Era pós-Assad teria fim de laços da Síria com o Irã, diz oposição
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Era pós-Assad teria fim de laços da Síria com o Irã, diz oposição
Era pós-Assad teria fim de laços da Síria com o Irã, diz oposição
03 de dezembro de 2011 • 10h48 • atualizado às 11h07
O colapso do regime Assad na Síria, há 40 anos no poder, mudaria radicalmente a política do Oriente Médio, reduzindo a influência do Irã e de seu representante islâmico Hezbollah no Líbano, disse o principal líder da oposição síria no exílio. A Síria alinharia-se com a Liga Árabe e o Golfo, disse o líder do Conselho Nacional Sírio, Burhan Ghalioun, ao jornal Wall Street Journal em uma entrevista na França.
"Nosso futuro é realmente ligado ao mundo árabe e ao Golfo, em particular," disse ele, segundo transcrição do periódico. Damasco não teria nenhuma relação especial com o Irã e o Hezbollah se o presidente, Bashar al-Assad, perder o poder, disse ele. "A relação atual entre a Síria e o Irã é anormal", disse Ghalioun ao jornal. "A Síria é o centro da Arábia Oriental. Ela não pode viver fora do seu relacionamento com a Península Arábica, os países do Golfo, Egito e outros", afirmou.
"Não haverá nenhuma relação especial com o Irã. Esta é a questão central - a aliança militar. Quebrando a relação excepcional significa quebrar a aliança militar estratégica. Nós não nos importamos com relações econômicas", disse. A Síria tem laços estreitos com o Irã desde os primeiros anos da República Islâmica do Irã, fundada em 1979.
"À medida que nossas relações com o Irã mudarem, assim também mudarão nossas relações com o Hezbollah. O Hezbollah após a queda do regime sírio não será o mesmo. O Líbano não deve ser usado como foi usado na era Assad como uma arena para ajustar contas políticas", disse Ghalioun ao jornal. Ele não quis entrar nas prováveis relações com o grupo islâmico palestino Hamas. Ele disse que o Conselho tem ligações com a Organização pela Libertação da Palestina, da qual o Hamas não é atualmente um membro.
Fontes regionais disseram à Reuters na sexta-feira que o movimento palestino, que é apoiado pelo Irã, está quietamente reduzindo a sua presença em sua sede de Damasco diante do futuro incerto de Assad. Eles afirmaram que a delegação do Hamas na capital síria, que já foi de centenas de autoridades palestinas exiladas e seus familiares, ficou reduzida a algumas dezenas. Em Beirute, um representante do Hamas disse que o grupo ainda está "empenhado em apoiar Assad".
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Era pós-Assad teria fim de laços da Síria com o Irã, diz oposição
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Oxalá seja verdade o que diz o lider da oposíção síria, principalmente para que o Líbano possa voltar a ser ele próprio, a Suiça do Oriente, com a sua capital, Beirut, um dia classificada como a Paris do Oriente.
E, se das relações tensas com o Hamas, puder resultar que o diferendo Israel-Palestina termine, tanto melhor.
Tudo isto, se....
"À medida que nossas relações com o Irã mudarem, assim também mudarão nossas relações com o Hezbollah. O Hezbollah após a queda do regime sírio não será o mesmo. O Líbano não deve ser usado como foi usado na era Assad como uma arena para ajustar contas políticas", disse Ghalioun ao jornal. Ele não quis entrar nas prováveis relações com o grupo islâmico palestino Hamas. Ele disse que o Conselho tem ligações com a Organização pela Libertação da Palestina, da qual o Hamas não é atualmente um membro.
Fontes regionais disseram à Reuters na sexta-feira que o movimento palestino, que é apoiado pelo Irã, está quietamente reduzindo a sua presença em sua sede de Damasco diante do futuro incerto de Assad. Eles afirmaram que a delegação do Hamas na capital síria, que já foi de centenas de autoridades palestinas exiladas e seus familiares, ficou reduzida a algumas dezenas. Em Beirute, um representante do Hamas disse que o grupo ainda está "empenhado em apoiar Assad".
Oxalá seja verdade o que diz o lider da oposíção síria, principalmente para que o Líbano possa voltar a ser ele próprio, a Suiça do Oriente, com a sua capital, Beirut, um dia classificada como a Paris do Oriente.
E, se das relações tensas com o Hamas, puder resultar que o diferendo Israel-Palestina termine, tanto melhor.
Tudo isto, se....
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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