Euforia travada por impasse no congresso americano

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Euforia travada por impasse no congresso americano
9:28 Terça feira, 26 de julho de 2011

Última atualização há 51 minutos


O impasse relativamente ao aumento do limite da dívida nos Estados Unidos e o corte da notação à dívida grega por parte da Moody's levaram os índices acionistas mundiais a recuarem na primeira sessão da semana. O índice nacional PSI 20 recuou 0,71%, o espanhol IBEX deslizou 1,92%, o francês CAC cedeu 0,77% e o alemão DAX avançou 0,25%. O setor financeiro foi mais uma vez o mais afetado. Os espanhóis Santander e o BBVA cederam mais de 3%. Em Portugal, o BCP recuou 4,75%, o BPI menos 2,89% e o BES caiu mais de 5%.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 perdeu 0,56%, o Dow Jones menos 0,7% e o tecnológico Nasdaq deslizou 0,56%. Destaque negativo para o setor financeiro, com os títulos a refletirem as incertezas sobre o rumo da economia americana. O Citigroup recuou 0,87%, o Bank of America cedeu 1,18% e o Wells Fargo menos 0,65%. O setor tecnológico destacou-se pela positiva, com a Microsoft (+1,38%) e Hewlett Packard (+1,06%) a liderarem os ganhos no índice Dow Jones. A Apple alcançou um máximo histórico nos 400 dólares, terminado a sessão com um ganho de 1,32%. Por outro lado, os títulos da Research in Motion, fabricante do Blackberry, desvalorizaram 4,44%, depois de a empresa anunciar um corte de 2 mil funcionários como parte de um plano de redução de custos.

O consenso necessário entre o governo democrata e a oposição republicana parece distante, embora ambos os lados não se coloquem contra o aumento do limite da dívida dos Estados Unidos. A falta de entendimento aumenta substancialmente a probabilidade de um downgrade à divida dos Estados Unidos. O limite de dívida de 14,29 triliões de dólares foi atingido no dia 16 de maio. Nessa altura, Timothy Geithner anunciou medidas extraordinárias como a suspensão de investimentos em fundos de pensão, a fim de evitar que a dívida ultrapassa-se esse valor. No entanto, estas medidas provisórias terão data de validade até o dia 2 de Agosto. Depois desse prazo, caso o teto não seja elevado, o governo não terá mais dinheiro e poderá de deixar de cumprir algumas de suas obrigações financeiras.

Teresa Pereira

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