Zona euro: Troika está a aumentar hipótese de "queda caótica"
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Zona euro: Troika está a aumentar hipótese de "queda caótica"
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Zona euro: Troika está a aumentar hipótese de "queda caótica"
Economista Mark Weisbrot defende que é preciso reverter "políticas de austeridade" e aponta a solução para a crise da dívida na zona euro: "reestruturar a dívida grega" e salvar Espanha e Itália.
15:36 Domingo, 2 de outubro de 2011
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A solução para a crise de dívida soberana na zona euro é "reestruturar a dívida grega e garantir que as economias italiana e espanhola não caem", defendeu o economista Mark Weisbrot, sublinhando o caráter prejudicial da austeridade.
"É preciso reverter as políticas de austeridade" que a troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) está a impor aos países em dificuldades financeiras, afirmou o economista, em entrevista à Agência Lusa.
Isto porque, defende Weisbrot, "com essas políticas, as economias estão a encolher" e a troika, "ao forçar os governos a apertar os seus orçamentos, está a aumentar as possibilidades de uma queda caótica dessas economias", sobretudo no caso da Grécia mas também nos de Portugal, Itália e Espanha.
"BCE tem de baixar as taxas de juro"
O co-fundador do Center for Economic and Policy Research (CEPR), uma organização norte-americana de investigação, admite que "é possível" que também a dívida de Portugal e da Irlanda sejam reestruturadas "mas, nesta altura, isso não é necessário".
Para isso, "o BCE tem de baixar as taxas de juro como está a fazer a Reserva Federal", nos Estados Unidos. Mark Weisbrot tem dificuldade em explicar a opção de política monetária do BCE mas arrisca duas justificações: "Em parte, é uma questão ideológica e, ao mesmo tempo, é uma visão irracional de que [baixos juros] aumentam a inflação", afirma.
O economista norte-americano considera que a proposta de taxar as transações financeiras, avançada quarta-feira pelo presidente da Comissão Europeia, é "uma ótima ideia", defendendo que o imposto deve ser aplicado em todas as economias do euro.
Taxa sobre transações financeiras pode render €55 mil milhões
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciou quarta-feira no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que o executivo comunitário propôs uma taxa sobre as transações financeiras que poderá render anualmente 55 mil milhões de euros.
"É uma ótima ideia porque este imposto aumenta as receitas e reduz as atividades financeiras desnecessárias que só servem para desperdiçar meios", justifica.
Crise de "falha política"
Num artigo publicado na semana passada no jornal britânico 'The Guardian', Weisbrot defende que a crise que a zona euro atravessa "não é tanto uma crise de dívida mas uma crise de falha política". O economista afirma mesmo que "há sempre alternativas para uma década sem crescimento, biliões de dólares de riqueza perdidos e milhões de desempregados (...) em Espanha, Portugal, Grécia e agora em Itália". Haja "vontade política e competência para mudar de rumo".
Formado em Economia pela Universidade do Michigan, Mark Weisbrot é co-diretor do CEPR, em Washington, e presidente do Just Foreign Policy, uma organização independente cuja missão é "reformar a política externa dos Estados Unidos (...) com base na diplomacia, na lei e na cooperação".[/b]
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/zona-euro-itroikai-esta-a-aumentar-hipotese-de-queda-caotica=f677824#ixzz1ZhPAY92d
Zona euro: Troika está a aumentar hipótese de "queda caótica"
Economista Mark Weisbrot defende que é preciso reverter "políticas de austeridade" e aponta a solução para a crise da dívida na zona euro: "reestruturar a dívida grega" e salvar Espanha e Itália.
15:36 Domingo, 2 de outubro de 2011
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A solução para a crise de dívida soberana na zona euro é "reestruturar a dívida grega e garantir que as economias italiana e espanhola não caem", defendeu o economista Mark Weisbrot, sublinhando o caráter prejudicial da austeridade.
"É preciso reverter as políticas de austeridade" que a troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) está a impor aos países em dificuldades financeiras, afirmou o economista, em entrevista à Agência Lusa.
Isto porque, defende Weisbrot, "com essas políticas, as economias estão a encolher" e a troika, "ao forçar os governos a apertar os seus orçamentos, está a aumentar as possibilidades de uma queda caótica dessas economias", sobretudo no caso da Grécia mas também nos de Portugal, Itália e Espanha.
"BCE tem de baixar as taxas de juro"
O co-fundador do Center for Economic and Policy Research (CEPR), uma organização norte-americana de investigação, admite que "é possível" que também a dívida de Portugal e da Irlanda sejam reestruturadas "mas, nesta altura, isso não é necessário".
Para isso, "o BCE tem de baixar as taxas de juro como está a fazer a Reserva Federal", nos Estados Unidos. Mark Weisbrot tem dificuldade em explicar a opção de política monetária do BCE mas arrisca duas justificações: "Em parte, é uma questão ideológica e, ao mesmo tempo, é uma visão irracional de que [baixos juros] aumentam a inflação", afirma.
O economista norte-americano considera que a proposta de taxar as transações financeiras, avançada quarta-feira pelo presidente da Comissão Europeia, é "uma ótima ideia", defendendo que o imposto deve ser aplicado em todas as economias do euro.
Taxa sobre transações financeiras pode render €55 mil milhões
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciou quarta-feira no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que o executivo comunitário propôs uma taxa sobre as transações financeiras que poderá render anualmente 55 mil milhões de euros.
"É uma ótima ideia porque este imposto aumenta as receitas e reduz as atividades financeiras desnecessárias que só servem para desperdiçar meios", justifica.
Crise de "falha política"
Num artigo publicado na semana passada no jornal britânico 'The Guardian', Weisbrot defende que a crise que a zona euro atravessa "não é tanto uma crise de dívida mas uma crise de falha política". O economista afirma mesmo que "há sempre alternativas para uma década sem crescimento, biliões de dólares de riqueza perdidos e milhões de desempregados (...) em Espanha, Portugal, Grécia e agora em Itália". Haja "vontade política e competência para mudar de rumo".
Formado em Economia pela Universidade do Michigan, Mark Weisbrot é co-diretor do CEPR, em Washington, e presidente do Just Foreign Policy, uma organização independente cuja missão é "reformar a política externa dos Estados Unidos (...) com base na diplomacia, na lei e na cooperação".[/b]
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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