Santana e crise levam à ruptura Manuela/Marcelo FRANCISCO ALMEIDA LEITE PSD.
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Santana e crise levam à ruptura Manuela/Marcelo FRANCISCO ALMEIDA LEITE PSD.
Santana e crise levam à ruptura Manuela/Marcelo
FRANCISCO ALMEIDA LEITE
PSD. A escolha de Santana Lopes para liderar a lista social-democrata à Câmara de Lisboa e a reacção da líder à crise económica estão a provocar desconforto no partido. No quartel-general de Ferreira Leite, as declarações de Marcelo, acusado de estar mal-informado, foram muito mal recebidas
Comissão Política deve aprovar hoje avanço de Santana
Manuela Ferreira Leite foi obrigada ontem a um exercício de redução de danos, após as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa na RTP1 e de Pedro Passos Coelho no DN. A presidente do PSD não gostou das críticas nem de um nem de outro, sobre a forma como tem respondido à crise económica mundial.
Ao DN, fonte próxima da líder do PSD sustenta que Marcelo foi injusto ao esquecer que há pouco mais de uma semana houve uma intervenção de fundo sobre a crise e ainda este domingo, em Tondela, houve um apelo ao consenso: "Há uma coisa que eu queria referir e que tem a ver com o seguinte: o PSD está disponível para apoiar o Governo naquilo que forem medidas necessárias para resolver o problema do País. Fá-lo com responsabilidade e com seriedade, mas exige que do lado do Governo haja a mesma seriedade e a mesma responsabilidade", disse.
Uma declaração que passou despercebida, no meio do ataque cerrado ao Governo e à sua forma de responder à crise internacional e aos efeitos que poderá ter em Portugal. Nessa mesma noite, Marcelo diria que os portugueses estão à espera "que Manuela Ferreira Leite fale da crise", ao mesmo tempo que defendeu que a presidente do PSD devia obrigar o primeiro-ministro "a conjugar esforços com os partidos da oposição". Manuela Ferreira Leite fez avançar ontem Paulo Mota Pinto, seu vice- -presidente no partido, que respondeu a Marcelo aos microfones das rádios. O vice acusou o comentador da RTP1 e ex-presidente do PSD de estar mal informado e garantiu que o PSD "está disponível para apoiar o Governo naquilo que forem medidas necessárias para resolver o problema do país".
Mas a crise não foi o único motivo para a cisão de Marcelo com Manuela Ferreira Leite. No sábado, no semanário Sol, Marcelo disse discordar da solução Santana Lopes para candidato à Câmara de Lisboa e considerou a escolha como a decisão mais grave até agora tomada por esta líder. Este assunto deverá ser hoje discutido na Comissão Política Nacional do PSD, que deverá optar pelo aval dado a Santana. Ontem, a líder encontrou-se com algumas distritais e deu alguns sinais disso.
Marcelo Rebelo de Sousa e Manuela Ferreira Leite sempre foram próximos: Manuela foi vice-presidente quando Marcelo era líder. Mas quando Manuela se apresentou às directas, Marcelo recusou-se a declarar o seu apoio, alegando o papel de comentador político. Um ano antes, Marcelo tinha criticado o facto de Manuela se ter recusado a apoiar Marques Mendes contra Menezes.
As críticas contra a "performance" da presidente vieram também de Passos Coelho que, em declarações ao DN, afirmou ser "preciso um consenso para enfrentar a crise".
O ex-candidato à liderança do PSD acrescentou ainda: "Neste momento extremamente delicado, não se pode estar a atribuir culpas, as perdas que estão no horizonte já são demasiado grandes." Palavras que também não caíram bem na actual líder do PSD.
FRANCISCO ALMEIDA LEITE
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Manuela Ferreira Leite foi obrigada ontem a um exercício de redução de danos, após as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa na RTP1 e de Pedro Passos Coelho no DN. A presidente do PSD não gostou das críticas nem de um nem de outro, sobre a forma como tem respondido à crise económica mundial.
Ao DN, fonte próxima da líder do PSD sustenta que Marcelo foi injusto ao esquecer que há pouco mais de uma semana houve uma intervenção de fundo sobre a crise e ainda este domingo, em Tondela, houve um apelo ao consenso: "Há uma coisa que eu queria referir e que tem a ver com o seguinte: o PSD está disponível para apoiar o Governo naquilo que forem medidas necessárias para resolver o problema do País. Fá-lo com responsabilidade e com seriedade, mas exige que do lado do Governo haja a mesma seriedade e a mesma responsabilidade", disse.
Uma declaração que passou despercebida, no meio do ataque cerrado ao Governo e à sua forma de responder à crise internacional e aos efeitos que poderá ter em Portugal. Nessa mesma noite, Marcelo diria que os portugueses estão à espera "que Manuela Ferreira Leite fale da crise", ao mesmo tempo que defendeu que a presidente do PSD devia obrigar o primeiro-ministro "a conjugar esforços com os partidos da oposição". Manuela Ferreira Leite fez avançar ontem Paulo Mota Pinto, seu vice- -presidente no partido, que respondeu a Marcelo aos microfones das rádios. O vice acusou o comentador da RTP1 e ex-presidente do PSD de estar mal informado e garantiu que o PSD "está disponível para apoiar o Governo naquilo que forem medidas necessárias para resolver o problema do país".
Mas a crise não foi o único motivo para a cisão de Marcelo com Manuela Ferreira Leite. No sábado, no semanário Sol, Marcelo disse discordar da solução Santana Lopes para candidato à Câmara de Lisboa e considerou a escolha como a decisão mais grave até agora tomada por esta líder. Este assunto deverá ser hoje discutido na Comissão Política Nacional do PSD, que deverá optar pelo aval dado a Santana. Ontem, a líder encontrou-se com algumas distritais e deu alguns sinais disso.
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Vitor mango- Pontos : 118178
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