Merkel considera situação "grave" e .....
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Merkel considera situação "grave" e .....
Merkel considera situação "grave" e apela à recuperação da confiança nos mercados
Notícias da agência Lusa sobre crise financeira que está a abalar o mundo.
18:26 | Terça-feira, 7 de Out de 2008
18h17 07/08/10 - Merkel considera situação "grave" e apela à recuperação da confiança nos mercados
A chanceler alemã Angela merkel considerou hoje "grave" a crise dos mercados financeiros, numa declaração de governo perante o Parlamento Alemão, em que sublinhou também a importância de recuperar a confiança perdida no sistema bancário internacional.
"A confiança, que é a moeda mais importante dos mercados financeiros, perdeu-se, e é muito importante recuperar rápida e decididamente a confiança nestes mercados", advertiu a chefe do governo germânico.
Angela Merkel disse ainda que "não é o momento para pintar um quadro negro da situação, mas também não se pode subestimar a sua gravidade", defendendo uma gestão clássica da crise, e dando como exemplo a decisão do seu executivo de salvar da falência o banco de crédito hipotecário Hypo Real Estate, de Munique, com a abertura de uma linha de crédito de 50 mil milhões de euros, dos quais 15 mil milhões disponibilizados pela banca privada, e os restantes 35 mil milhões pelo Estado.
Simultaneamente, "é preciso criar um novo sistema para controlar a interdependência do sector financeiro, e dar-lhe uma perspectiva duradoura", disse também a chanceler, garantindo que é isso que o governo alemão já está a fazer.
Durante a presidência alemã do G-8, em 2007, Berlim fez várias propostas neste sentido, destinadas a fiscalizar e a evitar investimentos altamente especulativos, mas deparou sobretudo com a resistência dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.
A chanceler advertiu que as consequências da actual crise financeira internacional para a Alemanha "não são ainda previsíveis", lembrando que o maior país da União Europeia depende das suas exportações. No entanto, garantiu que a Alemanha "está apetrechada" para enfrentar a concorrência internacional.
Merkel aludiu também à garantia dada pelo seu governo, no domingo, a todos os que têm poupanças depositadas nos bancos - contas correntes, poupanças e depósitos a prazo - a quem prometeu que, em caso de crise, o Estado reporá o dinheiro perdido.
"A garantia que dei é válida", sublinhou a chanceler, explicando que esta medida se enquadra nas decisões que visam recuperar a confiança nos mercados financeiros. As poupanças depositadas nos bancos alemães atingem a fabulosa soma de um 1 bilião e 640 mil milhões de euros, e em caso de colapso do sistema bancário, o Estado alemão poderia ter de indemnizar os aforradores em mais de um bilião de euros, ficando a soma restante coberta pelo fundo de garantia criado pelas caixas de poupança públicas e pela banca privada para enfrentar situações semelhantes.
O referido fundo garantia já aos depositantes em bancos alemães a reposição de pelo menos 90 por cento dos seus aforros, num máximo de 20 mil euros, e as caixas públicas garantiam mesmo a totalidade dos depósitos dos clientes. Quanto ao actual debate em curso na União Europeia sobre a melhor forma de debelar a crise financeira internacional, Merkel voltou a recusar a proposta de criar um "chapéu-de-chuva" para proteger bancos falidos em todos os estados membros.
Na opinião da chanceler, a proposta de criar um fundo de garantia bancária europeu também deve ser rejeitada, "porque não serviria para dar resposta rápida às crises". Simultaneamente, criticou a decisão do governo irlandês de garantir os depósitos bancários dos bancos nacionais, mas não dos bancos estrangeiros sedeados no país.
"Bancos internacionais que pagaram os seus impostos na Irlanda não foram alvo dessa medida protectora, o que provoca distorções na concorrência", afirmou a chefe do executivo alemão.
Notícias da agência Lusa sobre crise financeira que está a abalar o mundo.
18:26 | Terça-feira, 7 de Out de 2008
18h17 07/08/10 - Merkel considera situação "grave" e apela à recuperação da confiança nos mercados
A chanceler alemã Angela merkel considerou hoje "grave" a crise dos mercados financeiros, numa declaração de governo perante o Parlamento Alemão, em que sublinhou também a importância de recuperar a confiança perdida no sistema bancário internacional.
"A confiança, que é a moeda mais importante dos mercados financeiros, perdeu-se, e é muito importante recuperar rápida e decididamente a confiança nestes mercados", advertiu a chefe do governo germânico.
Angela Merkel disse ainda que "não é o momento para pintar um quadro negro da situação, mas também não se pode subestimar a sua gravidade", defendendo uma gestão clássica da crise, e dando como exemplo a decisão do seu executivo de salvar da falência o banco de crédito hipotecário Hypo Real Estate, de Munique, com a abertura de uma linha de crédito de 50 mil milhões de euros, dos quais 15 mil milhões disponibilizados pela banca privada, e os restantes 35 mil milhões pelo Estado.
Simultaneamente, "é preciso criar um novo sistema para controlar a interdependência do sector financeiro, e dar-lhe uma perspectiva duradoura", disse também a chanceler, garantindo que é isso que o governo alemão já está a fazer.
Durante a presidência alemã do G-8, em 2007, Berlim fez várias propostas neste sentido, destinadas a fiscalizar e a evitar investimentos altamente especulativos, mas deparou sobretudo com a resistência dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.
A chanceler advertiu que as consequências da actual crise financeira internacional para a Alemanha "não são ainda previsíveis", lembrando que o maior país da União Europeia depende das suas exportações. No entanto, garantiu que a Alemanha "está apetrechada" para enfrentar a concorrência internacional.
Merkel aludiu também à garantia dada pelo seu governo, no domingo, a todos os que têm poupanças depositadas nos bancos - contas correntes, poupanças e depósitos a prazo - a quem prometeu que, em caso de crise, o Estado reporá o dinheiro perdido.
"A garantia que dei é válida", sublinhou a chanceler, explicando que esta medida se enquadra nas decisões que visam recuperar a confiança nos mercados financeiros. As poupanças depositadas nos bancos alemães atingem a fabulosa soma de um 1 bilião e 640 mil milhões de euros, e em caso de colapso do sistema bancário, o Estado alemão poderia ter de indemnizar os aforradores em mais de um bilião de euros, ficando a soma restante coberta pelo fundo de garantia criado pelas caixas de poupança públicas e pela banca privada para enfrentar situações semelhantes.
O referido fundo garantia já aos depositantes em bancos alemães a reposição de pelo menos 90 por cento dos seus aforros, num máximo de 20 mil euros, e as caixas públicas garantiam mesmo a totalidade dos depósitos dos clientes. Quanto ao actual debate em curso na União Europeia sobre a melhor forma de debelar a crise financeira internacional, Merkel voltou a recusar a proposta de criar um "chapéu-de-chuva" para proteger bancos falidos em todos os estados membros.
Na opinião da chanceler, a proposta de criar um fundo de garantia bancária europeu também deve ser rejeitada, "porque não serviria para dar resposta rápida às crises". Simultaneamente, criticou a decisão do governo irlandês de garantir os depósitos bancários dos bancos nacionais, mas não dos bancos estrangeiros sedeados no país.
"Bancos internacionais que pagaram os seus impostos na Irlanda não foram alvo dessa medida protectora, o que provoca distorções na concorrência", afirmou a chefe do executivo alemão.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Merkel considera situação "grave" e .....
SO O SOCRATES e que acha que esta IMUNE. QUE PALERMA!!! De uma MEDIOCRIDADE para fazer chorar. Um MENTIROSOS de dar DO!!!
O MERCADO de CREDITO INTERNACIONAL esta FECHADO e PORTUGAL precisa de FINANCIAR-SE em 40 000 /dia PARA AS importacoes!!e agora?
O MERCADO de CREDITO INTERNACIONAL esta FECHADO e PORTUGAL precisa de FINANCIAR-SE em 40 000 /dia PARA AS importacoes!!e agora?
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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