Troca de mails com um gajo do Público por causa disto.
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Troca de mails com um gajo do Público por causa disto.
Troca de mails com um gajo do Público por causa disto.
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From: ****** [mailto:******@gmail.com]
To: ******@publico.pt
Subject: Candidatura a um lugarzinho no vosso jornal para escrever sobre cenas buédesda importantes
Boa tarde,
Eu não sou correspondente e isso. E moro em Lisboa e seria uma maçada sair daqui.
Mas andava à procura do vosso contacto na net para enviar o seguinte texto.
E agora encontrei e aqui vai. <- esta frase ainda não faz parte.
Eu sou André e estou à procura de emprego. Não é que esteja desempregado e por isso não sou daqueles "uhh, coitadinho é desempregado e está a fazer isto a ver se temos pena e lhe arranjamos um tachinho porque se não tem de viver de subsídios e empréstimos e de comidinha boa que dão nos combóios ou nas pastelarias ou naquelas camionetas que servem pão aos arrumadores". Não, não, não. Eu sou uma pessoa que trabalha e tem os impostos em dia mas uma vez atrasei-me a pagar a taxa não-sei-do-quê e depois tive de pagar multa mas primeiro comecei a crescer (dentro do que se pode crescer por email) para a senhora das finanças com quem troquei mails porque me pareceu que o erro não era meu e fui logo com aquela conversa do "o que vocês querem é poleiro e o 'nheirinho da gente" porque "vocês a mim não me enganam". Mas afinal, e segundo um parágrafo qualquer que saiu em Diário da República, parece que eu é que tinha a culpa e depois tinha três alternativas. A primeira era assumir, que nunca me passou pela cabeça porque isso de uma pessoa assumir que se enganou é coisa de rotos e mulheres. A segunda seria dizer "homessa! pois então não é que tem toda a razão? Estava a pensar no decreto-lei 321 alínea a) de 6 de Outubro de mil nove noventa e sete". E a terceira era dizer que "estava a brincaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar" e fazer a dança da vitória só para parecer que tinha ganho. Podemos aprofundar este tema quando me chamarem para entrevista ou se calhar o melhor é chamarem-me logo para assinar contrato porque eu sou uma pessoa que se dá mal com entrevistas e começa a suar como o Carlos. Em bica.
Estive a olhar bem para o vosso jornal/revista (sim, porque isto pode estar a ser mandado para vários jornais/revistas ao mesmo tempo em Bcc mas nunca saberão, ou se calhar até não está, pode ser apenas bluff ou, se calhar, até se encontram todos para almoçar e depois começam a falar disto "então e aquele gajo que escreveu para lá....?") e cada margem ocupa mais ou menos um polegar dos meus (exceto (<-- novo acordo) o Expresso que ocupa um pé - boa piada virada para os jornais para quem estou a enviar isto e que ficam a saber que inclui o Expresso... ou será que não?, estou a brincar, Expresso), por isso, basta diminuir as margens todas no tamanho de uma unha (mudei de casa há pouco tempo e ainda não comprei uma régua) para no fim sobrar um quadrado com um palmo de altura por dez dedos de largura - eu fiz as contas - de espaço em branco que pode ser ocupado com opiniões sobre os temas que realmente importa e que ninguém fala. Por exemplo, o arroz de manteiga fica melhor com arroz agulha ou carolino? Embora o arroz carolino seja considerado o arroz dos pobres, é sabido que fica muito melhor no arroz de manteiga. Mas é só. Nos outros é melhor usar o agulha. Quem gosta muito de usar agulha, também, é o Zé Pedro dos Xutos.
Mando também o meu cv em anexo. Fica bem em qualquer reciclagem.
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André
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From: ****** [mailto:******@publico.pt]
To: ****** [mailto:******@gmail.com]
Caro ******,
Não lhe agradeço o interesse nem o e-mail, porque de spam estou farto e não preciso de mais.
Perdi uns segundos a olhar para o seu CV e, se sabe ler, deve ter percebido que não estamos a procurar gente em Lisboa, nem sequer programadores.
Para geeks ainda se encontraria talvez um lugar, desde que soubessem outra língua além de linguagem de programação. E para gente que acha que tem piada recomendo o Inimigo Público.
Ah, e nota-se que não percebe patavina de arroz. Carolino é dos pobres?! Diga isso aos chefs do risotto – provavelmente contratam-no para lavar pratos.
Continue a mandar postais, quando for para algo em que se enquadre. Neste caso, foi perda de tempo.
Cumprimentos
******
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From: ****** [mailto:******@gmail.com]
To: ****** [mailto:******@publico.pt]
Aposto que é daquele de fazer crescer a pila.
--
André
Publicada por juvenal, o anormal em 20:01 17 comentários
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From: ****** [mailto:******@gmail.com]
To: ******@publico.pt
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Boa tarde,
Eu não sou correspondente e isso. E moro em Lisboa e seria uma maçada sair daqui.
Mas andava à procura do vosso contacto na net para enviar o seguinte texto.
E agora encontrei e aqui vai. <- esta frase ainda não faz parte.
Eu sou André e estou à procura de emprego. Não é que esteja desempregado e por isso não sou daqueles "uhh, coitadinho é desempregado e está a fazer isto a ver se temos pena e lhe arranjamos um tachinho porque se não tem de viver de subsídios e empréstimos e de comidinha boa que dão nos combóios ou nas pastelarias ou naquelas camionetas que servem pão aos arrumadores". Não, não, não. Eu sou uma pessoa que trabalha e tem os impostos em dia mas uma vez atrasei-me a pagar a taxa não-sei-do-quê e depois tive de pagar multa mas primeiro comecei a crescer (dentro do que se pode crescer por email) para a senhora das finanças com quem troquei mails porque me pareceu que o erro não era meu e fui logo com aquela conversa do "o que vocês querem é poleiro e o 'nheirinho da gente" porque "vocês a mim não me enganam". Mas afinal, e segundo um parágrafo qualquer que saiu em Diário da República, parece que eu é que tinha a culpa e depois tinha três alternativas. A primeira era assumir, que nunca me passou pela cabeça porque isso de uma pessoa assumir que se enganou é coisa de rotos e mulheres. A segunda seria dizer "homessa! pois então não é que tem toda a razão? Estava a pensar no decreto-lei 321 alínea a) de 6 de Outubro de mil nove noventa e sete". E a terceira era dizer que "estava a brincaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar" e fazer a dança da vitória só para parecer que tinha ganho. Podemos aprofundar este tema quando me chamarem para entrevista ou se calhar o melhor é chamarem-me logo para assinar contrato porque eu sou uma pessoa que se dá mal com entrevistas e começa a suar como o Carlos. Em bica.
Estive a olhar bem para o vosso jornal/revista (sim, porque isto pode estar a ser mandado para vários jornais/revistas ao mesmo tempo em Bcc mas nunca saberão, ou se calhar até não está, pode ser apenas bluff ou, se calhar, até se encontram todos para almoçar e depois começam a falar disto "então e aquele gajo que escreveu para lá....?") e cada margem ocupa mais ou menos um polegar dos meus (exceto (<-- novo acordo) o Expresso que ocupa um pé - boa piada virada para os jornais para quem estou a enviar isto e que ficam a saber que inclui o Expresso... ou será que não?, estou a brincar, Expresso), por isso, basta diminuir as margens todas no tamanho de uma unha (mudei de casa há pouco tempo e ainda não comprei uma régua) para no fim sobrar um quadrado com um palmo de altura por dez dedos de largura - eu fiz as contas - de espaço em branco que pode ser ocupado com opiniões sobre os temas que realmente importa e que ninguém fala. Por exemplo, o arroz de manteiga fica melhor com arroz agulha ou carolino? Embora o arroz carolino seja considerado o arroz dos pobres, é sabido que fica muito melhor no arroz de manteiga. Mas é só. Nos outros é melhor usar o agulha. Quem gosta muito de usar agulha, também, é o Zé Pedro dos Xutos.
Mando também o meu cv em anexo. Fica bem em qualquer reciclagem.
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André
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Caro ******,
Não lhe agradeço o interesse nem o e-mail, porque de spam estou farto e não preciso de mais.
Perdi uns segundos a olhar para o seu CV e, se sabe ler, deve ter percebido que não estamos a procurar gente em Lisboa, nem sequer programadores.
Para geeks ainda se encontraria talvez um lugar, desde que soubessem outra língua além de linguagem de programação. E para gente que acha que tem piada recomendo o Inimigo Público.
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Continue a mandar postais, quando for para algo em que se enquadre. Neste caso, foi perda de tempo.
Cumprimentos
******
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André
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