio e intolerância que tem marcado esta campanha.
Este fenómeno sociopolítico é estranho e radica em entranhados valores antidemocráticos. Sócrates governou 6 anos por escolha dos cidadãos em eleições livres e justas. As próximas eleições serão o juízo do país à sua actuação e à suas escolhas políticas. Os insultos e a intimidação diária de quem se atreve a dizer que vota PS não decidem quem deve ou não governar.
Outro aspecto importante destes últimos anos e desta campanha é a demissão dos jornalistas por uma informação isenta e exigente. Os jornalistas transformaram-se em actores políticos partidários. A informação livre é um dos pilares do regime democrático. Esta informação é tendenciosa, superficial, incompetente, com falta de rigor e sem o mínimo interesse de ser imparcial. Haverá excepções, obviamente, mas o panorama geral é desolador.
Enfim, Domingo lá estaremos, para votar.
publicado por Sofia Loureiro dos Santos
Viriato- Pontos : 16657
Re: A campanha do ódio
Outro aspecto importante destes últimos anos e desta campanha é a demissão dos jornalistas por uma informação isenta e exigente. Os jornalistas transformaram-se em actores políticos partidários. A informação livre é um dos pilares do regime democrático. Esta informação é tendenciosa, superficial, incompetente, com falta de rigor e sem o mínimo interesse de ser imparcial. Haverá excepções, obviamente, mas o panorama geral é desolador.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118212
Re: A campanha do ódio
Vitor mango escreveu:Outro aspecto importante destes últimos anos e desta campanha é a demissão dos jornalistas por uma informação isenta e exigente. Os jornalistas transformaram-se em actores políticos partidários. A informação livre é um dos pilares do regime democrático. Esta informação é tendenciosa, superficial, incompetente, com falta de rigor e sem o mínimo interesse de ser imparcial. Haverá excepções, obviamente, mas o panorama geral é desolador.
O mistério desta campanha: os jornalistas e Passos
Passos numa arruada: "..., mas eu sou do Benfica".
Jornal online: "Passos não gosta do FC Porto"
Jornal em papel no dia a seguir: Passos insultou o FC Porto, diz dirigente portista.
Jornalista para Passos na arruada do dia seguinte: "quer comentar as declarações do FC Porto".
Sócrates: "vejam, este é um sinal da intolerância da direita, eles
querem o Benfica novamente como clube do regime. A direita é fascista.
Está provado".
Passos numa arruada: "... ah, sabe, não sou muito de fado, gosto de canto lírico".
Jornal online: "Passos não gosta de fado"
Jornal em papel do dia seguinrte: "Passos insultou o fado e a memória
de Portugal, diz figura da cultura" (obviamente ligada ao PS, daqueles
que vão aos almoços).
Jornalista para Passos na arruada do dia seguinte: "como se sente depois de ter insultado a música da pátria?".
Sócrates: "vejam como o PSD não é patriota. Só eu é que posso defender Portugal"
Passos numa arruada: "ah, sabe, eu gosto mais de cerveja, não bebo muito vinho".
Jornal online: "Passos não gosta de vinho"
Jornal em papel no dia seguinte: "Passos coloca em causa o sector do vinho", diz empresário do sector
Jornalista para Passos: "as vendas de vinho já desceram. Quer comentar?"
Sócrates: "Passos colocou em causa o emprego de 1 milhão de portugueses. É uma vergonha".
Jornal online: "descobrimos Passos a beber cerveja alemã".
CDU: "vejam, Passos é um lacaio da Merkel"
por Henrique Raposo às 13:41 | link | partilhar
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Vitor mango- Pontos : 118212
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