Turquia adota política exterior mais agressiva
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Turquia adota política exterior mais agressiva
Turquia adota política exterior mais agressiva
Por MARC CHAMPION, de Istambul
A Turquia está sinalizando que pretende trocar a alardeada política externa de "nenhum problema com os vizinhos" por uma abordagem mais marcante, em sua tentativa de se transformar na principal potência política do Oriente Médio e norte da África.
A mudança, dizem analistas e diplomatas, pode desencadear conflitos com Israel e forçar Washington a ter de escolher entre seus aliados mais próximos na região.
Essa abordagem ficou evidente nas últimas semanas, quando o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou enviar a marinha do país em uma disputa com Israel, aprovou um bombardeio aéreo de peso contra rebeldes curdos no norte do Iraque e pressionou o Egito a deixá-lo fazer uma provocadora visita à Faixa de Gaza, controlada pelo grupo Hamas.
Um ministro do gabinete turco também ameaçou que a Turquia pode usar sua marinha para evitar que Chipre e Israel desenvolvam campos de gás natural em alto mar, sem o envolvimento da região norte de Chipre, que tem o apoio do governo turco.
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TURKPOL
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TURKPOL
Reuters
O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, no centro, visita o mausoléu do fundador da Turquia moderna, Ataturk, com membros de seu novo gabinente, em Ancara, Turquia, em 13 de julho.
Na segunda-feira, Erdogan inicia uma série de visitas importantes ao Egito, Tunísia e Líbia — três campos de batalha centrais em meio à onda de revoluções populares que varreram o mundo árabe nos últimos 12 meses.
A Turquia não está trocando um poder suave por um mais rígido, diz Ibrahim Kalin, assessor do alto escalão de Erdogan, mas está usando um "poder inteligente" para recorrer à força quando necessário. "O poder suave ainda está lá", diz.
A Primavera Árabe forçou a Turquia a redesenhar sua política externa, dizem analistas e diplomatas, depois que as revoluções derrubaram os regimes do presidente da Síria, Bashar al-Assad, e do ditador da Líbia, Muamar Gadafi — parceiros da Turquia na abordagem "sem problemas" — e que por um tempo colocaram Ancara em conflito com o sentimento popular árabe.
A repressão conduzida por Assad também levou Ancara a uma competição mais direta com o aliado da Síria, o Irã, cujo regime foi cortejado assiduamente pela Turquia. Semana passada, Ancara concordou em sediar o radar da Organização do Tratado do Atlântico Norte, para um sistema de mísseis de defesa apontado para o Irã.
Autoridades da Turquia avaliam que os movimentos no mundo árabe em 2011 podem destacar os pontos fortes do país como um modelo muçulmano de democracia. Eles dizem que a política de "nenhum problema" segue afinada com a Primavera Árabe, porque compartilha os mesmos valores dos rebeldes.
Os membros do governo agora se sentem prontos para fazer pressão com essas vantagens, durante a viagem de Erdogan na próxima semana. "Deixamos claro que nunca tivemos nenhuma intenção imperialista, mas existe uma demanda nas ruas [do mundo] arábe", disse Kalin em uma entrevista por telefone quinta-feira.
O quanto de liderança turca os líderes árabes irão aceitar ainda é uma questão em aberto. Erdogan pressionou bastante, por exemplo, para conseguir permissão de cruzar sua fronteira com Gaza, onde ele provavelmente seria recebido como um herói por sua oposição declarada à política de Israel. Até agora, o Egito parece ter recusado a autorização para a viagem.
Ainda há pouco sinais de que Israel irá ceder às ameaças e atender as exigências da Turquia, para que o país peça desculpas pela morte de nove pessoas que partiram no navio turco Mavi Marmara em direção à Gaza, em maio de 2010.
Nem Chipre parece estar com pressa de se comprometer com negociações para a reunificação, enquanto a Síria até o momento tem ignorado a pressão de Ancara por reformas, bem como de outras capitais. No Irã, o ex-ministro da Justiça, Ayatollah Hashemi Shahroudi, se queixou de que a Turquia estaria promovendo o "Islã liberal."
Mas, por enquanto, pesquisas sugerem que Erdogan é o líder mais popular do Oriente Médio.
(Colaboraram Joshua Mitnick, att Bradley e Jay Solomon)
Por MARC CHAMPION, de Istambul
A Turquia está sinalizando que pretende trocar a alardeada política externa de "nenhum problema com os vizinhos" por uma abordagem mais marcante, em sua tentativa de se transformar na principal potência política do Oriente Médio e norte da África.
A mudança, dizem analistas e diplomatas, pode desencadear conflitos com Israel e forçar Washington a ter de escolher entre seus aliados mais próximos na região.
Essa abordagem ficou evidente nas últimas semanas, quando o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou enviar a marinha do país em uma disputa com Israel, aprovou um bombardeio aéreo de peso contra rebeldes curdos no norte do Iraque e pressionou o Egito a deixá-lo fazer uma provocadora visita à Faixa de Gaza, controlada pelo grupo Hamas.
Um ministro do gabinete turco também ameaçou que a Turquia pode usar sua marinha para evitar que Chipre e Israel desenvolvam campos de gás natural em alto mar, sem o envolvimento da região norte de Chipre, que tem o apoio do governo turco.
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TURKPOL
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TURKPOL
Reuters
O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, no centro, visita o mausoléu do fundador da Turquia moderna, Ataturk, com membros de seu novo gabinente, em Ancara, Turquia, em 13 de julho.
Na segunda-feira, Erdogan inicia uma série de visitas importantes ao Egito, Tunísia e Líbia — três campos de batalha centrais em meio à onda de revoluções populares que varreram o mundo árabe nos últimos 12 meses.
A Turquia não está trocando um poder suave por um mais rígido, diz Ibrahim Kalin, assessor do alto escalão de Erdogan, mas está usando um "poder inteligente" para recorrer à força quando necessário. "O poder suave ainda está lá", diz.
A Primavera Árabe forçou a Turquia a redesenhar sua política externa, dizem analistas e diplomatas, depois que as revoluções derrubaram os regimes do presidente da Síria, Bashar al-Assad, e do ditador da Líbia, Muamar Gadafi — parceiros da Turquia na abordagem "sem problemas" — e que por um tempo colocaram Ancara em conflito com o sentimento popular árabe.
A repressão conduzida por Assad também levou Ancara a uma competição mais direta com o aliado da Síria, o Irã, cujo regime foi cortejado assiduamente pela Turquia. Semana passada, Ancara concordou em sediar o radar da Organização do Tratado do Atlântico Norte, para um sistema de mísseis de defesa apontado para o Irã.
Autoridades da Turquia avaliam que os movimentos no mundo árabe em 2011 podem destacar os pontos fortes do país como um modelo muçulmano de democracia. Eles dizem que a política de "nenhum problema" segue afinada com a Primavera Árabe, porque compartilha os mesmos valores dos rebeldes.
Os membros do governo agora se sentem prontos para fazer pressão com essas vantagens, durante a viagem de Erdogan na próxima semana. "Deixamos claro que nunca tivemos nenhuma intenção imperialista, mas existe uma demanda nas ruas [do mundo] arábe", disse Kalin em uma entrevista por telefone quinta-feira.
O quanto de liderança turca os líderes árabes irão aceitar ainda é uma questão em aberto. Erdogan pressionou bastante, por exemplo, para conseguir permissão de cruzar sua fronteira com Gaza, onde ele provavelmente seria recebido como um herói por sua oposição declarada à política de Israel. Até agora, o Egito parece ter recusado a autorização para a viagem.
Ainda há pouco sinais de que Israel irá ceder às ameaças e atender as exigências da Turquia, para que o país peça desculpas pela morte de nove pessoas que partiram no navio turco Mavi Marmara em direção à Gaza, em maio de 2010.
Nem Chipre parece estar com pressa de se comprometer com negociações para a reunificação, enquanto a Síria até o momento tem ignorado a pressão de Ancara por reformas, bem como de outras capitais. No Irã, o ex-ministro da Justiça, Ayatollah Hashemi Shahroudi, se queixou de que a Turquia estaria promovendo o "Islã liberal."
Mas, por enquanto, pesquisas sugerem que Erdogan é o líder mais popular do Oriente Médio.
(Colaboraram Joshua Mitnick, att Bradley e Jay Solomon)
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117475
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
era de prever ..porque Obama sem tomates para segurar os falcões em Israel perdeu parte das iniciativas para o medio OrieneteMas, por enquanto, pesquisas sugerem que Erdogan é o líder mais popular do Oriente Médio.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117475
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
.
Depois... queixem-se à ONU da mais que certa dura resposta, que levarão...
Pois, pois, conta-me dessas, Erdogan...
A UE e todo o Ocidente, que se cuidem... e bem!
Uma coisa, é o que Erdogan quer. Uma outra, muito diferente, é o que diz querer, mas parece que "não consegue levar ninguém no bico", a não ser os ferrenhos adeptos do anti-judeus e, por tabela, anti-ocidente...
Espero que a UE, tenha ao menos a clarividência de não meter no seu seio o "cavalo de Tróia", que a Turquia é!
Essa abordagem ficou evidente nas últimas semanas, quando o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou enviar a marinha do país em uma disputa com Israel, aprovou um bombardeio aéreo de peso contra rebeldes curdos no norte do Iraque e pressionou o Egito a deixá-lo fazer uma provocadora visita à Faixa de Gaza, controlada pelo grupo Hamas.
Um ministro do gabinete turco também ameaçou que a Turquia pode usar sua marinha para evitar que Chipre e Israel desenvolvam campos de gás natural em alto mar, sem o envolvimento da região norte de Chipre, que tem o apoio do governo turco.
Depois... queixem-se à ONU da mais que certa dura resposta, que levarão...
A repressão conduzida por Assad também levou Ancara a uma competição mais direta com o aliado da Síria, o Irã, cujo regime foi cortejado assiduamente pela Turquia. Semana passada, Ancara concordou em sediar o radar da Organização do Tratado do Atlântico Norte, para um sistema de mísseis de defesa apontado para o Irã.
Pois, pois, conta-me dessas, Erdogan...
Autoridades da Turquia avaliam que os movimentos no mundo árabe em 2011 podem destacar os pontos fortes do país como um modelo muçulmano de democracia. Eles dizem que a política de "nenhum problema" segue afinada com a Primavera Árabe, porque compartilha os mesmos valores dos rebeldes.
Os membros do governo agora se sentem prontos para fazer pressão com essas vantagens, durante a viagem de Erdogan na próxima semana. "Deixamos claro que nunca tivemos nenhuma intenção imperialista, mas existe uma demanda nas ruas [do mundo] arábe", disse Kalin em uma entrevista por telefone quinta-feira.
A UE e todo o Ocidente, que se cuidem... e bem!
Nem Chipre parece estar com pressa de se comprometer com negociações para a reunificação, enquanto a Síria até o momento tem ignorado a pressão de Ancara por reformas, bem como de outras capitais. No Irã, o ex-ministro da Justiça, Ayatollah Hashemi Shahroudi, se queixou de que a Turquia estaria promovendo o "Islã liberal."
Uma coisa, é o que Erdogan quer. Uma outra, muito diferente, é o que diz querer, mas parece que "não consegue levar ninguém no bico", a não ser os ferrenhos adeptos do anti-judeus e, por tabela, anti-ocidente...
Espero que a UE, tenha ao menos a clarividência de não meter no seu seio o "cavalo de Tróia", que a Turquia é!
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
So queria fazer uma pergunta
Uma só
Ha ou havera algum pais amigo de Israel?????????????......
ja que os únicos que tinha um atacou-o em pleno mar e o Outro matou-lhe 6 policias
Em nome de que
ahhh ahhh mas tem os EUA
Poiz so que os EUA teem os seus interesses na zona
Petróleo ...tal como a arábia saudita
Só que
Isto ainda não rebentou tudo numa revolta colossal por causa da rivalidade sunita xiita
Uma só
Ha ou havera algum pais amigo de Israel?????????????......
ja que os únicos que tinha um atacou-o em pleno mar e o Outro matou-lhe 6 policias
Em nome de que
ahhh ahhh mas tem os EUA
Poiz so que os EUA teem os seus interesses na zona
Petróleo ...tal como a arábia saudita
Só que
Isto ainda não rebentou tudo numa revolta colossal por causa da rivalidade sunita xiita
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117475
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
.
Ora explique lá isso e muito bem, sff...
Isto ainda não rebentou tudo numa revolta colossal por causa da rivalidade sunita xiita
Ora explique lá isso e muito bem, sff...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
Joao Ruiz escreveu:.Isto ainda não rebentou tudo numa revolta colossal por causa da rivalidade sunita xiita
Ora explique lá isso e muito bem, sff...
A arabia saudita ate pediu a Israel para bombardear o Irao porque se o Irao tiver a Bomba H bye bye paises neutros
..cause de certeza que o Irao tem ja a bomba
??????????????????????????????????????????????????????????????
Cheira-me que a Correia do Norte com menos recursos a obteve mais facilmente
mas
na minha de nada vale ou valera
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117475
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
.
Não fuja com o dito à seringa. Isso nada diz sobre a sua douta afirmação
Não fuja com o dito à seringa. Isso nada diz sobre a sua douta afirmação
Isto ainda não rebentou tudo numa revolta colossal por causa da rivalidade sunita xiita
_________________
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
Joao Ruiz escreveu:.
Não fuja com o dito à seringa. Isso nada diz sobre a sua douta afirmaçãoIsto ainda não rebentou tudo numa revolta colossal por causa da rivalidade sunita xiita
falei claro my friend
A arabia saudita ate pediu a Israel para bombardear o Irao porque se o Irao tiver a Bomba H bye bye paises neutros
..cause de certeza que o Irao tem ja a bomba
??????????????????????????????????????????????????????????????
Cheira-me que a Correia do Norte com menos recursos a obteve mais facilmente
mas
na minha de nada vale ou valera
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Vitor mango- Pontos : 117475
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
.
Falou muito escuro, porque não sabe como sair dessa, mas eu vou ser muito claro - onde entra a guerra xiita/sunita nisto?!
Falou muito escuro, porque não sabe como sair dessa, mas eu vou ser muito claro - onde entra a guerra xiita/sunita nisto?!
_________________
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
Joao Ruiz escreveu:.
Falou muito escuro, porque não sabe como sair dessa, mas eu vou ser muito claro - onde entra a guerra xiita/sunita nisto?!
Joao esta a entrar comigo carago
Irao e Iraque comeram-se uns aos outro numa guerra suicida
O Irao é xiita e no Iraque o Sul comunga do mesmo ...a Jordanioa é sunita ...a arabia saudita sunita
_________________
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Vitor mango- Pontos : 117475
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
.
Não estou a entrar nem a sair. So que essa luta não se estende à palestina, onde os fundamentos religiosos são outros, como aliás é fácil de ver, lendo o que se segue:
De Jerusalém a Meca – Disputa Irã-Sauditas é mais importante do que Israel-Palestina?
@gugachacra
O centro dos conflitos no Oriente Médio não está em Jerusalém, como muitos afirmam. Verdade, a resolução da questão israelense-palestina seria uma das maiores conquistas da nossa geração. Mas guerras continuariam existindo naquela região, ainda que não envolvessem Israel e os palestinos.
Como escrevi diversas vezes, a mais violenta guerra da história do Oriente Médio no último século foi entre o Irã e o Iraque (década de 1980). Além disso, a última vez que Israel combateu um Exército nacional foi em 1973, já que não houve revide aos ataques de Saddam Hussein na Guerra do Golfo (1991). No Líbano e nos territórios palestinos, os israelenses sempre enfrentaram milícias.
O verdadeiro centro “simbólico” das guerras no Oriente Médio é Meca. Esta cidade, sagrada para os muçulmanos, está e continuará sob domínio dos sunitas. Este não é um problema e os xiitas aceitam com reservas. O problema está, quer queira quer não, em uma disputa geopolítica entre o Irã e a Arábia Saudita. Este embate entre os dois gigantes do petróleo não segue exatamente as linhas sunitas-xiitas ou árabes-persas.
Os países envolvidos são o Líbano, Iraque, Bahrein, Yemen e os territórios palestinos. E os iranianos parecem estar em vantagem em Beirute, Bagdá e Gaza. O cenário é favorável aos sauditas em Sanaã e Ramallah, mas pode pender para Teerã em Manama. Temendo que esta “guerra fria” esquente em seu próprio território, a Arábia Saudita já começou a intervir em Bahrein. No lado saudita da fronteira, há uma minoria xiita disposta a se levantar contra a monarquia dos Saud.
Amanhã (ou algum dia nesta semana), contarei a história de como os sauditas (e os EUA) perderam o Iraque para o Irã, e o Líbano, para a Síria.
E pediria aos leitores que parassem de se agredir e mesmo de me ameaçar. Não é fácil monitorar um blog que trata de assuntos de Oriente Médio. Discordem, critiquem, mostrem onde o outro lado e, inclusive, me convençam quando estiver errado. Mas isso não implica odiar outro comentarista ou este jornalista. E, para completar, opinião do leitor é do leitor, não minha. Existem as regras em vermelho. Se passar algo, por favor, basta me escrever apontando o horário e o nome do comentarista responsável. E, por favor, sem comentários em maiúsculas ou inglês, a não ser quando reproduzirem um artigo. Este blog é em português. O uso de minúsculas ajuda o entendimento
Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista
O jornalista Gustavo Chacra, mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia, é correspondente de “O Estado de S. Paulo” em Nova York. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Yemen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al Qaeda no Yemen. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo em 2009, empatado com o blogueiro Ariel Palacios
Gustavo Chacra
Não estou a entrar nem a sair. So que essa luta não se estende à palestina, onde os fundamentos religiosos são outros, como aliás é fácil de ver, lendo o que se segue:
De Jerusalém a Meca – Disputa Irã-Sauditas é mais importante do que Israel-Palestina?
@gugachacra
O centro dos conflitos no Oriente Médio não está em Jerusalém, como muitos afirmam. Verdade, a resolução da questão israelense-palestina seria uma das maiores conquistas da nossa geração. Mas guerras continuariam existindo naquela região, ainda que não envolvessem Israel e os palestinos.
Como escrevi diversas vezes, a mais violenta guerra da história do Oriente Médio no último século foi entre o Irã e o Iraque (década de 1980). Além disso, a última vez que Israel combateu um Exército nacional foi em 1973, já que não houve revide aos ataques de Saddam Hussein na Guerra do Golfo (1991). No Líbano e nos territórios palestinos, os israelenses sempre enfrentaram milícias.
O verdadeiro centro “simbólico” das guerras no Oriente Médio é Meca. Esta cidade, sagrada para os muçulmanos, está e continuará sob domínio dos sunitas. Este não é um problema e os xiitas aceitam com reservas. O problema está, quer queira quer não, em uma disputa geopolítica entre o Irã e a Arábia Saudita. Este embate entre os dois gigantes do petróleo não segue exatamente as linhas sunitas-xiitas ou árabes-persas.
Os países envolvidos são o Líbano, Iraque, Bahrein, Yemen e os territórios palestinos. E os iranianos parecem estar em vantagem em Beirute, Bagdá e Gaza. O cenário é favorável aos sauditas em Sanaã e Ramallah, mas pode pender para Teerã em Manama. Temendo que esta “guerra fria” esquente em seu próprio território, a Arábia Saudita já começou a intervir em Bahrein. No lado saudita da fronteira, há uma minoria xiita disposta a se levantar contra a monarquia dos Saud.
Amanhã (ou algum dia nesta semana), contarei a história de como os sauditas (e os EUA) perderam o Iraque para o Irã, e o Líbano, para a Síria.
E pediria aos leitores que parassem de se agredir e mesmo de me ameaçar. Não é fácil monitorar um blog que trata de assuntos de Oriente Médio. Discordem, critiquem, mostrem onde o outro lado e, inclusive, me convençam quando estiver errado. Mas isso não implica odiar outro comentarista ou este jornalista. E, para completar, opinião do leitor é do leitor, não minha. Existem as regras em vermelho. Se passar algo, por favor, basta me escrever apontando o horário e o nome do comentarista responsável. E, por favor, sem comentários em maiúsculas ou inglês, a não ser quando reproduzirem um artigo. Este blog é em português. O uso de minúsculas ajuda o entendimento
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O jornalista Gustavo Chacra, mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia, é correspondente de “O Estado de S. Paulo” em Nova York. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Yemen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al Qaeda no Yemen. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo em 2009, empatado com o blogueiro Ariel Palacios
Gustavo Chacra
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Turquia adota política exterior mais agressiva
Joao Ruiz
Hoje mesmo vou a festa de anos de um Sobrinho que puto agarrou na mochila e dólares e foi ate ao Irão e depois esticou a viagem ate Goa
Nunca percebi as razoes para ja que os pais ficaram em pulgas com a ausência do Filho
Como estudante andou de autocarro (n baratissimo ) dormia em lares e conviveu com o povo
Nao viu miseria e sobre fanatismo eles aceitam todas as religiões so e apenas não aceitam laicos ( eu tava P****
Cumprimentam-se com a mao ** porque a outra *****
A pior ofensa é mostrar a sola do sapato
Os miranetes berram logo de manhãzinha ja parece o galo que berra perto das cavalariça como é estúpido nao destinge o Holofote da luz solar
Como veem nas misses e Noivas tenho tido o cuidado de mostrar todas as tendências ja que o vagueando e ecuménico ...alias nasci no medo e panico dos comunistas e gente do Leste
Era mesmo a matar o terror Salazaento
Depois eles vieram e são gente como nós e aqui no palácio já nasceram Ucranianos Portugueses
Em toda a Rússia temos ja leitores dedicados deste forum como na Ucrânia
Hoje mesmo vou a festa de anos de um Sobrinho que puto agarrou na mochila e dólares e foi ate ao Irão e depois esticou a viagem ate Goa
Nunca percebi as razoes para ja que os pais ficaram em pulgas com a ausência do Filho
Como estudante andou de autocarro (n baratissimo ) dormia em lares e conviveu com o povo
Nao viu miseria e sobre fanatismo eles aceitam todas as religiões so e apenas não aceitam laicos ( eu tava P****
Cumprimentam-se com a mao ** porque a outra *****
A pior ofensa é mostrar a sola do sapato
Os miranetes berram logo de manhãzinha ja parece o galo que berra perto das cavalariça como é estúpido nao destinge o Holofote da luz solar
Como veem nas misses e Noivas tenho tido o cuidado de mostrar todas as tendências ja que o vagueando e ecuménico ...alias nasci no medo e panico dos comunistas e gente do Leste
Era mesmo a matar o terror Salazaento
Depois eles vieram e são gente como nós e aqui no palácio já nasceram Ucranianos Portugueses
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